Contágio escrita por MrArt


Capítulo 117
Estação 6 - Capítulo 117 - Zona de Perigo


Notas iniciais do capítulo

Heeey, boa leitura!



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— Não dá para enxergar nada! – Topher gritou desesperado enquanto segurava fortemente na mão de Robert, ouvindo barulho das coisas se quebrando e as pessoas gritando por todo o complexo. Uma luz não tão forte iluminou seu rosto – Pelo menos isso...

— O gerador vai ser ativado a qualquer momento, não tem como sair daqui agora – Robert falou segurando a lanterna e iluminando a porta – Quando desliguei a força todas as sessões onde guardavam os zumbis foram desativadas e agora eles estão andando pelos corredores. Provavelmente essa gritaria é dos nossos colegas sendo atacados por eles – Afirmou, se sentindo culpado por estar causando tantas mortes – Mas Vinai está cuidando disso agora, espero.

— Vamos conseguir sair – Topher proferiu otimista. Quando menos esperaram, o gerador começou a funcionar e a luz estava de volta, apesar de algumas estarem falhando. Se soltou de Robert e voltou a sua atenção até um dos monitores dos computadores recém-ligados, transmitindo novamente imagens de toda a instalação – Está acontecendo alguma coisa nos domos – Disse um pouco confuso, Robert foi até ele.

— Está acontecendo mesmo – Robert falou, trocando as imagens do monitor, mostrando os lugares onde ocorriam as violentas simulações, sendo todas inundadas – O sistema de abastecimento só funciona com energia elétrica, com a pane causada pelo blecaute, deve estar ocorrendo inundações por toda a parte.

— Robert, eles construíram domos embaixo do solo, isso tudo vai ficar submerso e não sabemos se o tempo vai nos ajudar a sair daqui – Topher disse preocupado com as imagens no computador. Robert percebeu a besteira que havia feito e então bateu a própria mão em sua testa – O que foi? – Virou-se para Robert, próximo da porta de saída, com um olhar angustiante.

— Esse é o plano de emergência deles – Robert falou, enquanto pressionava o dedo do Segurança morto na leitura digital, destravando a porta e os libertando daquela sala sufocante – Caso tenha qualquer erro fatal na segurança dessa instalação, eles têm como encobrir o que aconteceu, inundando tudo e destruindo qualquer evidência de que isso existiu – Os dois foram até os seguranças mortos e capturaram as suas metralhadoras, respectivamente.

— Isso significa que... – Topher mantinha um olhar de dúvida, terminando de roubar outros acessórios de um dos seguranças mortos.

— Há mais instalações em alguma parte do país. Essa é só mais uma de outras – Robert respondeu, querendo estar errado – Nós vamos ter problemas, se eu estiver certo – Balançou a cabeça negativamente, enquanto Topher o seguia.

— Vamos discutir isso depois, temos problemas maiores agora – Topher avistou três zumbis cruzando o corredor e indo imediatamente na direção dos dois. Os mortos-vivos eram mais rápidos que os comuns e apesar da aparência ainda remente a dos humanos, eram vistos como os mais assustadores.

— Não gaste as balas! – Robert proferiu deixando a metralhadora de lado e pegando a sua faca presa ao coldre.

Indo para cima dos zumbis sem medo algum, Robert os derrubou como se fossem dominós ao abraça-los, esfaqueando o primeiro na testa enquanto Topher vinha ao auxílio matando os outros dois sem grandes dificuldades. Robert saiu de cima do zumbi e puxou a faca que estava presa em sua face. Percebeu que o infectado estava quente e com o uniforme da prisão, fora a enorme mordida destacada no seu pescoço. Havia acabado de ser atacado.

— É o Gregory – Topher lamentou, observando o sangue fresco escorrer da fenda na testa do infectado – Temos que ir – Puxou Robert brevemente pelo seu uniforme e então os dois voltaram a correr, chegando até um novo lance de escadas.

A gritaria no andar em que estavam era insuportável, e se tornou mais ainda ao chegarem na cafeteria, local onde eram realizadas as refeições diárias de todos os internos daquela instalação. Os infectados já haviam invadido a área e atacavam algumas pessoas e perseguiam outras. O enorme espaço aos poucos era tomado por zumbis e era mais uma questão de tempo para Robert e Topher saírem dali.

— Isso vai ficar cheio de zumbis! – Topher exclamou, acertando uma bandeja de metal no rosto de uma infectada que ousou ataca-lo.

— Por aqui! – Robert correu para trás das bancadas onde eram servidas as refeições, desviando parcialmente dos zumbis e do pessoal que lutava contra eles – Droga!  - Viu Bree, uma moça ruiva que integrava outro grupo, fazer o mesmo que eles.

