Meu destino é você escrita por Cecília Mellark


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi queridos!! Prontos para me desejarem vida eterna agora? Hahaha... surpresinha hoje para vocês!



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Eu ouço o barulho de uma grande cachoeira, sorrio. Eu sempre falei para as irmãs que o céu tem que ter um lago lindo alimentado por uma grande cachoeira. Se Deus criou coisas tão lindas na terra onde os homens destroem imagine no céu. Ao mesmo tempo sinto o cheiro de algum tipo de carne sendo assado. Sim, eu sinto cheiro da lenha. Bem, eu esperava um pouco mais daqui no quesito comida. Aliás, eu achava mesmo que no céu ninguém comia. Se somos celestiais a nossa fome é baseada em que? Sinto meu estomago roncar. Bem, eu não imaginava também que sentiria fome depois de partir do mundo. Este pensamento me entristece. Eu parti do mundo, justo quando finalmente eu seria feliz com Peeta. Abro os olhos de uma vez esperando ver as nuvens celestiais, mas eu me encontro olhando para um teto feito do que? Capim? Mato seco? Madeira? Minha cabeça está pesada eu não tenho forças para levantar de uma vez, então deitada mesmo eu dou uma olhada em volta. Tem arcos e flechas penduradas, tem redes, e várias coisas que eu não conheço, feitas artesanalmente.

Tento me levantar, então Alex aparece olhando-me aliviado. E me coloca sentada antes que eu comece a perguntar que lugar é esse. Já não estou mais convencida de ter vindo pro céu depois de morrer.

– Tia Kat! Ainda bem que você acordou. A mamãe está piorando cada dia mais com você apagada assim. Eles já não sabem mais o que fazer com ela. Ela não quer tomar os remédios que eles preparam.

Crianças! Ele estava despejando informações. Apesar de aparentemente trágico meu impulso mesmo foi rir.

– Alex! Pare. Vamos uma coisa de cada vez. Ok?

– Ok Tia Kat.

– Ótimo. O que aconteceu? Onde estamos?

– Uma coisa de cada vez tia!- ele disse me imitando - Nós caímos de avião. E depois acordamos aqui. Na verdade eu acordei no meio do caminho, eu vi o avião pegando fogo de longe, e foi ficando cada vez mais longe, depois eu senti sono e ai acordei aqui.

– Ok, e aqui é onde? – eu perguntei com medo da resposta. Crianças são sinceras demais. E o medo começou fez com que a fome virasse um terrível enjoo.

– Tia, eu não sei. Mas como estávamos sobrevoando a África, aqui deve ser uma tribo né? Eles não falam nossa língua. Mas entendem meus desenhos. Eu vou até aprender a pescar amanhã.

Sai correndo, antes de perguntar se aqui tinha banheiro, quando sai pela ‘porta’ vi todas aquelas pessoas me olhando. Não tive tempo de pensar em mais nada. Coloquei toda bile para fora. Com isso ficou claro que meu estomago estava mesmo vazio.

Depois disso eu acho que comecei a ficar histérica. Annie surgiu do meio do povo, ela estava com a cabeça machucada e uma perna coberta de folhas. Só ai reparei que meus braços também tinha folhas. Então uma nativa muito gorda e nua, pegou-me no colo como se eu fosse um bebe, e levou de volta para dentro. Logo Alex e Annie estavam sentados do meu lado, enquanto eu bebia alguma coisa viscosa, amarga.

Apesar do gosto ruim, logo eu me senti melhor do estomago e com menos fome. Aproveitei que as pessoas estavam ocupadas preparando alguma coisa e olhei para Annie. Ela estava fora de si, isso era claro. Tinha um machucado feio na cabeça, e por baixo das folhas dava pra ver que ela tinha uma queimadura. Na verdade eu olhei para mim mesma, eu não estava diferente. Apenas Alex parecia bem e saudavel o suficiente. Ele estava sentado no colo de Annie dizendo no ouvido dela que tudo ficaria bem, logo nos encontrariam.

– Eles vão dar falta dos nossos corpos não vai tia?

– Claro querido, eu espero que sim. Ainda mais o seu, o futuro campeão olímpico. – o elogio arrancou um sorriso dele, ele tinha covinhas ao sorrir, igual Finn.

– Alex, quantos dias faz?

– Pelas minhas contas, 4 dias.

– Então logo eles vão estar aqui – eu disse com esperança. Apertando a mão de Annie. E Alex colocou sua mãozinha sobre as nossas. Como um time. Sorrimos juntos. Não demorariam a nos encontrar.


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Notas finais do capítulo

Gente pronto, ela não morreu, ninguém morreu, eu não mato ninguém (mais ou menos)... Até amanhã! Beijinhos



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