Katherine soltou um gemido ao abrir os olhos com a claridade que entrava no quarto pelas enormes cortinas, virando-se ela ficou cara a cara com Elijah, que tinha um pequeno sorriso nos lábios ao vê-lá acordar preguiçosamente.

Se fosse a outra circunstância, ela iria adorar a visita do original, mas não dessa vez, previa que o dia seria longo e desagradável.

–Como você está? -Perguntou original se sentado ao seu lado.

Ela puxou os lençóis para si se ajeitando na cama. –Não estou nos meus melhores dias. –Elijah pode notar a aspereza em sua voz quando falou.

–Você está grávida... Todo começo de gravidez é assim mesmo... –Elijah tentou chegar ao assunto de vagar. Aquilo era estranho para os dois.

–É claro, Rebekah me odeia demais para não te ter contato.

–Ela jamais me esconderia uma coisa dessas, mesmo se fossem as melhores amigas do mundo.

Ele tinha razão Rebekah não conseguiria esconder uma coisa dessas, talvez de Klaus, mais Elijah, era seu irmão favorito.

–Que loucura tudo isso... – Elijah não sabia se ficava feliz ou preocupado, mas de uma forma ou de outra, desde que Rebekah lhe contará, tinha gostado da Idea de ser pai, só não tinha certeza sobre Katherine,não sabia o que esperar dela.

–Pois é... –Katherine sentia borboletas em seu estomago, aquilo era tudo muito tenso. –Parece que seu super esperma de original achou que aquela noite seria o momento perfeito para termos um bebê. -Katherine fora sarcástica.

Elijah deu de ombros. –Por mim tudo bem. -Claro que para Elijah estava tudo bem, passara a vida inteira pensando que sua família se resumiria a ele e seus irmãos, e agora além de uma sobrinha iria ter seu próprio filho.

–Diga apenas por você, Elijah. –Ela se levantou deixando-o só.

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–Quero que venha comigo para New Orleans. –O original sabia que não era seguro deixar Katherine, assim tão próximo de seu irmão, mas a protegeria dele, o importante era manter sua família toda junta.

–Pena que, querer não é poder não é Elijah? –Ela o olhou bem nos olhos ao dizer. Era isso que ela temia, ele querer junta-la com sua família “perfeita”.

–Você está grávida de um filho meu Katerina, tem que ficar ao meu lado, não quero que nada lhe aconteça.

–Não vou para New Orleans e não adianta me hipnotizar... Estou com verbena. –Ela lhe deu as costas e fora pegar algo na cozinha para comer, ele a seguiu aquela conversa ainda não tinha acabado.

Depois de discutirem por vários minutos a única coisa que Elijah teve êxito fora convencê-la de ficarem na casa que ele tinha em Mystic Falls. Queria ficar perto de Katherine e seu filho, mas não na mansão dos salvadores.

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–A quem estamos enganando Elijah? –Katherine disse enquanto jantavam juntos.

–Como assim Katerina?

–Estamos brincando de família feliz, você melhor que eu sabe que isso não vai durar muito.

–Claro que não vai, logo mais partiremos para New Orleans é questão de tempo a verbena sair do seu organismo para eu hipnotiza - lá. –Ele deu uma garfada no legume em seu prato, não gostava do gosto, era apenas para incentivar Katherine, ela mal havia tocado em seu prato. –Não quero que ninguém pense que estou te sequestrando quando pegarmos o vôo até lá.

–E depois? Vai me hipnotizar para acreditar nisso aqui? Me obrigar a ficar junto com você e a sua linda família da qual eu desprezo totalmente? –Ela se levantou alterada. –Quer saber? Você não é melhor que o Klaus!

Elijah voou para a sua frente,um pouco próximo demais. –E o que você quer que eu faça? Não posso ficar longe da minha família, mas também não posso deixar meu filho. Droga!

Katherine colocou uma mecha de seu cabelo para traz, respirando fundo não acreditava no que iria dizer, mas vendo que o problema era ela, não tinha outra solução.

–Não quero esse filho! E se o problema é você ficar dividido entre ele e sua família por minha causa,fique com ele depois que nascer,não será necessário me hipnotizar.

Ouvir aquilo fora doloroso para Elijah, queria dizer a ela que não era apenas do bebê que ele não queria abrir mão, dela também, mas ela estava certa, ele não poderia obriga - lá a ficar ao lado do cara que um dia acabou com toda sua família.

–Está realmente abrindo mão de criar nosso filho Katerina?

–Foi o que você ouviu Elijah. –Ela disse friamente.

–Neste caso, podemos ficar aqui nesta casa pelos próximos meses, até que esteja preparada para te-lo.

Katherine se segurou para não deixar nenhuma lágrima estúpida cair, e mais uma vez a história se repetia, ela iria ter um filho e não teria chance de vê-lo crescer. “vai ser melhor assim” pensou.

–E quanto a você Katerina? Ficará bem com isso? –Elijah perguntou antes de deixa-lá ir.

–Eu sou humana agora Elijah,não vou viver para sempre. –Ela disse, fingindo estar realmente segura de que iria ficar bem de verdade.