Rumour has it escrita por


Capítulo 40
Capitulo 40 - Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Agora sim esta terminada, isso é meu presente de páscoa para vcs!!!!



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Cap extra.

Hanna – Mãe será que dá pra largar esse celular?!! 

Payton – Calma filha é a sua irmã. – atravessando a rua. – Ela está com febre. 

Hanna – MÃE!! – vendo a mãe atravessar a rua displicentemente e não percebendo o carro que se aproximava. 

Payton – O quê ...  – ela ainda respondia a mensagem da filha no celular quando sente alguém lhe empurrar e cair sobre a calçada. – Aíi!! 

Hanna – Mãe você está bem?!! – correndo para ela. 

Payton – Estou, ai acho que bati a cabeça. 

Charlotte – BEN!!! BEN!!! – correndo até ele. – Você está bem?!!! 

Ben – Estou sim. A senhora está bem? 

Payton – Estou sim obrigada, você ... você ...  – ela para de falar ao olhar o garoto que a salvou de um atropelamento, os traços do rosto daquele garoto lhe pareciam familiar mas aqueles olhos eram desconhecidos. 

Hanna – Você salvou a vida da minha mãe. Obrigada. 

Ben – Eu vi quando ela atravessava a rua e nem percebeu que o sinal não tinha fechado. 

Hanna – Vem mãe levanta. – a ajudando levantar mas ela ainda olhava o garoto que aparentava ter uns quinze, dezesseis anos mas parecia que ele fazia parte do seu passado. 

Payton – Ai. 

Charlotte – A senhora machucou a perna. – Payton observa a perna sangrando. 

Ben – Eu moro aqui perto, não quer ir até minha casa e fazer um curativo? 

Charlotte – Você arranhou o braço Ben. Eu sou Charlotte. – estendendo a mão para Payton. 

Payton – Eu sou Payton e essa é minha filha Hanna. 

Hanna – Oi. – também a cumprimentando. 

Ben – Eu sou Benjamin. 

Hanna – Vamos mãe, assim você faz esse curativo e podemos ir mais tranquilas. 

Payton – É verdade, vamos sim. Obrigada mais uma vez Benjamin. 

Ben – Pode me chamar de Ben. 

Payton – Claro, Ben. – ela ainda o olhava a procura da onde conhecia aquele rosto. 

Hanna – Se apoia em mim para andar mãe. 

Payton – Eu estou bem Hanna. – eles caminham até o final da quadra. 

Ben – Entrem. – abrindo a porta de casa. – Charlotte pegue a farmacinha no banheiro por favor. – aquele jeito de dar ordens era conhecido, por um momento Payton viajou até seu passado mas logo tratou de espantar suas ideias. 

Charlotte – Claro. 

Ben – Hanna ajude sua mãe a sentar-se aqui. – arrumando algumas almofadas no sofá. 

Hanna – Ok. 

Charlotte – Aqui, Ben. – entregando para ele a farmacinha. 

Payton – Pode deixar que eu cuido disso, eu sou médica. 

Ben – Tudo bem. – entregando a farmacinha para a senhora. 

Hanna – Desculpa mas eu estou com um pouco de sede. 

Charlotte – Vem comigo até a cozinha. – as duas saem da sala. 

Payton termina de limpar o machucado e ao guardar o material na caixinha posta na mesinha ao lado se distrai com um porta retrato. 

Payton – Você é filho da Stella e do Mac?!! – ela olhava a foto de Mac e Stella abraçados e depois o garoto, depois a foto de novo. 

Ben – Você conhece meus pais? 

Payton – Eu não ... não acredito ... conheci eles sim mas já tem muitos anos. Por isso achava você tão parecido com alguém. 

Ben – Todo mundo diz que sou parecido com meu pai menos os olhos. 

Payton – É os seus olhos são uma mistura dos olhos da sua mãe e do seu pai. 

Ben – Todo mundo diz isso por ser castanhos tão claros. – eles escutam um barulho na porta e logo em seguida Mac entra por ela. – Oi Pai. 

