Lover Eternal - por Demetri Volturi escrita por Bia Kishi


Capítulo 4
Capítulo 4 - Proteção


Notas iniciais do capítulo

Depois de algum tempo em meus braços, enquanto eu acariciava seus cabelos, Satine virou-se para mim com os olhos baixos.
— Você está bravo comigo?
Ela me perguntou num quase sussurro.
— Claro que não baby. Porque eu deveria estar?
— Porque eu ataquei sua namorada.
Eu não consegui conter o sorriso. Segurei seu rostinho entre minhas mãos e a olhei no fundo dos olhos.
— Você não fez nada errado, apenas se defendeu. Eu fico feliz em saber que já sabe se defender sozinha – então eu aproximei meu rosto um pouco mais e a beijei na bochecha – Heidi não é minha namorada – e então eu completei – pensei que nós fossemos nos casar.



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Não demorou muito e uma criada veio me dizer que o mestre me aguardava em seus aposentos. Eu me levantei do chão em que estava sentado, observando enquanto Satine brincava com algumas formigas e estendi a mão para que ela a segurasse. Satine levantou-se fazendo biquinho por terminar a brincadeira antes do que desejava, mas segurou minha mão e caminhou distraidamente pelo pátio. Entramos pela grande porta de madeira do castelo e ela levantou os bracinhos me pedindo colo.

-           Hey baby, já está cansada? Deste jeito não vai ser uma boa guerreira!

Satine sorriu mostrando os dentinhos e se pendurou em meus braços acho que ela realmente não tem intenção alguma de se tornar uma boa guerreira.

Eu a segurei nos braços e caminhei até o andar em que ficavam os quartos dos mestres. Bati na porta e Renata atendeu.

-           Hey, que bom vê-lo Demetri, achei que ainda não tinha voltado da Galícia.

-           É bom vê-la também querida. E sim, nós regressamos ontem á noite.

Renata era uma boa mulher. Devotada ao extremo a Aro. Ela não esperava que ele reconhecesse seu amor, mesmo assim, ela o oferecia o tempo todo. Eu admirava a devoção de Renata ao mestre. Nós dois éramos amigos e nos respeitávamos como companheiros de batalhas, nunca houve, nem de minha parte, nem da parte dela, interesses pessoais entre nós.

Ela se curvou e olhou Satine de perto. Para minha surpresa, Satine sorriu e jogou os bracinhos em direção a Renata.

-           Oi docinho, estava com saudades de mim?

Satine sorriu para ela e a beijou, Renata retribuiu o beijo e a entregou novamente em meus braços, cochichando no ouvido da pequena.

-           Melhor eu te devolver logo, porque este general morre de ciúmes de você anjinho!

Renata me acompanhou até o interior do grande quarto. Aro estava recostado em sua cama, lendo.

Eu me aproximei e Satine praticamente se jogou em direção a Aro. Ele a segurou e ela o beijou no rosto. Eu nunca havia encontrado alguém com coragem suficiente para um ato como esse, mas Satine não se intimidava diante do mestre. Ela gostava dele, e apenas isso.

-           Pícola Bambina!  Está cada dia mais bella.

Ele a acomodou ao seu lado na cama e ela ficou brincando com o livro. Aro então se voltou a mim.

-           Acabei de receber a visita de uma jovem muito desconte com seus modos, Demetri.

Conhecendo-o como conheço, imagino que não deu a ela o que ela gostaria, mesmo

assim, gostaria de ouvir sua versão.

Eu não pude deixar de sorrir com o comentário. Aro me conhecia á muitos anos e provavelmente havia lido a mente de Heidi, então era impossível esconder algo dele.

-           Não se preocupe mestre, eu resolvo tudo com ela mais tarde.

-           Certamente que resolve, meu caro. Penso que tem algo a mais para me contar.

-           Sim.

Ele estendeu a mão e eu a segurei, deixando que ele visse tudo que havia se passado no quarto de Satine enquanto ela se alimentava de Filomena. Seus lábios se abriram em um imenso sorriso e ele se voltou para a menina.

-           Satine, píu bella, Satine! Como me faz feliz saber que não estava enganado! Desde o momento em que eu a vi bambina , eu soube que era especial.

Aro a beijou na testa e a aconchegou em seu peito. Vê-la nos braços dele, me dava certeza de que ela sempre estaria em segurança.

            Seus olhos a olhavam com amor e curiosidade, Aro nunca pode ler a mente de Satine, e nenhum de nós entendia por que. Só sabíamos que ela era especial e que por ser assim, havia ganhado o coração do líder dos Volturi.

            Ela adormeceu nos braços de Aro, enquanto nós dois conversávamos. A visão da pequena criança dormindo enrolada em seu manto, nos desarmou completamente. Aro voltou-se para ela e deslizou a mão em seu cabelinho marrom.

