SEM RÓTULOS - welcome to my world escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 23
Agora ou nunca




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506769/chapter/23

O sol amarelo e vibrante surgia por trás das copas verdíssimas das árvores frondosas, o céu muito azul com fofas nuvens brancas espaçadas e a ponta de uma rocha a machucar a base da coluna de Isabella. Ela gemeu e esticou as costas devagar, como que para se apoiar melhor na rocha. Uma brisa quente em seu pescoço fazia seu corpo se arrepiar dando um calafrio gostoso. Era um sonho tão vívido e sensorial que parecia real.

Isabella abriu os olhos.

Ela não estava sonhando.

– Bom dia, mocinha. – Edward sussurrou ao ouvido dela.

– Pensei que estava sonhando. – Isabella respondeu preguiçosamente roçando o rosto no queixo dele de leve.

– Não. – Edward falou meloso ao seu ouvido – Sua realidade é bem melhor.

Isabella sorriu e virou o rosto olhando para ele com um olhar cético apesar do sorriso.

– Ok. Agora vai dizer que sou convencido. – Edward falou fingindo estar magoado.

– Pior. – Isabella riu quando ele ergueu as sobrancelhas espantado.

– O que é pior do que dar uma de convencido? – ele perguntou encarando Isabella enquanto ela se ajeitava ficando de barriga para cima.

– É eu não poder discordar de você.

Edward deu o sorriso mais convencido, mais brilhante, lindo e irresistível que Isabella já vira. Ele apertou seu corpo contra o dela e automaticamente ela se lembrou da última cena em seu sonho e da “rocha” pressionada em suas costas.

O sonho. Um cenário coloridamente brasileiro, ela acabou de se dar conta.

Acomodando o peso sobre Isabella, Edward apertou seu membro contra a coxa dela e começou a beijar seu pescoço subindo para a parte de trás da orelha e voltando num ritmo instigante.

– Acorda sempre animado assim?

– Depende da companhia. Do desejo. “Ele” sempre acorda primeiro do que eu. – eles riram.

Os dois começaram a se movimentar devagar, mas com intensidade. Em instantes ele estava dentro dela, gemendo ao senti-la tão quente e úmida. Sussurros ao pé do ouvido, as respirações uma na outra. De quando em quando, Edward arrebatava os lábios de Isabella com os seus e os prendia ao passo que a pressão de seu corpo contra o dela aumentava.

Isabella arfou quando Edward subiu as duas mãos grandes e ardentes pelo seu pescoço indo com os dedos ágeis para a parte de trás de sua cabeça e juntou as mãos na parte de cima apertando o cabelo dela embolado entre os dedos. Ele encostou a testa na dela parando de se movimentar por alguns segundos. A respiração falhava. Quando abriu os olhos, seu olhar era de um castanho forte e abrasador.

I’m completely in love with you. – Edward falou com o rosto o mais próximo do de Isabella possível. A voz rouca, o olhar profundamente sincero.

Ela engoliu e sentiu o coração acelerar ainda mais dentro do peito.

Me too. – ela disse quase gaguejando. O olhar no dele.

– Diga. – ele ainda prendia os cabelos dela no alto da cabeça. – Quero ouvir. – ele fitava, ora seus lábios, ora seus olhos.

I’m in love with you, coach. – ela acentuou a última palavra, fazendo Edward sorrir.

Após estas declarações explícitas, o ritmo aumentou freneticamente. Mãos e pernas para todos os lados. Beijos e mordidas leves, sensuais. Os dois encontrando seu prazer no corpo um do outro, chegando ao ápice, sorvendo cada instante de êxtase e plenitude um nos braços do outro.

Edward permaneceu com os lábios grudados nos de Isabella enquanto suas respirações se acalmavam. Os dois de olhos fechados, Isabella ainda tremia de leve, sentia as pernas moles, se precisasse levantar naquele minuto, com certeza não conseguiria ficar de pé.

– A casa acordou. – Edward comentou ajeitando-se ao lado de Isabella.

Ela deitou a cabeça em seu peito e ele passou o braço em volta dela, abraçando-a.

