Contágio escrita por MrArt


Capítulo 110
Estação 6 - Capítulo 110 - A Queda do Rei


Notas iniciais do capítulo

Heeey pessoal! Esse capítulo está fervendo em vários aspectos! Tenham uma boa leitura!



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— Boone, você não sabe do que está falando – Vasili disse, como se aquilo fosse contornar a situação – Nós os capturamos, os caras que causaram todas aquelas mortes em El Distrito. Eles nos atacaram, duas vezes! Nós apenas nos defendemos – O russo gritou para todas as pessoas ao seu redor, que em parte, concordaram com ele.

— Ele tem razão – Falou Tuppence segurando sua arma e apontando-a para Timothy – Mataram a Carol e o Mark, não vamos deixar isso passar impune!

— Vocês todos são ingênuos! – Boone gritou indignado – Vocês todos são umas porras de uns ingênuos! – Ele bateu no ar - Ele matou César e se aliou com Íris para obterem drogas! E isso causou a morte de Renata e ainda nos liderou para um combate quando vieram investigar as mortes na cidade! Todo mundo aqui sofreu uma lavagem cerebral e caminhou do lado dele como se ele agisse como um líder, mas ele não passa de um perverso obcecado por poder.

— Ei, cara – Robert tentou conter Boone – Sei que está irritado pelas coisas que aconteceram, mas não é a primeira vez que isso ocorreu.

— Robert, vai se foder – Boone disse rispidamente para o amigo – Só por que ele é seu pai não quer dizer que ele é um santo. Nós todos sabemos quem é ele.

— Ótimo, Boone – Vasili disse cruzando os braços, de forma série – Com tantas acusações obre mim, quais são as provas que você tem com tudo isso? – O russo tinha quase certeza que havia se livrado de todas as provas de seus crimes.

— Olha... – Boone abaixou a cabeça a riu – Se vocês não notaram o desaparecimento de César esse tempo todo, é por que vocês são uns completos idiotas. Logo que Vasili começou a trabalhar ali na boate eu nunca mais o vi e agora... – Boone procurou palavras corretas para o que ia dizer, já que aparentemente o jogo estava virando contra ele – Ele está completamente cortado em vários pedaços dentro de um freezer na cozinha.

— Ele havia morrido no dia do ataque! – Falou Hunter desacreditado – Isso não faz sentido! Íris também morreu no dia do ataque.

— Íris foi assassinada por ele no dia do ataque – Boone afirmou – Provavelmente ele a matou para fazer justiça na morte de Renata, mas isso não faz dele um herói – Um silêncio repentino permaneceu por ali, uma vez que ninguém queria dizer nada, e apenas prestavam atenção em Boone ou em Vasili, que a essa altura, já queria matar o tatuado.

Até que Cameron se manifestou.

— É verdade – Cameron saiu da multidão e todos voltaram seus olhos para ele.

— Cameron? O que...? – Fani olhou para o rapaz, confusa.

— Íris me deu as drogas que usamos na festa do Timothy, foi por causa delas que começou toda aquela confusão – Disse completamente trêmulo – Ela não iria conseguir sozinha sem passar por cima do César, isso é um fato. Ele teve ajuda naquela noite.

— Então por que queriam drogas? – Robert cruzou os braços, irritado com todo aquele assunto – Olha a porra da confusão que vocês causaram! – Dessa vez, Robert incluiu seu pai na sua fala – Olha quantas pessoas perderam nisso tudo?! Têm o mínimo de noção no caos que causaram?

— Era tudo para matar o Timothy. Não tinha nenhum intuito de ferir outra pessoa – Disse e no mesmo instante abaixou a cabeça.