Mac – Oi filho. – depois da troca de carinhos entre pai e filho ele percebe a mulher sentada, um certo constrangimento aplacou os dois mais velhos ao se olharem. – Payton?! – aquela mesma voz talvez um pouco mais rouca mas o mesmo tom sério. Os olhos azuis estavam mais destacados com a moldura do cabelo mais esbranquiçados, deixando-os ainda mais charmoso. 

Payton – Oi Mac. – um sorriso sem graça sem querer surgiu nos lábios dela. – Seu filho me salvou hoje. 

Ben – Não foi nada. – um pouco sem graça. 

Payton – Claro que foi, quase que fui atropelada e ele me salvou. – Mac olha o filho orgulhoso e aquele sorriso sim era sincero. 

Charlotte – Tio Mac! 

Mac – Charlotte. – ela corre até ele e o abraça. Mac dá um beijo no topo da cabeça da garota. 

Payton – Essa é minha filha Mac. – levantando-se e abrindo o braço para que a filha se encaixasse. – Hanna. 

Mac – Como vai Hanna? 

Hanna – Vou bem obrigada. 

Mac – Essa é a Charlotte. 

Payton – Nós já nos conhecemos. – sorrindo para a garota que continuava abraçada ao tio. 

Mac – Mas acho que você não sabe que ela é filha do Don e a Jess. 

Payton – Ah não acredito. Não sabia. 

Charlotte – Você conhece meus pais? – se separando de Mac. 

Payton – Conheço sim, trabalhei com todos eles. Falar em trabalho, ainda trabalha no laboratório? 

Mac – Sim, hoje sou o chefe geral do departamento. 

Payton – E a Stella? 

Mac – Departamento de segurança, inspetora chefe. 

Payton – E os outros? 

Mac – Em resumo, Danny é o chefe do laboratório, Adam é o segundo no comando. Lindsay não quis ser promovida para não se separar das filhas e preferiu ficar apenas no laboratório como engenheira chefe. Sheldon largou Nova York e mora em Londres com a mulher Nova e os filhos, lá ele trabalha como consultor do laboratório. 

Payton – Uma vez o encontrei mas conversamos tão pouco estávamos com tanta pressa. 

Hanna – Vamos mãe, Hellen está no hotel ainda febril lembra?! 

Payton – Tem razão filha. Vamos. Pena não ter visto a Stella. 

Ben – Mamãe com certeza ficaria feliz. – Mac recebe uma mensagem no celular. 

Mac – Sua mãe está me avisando que já está na hora de ir pra casa. – olhando Charlotte. 

Charlotte – Já entendi, vou pegar minha mochila. – saindo da sala. 

Payton – Temos que ir, tchau Ben e mais uma vez obrigada. – o abraçando. 

Hanna – Tchau Ben. 

Ben – Tchau. 

Mac – Eu acompanho. – as conduzindo até a porta. 

Payton – Filha vai caminhando, eu já estou indo. – quando Mac abria a porta. 

Hanna – Ok, tchau Mac. 

Mac – Tchau Hanna. 

Payton – Já faz tantos anos não é Mac?! 

Mac – Muito anos. – ele olhava aquela mulher os efeitos do tempo eram visíveis, ainda exibia o mesmo olhar melancólico, a mesma beleza delicada, os olhos expressivos. 

Payton – Qual a idade do seu filho? 

Mac – 16, prestes a fazer 17. 

Payton – E Charlotte? 

Mac – 17 amanhã. 

Ben – Pai eu vou deixar a Charlotte. – se aproximando junto a garota. 

Mac – Ben! – o repreendendo. 

Ben – Eu sei pai. 

Payton – Bom eu vou indo. Tchau. – saindo de vez da casa. 

Ben – Tchau pai. – passando por ele. 

Mac – Ben volte aqui. – seu tom de voz era baixo porém imponente. 

Ben – Oi pai. 

Mac – Já sabe. 

Ben – Sei sim.  

.... 