– Acha que devíamos descer? – ela perguntou meio tímida.

– Bom, poderíamos tomar café com eles e depois ir ao Centro, que tal? Tenho mesmo que passar no banco e comprar a pílula pra você tomar. – Isabella suspirou. – O que foi?

– Acho que... estou meio sem graça de olhar pra todo mundo... – ela encolheu os ombros.

– Ei! – Edward puxou o queixo dela para que ela o olhasse nos olhos – Somos casados, esqueceu? – ele mexeu com o polegar no anelzinho que estava ali todo esse tempo. Ela sorriu e automaticamente tocou o seu também.

– Não para o Mike.

Edward encostou a cabeça na cabeceira da cama e torceu os lábios como quem pensava se deveria ou não contar-lhe algo. Resolveu que sim.

– Olhe, não deveria te contar já que foi uma conversa de homem pra homem, mas, no passeio da tarde, Mike me falou que estava torcendo para que a gente ficasse junto de verdade. – Edward viu a expressão de espanto tomar conta do rosto de Isabella. – Sério. Ele até me disse que gostava do Jacob porque ele jogava vídeo game com ele o dia todo, mas que comigo, ele sabia que você não seria deixada de lado e ele também sairia no lucro. – Edward sorriu.

– Ele disse isso assim, do nada? – Isabella quase gaguejou.

– Disse. Depois que eu perguntei: “E aí, garotão, o que você acharia se eu e sua tia ficássemos juntos de verdade?”

Isabella puxou o travesseiro dela e bateu com vontade em Edward que se defendia com os braços e ria sem parar. Quando ele conseguiu tirar o travesseiro dela, a imobilizou segurando os pulsos dela acima da cabeça, ela ainda sorria quando finalmente fitou os olhos dele.

– A vida não tem “ctrl+z[1]”, Edward... – vendo o ponto de interrogação enorme na testa de Edward, Isabella balançou a cabeça e tentou explicar. – Não dá para desfazer as coisas que fazemos.

– Entendo. – ele baixou a cabeça e deu um beijo casto nos lábios dela. – Mas ela tem outros botões, outras combinações, outras táticas... – ele deu-lhe outro beijo – Eu não posso “ficar na banheira[2]”, eu sou artilheiro, não tenho o costume de “firulas[3]”, prorrogações me deixam tenso e, afinal, uma “tabela[4]” é uma excelente forma de se chegar a um resultado positivo, e....

– Tá bom, tá bom, chega! – Isabella revirou os olhos rindo. – Vai precisar traduzir tudo isso pra mim, coach.

– Acho que não vai ser preciso. – ele correu as mãos pela extensão dos braços dela que ainda estavam esticados. – A gente se entende muito bem na linguagem universal dos gestos.

Com um beijo intenso e cheio de paixão, Edward e Isabella se entregaram mais uma vez ao desejo. Os corpos um do outro já se encaixavam e se completavam como se tivessem sido realmente feitos um para o outro. Desse jeito, com clichê e tudo. Isabella dessa vez experimentou em sequência, uma posição atrás da outra, Edward manuseava seu corpo com habilidade e precisão, com delicadeza e ao mesmo tempo uma brutalidade medida, sem machucar, mas que criava um arrepio gostoso, daqueles quando se está numa montanha russa.

Como um artista que brinca e cria com o barro entre as mãos, Edward deixava o corpo de Isabella pronto para ele e estranhava a nova necessidade de dar prazer a ela, mais do que sentir prazer, o que tornava tudo ainda mais estranho, já que ao fazer isso, ele sentia um prazer e um contentamento jamais antes sentido. Eles se amavam e se tocavam, as posições pareciam ensaiadas, uma melhor que a outra, os olhares e os sussurros, o beijos quentes e dados nos lugares certos, na hora certa. Edward era um especialista na arte de fazer amor e Isabella estava adorando a segurança de estar nos braços dele, entrelaçada ao corpo dele, recebendo-o dentro dela.