— Um minuto! – Fani gritou e olhou para Boone – Eu lembro que quando a Renata passou mal, o Vasili havia acabado de chegar na festa – A loira não tinha muita certeza do que estava falando, mas tinha suas próprias conclusões – Ainda não haviam soldados na cidade quando a explosão aconteceu no prédio da administração e a Kia Chen estava morta! – Começou a falar mais rápido demais e todos ali ficaram boquiabertos, inclusive Robert. Vasili estremeceu quando Fani terminou sua tese – Oh meu Deus! Foi você o tempo inteiro! – Fani apontou o dedo para Vasili, que agora não tinha nenhuma escapatória perante todas aquelas pessoas.

 

 Flashback

 

1985. 29 anos antes do Contágio.

O frio na União Soviética não era uma grande novidade, mas no inverno, ele era extremamente insuportável. Claro que os cidadãos do país eram acostumados com a temperatura, mas havia momentos que se não houvesse cuidados, eles causariam a morte iminente. Mesmo assim, nada impedia o jovem Romanov, que caminhava em passos largos no solo, em meio a nevasca que caia.

— Tem certeza que quer entrar aqui? – Karp, o melhor amigo de Vasili, perguntou – Nós nem sabemos se é verdade se nos chamaram.

— Mas é claro que vamos, não gastei tanto tempo andando para nada, Karp! – Falou Vasili batendo na porta de madeira várias vezes, a espera de alguém – Está um frio insuportável e eu não vou voltar agora naquela estrada maldita – Karp estava desanimado, não queria entrar num local que nem conhecia – Não vai ser tão ruim, se nos chamaram é por que temos alguma importância para eles!

— Importância? – Karp riu pelo seu nariz congelante – Não passamos de duas amebas andando por esse fim de mundo da União Soviética.

— Seja mais patriota, Karp – Advertiu Vasili.

— Patriota? Neste país onde as pessoas somem e seus familiares ficam desesperadas atrás delas? Prefiro ser um dos rebeldes que defendem a sua honra – Karp vociferou e Vasili preferiu não continuar aquela discussão, para não irritar o amigo.

Ficaram mais alguns minutos parados e Karp quase desistiu e deu meia volta, mas a porta finalmente foi aberta por um homem alto e bem mais velho que os dois, ele usava um casaco enorme que ia até o seus pés e um chapéu de frio amarronzado.

— Karp, Vasili? – O homem perguntou para os dois jovens e eles assentiram – Podem entrar – Deu passagem para os dois entrarem no ambiente – Me sigam – Antes de trancar a porta verificou se não havia ninguém suspeito na rua.

Retiraram os casacos e os colocaram num cabide de madeira, aliviados por estarem em um lugar quentinho. Seguiram o homem alto até chegarem em uma sala extremamente bonita e decorada, que chamou a atenção dos dois, principalmente a de Vasili. O cheiro de madeira presente nos móveis e as fiações desgastadas o agradavam muito, de certa forma.

Subiram algumas escadas até o homem os deixar numa sala que aparentava ser um escritório. Se sentaram em poltronas separadas e permaneceram em silêncio o tempo inteiro, até outro homem, só que bem mais velho e de aparência completamente assustada, aparecer na porta de entrada as salas. Os dois amigos ficaram em pleno silêncio enquanto o homem se dirigia até sua mesa, repleta de itens e adornos referentes a época.

— Vasili e Karp – O homem disse com sua voz rouca, analisou os rapazes e tirou sua própria conclusão

— Nós viemos aqui devido o convite que nos deram – Vasili disse um pouco nervoso – O que quer conversar conosco? – O loiro não gostava de demoras, devido sua percebida ansiedade com as coisas.

— Nas últimas semanas andei observando os dois e notei como ambos honram o trabalho na nossa amada mãe Rússia – O homem disse entrelaçando seus dedos e os apoiando na mesa – O país hoje está em crise e nós sabemos que não vai melhorar tão cedo. Os jovens de hoje só procuram farra e isso me decepciona – Se levantou e olhou para a janela – Não querem mais construir um futuro digno para esse lugar. É realmente triste.

