Contágio escrita por MrArt


Capítulo 107
Estação 6 - Capítulo 107 - Caindo as Máscaras


Notas iniciais do capítulo

Heeey!

O capítulo de hoje é focado na Kei!!

Boa leitura!



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Narrado por Kei

Eu agradeci a Deus naquele momento por me tornar uma pessoa tão habilidosa no apocalipse. Não que eu fosse uma pessoa de fé, mas agora minha última esperança era ela. Consegui matar dois zumbis que tentaram me agarrar com apenas um golpe de facão, já que as minhas armas estão sem munição alguma. Fox e Ozzy também estavam enfrentando os zumbis sem nenhum auxilio de armas. Ainda bem que eles eram pessoas tão habilidosas quanto eu.
— Não há por onde entrar! – Olhei para trás e vi Fox fazer força com o próprio corpo na porta de uma loja, sem sucesso.
— Temos que voltar! – Ozzy diz. Logo em seguida ele empurrou um zumbi até o poste onde bateu sua cabeça até matá-lo.
— Não dá! – Avistei um prédio antigo bem ao fundo daquela rua. Por sorte, ele parecia estar aberto. – Vamos nos abrigar e bolar um plano qualquer.
Sabia que não iria encontrar Robert e Polly tão cedo naquele caos e espero que tudo esteja bem com eles. Não sei por que eles sumiram tão de repente sem ao menos deixar sequer um recado, mas sei que Polly tem algo por trás disso tudo.
É difícil saber se eles planejaram tudo isso de uma hora para outra ou se Polly fez tudo isso sozinha, já que eles namoraram um tempo, terminaram e depois Boone e Robert começaram a ter um relacionamento em El Distrito. Isso era bom para os dois, já que o Robert não era o mesmo desde que saímos do Palácio Oeste e Polly finalmente havia se tocado que a vida de Robert não girava em torno dela. Entretanto, os dois tinham uma amizade muito bonita.
— Estamos encurralados por causa daqueles desgraçados! – Gritou Fox, vendo a horda de zumbis tomarem por completo a rua. De todas as manadas de zumbis, aquela era só mais uma em minha vida.
— Continuem andando! Eles não irão nos alcançar! – Falei, tentando chegar o mais rápido possível até aquele prédio. Ozzy me acompanhava, mas Fox estava muito atrás.

— Fox! – Ozzy gritou, fazendo com que uns zumbis se afastassem dele e viessem até nós – Vem logo!

— Porcaria! - Fox se escorou na porta ao se ver encurralado por zumbis. Eu e Ozzy fizemos o possível para tentar trazer a maior parte dos zumbis para nós e tentar salvá-lo, mas parecia ser tarde demais.

— Nós temos que fazer alguma coisa – Ozzy falou – Não vamos deixa-lo morrer.

— Fox não vai ser a primeira pessoa que perdemos, temos que continuar! – Puxei Ozzy pelo pulso.

— Foda-se Kei! – Ozzy puxou seu braço violentamente e se distanciou de mim – Pode querer não tentar salvar uma vida, mas eu vou!

— Mas que completo cuzão... – Me afastei de Ozzy. Não estou sendo rude ou insensível, mas botar a própria vida em risco é loucura.

— Duvido que você não estaria fazendo isso pelos seus amigos – Ele olhou para trás e me disse aquilo.

Podia sim fazer alguma coisa para ajudar Ozzy, mas uma força maior me pedia para continuar. Eu os deixei para trás sem remorso algum e me aproximei daquele tão misterioso prédio e então antes de entrar, surpreendentemente fui recebida por pessoas armadas e junto delas, uma pessoa loira extremamente conhecida e de quem agora, duvidava minha confiança.

 

Flashback -

 

2014. Algumas horas antes do Contágio.

— Essa vai ser a matéria do ano! – Polly entrou no escritório segurando um punhado de papéis recém-imprimidos – Vamos ter um grande reconhecimento e deixar de ser apenas o jornal local da cidade.