— Eles estão por toda a parte! – Bree gritou desesperada ao ver Robert e Topher agachados junto com ela – Penny! Aqui! – Bree chamou uma moça mais velha que rapidamente se aproximou deles e pulou para trás do balcão.

Penny se alojou com eles, mas logo em seguida dois infectados saíram da cozinha e foram para cima da dela, mordendo sua bochecha e ombros, enquanto a mesma se debatia sem parar e gritava por ajuda. Bree se levantou e foi até Penny para ajudá-la, esfaqueando os zumbis com uma das facas no balcão.

— Temos que sair daqui! – Robert gritou correndo em direção a porta de saída da cafeteria – Topher! – Olhou para trás e viu ele ajudar Bree com os zumbis. Sem que percebesse, um zumbi lhe tocou no braço e tentou mordê-lo. Robert segurou a criatura antes que o ataque fosse finalizado e jogou o seu corpo contra a mesa, batendo sua cabeça várias vezes contra a planície metalizada, até desfigura-lo completamente.

— Anda logo Bree! – Topher puxou a moça ao ver que seus esforços seriam inúteis para salvar a vida de Penny, que era arrastada para dentro da cozinha pelos zumbis. Os três finalmente conseguiram escapar da cafeteria e em instantes chegaram aos corredores dos dormitórios, onde mais um tumulto ocorria, só que dessa vez, envolvendo os seguranças.

Após a queda da energia e o fluxo de zumbis soltos infectando todos os residentes dentro daquele complexo, os seguranças ainda vivos imediatamente começaram a eliminar qualquer pessoa que vissem pela fronte, fosse um interno ou cientista, apenas se ele não demostrasse tanta importância para o lugar, e então seria escoltado da forma mais segura possível. A operação de limpeza já ocorria e funcionava impiedosamente.

Havia corpos de diversos internos daquele complexo espalhados pelo chão, apenas com um ferimento de bala na testa e nenhum sinal de ataque de zumbis. Os dormitórios haviam se tornado um grande pandemônio, as camas, armários e mesas haviam sido reviradas e destruídas no meio de todo o caos.

— Por aqui! – Vinai gritou para dois rapazes que fugiram em direção aos elevadores. Robert rapidamente avistou o moreno e correu na direção dele – Rob! Finalmente te encontrei! – Gritou atônito e cheio de adrenalina por todo o seu corpo. Ajeitou o gorro na sua cabeça e foi até Topher e Bree – Tudo bem aí? – Williams assentiu – Ótimo, venham comigo!

— Conseguiu evacuar quantas pessoas? – Robert perguntou enquanto seguia Topher.

— Coloquei algumas pessoas nos elevadores – Vinai respondeu apertando repetidamente em um dos botões, solicitando o transporte – Expliquei o caminho para eles chegarem até Marilyn. Acredito que ela tenha conseguido um plano para nos tirar daqui – Disse com um enorme ar de dúvida sobre o que a colega de equipe estava fazendo no momento.

— Os seguranças estão por toda a parte! – Bree gritou desesperada. A moça tentou voltar para o corredor dos dormitórios, mas Topher voltou a segurá-la – Me solta, caralho! – Se debateu tentando soltar-se.

— Você vai morrer se voltar! Não faz isso! – Topher suplicou, mas Bree o chutou na virilha, conseguindo se soltar e finalmente fugir de volta para os corredores.

— Ei! – Robert foi até Topher antes que ele caísse no chão devido a dor e o segurou.

— Entra! – Vinai disse assim que as portas do elevador se abriram. Robert arrastou Topher para dentro do ascensor. Vinai novamente apertava os botões para subir, ansioso para que aquela porta se fechasse.

Assim que a porta começou a fechar, puderam ver Bree voltar às pressas em direção a eles, mas desabou no chão logo em seguida quando duas balas perfuraram suas costas. Puderam ver imediatamente uma dupla de seguranças apontando suas armas para ele e começarem a atirar imediatamente.

— Se abaixa! – Robert gritou para Vinai e deixou Topher no chão, pegou novamente a metralhadora e começou a atirar contra os seguranças. Matou os dois rapidamente com tiros no abdômen e no peito, mas uma bala disparada o acertou em cheio no ombro – Porra! – Deu um enorme grito de dor ao sentir projétil atravessar em si. A porta do elevador havia se fechado finalmente e então este começou a subir.

— O uniforme está perfurado – Vinai verificou o ferimento no ombro de Robert – A bala atravessou o seu ombro, não atingiu o osso. Deu sorte.

— Sorte – Robert disse com um grande sarcasmo em sua voz, dando uma risada desnecessária. Vinai retirou o seu gorro da cabeça e o rasgou, amarrando-o na região onde Robert havia sido baleado, para conter o sangramento que havia se formado.