— E o que nós temos a ver com isso? – Karp perguntou entediado e no mesmo instante Vasili o deu uma cotovelada – Nós não saímos com os outros por que somos meros indigentes para eles. Se não só estaríamos por aí bebendo o dia inteiro e com várias mulheres – Disse com raiva de si mesmo e então o homem riu.

— É falta de vodca, te garanto isso – Vasili tentou justificar o comportamento do amigo.

— Tudo bem, garotos. Podem sair por aquela porta se quiserem como se nada houvesse acontecido – O homem foi até a estante e pegou uma caixinha de madeira extremamente antiga – Mas pensem duas vezes antes de tomarem qualquer atitude precipitada, por que eu não os chamei aqui à toa – Colocou a caixinha na mesa.

— Pela segunda vez eu vou te perguntar. O que quer conosco? – Vasili cruzou os braços.

— Abram a caixa – Ordenou. Vasili e Karp se olharam com dúvida mas no mesmo instante colocaram suas mãos na caixa e abriram.

— Puta merda! – Karp falou surpreso.

— Isso é muita grana! – Vasili exclamou ao ver todas aquelas notas altíssimas de rublo russo praticamente brilharem naquela caixa.

— Isso não é nem meio por cento do que eu tenho – O homem disse de forma completamente orgulhosa e prepotente, o que irritou Karp - Quero que trabalhem para mim, e vocês verão muito mais desse dinheiro. Muito mais – Deu grande ênfase em suas últimas palavras e então pegou as notas da caixinha, e igualmente, as dividiu e entregou para os dois rapazes – Garotos, isso valerá muito a pena – Estendeu as notas com as duas mãos, mas nenhum dos dois sequer as tocou.

— Vasili? – Karp olhou para o amigo, trêmulo – O que fazemos?

— Nós... – Vasili piscou os olhos, se auto xingando – Eu aceito. Seja o que for, eu estou dentro. Pode contar comigo – E então, o homem lhe deu aquelas belas notas de rublo. Os dois olharam para Karp, que continuou paralisado.

— Eu topo – Assentiu e então pegou o dinheiro, assim como o amigo havia feito.

— Ótimo rapazes – O homem sorriu bravamente – Vocês começarão amanhã. Quero que estejam aqui de manhã cedo. Garanto que lhes valerão a pena – O homem deu uma última palavra antes dos jovens saírem dali.

Ficaram o tempo inteiro em silêncio enquanto voltavam para as suas casas, apenas murmuram um simples tchau quando Vasili deixou Karp em casa.

O jovem russo continuou andando sozinho no frio, com o pensando atordoado devido aquele dinheiro em seu bolso. Era uma grande oportunidade para ele? Era. Iria ajudar sua família? Iria. Sabia se valeria a pena? Tinha dúvidas.

O que Vasili realmente não sabia, é que agora, ele estava em um caminho sem volta.

 

— Vamos mata-lo! – Vinny gritou.

— Deem um tiro nele! – Tamar ordenou aos berros.

— A cabeça dele é minha! – Riki fez um megafone com as mãos.

Todos começaram a gritar pela morte de Vasili de modo imediato. Estavam frustrados e sedentos por vingança, já que descobriram que ele era responsável pela morte de seus amigos e familiares. Vasili estava rodeado por pessoas que ordenavam que ele fosse esfaqueado, linchado, fuzilado, esfolado, decapitado e até mesmo queimado.

— Seu desgraçado! -  Uber pegou uma pedra e lançou em Vasili, atingindo seu estômago.

Tuppence, Halsey e Riki não hesitaram e começaram a atirar várias coisas no russo de forma extremamente violenta. Tudo estava indo de mal a pior quando Percy apontou sua arma em direção à Vasili, pronto para atirar, até que Robert viu aquele movimento e correu imediatamente para a frente do pai. Polly ao ver que o loiro estava prestes a fazer uma loucura, colocou as mãos na arma de Percy e a abaixou.

— Droga, Polly! – Percy gritou irritado quando a bala acertou o asfalto e claramente, chamou a atenção com o barulho.

