Rumour has it escrita por


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olha ai mais um cap fresquinho...hummm...em especial para LayneAS que passamos a manhã de hj conversando sobre nossas ideias de fics...kkkkk Mas por outro lado estou mto triste acabei de ver que minhas outras fic Segunda Chance e Skyfall foram excluidas do Nyah por causa dos links, ia resolver isso hj. Mas vou ver se consigo recuperar e respostar, se bem que tenho elas aqui no meu computador qualquer coisa eu resposto elas sem os benditos links.
Bjos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505628/chapter/8

Stella – SAIAM DAQUI!!! EU NÃO QUERO VER NINGUEM! NÃO QUERO A PENA DE NINGUÉM!!! SAIAM!!!! – Stella gritava com todos que estavam em seu quarto, as lagrimas rolavam pelo seu rosto descontroladamente. Fazia algumas semanas que Stella tinha feito a cirurgia, sentia dores nas costelas mas não deixava de perguntar aos médicos o porquê de não estar mexendo as pernas e naquele exato momento foi quando o médico contou sobre a possibilidade de ficar sem andar. O quarto estava cheio com Lindsay, Danny, Sheldon, Adam e Mac.

Stella – VÃO EMBORAAAA!!! – todos saíam do quarto, Stella estava deitada com a coluna reta e só ouvia a porta abrir e fechar denunciando que todos estavam saindo. Ela passava a mão pelo rosto desesperada com essa possibilidade devastadora de ficar sem andar.

Mac – Eu não vou sair daqui, você está entendo? – ele se aproxima da cama dela, ficando em seu campo de visão. – Não adianta você gritar comigo porque eu não vou sair. – ele apoia as mãos uma de cada lado do corpo dela, se mantendo bem à frente de Stella. Ela o olhava entre as lagrimas. – Eu vou ficar aqui porque eu amo você, você é a minha mulher Stella Bonasera e eu não vou te deixar. – ele fala sério, suas palavras saíram duras e firmes e seus olhos confirmavam. Stella passa os braços pelo pescoço de Mac o trazendo para mais perto e ela continuava a chorar.

Mac – Eu não vou te deixar, você está entendendo?! – ele acariciava o rosto de Stella que apenas balança a cabeça positivamente.

...

Dois meses depois Stella tem alta e Mac a leva para o apartamento dele onde já havia preparado tudo para que ela se sentisse o mais confortável possível, ele fez uma pequena obra adaptando tudo para que uma cadeira de rodas pudesse transitar tranquilamente, um dos quartos de hospedes virou uma sala preparada para sua fisioterapia mas Stella não era mais a mesma, o brilho que havia nos belos olhos verdes não existiam mais, eram olhos frios, opacos, tristes, tinha constante mudanças de humor, não queria ver seus amigos. Em casa Stella tinha o acompanhamento de uma enfermeira, uma fisioterapeuta e um cozinheira, boa parte das despesas eram pagas pelo laboratório de Nova Orleans e outras eram bancadas por Mac que queria ao máximo vê-la bem mas Stella não ajudava, ela tinha desistido...desistido dela mesma!

Era mais uma manhã que Mac levantava e Stella não está ao seu lado, ultimamente tem sido assim ela mal tem dormido, passa as noites próximo a janela da sala, não conseguia enxergar lá em baixo apenas ficava lá com seu olhar perdido, imaginando as pessoas caminhando, os carros passando e seu pensamento apenas vagando entre lembranças e querer, e aquilo que mais lhe dói...não poder sair daquela cadeira mas justo aquela manhã tudo parecia ainda mais dolorido pois Stella havia encontrado sua câmera fotográfica onde havia várias fotos dela e Mac, fotos que tiraram no dia do acidente e o que a machucava mais sua moto, a querida Princess não existia mais.

Aquela moto era o xodó de Stella, adorava sentar nela e sair por ai sem destino, deixar o vento passar pela viseira do capacete e sentir o cheiro da cidade, se sentia livre, tinha um certo poder de liberdade que não sabia explicar e agora sentada naquela cadeira de rodas, tão dependente, se sentia um estorvo para o seu grande amor.

Mac – Stella? – a voz suave de Mac atrás de si a fez sair de seus pensamentos mas não deu pra disfarçar as lagrimas que escorriam pelo seu rosto.

Stella – Me deixa, Mac. – ela fala rispidamente.

Mac – Não, eu disse que não deixaria você. – ele se aproxima da cadeira a fazendo virar para ele devagar.

Stella – Mas você deveria deixar, eu não sou uma mulher, sou a metade de uma mulher que não serve pra nada, que não sente as pernas, que não sabe a hora exata de ir ao banheiro. Que espécie de mulher eu sou me diz?? – ela fala chorando.

Mac – Você é a minha mulher.

Stella – Sua mulher? Eu sou o seu estorvo. Alguém que você se preocupa e eu não posso nem se quer te dá uma noite de prazer porque eu não sinto...

Mac – Para Stella! Não é assim. Eu amo você.

Stella – COMO VOCÊ PODE AMAR ALGUÉM INVALIDA?! O que você sente é pena e eu não quero a pena de ninguém!! – a campainha toca fazendo os dois pararem com aquela briga. Mac vai atender a porta.

Dra. Aubrey – Bom dia!