— Espero finalmente dar um pé dessa rua cheia de fábricas – Falei um pouco irritada pela fumaça que frequentemente entrar na redação.

— Isso tudo é questão de calma até nos mudarmos – Polly estava bem otimista – Quero que você prepare a manchete – Ela começou a movimentar as mãos no ar – ‘’Irã ameaça Estados Unidos com possível ataque nuclear’’. Vai ser brilhante.

— Isso não me parece algo preocupante demais para você estar animada? Já aconteceu aquele atentado no capitólio a tensão só aumentou – Bennet perguntou e Polly arqueou a sobrancelha – Quer dizer, você está feliz demais por uma coisa que está colocando o futuro do nosso país em jogo.

— Depende – Polly pensou – Só se o Irã tiver muita falta de juízo para começar uma guerra com uma potência que nem os Estados Unidos, aí sim eu ficarei preocupada de verdade – A loira entregou a matéria pronta nós dois.

— Isso aqui realmente está bem elaborado – Falei folheando os rascunhos da matéria.

 - Eu sei – Ela disse confiante - Depois que terminarem, levem para Beth fazer as impressões.

— Espera – Parei em um tópico que não gostei - Acho que essa matéria pode sair meio sensacionalista. Tem certeza que vamos publicar isso, Polly? – Perguntei – Ainda mais que o atentado no capitólio só fez os boatos de um ataque aumentarem na mídia a cada hora. Temos que tomar cuidado com o que vamos mandar para os nossos leitores.

— Mas é claro que vamos publicar essa matéria – Polly confirmou sem pensar – As pessoas querem verdades, não boatos. Sensacionalismo seria se disséssemos que o Irã mirou um míssil em direção a Denver nesse exato momento – Riu debochadamente.

— Você quem sabe – Falei, ainda dúvida.

— Eu preciso ir trabalhar agora – Falou e então passou por todo o pessoal que trabalhava ali na redação e parou em Pam – Quero um relatório completo desse conflito entre Estados Unidos e Irã.

— Certo – Ouvi Pam responder e então Polly saiu – Vamos ter muita coisa para fazer hoje galera. Vamos lá, sem desanimar! – Gritou.

Ficamos à tarde inteira trabalhando na redação e montamos todas a matéria e, consequentemente, viramos a noite ali. Eu, Bennet e Pam estávamos fazendo um trabalho impecável na primeira página do jornal, enquanto os outros redatores ali preparavam outras matérias.  Eu estava bem cansada, mas todo o esforço parecia valer a pena.

Polly até agora não havia voltado. Provavelmente ela estava correndo atrás de patrocinadores pela cidade, o que realmente a preocupava era a falta de dinheiro.

. Não vou mentir, mas Polly trabalha bem com o sensacionalismo e isso meio que acabou me ajudando a entrar na sua empresa e ganhar total respeito com toda a equipe.

Uma das coisas que eu já ouvi falarem de mim é que eu ingressei o exército japonês e que meu pai era dono de uma grande empresa no Japão, o que ajudou a atrair mais jornalistas interessados na minha vida e na de meu pai.

Beth já estava realizando as impressões dos jornais e logo seriam distribuídos nas bancas de jornais de Denver. Pam e Bennet estavam quase dormindo nas suas escrivaninhas depois de tanto trabalho e posso dizer por mim que estou cansada, mas ainda disposta depois do bom resultado que obtivemos.

— Já estou saindo – Me despedi do pessoal. Peguei a chave do meu jipe e fui direto para fora da redação. A manhã estava um pouco fria. Meus olhos estavam fechando, mas eu ainda podia dirigir.

Enquanto voltava para casa, um clarão pode ser visto nos céus de Denver, mas logo em seguida ocorreu um tremor que fez meu jipe balançar um pouco.

Fiquei bem área no momento pois estava com muito sono, mas em questão de minutos as ruas começaram a se encher de pessoas correndo desesperadas. Foi tão rápido, que imediatamente ouvi a sirene dos bombeiros e da polícia.