— Eu preveni mais uma tragédia – Polly olhou profundamente para Percy. Ela viu na sua própria mente Robert ser baleado na frente de todo mundo.

— Robert... o que você está fazendo – Bel entrelaçou os dedos e sussurrou para si mesma.

— Não! – O loiro gritou tentando proteger o seu pai do apedrejamento, mesmo que algumas pedras o atingissem, mas pararam logo em seguida – Ninguém vai matar ele! Se tentarem qualquer coisa terão que passar por cima de mim! – Se virou e olhou para Vasili – Não quero ver a única pessoa da minha família morta – Abaixou a cabeça, tentando conter as lágrimas – Mas também não quero conviver com um sádico – Encarou o próprio pai, que o olhou horrorizado. Vasili nunca havia sentido aquele baque tremendo em si – Não vou deixar que te matem. Mas também não vou deixar que você viva mais nesse lugar. Isso é para o seu próprio bem e de todo mundo.

Kei prestava atenção em cada palavra falada por Robert, concordando com cada uma.

— Se quisermos ter o básico de uma vida descente, as coisas têm que mudar nesta porra se não todos nós estaremos mortos – Robert disse olhando para Herrera e Timothy, apontando o dedo para eles – Vocês serão depostos dos seus cargos, não terão mais poder nenhum nisso daqui – Olhou para todas as pessoas de ambas áreas, misturadas. Também viu Patrícia entre eles e deu um suspiro – Todos nós vamos conviver em um conjunto de comunidade. Chega dessa divisão ridícula que colocaram. Todos nós somos iguais nesta droga – Se virou para Kei e a viu assentir para ele, de forma orgulhosa.

— E o que vai fazer com ele? – Scorpion perguntou, entendendo pelo menos metade da situação. Encarou Vasili, sentindo uma grande aura negativa vindo deste.

— Sabe vamos mata-lo aqui – Uber cruzou os braços.

Robert suspirou pesado e se sentiu enjoado ao olhar para Vasili, que encarava o chão, sem esperança alguma.

— Por favor. Preciso de um carro – Robert falou – É a única coisa que eu peço, um carro. O resto eu me viro, vocês nunca mais precisarão vê-lo – Olhou para o seu pai, com uma imensa vontade de chorar – Eu juro, eu me viro. Confiem em mim, vamos fazer o possível para isso dar certo – Encarou a multidão a sua frente.

Ninguém falou mais nada e fez algo com Vasili. Robert o puxou de volta para 2 ao conseguir as chaves do carro de Timothy. Não trocaram sequer uma palavra o tempo inteiro. Vasili se sentia completamente inseguro com todos aqueles mortais em cima dela, mas sabia que não seria morto, não até certo ponto, por causa de seu filho.

E ele por dentro, temia o que Robert poderia fazer.

— Vou amarrar isso no seu olho. Não irá enxergar nada. Ao menos é esse o propósito – Robert falou segurando um pano preto.

— O que vai fazer? – Vasili perguntou desconfiado.

— Nada que te interesse – Robert dobrou uma parte do pano – Se tentar qualquer coisa. Fox e Percy estão prontos para atirar em você, e lhe garanto, não é uma coisa que eu queira ver acontecer – Afirmou e então estendeu o pano – Vamos logo com isso.

Robert amarrou o pano sobre os olhos de Vasili, o impedindo de enxergar qualquer coisa. Tudo estava preto, apenas podia ouvir o barulho das pessoas lhe xingando e chorando pelos entes queridos mortos. Sentiu-se ser direcionado para dentro do carro, quando se sentou no banco macio e sentiu o cheiro da lataria usada. Logo em seguida, sentiu seus pulsos serem colocados juntos e amarrados com muita força. Ele perguntou novamente o que Robert iria fazer, mas não teve resposta.

Polly insistiu para ir com Robert, mas Kei a impediu, disse que aquele era um momento familiar, e pertencia apenas a Robert e Vasili. As duas, Boone, Bel, Percy, Fox, Athena, Ozzy e Taissa assistiram Robert colocar o pai dentro do carro, e então, ele se sentar no banco do motorista e dar partida para fora da cidade, sem ao menos olhá-los.