-           Vou criá-la como minha filha, Demetri ele começou a falar, ainda olhando para Satine embora eu saiba que ela não é. Meu maior desejo humano, sempre foi tornar-me pai, eu não pude. Não me arrependo da vida que levo, meu caro, mas algumas coisas eu gostaria que fossem diferentes. Satine me lembra alguém que eu estimo muito. Alguém que penso ter algo a ver com o nascimento dela.

Em seguida ele se voltou para mim, seus olhos habitualmente frios e duros, estavam mais suaves e doces. Este era o efeito que Satine tinha em Aro ela o deixava mais humano. Na verdade, acho que este era o efeito que Satine tinha em todos nós.

-           Quero que me faça uma promessa, meu caro general.

-           Sim mestre.

-           Quero que prometa que nunca se esquecerá de que Satine, á partir de hoje, é uma Volturi. Uma princesa Volturi, e que você deve honrá-la e protegê-la, como sempre fez comigo.

Eu absorvi cada palavra de meu mestre, pensando no que significaria. Eu já a amava desde que a vi, mas algo nas palavras de Aro, gelaram meus ossos. Aro nunca me pedira nenhuma promessa, eu sempre o protegi por vontade própria, e por respeito. Eu me curvei e assenti.

-           Sim mestre, eu prometo.

Naquela noite, depois que deixei meu mestre com Satine, eu resolvi meus assuntos pendentes com Heidi. Não era inteligente de minha parte perder uma aliada forte como ela, nem uma amante tão interessante.

 

***

 

Quando se é um vampiro como eu, o tempo passa rápido, porque não existe mais pressa. Sendo assim, não foi diferente com minha pequena vampirinha. Por vezes eu tive a sensação de que ela dormia com um tamanho, e acordava com outro o que na realidade, acontecia.

Na primavera do ano que se seguiu, o castelo recebeu a visita de um velho amigo de Aro, Vitor, um vampiro da aristocracia francesa.

Eu havia acabado de voltar de uma importante missão no Sul que era sempre o ponto mais preocupante do impero dos Volturi.

Quando desci do cavalo, ouvi ao longe os gritinhos de Satine.

-           Demetri! Demetri! Demetri!

Ela desceu as escadas correndo como um pequeno furacão e quase tropeçou em Vitor, atirando-se em meus braços. Eu me abaixei e ela se pendurou em meu pescoço, recusando-se a me soltar.

-           Hey baby, também estava com saudades, mas nós temos visitas eu disse a ela, enquanto tentava soltar suas pequenas e fortes mãos do meu pescoço.

Ela se virou para Vitor e se abaixou em reverência, segurando a ponta do vestido. Vitor caminhou até nós e colocou a mão em seu queixo, levantando levemente sua cabeça.

-           Uma princesa nunca se curva, mademoiselle.

-           Mas eu ainda sou uma menina, não sou uma princesa.

-           Uma vez princesa, sempre princesa!

            Ela se endireitou e ele segurou a mãozinha dela e a beijou, reverenciando.

Satine devia ter mais ou menos uns dez anos humanos, embora estivesse conosco a pouco mais de dois. Nós nos esforçávamos muito para fazer dela uma elegante senhorita italiana, mas é obvio que vivendo apenas entre guerreiros, Satine não tinha muito a aprender.

Aro desceu as escadas e a encontrou conversando alegremente com Vitor. Eu permaneci junto ao batente da porta de entrada, observando.

-           Vitor, meu caro! A que devemos a honra de sua visita?

-           Estava de passagem pela Toscana, e ouvi rumores sobre a pequena. Além disso, meu caro Aro, já faz tempo desde a última vez que nos vimos.

Aro cumprimentou Vitor tocando sua mão, como era o seu costume. Em seguida voltou-se para Satine e sorriu.

-           Papa!

            Satine se lançou para Aro com delicadeza e estendeu a mão para que ele beijasse.

-           Vitor me disse que uma princesa nunca deve se curvar!

            Aro sorriu e beijou a mãozinha dela.

-           Isso mesmo, pequena, isso mesmo.

-           Que bela cena hein, companheiro?

            Félix me interrompeu, enquanto eu admirava minha pequena vampirinha.

-           Ela está muito bonita. Cada dia mais – Ele disse olhando para Satine.

-           Sim, ela está linda.

-           Nunca imaginei você como pai, Demetri.

Eu pensei nas palavras de Félix e elas me soaram estranhas eu não me sentia pai de Satine, na verdade eu nunca me senti pai de Satine. Eu me sentia mais como um guardião ou protetor, mas não pai. O pai dela era Aro, ela o chamava assim porque realmente o sentia. Satine nunca se referiu a mim como pai, ela sempre me chamava apenas pelo meu nome.