Meu celular apitava várias vezes e quando verifiquei, todas as mensagens eram do pessoal a redação. Não podia acreditar no que estava acontecendo, mas infelizmente era tudo verdade e eu estava no meio daquilo.

Denver havia sofrido um atentado terrorista.

 

— Albuquerque –

 

— Fique parada! – Um cara saiu do prédio apontando um rifle para mim. Fiquei com as duas mãos para o alto – Porra... – Ele viu os zumbis que estavam atrás da gente – Kami! Vai ajudar eles! – Olhei para trás e vi que Ozzy e Fox estavam completamente encurralados e não tinha mais chance alguma.

— Tome cuidado com ela, Sky! – O outro rapaz falou se referindo a mim e logo foi ajudar Ozzy e Fox, com uma metralhadora de pressão em mãos.

— Kei! – Polly veio correndo até mim. O tal Sky continuou com a sua arma apontada para mim enquanto Fox ajudava Ozzy e Fox – Como nos achou? – Perguntou. Polly parecia espantada ao me ver.

— Como eu achei vocês? – Fiquei incrédula – Como vocês se meteram com essas pessoas?!

— Ei! – Sky chamou por Polly – Está tudo bem?

— Está, só... – Polly deu um tapa na própria cabeça e revirou os olhos – Vamos entrar e conversamos, é perigoso – Deu uma rápida observada nos zumbis.

Me certifiquei como que Ozzy e Fox estavam e percebi que o rapaz havia os salvo da horda de zumbis antes que os alcançassem. Polly praticamente me empurrou para dentro daquele prédio e dei de cara com várias pessoas desconhecidas, mas entre elas, pude ver Robert, potencialmente nervoso ao me ver. Praticamente todo mundo ali apontou suas armas para mim, principalmente quando Ozzy e Fox entraram.

— Podem abaixar as armas! – Polly falou – Eles são amigos!

— Amigos? Eu não sou amigo de mais ninguém – Ozzy foi para cima de mim – Você nos deixou ali para morrer! – Não fiz nada pois Sky o segurou.

— Ei! Calma! – Robert apareceu ali. Pude ouvir o choro de um bebê logo em seguida, era Matthew.

— O que vocês fizeram?! – Encarei Polly e Robert, sem me importar com Ozzy ou Fox – Por que sumiram desse jeito? Largaram todos para trás! A cidade agora corre perigo!

— A cidade corria perigo quando vocês começaram o tiroteio – Polly mudou seu comportamento rapidamente e gritou aquelas palavras para mim – Se veio atrás de nós e quase matou o Ozzy e o Fox, foi por que você quis.

— Mas que ingratidão – Falei perplexa e vi Robert parado ali – Não vai falar nada? Ou vai ser a sombra da Polly nisso tudo? – Um cara tatuado me olhava mortalmente e aquilo me incomodava demais.

— Como que está El Distrito? – Robert perguntou.

— Estávamos tirando zumbis da rota da cidade enquanto procurávamos vocês – Falei um pouco mais calma – O tiroteio os atraiu até lá e então fizemos de tudo para que não chegasse aos muros – Toda aquela gente não parecia muito surpresa por eu estar falando de El Distrito, já que a comunidade era bem próxima de onde estávamos.

— Nós precisamos fazer algo – Robert foi até Polly, que revirou os olhos.

— Já falei que ali eu não volto – Polly se afastou de Robert, mas parecia pensativa.

— Não precisa fazer nada que não queira – O tatuado interviu entre Robert e Polly – Podemos expulsá-los daqui se quiser – Me encarou.

— Ótimo, nos salvaram para nos jogar novamente para os zumbis – Fox gritou.

— Cala a boca! – Sky gritou.

— Scorpion... – Polly ficou sem dizer nada durante alguns segundos para o tatuado, enquanto pensava em algo – Não posso deixa-la sozinha, mas também não quero voltar para lá.

