Contágio escrita por MrArt


Capítulo 8
Estação 1 - Capítulo 8 - Estrada


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505654/chapter/8

— 09:40 –

Bel abriu uma janelinha e um zumbi colocou a sua cabeça lá, fazendo com que ela consiga acertar a faca na testa do monstro, Mike fez o mesmo, Sasha segurava a porta, impedindo que os zumbis a derrubasse e entrarem no trailer.

Ouvi uns passos no teto do trailer, provavelmente devia ser a Kei tentando fazer alguma coisa para dar um fim naquelas aberrações.

Os zumbis só aumentavam, eles estavam balançando o trailer de leve, Lia correu para o banheiro e trancou a porta, fui até o balcão correndo e peguei a MP9 que se encontrava lá...

— As balas... – Falei para mim mesmo, suando frio – Achei – Carreguei rapidamente a arma – SAI DA FRENTE SASHA!

A mulher correu para os fundos do trailer, os zumbis conseguiram abrir a porta do trailer e eles entraram, comecei a atirar em descontrole, acertando com sucesso a testa de alguns e os outros membros do corpo de outros, que caiam no chão.

— Se afastem! – Ouvi a voz de Kei – Não saiam do trailer.

Fechei rapidamente a porta, antes que mais algum zumbi entrasse, fiquei observando alguns deles na janela, vi um líquido transparente cair sobre eles, queimando em sua pele podre.

— Meu Deus! – Bel se afastou da janela assustada.

Os zumbis ao redor do trailer caíram no chão, provavelmente mortos, o possível líquido, que devia ser ácido, deve ter corroído a carcaça deles.

— Estão bem? – Perguntou Kei parada na porta preocupada – Alguém foi mordido?

— Não... – Falei meio atordoado – Está tudo bem com a gente, só estamos em choque...

— É o que eu me preocupava – Falou Polly agarrada ao seu computador – Eles vão começar a aumentar rápido demais, já estão virando ‘’grupos’’, vão começar a procurar alimento em grupo.

— Lia... pode sair – Bel ficou em frente a porta do banheiro e a abriu.

— Eles morreram? – Perguntou Lia agarrada a irmã.

— Espero que tenham sido todos – Falei descendo do trailer e vendo aqueles corpos começarem a cheirar mal.

— Robert – Kei saiu do trailer – A gente tem que sair daqui... o Colorado já está devastado, se demorarmos, mais deles vão surgir e não vamos conseguir chegar em Nevada, estou falando sério – Ela me encarou.

— Tudo bem – Voltei ao veículo e Kei foi até seu jipe.

— Toma! – Ela voltou e me entregou um Walkie Talkie – Posso me informar com você melhor – Ele se dirigiu até seu jipe.

Me sentei no banco do motorista e me acomodei, encarei o volante por alguns segundos e vi Kei dar partida no seu carro, liguei o veículo e comecei a segui-la.

— Narrador On –

A epidemia estava se alastrando rapidamente nos Estados Unidos, além do Colorado, Nebraska, Kansas, Utah, Oklahoma, Novo México, Iowa e Wyoming decretaram estado de calamidade, os poucos sobreviventes foram movidos para áreas seguras. Todos os estados do território Americano contavam com pelo menos de 5 a 15 por cento da população infectada.

A infecção estava se espalhando também pelos aviões, havia pessoas infectadas que acabavam embarcando, fazendo todos do avião serem infectados, exceto os pilotos que ficavam trancados em suas cabines, mas ao chegarem nos aeroportos, todos eram infectados.

O vírus da infecção acabou chegando na França, após um avião com infectados aterrissar no aeroporto de Paris, não só a França, mas o México e a Guatemala estava com infectados.

Os cientistas americanos, trancados em seus laboratórios em Washington, chamavam a doença de ‘’Segunda Peste Negra’’ ou mesmo alguma evolução da raiva, mas procuram estudar o que havia no material radioativo.

Nesse meio tempo, o Estados Unidos declarou guerra ao Irã, país no qual o míssil veio.

Mas não havia muito o que ser feito, em meio ao desespero, os Estados Unidos atacou o Irã com misseis atômicos, causando grande revolta aos estados Muçulmanos. A bolsa americana caiu, o dólar começou a ser desvalorizado, pessoas começaram a se rebelar contra o governo devido à isso.

Estava virando um caos.

— Narrando por Robert –

Estava no fim da tarde, Mike, Bel e Lia estavam dormindo, Sasha resolveu ficar no teto do trailer, verificando se algum perigo nos ameaçava por perto, Polly continuava em seu notebook.

Apenas eu dirigia aquilo.

Kei devia estar acordada há 24 horas, ela dirigia normalmente o seu jipe, sem nenhum problema, apenas a seguia. Provavelmente já estávamos no estado de Utah, a estrada estava vazia, sorte nossa.

O rádio só me desanimava, a bomba que havia atingido o Colorado veio do Irã, os Estados Unidos declarou guerra ao país que respondeu em ameaças ao Governo Americano, mas como americano é, acabaram revidando jogando uma bomba no Irã e tirou a vida de milhares de pessoas.

Era uma calamidade.

Kei parou no acostamento e fiz o mesmo, desliguei o veículo e vi Kei sair do jipe, ela parou em frente a porta do trailer e a abri.

— Robert! – Kei entrou com um sorriso no rosto – Tem um acampamento aqui por perto! – Ela se sentou numa cômoda – Eu mantive contato no rádio, há diversos grupos... acampamentos, zonas.

— Sério? – Perguntei estabanado.

— Os sobreviventes estão tentando fazer algo para se protegerem da infecção, uma espécie de comunidade, eles estão recrutando pessoas, estão mandando avisos de hora em hora – Falou – O mais próximo que eu encontrei é há uns quatro quilômetros.

— Mas Kei, é realmente confiável, sabe que em lugares desses tem todo o tipo de gente – Falou Polly se intrometendo na conversa.

— É óbvio que eu sei – Falou Kei – Mas lá podem ter pessoas que tem programas de caça... tem água, está perigoso demais ficar nas estradas, além que, se aparecer um zumbi, eles ficam em alerta.

— Olha... pra mim tá tudo bem – Falei fazendo um sorriso forçado.

— Ok – Polly revirou os olhos – Façam a merda que quiserem, só depois não digam que eu não avisei, podem estar botando a gente em risco agora.

— Não precisa ficar com medo – Disse Kei séria – Eu estou por perto – Ela saiu do trailer e foi até seu jipe.

Seguimos até o local marcado por Kei, demorarmos alguns minutos, até entramos em uma estrada, seguimos pelo atalho, vi uma pequena luzinha, depois vi mais algumas e paramos em frente a um lugar cheio de trailers.

— Hey, seja bem-vindo! – Um rapaz sorriu para mim.

— 19:00 -


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o prox =3

Deixe um review!