-           Eu não sou o pai dela, Félix. Aro é.

            Aquilo pareceu bastar para Félix. Ele não questionou nada, apenas andou até ela e a segurou nos braços, colocando sentada em seu ombro. Félix e Satine pareciam duas crianças brincando.

-           Você sentiu saudades minhas, Félix? Satine lhe perguntou.

-           É claro pequena! Não existe em nenhum lugar deste mundo uma donzela mais bonita!

Ele a desceu e ela beijou seu rosto carinhosamente. Félix sorriu.

-           Vou namorar você, quando você crescer! Félix brincou com ela.

            Satine colocou as mãos na cintura do vestido e falou com pose de princesa.

-           Desculpe, eu não posso!

            Todos nós sorrimos. Aro se abaixou na altura dela e perguntou:

-           É mesmo? E porque não pode, bambina?

-           Porque eu já sou comprometida.

Ela disse as palavras como se a coisa toda já fosse mesmo certa, depois virou para mim e estendeu a mãozinha para que eu a segurasse.

-           Vou me casar com Demetri!

Aro sorriu. Eu tentei permanecer sério e dizer a ela que não era certo ficar por aí dizendo bobagens como essa, mas seus olhinhos me contiveram eu não disse nada, apenas sorri como um bobo.

Naquela mesma manhã, um pouco antes do anoitecer, Satine e eu estávamos na biblioteca. Ela estava recitando alguns poemas de Dante Aligheri para mim e eu estava muito, muito orgulhoso do progresso dela na interpretação de poesias quando Heidi entrou. Ela colocou as mãos em meus ombros, encostando-se na poltrona em que eu estava sentado.

-           Procurei por você, carinho. Está uma tarde tão linda, pensei que podíamos nos divertir um pouco.

Eu não gostava do jeito como Heidi agia perto de Satine, ela era ainda uma garota e eu realmente não queria que ela ouvisse este tipo de conversa. Além disso, eu não gostava da maneira como Heidi olhava para ela, como se tirar-me de perto de Satine fosse vencer uma batalha.

-           Como vê eu sinalizei para Satine que estava sentada com as pernas cruzadas sobre a mesa de mogno da biblioteca eu estou ocupado.

Heidi deu um olhar de desdém para a menina e voltou-se para mim, beijando meu pescoço.

-           Não entendo porque se preocupa tanto com essa garota. Aliás, eu não sei por que todos preocupam tanto com esta garota. O que ela tem de tão especial?

Eu suspirei fundo e tentei explicar a ela o que nem eu mesmo conseguia dizer eu não sabia por que ela era especial, mas sabia que o quanto ela era. Quando virei meu rosto para olhar Satine, algo em seu rosto era diferente. Seus olhos não estavam doces e meigos como de costume, eles estavam frios e mortais, tão mortais que eu senti meus músculos se retesarem. As mãozinhas delicadas e pequenas dela estavam fechadas em punho e ela tremia, tremia muito, dos pés a cabeça.

-           Tire suas mãos dele!

A voz saia da boca dela, mas não se parecia em nada com a voz musical de minha vampirinha. Era uma voz ameaçadora, gutural, como se um animal estivesse prestes a sair daquele corpo infantil.

Eu não tive reação, não sabia o que fazer. Eu sabia que Satine não estava brincando, a reação de seu corpo me dizia que era sério, muito sério. Heidi havia feito com que ela perdesse o controle. Eu a segurei pelos pulsos e tentei tirar suas mãos de cima dos meus ombros.

-           Se afaste eu falei em um tom tranqüilo, porém firme, para Heidi.

            Ela jogou o cabelo para traz e soltou uma gargalhada.

-           Acha que eu tenho medo da garotinha? Ah por favor, Demetri, não me faça rir!

-           Eu já disse, se afaste dele.

Agora a voz de Satine saia entre dentes, mais como um assovio ameaçador. Eu não sabia se a protegia de Heidi, ou se quem precisava de proteção era a própria mulher. Fiquei imóvel, como um idiota, enquanto Heidi aproximava sua boca da minha.

Eu não senti o beijo, não sei em que momento aconteceu, mas eu sei o que aconteceu. Satine praticamente voou da mesa em cima de Heidi, certeira, como um predador. Seus dentes pararam a centímetros do pescoço dela, enquanto Satine grunhia, segurando-a sobre seu corpo.

Heidi não conseguia se mexer, ela tentou se soltar, mas as mãozinhas pequenas de Satine eram como algemas em volta de seu pescoço. O tombo foi tão forte, que eu podia as marcas das ranhuras abertas no rosto e braços de Heidi. Satine estava intacta. Ela havia saltado diretamente sobre a vampira, protegendo seu corpo com o dela.