— É só não voltar – Scorpion disse como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Revirei os olhos e bufei.

— Sério que você vai ficar do lado de um cara que mal conhece? – Perguntei olhando fixamente para Polly – Ou quem sabe você não o conhecia bem antes de chegar até aqui.

— O que?! Não! – Polly falou – Eles nos salvaram. Olha o estado que ficou o braço do Robert! – Vi que o braço do loiro estava cheio de pontos.

— Onde está o Matthew? – Perguntei.

— Está a salvo... – Robert respondeu – Karma está com ele – Ao fundo vi uma moça morena segurar Matthew, um tanto que assustado pela aglomeração de pessoas ali.

— Kei – Polly se aproximou de mim e eu fiquei séria – Eles não vão fazer nada de ruim conosco. A não ser que a gente faça algo de errado.

— Que seja... – Olhei de lado e suspirei – Pelo menos tenho certeza que vocês estão vivos. Preciso voltar para El Distrito e ver como eles estão.

— Eu não sair sozinho com ela! – Fox apontou com raiva para Kei – Ela quase me deixou morrer.

— Você quem ficou para trás! – Me virei e gritei para Fox – Se você tivesse me obedecido nada disso aquilo ocorreria! – Percebi que Ozzy ia abrir a boca, mas o interrompi – Se você tentar falar alguma coisa eu juro que vou cortar sua língua fora – Ozzy e Fox ficaram quietos o tempo inteiro – Posso pelo menos sair daqui? – Olhei o rapaz tatuado de lado, quer dizer, Scorpion.

— Pode até tentar, mas a rua está cheia de zumbis – Ele respondeu, arqueando a sobrancelha. Que cara fútil.

— Isso não é problema para mim – Ainda estava com a pistola sinalizadora e podia levar os zumbis para outro lugar com a luz.

— Tudo bem... – Scorpion concordou. Aquilo estava fácil demais – Mas antes... – Era de se esperar uma barreira para sair dali – Se abrir a boca sobre esse lugar, vamos atrás de você.

— Ela não vai contar nada! – Polly falou por mim e logo me encarou – Eu vou com você.

— Eu também vou – Robert veio ao meu lado – Eu ainda tenho uma mão boa.

— É incrível como você se sempre machuca gravemente – Observei o braço ferido de Robert – E sempre está vivo.

— Acho que eu sou imortal – Nós dois rimos. Ninguém ali parecia muito feliz naquele momento, principalmente Ozzy e Fox.

Polly se virou e começou a conversar com Scorpion algo que nem eu ou Robert ouvíamos, e ele parecia dar toda a atenção para a loira. Robert foi até Karma e pegou Matthew com a sua mão aparentemente boa e então voltou para o meu lado.

Ver Matthew ali me fez ganhar o dia ao menos. Muita coisa ruim estava acontecendo e o bebe era a única coisa boa e feliz que restava entre nós. Depois de uma longa conversa com Scorpion e vários olhares para cima de todos nós, Polly retornou com uma cara não tão boa, mas parecia satisfeita ao mesmo tempo.

— Ele vai nos ajudar – Polly disse e eu rapidamente descordei.

— Mal conhece esse cara! – Falei o mais baixo possível para não chamar atenção.

— Antes que você fale alguma coisa – Polly me interrompeu – Ele nos ajudou e estamos vivos por causa dele. El Distrito tem muito mais atiradores do que aqui, é um risco que temos que correr se querem salvar a cidade.

— Temos que correr! – Disse Ozzy – Minha namorada também está perambulando pela cidade enquanto estamos aqui.

—  Scorpion! – Polly chamou o tatuado que apareceu imediatamente – Estamos prontos.

Scorpion chamou seus atiradores Sky, Kami, Little Boy e uma moça de cabelos verdes chamada Star. É claro que eu estava de olho em todos eles. Ozzy e Fox remoíam muita raiva de mim e não falaram comigo esse tempo inteiro.