Ouvindo o barulho do motor e se sentindo transportado para um lugar desconhecido, Vasili começou a fazer perguntas desesperadoras para o filho pedindo para que ele o perdoasse e onde iria deixa-lo. Robert derramava várias lágrimas dos seus olhos enquanto dirigia pela rodovia, ainda dentro da cidade de Albuquerque.

Rapidamente El Distrito ficou para trás, e depois Albuquerque, e em algumas horas, também deixou o condado de Bernalillo para trás.

O céu estava limpo naquele final de tarde. Não havia zumbis pelos campos que faziam parte da rodovia. Apenas havia o silêncio entre pai e filho, que era extremamente enlouquecedor. Vasili cogitou em fazer qualquer coisa, mas abusar da sorte não era uma coisa que ele faria naquele momento.

Perto de um desfiladeiro, Robert parou o carro. Ele saiu do banco do motorista e então abriu a porta do banco do passageiro, retirando Vasili com um simples puxão no braço. Após arrastá-lo e guia-lo, Robert o posicionou em extremo silêncio bem ao lado da enorme queda. Era alto demais até para matar várias pessoas em um ônibus, quem dirá um mero adulto.

— Pai – Aquela palavra foi como um susto para Vasili – Você vai ficar bem – Robert fungou desesperadamente por estar fazendo aquilo. Não fazia questão alguma de chorar – Eu estou tão cansado por isso. Mas você vai ficar bem, ninguém vai lhe fazer mal. Eu sei que você só queria nos proteger, mas fez isso da forma errada.

— Robert... – Tentou falar alguma coisa, mas o filho o interrompeu.

— A melhor coisa que aconteceu neste apocalipse, foi ter encontrado meu pai. O meu verdadeiro pai – Robert disse olhando para o horizonte a sua frente – Apesar de tudo o que passamos inicialmente, você cuidou de mim o tempo inteiro. Quero ter essa memória sua para sempre.

— Robert, o que você vai fazer?! – Vasili perguntou desesperado com o que ia acontecer.

— Eu te amo, pai – Robert se virou e então caminhou de volta para o carro, ouvindo os gritos de Vasili, pedindo para que ele voltasse. Rapidamente deu partida no veículo e sequer olhou o retrovisor, pois não queria presenciar Vasili despencando dali. Jamais queria ter aquela cena em sua cabeça.

Voltar para a rodovia e retornar para Albuquerque seria uma grande e longa viagem, mas não tinha uma grande alternativa.

Não havia derramado nenhuma lágrima mais. Estava com muita fome e se lembrou que não havia levado alguma comida ou água consigo, apenas um revólver para prevenir algo não esperado em seus planos. Tateou os bolsos da calça e então encontrou uma barra de cereal dada por Star, antes de chegarem em El Distrito.

Parou o carro no acostamento e ficou olhando a estrada completamente escura enquanto comia aquela barra sozinho. Não tinha mais tanto medo da noite, mas aquele clima tenso e incrivelmente frio do deserto do Novo México o assustava.

Robert estava atento a qualquer barulho suspeito e seu revólver estava sempre no seu colo. Não havia zumbis por ali, o que era estranho para ele, mas também não parecia haver nenhum ser humano ou até mesmo animal.

Parecia não haver.

Mas havia.

Robert começou a entrar em pânico com a sua própria mente lhe apavorando. Colocou a mão no revólver, completamente trêmulo, mas não encontra ninguém. Sentia como se algo fosse pegá-lo a qualquer momento e sumisse com ele para sempre.

E como esperado na sua cabeça, foi o que aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Extremamente triste o que aconteceu com Vasili e Robert, mas ele fez o certo, e infelizmente, algo nada esperado aconteceu!

O que será que vai acontecer daqui para frente? Até o próximo!



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