Mac – Bom dia! – ele fala soltando um suspiro frustrado.

Dra. Aubrey – E então Stella, está mais animada hoje para a nossa fisioterapia?

Stella – Não imagina a minha animação. – ela fala ironicamente empurrando a própria cadeira para sair dali. – E você vá trabalhar, não é pago para cuidar de uma invalida. – então ela some por um corredor. Mac apenas a olha não sabendo como lidar com essa situação.

Dra. Aubrey – Parece que hoje ela está mais amarga do que nunca.

Mac – É... ela está e eu não sei o que fazer por ela. – ele senta no sofá de cabeça baixa.

Dra. Aubrey – Quem sabe não seja a hora de jogar a toalha?

Mac – Do que está falando? – passando a olha-la.

Dra. Aubrey – Ela precisa querer Mac. – ela senta-se ao lado dele. – A Stella já devia está progredindo bem mais mas ela simplesmente não quer, não se esforça na fisioterapia, não tem vontade de nada. Ela poderia estar bem melhor talvez já conseguisse ficar de pé mas ela não faz um esforço para isso. – ela passa a acariciar o ombro dele.

Mac – E o que você sugere?

Dra. Aubrey – Fale com o médico dela mas acho que a lesão que Stella sofreu já está tudo bem o que a impede de andar é ela mesma. Então pense em você, na sua vida...

Mac – Não. – levantando-se. – Nunca deixarei Stella.

Dra. Aubrey – Mas ela já desistiu de vocês, ela já desistiu dela mesma. – levantando-se e ficando de frente pra ele, bem próximos.

Mac – Mas eu não. – Stella estava ainda no corredor quando ouviu o começo daquela conversa e resolveu ficar escutando, já tinha percebido os olhares de Aubrey para Mac e depois daquela conversa ela tinha certeza que a sua fisioterapeuta tinha algum sentimento pelo seu marido mas ao mesmo tempo que estava indignada com isso estava feliz, Mac era fiel a ela e seus sentimentos, ele ainda a amava. Stella também o amava mas não se sentia feliz presa aquela cadeira, não se sentia mulher o suficiente para ele e mesmo assim Mac estava sendo fiel e correto com os seus princípios.

...

Don – Mac interroguei o suspeito e parece que está tudo certo com ele. – Mac estava de pé analisando alguns papeis em sua sala.

Mac – Tudo bem Don, vamos voltar até a casa da vítima talvez deixamos passar alguma coisa. – fechando a pasta de documentos.

Don – Calminha ai Mac, primeiro me fala o que você tem. – Mac respira profundamente. – É a Stella, não é? Continua do mesmo jeito?

Mac – Estar pior Don, não quer fazer a fisioterapia, passa as noites quase todas em claro perto da janela e agora acha que é uma invalida. Eu não sei o que fazer.

Don – Ela afastou todos nós, não quer nos receber, não nos atende.

Mac – Eu sei.

Jo – Mac. – entrando na sala dele. – Desculpe interrompo?

Mac – Tudo bem, Jo. Achou algum coisa?

...

Antes de ir pra casa aquela noite Mac passou pelo hospital para conversar com o Dr. Cooper, o médico de Stella.

Dr. Cooper – Mac, algum problema com Stella? – entrando em seu consultório e dando de cara com Mac sentado à sua espera.

Mac – Na verdade sim. Ela não tem progredido muito com a fisioterapia e queria saber se clinicamente Stella tem mais algum problema.

Dr. Cooper – O problema da sua esposa é querer, Mac. A doutora Aubrey que acompanha a fisioterapia dela de perto me passou o que está acontecendo, ela precisa de um estimulo, ela precisa querer andar, clinicamente sua esposa não tem nada que a impeça. Já fazem seis meses do acidente, já fizemos tudo que estava ao nosso alcance, a lesão na medula espinhal graças a Deus não foi tão séria quanto pensávamos, realmente comprimiu mas não seccionou, ela precisa reaprender a andar é como uma criança que vai da os primeiros passos mas ela precisa de um estimulo para isso. Sua esposa está apresentando sinais claro de depressão seria bom encaminha-la para um psiquiatra.

Mac – Não doutor isso só vai piorar a situação, Stella sempre foi muito independente, dona do próprio nariz e estar presa naquela cadeira é um sacrifício muito grande. Desde muito pequena Stella teve que se cuidar sozinha, ela é órfã, perdeu os pais num acidente de carro então teve que aprender as dificuldades da vida muito cedo e sozinha. Eu mais do que ninguém conheço aquela mulher e sei o quanto ela está sofrendo, ela grita silenciosamente por ajuda doutor e eu não sei como ajuda-la.

Dr. Cooper – Eu sinto muito Mac mas também não posso ajudar, o que posso fazer é encaminha-la para um psiquiatra.

Mac – Não, isso não. Tudo bem eu vou indo. – eles se cumprimentam e Mac deixa o consultório, pelo menos estava feliz em saber que nada fisicamente a impedia de andar era algo psicológico e só ele poderia fazer alguma coisa mas ainda não sabia o que.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vcs não queiram me matar por ter deixado a Stell assim, ok?! Mas lembre-se que o Mac e o super MacMan da Stella ele sempre da um jeito em tudo por ela. kkk
Bjos