Os outros atiradores de Scorpion conseguiram desviar os zumbis para o outro lado da cidade, já que seu próprio abrigo também corria perigo com eles tentando arrebentar as portas. Ali dentro era um lugar bem agradável e todos pareciam ter uma função, como El Distrito. Polly parecia muito mais confortável com eles do que com nós, mesmo depois de saber que ela ameaçou Star com um revolver.

Entramos em um ônibus escolar, similar aos do comboio de Ford, e seguimos viagem até El Distrito.

— É bom te ver novamente – Disse Robert sentado ao meu lado, segurando Matthew, agora dormindo.

— Robert, você descobriu ter um pai – Falei e Robert me olhou torto – Não pode abandoná-lo assim, mesmo depois de tudo o que ele anda fazendo – Suspirei – Eu não acredito em fé, mas foi um milagre encontra-lo nesse apocalipse, mesmo depois de tanto tempo – Robert prestava atenção em cada palavra minha – Polly mentiu em Denver quando falou que meu pai era um poderoso empresário.

— Espera. Ela disse que você ingressou o exército japonês e... – Ele sentiu a decepção golpeá-lo na cabeça.

— Ela foi como alguns jornalistas – Falei observando a mesma ao lado de Scorpion o primeiro banco do ônibus, o ajudando a chegar a El Distrito – Mentirosa e sensacionalista. Eu nunca conheci meu pai realmente.

— Você é uma pessoa tão forte, eu raramente te vejo triste...

— Eu sou assim – Respondi, olhando para frente – Eu nasci assim e ninguém nunca vai mudar o meu jeito de ser – O olhei novamente – Aproveite a família que tem, por que eu nunca tive a oportunidade de viver com uma, nem ao menos com a insuportável que era a minha mãe.

— Você é a minha família. Nós crescemos juntos nesse apocalipse praticamente – Robert me falou. Juro que senti uma lágrima se acumular nos meus olhos – Você é a irmã mais velha que eu nunca tive. Se não fosse por você, Kei, eu não estaria vivo até hoje. Sinto muito por tudo que tenha passado, sei como é horrível crescer com a ausência da família.

— Não sinta – Puxei Robert e o abracei. Matthew estava dormindo entre nós dois. Fazia muito tempo que eu não recebia um abraço tão reconfortante de alguém e aquilo era a melhor coisa que eu podia receber de uma pessoa que eu confiava – Eu não vou deixar nada acontecer com a minha família – Nós separamos o abraço. Olhei para o lado e Ozzy e Fox observavam tudo, em silencio – Me desculpe por abandonar vocês dois.

— Tudo bem... – Ozzy disse baixinho – Vamos encontrar o pessoal e tudo vai ficar bem.

Seguimos o caminho até Scorpion parar bruscamente o ônibus, bem próximo dos portões da comunidade. Olhamos todos pela janela e vimos Percy e toda a sua equipe viva ali, também rumo a El Distrito. Fui a primeira a descer de ônibus e corri até Percy.

— Está tudo bem? – Perguntei para Percy.

— Conseguimos desviar parte da horda – Ele estava ofegante – Mas não encontrei a equipe de Juan em lugar algum.

— Droga... – Falei um pouco irritada.

— Gente... – Robert desceu do ônibus e o entregou Matthew para Fox. Ele começou a correr desesperadamente em direção aos portões de El Distrito, todos nós fomos atrás dele e quando o alcançamos, vimos o que estava acontecendo.

— Essa não – Polly colocou as mãos na boca, assustada com que estava vendo.

El Distrito havia sido invadida por zumbis, o portão havia sido derrubado, as ruas e as casas estavam cheias de zumbis e algumas até destruídas. Não havia nenhum sinal de sobreviventes por ali.

Provavelmente todos em El Distrito estavam mortos.


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Notas finais do capítulo

Será que todos estão a salvo? Robert vai mudar sua visão em relação a Polly?

Até o próximo capítulo!



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