Eu sacudi minha cabeça tentando fazer com que meus olhos acreditassem na cena. Então eu me levantei e coloquei a mão suavemente no ombro de Satine.

-           Baby, você precisa se acalmar.

Ela não moveu nem ao menos um músculo. Seus olhos estavam fixos em sua presa, seus dentes quase tocando a pele de Heidi. Naquele momento eu tive certeza de que se quisesse, ela mataria a vampira, e mataria com muita facilidade.

            Eu insisti.

-           Hey baby, por favor, se acalme. Eu estou aqui com você.

            Eu senti um mínimo de reação de seus músculos, então, continuei.

-                       Isso amor, eu estou aqui. Estou com você e ninguém vai mudar isso, princesa então eu disse novamente a frase que soava mais estranha em meus ouvidos, do que nos de qualquer um eu te amo, eu sempre vou amar.

            Lentamente, eu percebi a mudança. Satine foi ficando mais doce, mais calma. Seus batimentos cardíacos mais normais, mais ritmados. Ela suavizou a mão no pescoço de Heidi e eu a segurei por debaixo dos ombros, erguendo seu corpo e o aconchegando em meus braços.

            Seus olhos eram novamente o mar de caramelo derretido que tanto amava, mas eles estavam tão perdidos, tão incrédulos. Uma pequena lágrima se formou e eu a vi rolar pelo rostinho da minha menina.

-           Me desculpe.

As palavras saíram como um sussurro entre seus lábios carmesim. Eu encostei sua cabeça em meu peito, falando diretamente em seu ouvido.

-           Não se preocupe, eu estou aqui.

Ela suspirou profundamente, como se apenas o fato de estar em meus braços fosse o suficiente para tirar todos os seus medos.

Heidi se levantou totalmente irada.

-           Não pense que as coisas ficarão assim, criança insolente! É melhor tomar cuidado, eu ainda vou pegá-la sozinha!

Eu senti o corpinho de Satine se retesar em meus braços. Ela começou a tremer novamente, como se um choque a estivesse sacudindo.

-           É melhor não se esquecer que eu sou mais forte.

            Eu a apertei contra meu corpo e, bem devagar, senti que seus músculos cediam ao meu toque novamente. Eu aproximei minha boca de seu ouvido novamente.

-           Está tudo bem, ela já foi embora.

Depois de algum tempo em meus braços, enquanto eu acariciava seus cabelos, Satine virou-se para mim com os olhos baixos.

-           Você está bravo comigo?

Ela me perguntou num quase sussurro.

-           Claro que não baby. Porque eu deveria estar?

-           Porque eu ataquei sua namorada.

Eu não consegui conter o sorriso. Segurei seu rostinho entre minhas mãos e a olhei no fundo dos olhos.

-           Você não fez nada errado, apenas se defendeu. Eu fico feliz em saber que já sabe se defender sozinha então eu aproximei meu rosto um pouco mais e a beijei na bochecha Heidi não é minha namorada e então eu completei pensei que nós fossemos nos casar.

Seus olhinhos brilharam de alegria, e eu senti meu coração transbordando de felicidade. Uma felicidade tão plena que inundava minha alma.

-           Acha que Papa vai ficar bravo comigo?

Eu a aconcheguei em meus braços e beijei o topo de sua cabecinha, ainda enrolando meus dedos nas ondas de seus cabelos.

-           Tenho certeza de que não vai. E não se preocupe, se ele ficar, nós dois podemos fugir. Podemos morar em Florença. É uma cidade muito bonita, você iria gostar de lá.

            Eu sorri, tentando acalmar seu coraçãozinho.     Ela voltou o rosto para cima e me encarou com seus grandes olhos âmbar.

-           Você nunca vai me deixar?

-           Não.

-           Jura?

-           Com a minha vida.

Naquela noite, eu a levei ao quarto e a ajudei a se preparar para dormir. Ela se deitou na cama de doussel branco e eu a cobri com a manta de cachemire lavanda a que ela mais gostava.

Eu costumava ficar com ela no quarto, até que ela adormecesse, mas naquela noite foi especial. Eu deixei meus dedos passearem pelas finas ondas cor de chocolate de seus cabelos, por um longo período. Eu não queria deixá-la.

Uma sensação estranha enchia o meu peito. Eu me sentia feliz por vê-la se defender e principalmente por vê-la me defender. Naquela tarde minha princesinha havia lutado por mim, lutado para que eu não fosse afastado dela. Eu sabia que ela era forte e decidida e isso me enchia de orgulho minha vampirinha estava crescendo esta era a parte ruim.

Eu sentia como se fosse perdê-la em breve, como se alguém, a qualquer momento, pudesse tirá-la de mim.

Eu soube desde o principio que Satine não me pertencia, mas eu não estava preparado para perdê-la. Pensando bem, acho que eu nunca estaria.

 

 


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