— Vai segurar um tempo, depois vamos nos preocupar com isso – Vinai falou – Está tudo bem aí? – Olhou para Topher sentado no chão e se recuperando da dor. Ele apenas assentiu.

Segundos depois e mais um imprevisto aconteceu: O elevador havia parado e um silêncio repentino havia se formado ali. Topher havia estabilizado de sua dor e estava de pé novamente, também assustado por se sentir preso naquele elevador.

— Isso não é bom... – Topher disse trêmulo, se encostando em um dos espelhos que havia ali. Uma luz vermelha tomou conta do elevador, deixando parcialmente escuro.

— Não vá surtar que nem a Bree. Não agora! – Robert foi até a porta do elevador e tentou abri-la, mas não conseguiu de primeira pela pressão que estava fazendo em seu ombro, sentindo uma dor extremamente incomoda.

— Silêncio – Vinai falou ouvindo um barulho vindo do elevador que funcionava bem ao lado do que estavam. Robert e Topher ficaram quietos e parados.

Ouviram um estrondo e o barulho de cabos se partindo, junto de uma gritaria. Puderam sentir a pressão do elevador deslizando pelo poço e novamente um estrondo acontecer, como algo houvesse sido despedaçado. Os gritos haviam se cessado imediatamente após todo aquele barulho ensurdecedor.

— Ele caiu... – Topher engoliu a própria saliva com dificuldade – O elevador deles caiu e o nosso também está parado e essa luz vermelha. Nós vamos cair!

— A inundação deve estar causando falhas na energia! O gerador não vai suportar muito tempo – Robert novamente começou a fazer pressão contra a porta para abri-la, mas sua lesão no ombro o impedia – Porra! – Gritou enraivecido.

— Estamos presos entre os andares – Vinai falou auxiliando Robert. Pode observar o vão dos andares e a camada de concreto que os dividia – Nós conseguimos passar por eles sem problemas.

— Não há zumbis – Topher se abaixou e verificou o andar debaixo e o de cima enquanto Robert e Vinai seguravam a porta – Podemos passar sem problemas – Se levantou e ficou com a sua arma em mãos.

— Vai na frente – Robert disse e então Topher o fez, conseguindo passar pelo vão da porta enquanto esta era segurada – Tem alguma coisa no corredor? – Perguntou, sem saber onde Topher estava no momento.

— Não tem ninguém aqui. Mas há várias poças de sangue em compensação – Ouviram a voz de Topher em resposta – Está “limpo” – Voltou e botou a cabeça no vão da porta, avisando-os – Sobe primeiro – Avisou para Robert, segurando a porta do elevador.

Robert então o fez e atravessou o vão. Continuaram naquele esquema até Vinai também passar e finalmente todos estarem libertos daquele ascensor que estava prestes a romper seus cabos e desabar no poço. As luzes do corredor também se avermelharam, deixando o trajeto ainda mais dificultoso.

— Lanternas – Robert avisou para Topher assim que ligou a sua.

— Isso está estranho, não há nenhum corpo no chão – Vinai engoliu a própria saliva, olhando as marcas de sangue nas paredes e nas portas – Mas alguém passou por aqui.

Enquanto Vinai falava, Topher congelou no meio do caminho ao focar a luz de sua lanterna em um canto no fim do corredor: Havia uma enorme quantidade de seguranças e cientistas aglomerados, só que todos eles haviam sido infectados e posteriormente reanimados. Não tardou para que eles notassem a presença do trio bem atrás deles.

— Agora é uma boa hora para usar as balas não? – Vinai se afastou de Robert e Topher, uma vez que ele estava desarmado.

— Topher, formação! – Robert travou a lanterna junto a metralhadora e mirou nos primeiros zumbis perto deles, tendo uma boa visão deles. Topher ficou ao lado dele e assim que foi feito o sinal para atirar, começaram os disparos certeiros contra os infectados. Vinai pegou um extintor de incêndio preso à parede e o acertou inúmeras vezes em um zumbi que havia saído de uma das salas.

— Eles estão próximos! – Topher recuou alguns passos conforme os infectados se aproximavam, tropeçando nos corpos recém-abatidos.

— As balas não vão dar conta – Robert deixou sua metralhadora de lado e retirou sua faca do coldre. Agarrou um zumbi próximo a ele pelo pescoço e perfurou sua testa sem grandes problemas apesar de sua lesão. Topher e Vinai faziam o mesmo, mas não teriam tanto tempo para eliminar todos eles, ainda mais naquela escuridão.

— De onde eles estão saindo?! – Vinai perguntou empurrando um zumbi antes que ele o mordesse.

— Eles estavam sendo evacuados! Deve ter dado alguma merda quando eles tentaram escapar – Robert respondeu chutando um deles no abdômen e o derrubando no chão – Estamos no caminho certo para fugir daqui.