Num momento de empolgação, Edward sem querer sugou o pescoço de Isabella com um pouquinho mais de força, deixando uma mancha avermelhada instantaneamente. Ele não percebeu na hora e nem conseguiria, ela já havia chegado ao orgasmo mais de uma vez e ainda tremia em cima dele, quando ele sentiu que não se seguraria mais. Segurou os quadris dela com força, seus dedos alcançando as nádegas e as apertando, movimentou sua pélvis contra ela com estocadas ligeiras e profundas, Isabella deixou a cabeça cair no ombro dele e mordia o lábio com força para não deixar nenhum silvo alto escapar.

Ela sabia que esse era o momento em que ele despejaria todo seu gozo dentro dela, mas a forma como ele se movimentava, o desejo revelado nos gemidos que ele deixava escapar, aquela pegada firme, até um pouco grosseira, fazia com que ela ficasse excitada novamente, ela gozaria de novo se ele demorasse apenas mais um pouquinho...

– Bella... – eu vou...

– Faça o que você quiser...

Edward chegou a levantar as costas da cama quando chegou ao ápice. Seu corpo convulsionando embaixo de Isabella, que agora sorria. Ele foi relaxando, acomodando o corpo de volta, abriu os olhos e sorriu para a menina de cabelos embolados que sorria sentada em cima dele. Os olhos verdes brilhando como esmeraldas.

– Assim você vai me matar, mocinha.

– Matar de prazer ainda não consta no código penal. – ela sorriu e começou a enrolar o cabelo tentando arrumá-los.

– Não faça isso. Você está linda.

– De cabelo emaranhado e tudo?

– Até de pijama velho e chinelo de dedo, como diria Drummond.

– Quem?

– Um poeta brasileiro. Carlos Drummond de Andrade. E nesse poema específico, ele fala muito de nós dois.

– Ah, é? E o que diz?

– O nome do poema é “Não deixe o amor passar”.

– Título interessante. Recite para mim.

Edward sentiu-se tímido de repente.

– Não me lembro dele todo. – tentou desconversar.

– Ah não! Só um pedaço então!

– Não, não. Sou péssimo com isso! – ele a pegou e a virou no colchão ao lado dele. – Um dia eu procuro e mando pra você ele todo.

– Promete?

– Huhum. – ele resmungou consentindo já com os lábios nos dela.

Quando finalmente levantaram da cama para se arrumarem, Isabella viu no espelho a mancha em seu pescoço.

– Droga! – ela resmungou baixinho.

– O que foi?

Ela apontou. Uma mancha que já ficava roxa estava instalada na base de seu pescoço.

– Como vocês chamam isso aqui?

– Do mesmo jeito que lá. Chupão. – Edward fez uma careta. – Me perdoe por isso. – ele tentava arrumar a gola do blusão dela, sem sucesso.

– Esquece. Vou ter que ficar com o cabelo solto. – ela viu pelo espelho o sorriso largo que Edward abriu. – Se você fez isso de propósito...

– Não, não! Eu juro. – ele sorriu e beijou em cima da marca. – “Ossos do ofício”. – ele piscou. – Não se preocupe, ninguém vai ser louco em falar algo sobre isso, mesmo que notem. Pode confiar.

Isabella suspirou em ar de derrota, mas algo dentro dela se movimentou, como se no fundo, aquela mancha fosse um troféu que ela ostentaria com muito orgulho. Um pensamento altamente idiota, mais uma vez ela tinha de concordar que era uma nerd ET, como Edward dissera. Mas aquela pequena mancha era a prova do tamanho do desejo de Edward por ela, o quanto ele não se conteve. E ela jamais reclamaria disso.

Sentindo as bochechas arderem, provável e inevitavelmente, elas estariam vermelhas, Isabella se acomodava à barulhenta mesa do café da manhã da família Cullen. Sob os olhares e risinhos de Alice e Rosalie, e os olhares desconfiados de Mike, Edward mantinha a mão nas costas de Isabella, tentando acalmá-la.

Emmett cochichou algo no ouvido de Edward que o fez cair na gargalhada, Isabella enfiou a cara na caneca com leite quente e tentou relaxar.

