Contágio escrita por MrArt


Capítulo 33
Estação 2 - Capítulo 33 - Adeus L.A


Notas iniciais do capítulo

heey

Boa Leitura :v /



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505654/chapter/33

– Narrador On –

Depois de uma longa conversa, todos se entenderam, Robert explicou o que aconteceu no Abrigo e o que fez com os capangas do Gus e Bel contou o que aconteceu com eles e Lia. Eles enterraram toda aquela tristeza e mágoa ali.

Desmontamos o acampamento, guardamos as barracas e os outros itens, guardamos toda a comida que tínhamos em umas caixas de papelão e colocamos atrás do ônibus escolar, que graças a Andrew conseguimos.

– Estão prontos para sair? – Kei perguntou enquanto entrava em seu jipe com sua gata.

– Eu estou – Andrew falou sentado no banco do motorista fazendo Kei revirar os olhos.

– Os dois, em brigar em – Robert falou subindo no ônibus – Se evitem no máximo.

– Palhaçada de vocês, morreu um monte de gente e vocês ficam nessa – Bel falou carregando uma das caixas de alimentos até o ônibus.

– Se acalma Bel, eu a Kei nos amamos – Andrew colocou sua mão no ombro de Kei.

– Não, não nos amamos não – Kei se desencostou de Andrew, entrando em seu veículo – Tem armas suficiente aí Robert?

– Acho que sim – Robert respondeu verificando as caixas – Terminei de instalar as grades nas janelas e na porta de emergência.

– Então está tudo certo – Polly apareceu com Mike e Renata – Quem já está lá dentro?

– O Topher, a Bel e a Fernanda – Robert respondeu dando passagem para Polly subir no ônibus junto com o Mike.

– O Akio não vai conosco? – Mike perguntou no primeiro degrau do ônibus.

– Ele vai comigo, preciso de alguém de cobertura à noite – A oriental respondeu sentada no banco do motorista.

– Então tá tudo certo – Robert deu dois tapinhas nas costas de Andrew, que se despertou do seu transe – Vamos então! – Robert gritou e todos entraram nos veículos.

– Vão pegar que rota? – Robert perguntou no banco ao lado de Andrew.

– A rota 71, é a melhor para sair de Los Angeles – Andrew respondeu ligando o veículo e seguindo Kei.

– Tem algum lugar especifico para ir? – Robert tornou a perguntar.

– Acho que podíamos passar por São Francisco e montar algum abrigo provisório, por que essa viagem vai cansar, vamos ter que parar toda hora, isso vai consumir muita gasolina – Andrew respondeu perturbado.

– Se acalma, vamos conseguir chegar até lá – Robert falou, ele bateu o olho em um lugar e viu um rádio – Será que funciona?

– Acho que não, mas tenta aí – Andrew falou enquanto virava uma rua, que era saída de Los Angeles.

Robert apertou alguns botões ligando o rádio e trocou as estações, que ou davam sinais de interferência ou estavam todas mudas...

– Nada... – Robert respondeu com desanimo total, ele mudou para outra estação, até que se surpreendeu – ESPERA! ESTOU OUVINDO BARULHO! – Robert falou com um grande animo, fazendo Renata, Polly, Mike, Fernanda, Bel e Topher se aproximarem dele e Andrew reduzir a velocidade do veículo.

‘’Olá, se você está ouvindo isso, é um sinal que você terá uma esperança para sobreviver nesse apocalipse, se nos achar, será bem recebido aqui, temos comida, segurança, remédios e lazer, tudo para garantir a humanidade, todos são bem-vindos, nos localizamos na West Salem, estamos com um bairro inteiro protegido por grandes muros, depois do rio Willamette, última postagem 01/05/2015’’

– Meu Deus – Robert sentou no banco perplexo – Será que existe mesmo esse lugar?

– Estão falando o dia em que postaram a mensagem – Bel falou.

– Mas sabe em que dia estamos? – Polly perguntou.

– Não tenho a mínima ideia – Bel respondeu.

– Acho um pouco arriscado irmos para lá – Robert falou coçando os cabelos – Pode ser que esteja abandonado agora ou uma armadilha para nos matarmos, do jeito que tem loucos aqui – Robert revirou os olhos.

– Melhor não irmos por enquanto... se tivermos mais mensagens deles, pode ser que a gente possa discutir sob isso – Polly falou – Lembrem do que eu falei antigamente, tem muitos abrigos militares por aí, mas eles sempre são destruídos por eles mesmos – A loira afirmou.

– Resolvido... vamos deixar isso como segunda opção... caso nós venhamos a piorar – Polly falou.

– Vamos avisar para a Kei? – Andrew perguntou.

– Melhor não, pode perturbar essa ideia na cabeça dela – Polly respondeu – Ela passou coisas demais esses dias.

– Tudo bem – Bel concordou e todos fizeram o mesmo.

Continuaram o caminho, passaram por bairros diferentes, depois de um tempo o ônibus deu sinais que a gasolina estava pestes e acabar, Kei avistou no mapa um posto de gasolina, havia alguns zumbis no posto, que por sinal estava com as janelas e portas protegidas por madeiras desgastadas.

– Será que tem alguém aqui? – Andrew desceu do ônibus com os outros atrás.

– Acho que não... BOSTA! – Kei gritou ao ver vários zumbis saírem de trás do ônibus.

– Não vão para o ônibus! Corram para dentro! – Andrew gritou enquanto retirava as madeiras das janelas enquanto os outros passavam.

– Merda! Merda! – Kei falou enquanto entrava na pequena loja e colocava uma estante na janela antes que os zumbis entrassem.

– Não dá para sair... tem muitos deles – Renata olhou em uma brecha da janela.

– A porta vai aguentar? – Robert perguntou enquanto ouvia as batidas dos zumbis.

– Espero que sim – Um homem saiu de uma pequena sala com mais três pessoas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o prox cap o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contágio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.