— Então vamos atravessar – Topher sugeriu guardando a sua faca.

— Entre eles?! – Vinai arregalou os olhos.

— Parece ser o único jeito – Robert concordou – Nós usamos essa tática uma vez, não lembra?

— Mas perdemos duas pessoas com isso – Vinai disse totalmente contra a ideia. Robert foi até Vinai e segurou seus dois braços.

— É a nossa única saída para chegarmos em Marilyn, se ela ainda está viva – Robert falou rispidamente – Você está cheio de adrenalina no corpo, não vai nem perceber que passou por eles.

— Beleza então – Vinai acabou por concordar.

— Temos que ir agora! – Topher disse matando mais um zumbi. Robert fez outro sinal com a mão, indicando que ele poderia ir.

Rapidamente Topher sumiu no meio dos zumbis, que começaram a se concentrar novamente para pegá-lo. Vinai foi no meio e Robert logo em seguida antes que o cerco fechasse definitivamente para ele.

Era mais que previsível saber que aquelas mãos pegajosas e frias que os zumbis tinham iria agarrá-los e puxá-los para a morte, mas conforme corriam entre eles se debatiam como completos loucos e impediam que fossem pegos. Era uma sensação e um cheiro horrível que aquelas criaturas transmitiam.

Assim que passaram pelos zumbis avistaram uma porta de saída de emergência e correram até ela.

— Está emperrada! – Robert disse jogando o seu corpo contra a porta, sem nenhum sucesso.

— Eles estão vindo... – Topher anunciou iluminando o restante do grupo de zumbis que haviam atravessado. Vários deles haviam sido mortos pelos tiros disparados, mas tinha o suficiente para que cercasse os três e os matassem sem piedade alguma.

— Não tem por onde ir! Essa é a única porta que leva ao estacionamento! – Vinai falou agoniado.

— Nós não vamos morrer aqui – Robert se encostou na porta assim que notou os zumbis próximos a eles – Porra! – Quase caiu para trás quando a porta foi aberta, mas foi segurado por um rapaz alto.

— Entrem! – Marilyn apareceu e matou um zumbi prestes a puxar Vinai pelo tornozelo. Assim que os três passaram a porta foi fechada – Finalmente vocês apareceram! Nós barramos todos eles, por isso está esse grupo enorme de zumbis. Alguém ali havia sido mordido e iria causar um surto aqui dentro.

— Ouvimos vocês gritarem – Falou Dante, o rapaz que havia impedido Robert de cair – Nós estamos prontos para sair daqui – Acompanharam Marilyn e finalmente chegaram a garagem daquele complexo.

Estavam prestes a sair daquele lugar.

— Robert, chegaram poucas pessoas aqui e não acho que tenha mais ninguém vivo além de nós – Marilyn proferiu e então seguiram por aquele pátio coberto cheio de veículos abandonados ou recém-utilizados pelos falecidos funcionários dali.

— Os elevadores estavam caindo. Muita gente podia estar aqui se não fosse por isso – Robert disse, apesar de saber que os elevadores estavam caindo por falta de energia, e tecnicamente, era sua culpa – Os portões foram destravados? – Perguntou, preocupado com o atrito final em relação a fuga deles.

— Todos – Marilyn respondeu e então correram para um trailer. Ao entrarem, encontraram Daisy, Justin e Lauren, todos internos daquela instalação – O único que ainda está fechado é o B3, mas ele dá direto para o mar, e nós não temos um barco – Disse sarcasticamente, o que fez Robert soltar um riso camuflado.

— Vamos conseguir sair então? – Topher perguntou suspirando pesado, procurando uma garrafa de água naquele trailer.

— O plano é esse – Marilyn disse – Só há um problema agora.

— O que aconteceu?! – Robert mal se sentou ao lado de Lauren e levantou novamente.

— Lá fora está cheio de zumbis. Você não libertou eles somente aqui, mas em pelo menos toda a cidade – Marilyn falou dando uma bufada. Dante se sentou no banco do motorista e então ligou o veículo – Ou saímos agora, ou veremos a situação piorar ainda mais para o nosso lado. Nossa única vantagem é que não haverá nenhum segurança para nos atrapalhar.

— Vai dar tudo certo – Lauren também se levantou e sorriu confiante para Robert, que lhe encarou, como se sentisse muito próximo a ela. Ela possuía uma fisionomia e um jeito igual a alguém que não via a muito tempo.

— Robert – Marilyn o chamou, tirando-o de seu transe – Podemos ir?

— Claro... – Robert assentiu e então se sentou novamente, cansado, enquanto Dante dava partida no trailer e os tirava daquele lugar.


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Notas finais do capítulo

Os grupos estão muito próximos de se encontrar!

Até mais!



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