– Relaxe, mocinha. – Edward falou ao ouvido dela em inglês e lhe deu um beijo estalado no rosto. – Assim que acabarmos o café iremos ao Centro. Daí você poderá respirar ar puro. Porque o daqui está altamente malicioso. – Ele fitou a irmã com ar de reprovação. Mas sorriu em seguida.

As brincadeiras seguiram com perguntas como: “Dormiram bem?”, seguidas de “Devem estar famintos!”, e risos. Os adolescentes riam, mesmo que não entendendo o real espírito da coisa e até Angela prendia os lábios tentando não rir.

– Quando vocês irão? – dona Esme perguntou aproveitando a folga das brincadeiras.

– O voo está marcado para amanhã de manhã, mamãe.

– Billy leva vocês de helicóptero para o Rio. Seis horas está bom?

– Está ótimo, papai. Obrigado.

Seu Carlisle assentiu sorrindo e parou um instante com a faca no ar ao ouvir o badalar suave de sinos que era o indicador de que alguém havia passado pela porteira. Como ninguém mais notou o som e as conversas continuavam animadas, Carlisle deu de ombros e tornou a passar o requeijão no pão.

Alguns instantes depois, uma voz firme e carregada de ironia, paralisou todos à mesa. Principalmente a Edward.

– Adoro reuniões em família. Tem um lugar a mesa pra mim?

Tanya.

Edward olhava fixamente para um ponto qualquer na mesa e Isabella observou as mãos dele fecharem em punho, os nós dos dedos começaram a esbranquiçar. Isabella olhou para trás e viu uma versão mais sofisticada da menina sorridente da foto que vira na biblioteca, o cabelo um pouco mais curto, mas exatamente igual, talvez até mais brilhante, os cachos parecendo macios e soltos. Mas fisicamente, ela não havia mudado nada.

– Tanya, querida! – dona Esme se apressou em dizer e foi se levantando. – Bom dia, já tomou café?

Edward se levantou bruscamente, quase fazendo com que sua cadeira caísse e assustando a todos.

– O que é isso? Vocês armaram tudo, não foi? – ele esbravejou num ataque de fúria, os olhos injetados de raiva – Toda essa conversinha de não vamos falar do passado, o que passou, passou, o que importa é que está aqui... tudo conversa!

– Edward, calma... – Isabella colocou a mão no braço dele, mas ele se esquivou e nem olhou para ela.

– Eu disse que ainda não estava pronto para olhar para a cara dela! – Edward falava, obviamente, para os pais, mas olhava para Tanya.

– Meu filho, não é nada disso, não sabíamos que ela viria! – Esme falou quase suplicando.

Tanya encarava Edward de volta, com firmeza, o nariz levemente empinado. Não expressava nenhum tipo de emoção ou reação. Carlisle massageava a têmpora como quem já esperava por essa cena e estivesse pensando em como resolver, ou se iria se meter, afinal.

Todos à mesa se mantinham em expectativa. Os irmãos de Edward se entreolhavam e seus olhares cúmplices, diziam para esperarem. Até Angela retirou os fones do ouvido e ficou atenta ao que acontecia. A tensão tomou conta de todos. Isabella olhou para os dois que agora estavam cara a cara, bem próximos. Esse Edward que estava ali, não era o Edward que ela conhecera, não era mesmo. Definitivamente. Talvez ele fosse o tal Edward que Alice falara, o tal Edward das fotos, aquele que ele mesmo disse que não era uma pessoa boa de se conhecer.

Tanya vestia uma saia lápis de cintura alta, preta; uma blusa creme levemente transparente, com botões pequeninos de pérolas, por dentro da saia; Scarpin bico fino num tom de verde musgo, de salto alto. Um tipo de combinação em que ela poderia sair do trabalho para um jantar, tranquilamente, apenas alterando a maquiagem e os acessórios.

Isabella olhou para seu blusão xadrez por cima de sua camiseta de algodão preferida, a que tinha uma frase do pequeno príncipe escrita em francês, sua calça jeans surrada e as sapatilhas básicas que praticamente andavam sozinhas. Ajeitou os óculos e num gesto automático, quis apertar o elástico de seu rabo de cavalo, mas ela não estava de rabo de cavalo, os cabelos estavam soltos. Ao se lembrar o motivo de não ter prendido os cabelos, ela sentiu seu rosto queimar e foi se sentando lentamente de volta a sua cadeira.

– Achei que o tempo pudesse ter feito algum benefício a você. Mas pelo visto, você continua o mesmo. – Tanya falou tão baixo que apenas Edward ouviu o que ela dizia.

Os rostos deles estavam bem próximos e ao analisar o rosto dela, Edward viu que ela disse isso mais como quem havia gostado que ele não tivesse mudado. Foi então que Edward soltou a respiração e deu um passo para trás, erguendo o corpo e relaxando os ombros. Isso não era verdade, ele havia mudado, não havia? Edward passou a mão na cabeça, desviando os olhos dela e colocou a outra mão na cintura. Tanya reparou a cabeça praticamente “careca” de Edward. Na época em que ela o conheceu ele tinha o cabelo grande, até mesmo no exército, ele mantinha o máximo de cabelo possível.

– Eu mudei. – ele olhou de volta para Tanya. – Só ainda não estou preparado para ter o tipo de conversa que você acha que devemos ter.

– E quanto tempo mais precisa? Mais cinco anos? – o tom de voz de Tanya permanecia inalterado.

– Ei! Chega. – Carlisle se levantou espalmando as mãos na mesa. – Não houve nenhum tipo de combinação, não senhor. Estou querendo saber o que Tanya faz aqui tanto quanto você. – ele olhava para Edward. - Mas, se o destino quis assim, o que podemos fazer? Acho que você já amadureceu bastante para lidar de uma vez com essa pendência entre vocês. Há uma criança no meio dessa história, não se esqueçam disso.

– E onde está Liz, por falar nisso? – Alice perguntou aproveitando a pausa do pai.

Foi a primeira vez desde o minuto que aparecera ali que Tanya se desconcertou um pouco. Edward sabia disso por um gesto antigo: Colocar o cabelo atrás das orelhas, nas duas ao mesmo tempo, e baixar o olhar rapidamente.

– Vim trazer Liz para ver vocês, afinal, já faz tempo da última vez. Uma tremenda coincidência. – Edward estreitou os olhos, não acreditava muito nisso. – No caminho para cá foi que eu encontrei com a Victoria na estrada. Daí ela me contou que Edward estava aqui. Deixei Liz com ela porque não sabia o que encontraria aqui. – Tanya terminou a frase desviando o olhar de Edward para Bella, que estava terminando de dar um nó com o cabelo no alto da cabeça.

Ao olhar para Isabella, Edward sentiu um aperto no peito, ela estava ali, todo esse tempo, desprotegida, vulnerável a toda malícia de Tanya. Ele se repreendeu mentalmente e lançando um último olhar mortal para Tanya, foi até Isabella.

– Bella...

– Tudo bem, Edward. Eu estou bem. E acho que você deveria conversar com ela. – Edward abaixou e segurou o rosto de Isabella entre as mãos. – Sério. – ela arriscou um sorriso.

– Não quero magoar você. – ele falou em inglês.

– Eu sou a única pessoa que tem o poder sobre isso. Resolva sua vida. Eu vou ficar bem. – ela respondeu, também em inglês.

Edward não sabia se tinha entendido direito o que ela quis dizer exatamente com essas palavras, mas suspirou e deu um beijo casto nos lábios de Isabella.

– Vamos resolver essa história e que seja de uma vez por todas. – Edward falou se dirigindo a Tanya, e saiu pela porta principal indo em direção à biblioteca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

[1] Atalho do teclado para desfazer algo feito recentemente.

[2] Quando o jogador fica somente no ataque, esperando a bola chegar nele para fazer o gol.

[3] Jogadas enfeitadas sem propósito de fazer o gol.

[4] Troca rápida e eficiente de passes entre jogadores de um mesmo time.