Ben e Charlotte caminhavam conversando animadamente quando displicentemente as mãos se tocam e uma onda elétrica parecia percorrer o corpo dos dois. Eles se olham e aquele sentimento tão conhecido novamente estava lá. Eles sorriem timidamente mas as mãos continuavam unidas no entrelace apenas dos dedos. 

Ben – Você tem que entrar não é?! 

Charlotte – É sim, antes que meu pai chegue. 

Ben – Então ... te vejo amanhã na escola.  

Charlotte – Claro. 

Ben – Amanhã vou te dá seu presente de aniversário. 

Charlotte – Não precisa Ben. 

Ben – Mas mesmo assim quero te dar. Não quero que esqueça de mim. 

Charlotte – Não vou esquecer. – eles se abraçam. Mas um barulho de um carro parando bruscamente faz com que os dois se separem num susto. 

Don – Charlotte já para dentro!! – saindo do carro nervoso. 

Charlotte – Pai! 

Don – Eu mandei você entrar!! 

Ben – Nós não estávamos fazendo nada tio Don. 

Don – Eu vou ter uma conversinha com a sua mãe Benjamin. 

Charlotte – Pai!! 

Jess – O que está acontecendo? – saindo de casa ao ouvir os gritos de Don e Charlotte. 

Don – Só estou mandando sua filha entrar. 

Ben – Tia nós só estávamos conversando. 

Jess – Eu sei que sim. 

Don – Você vai concordar com ele? 

Charlotte – Odeio isso, sabia?!!! – ela grita e sai correndo para dentro de casa. 

Jess – Ta vendo o que você fez?!! 

Don – A culpa é dele! 

Ben – Minha?? – Jess respira fundo. 

Jess – Filho vá pra casa, ok?! – dando um beijo na testa dele. 

Ben – E me preparar para o que ainda vou ouvir da minha mãe. Tchau. – a abraçando e saindo logo em seguida. 

Don – Não vai se despedir do seu tio querido? – apesar do ciúmes que sentia da filha com o primo e sabendo onde isso iria terminar Don gostava do garoto, o viu crescer e o amava como amava suas filhas. 

Ben – Tchau tio estraga prazer. – falando de longe. 

Don – Esse garoto é abusado. 

Jess – Você pediu isso. – ele entra em casa já pegando seu celular. – Pra quem você vai ligar? 

Don – Para a Stella, ela precisa dá um jeito nesse garoto.  

Jess – Você é irritante Flack! – subindo as escada de casa. 

Don – O quê?! – sem entender porque a esposa reagiu daquela forma. 

Sue – Você não tem jeito pai. – falando do alto da escada aquele pequeno par de olhos azuis de 10 anos chamada de Sue, a filha mais nova. 

.... 

Benjamin entra em casa batendo porta e passa pela sala como um raio não percebendo o pai sentado em um poltrona tomando um whisky 

Mac – Volta aqui garoto! – ele ouve a voz do pai do corredor, respira fundo e volta até a sala. – O que aconteceu? 

Ben – A mamãe já chegou? 

Mac – Ainda não. Ela foi levar sua irmã ao pediatra mas já deve estar voltando. 

Ben – Pois então prepare-se porque com certeza ela vai falar muito. 

Mac – O que aconteceu? Don pegou vocês? – Ben senta-se no sofá. 

Ben – Nós só estávamos nos despedindo com um abraço e ele viu ai já sabe o que aconteceu. 

Mac – É ... ela vai falar mas acho que não vai ser só por isso. 

Ben – Por quê? 

Mac – Pela sua boa ação do dia. 

Ben – Como assim? O que eu fiz demais? 

Mac – Não foi o quê mas quem. 

Ben – Ué ela sempre fala bem de quando trabalhava no laboratório. 

Mac – Disso não há dúvidas. 

Ben – E então? – olhando o pai com uma das sobrancelhas erguidas. Mac da um gole de seu whisky olhando o filho que tanto se parece com ele na aparência mas aquele jeito de erguer a sobrancelhas, aquele modo de olhar eram todos de Stella. Ele sorrir de canto. 

Mac – Payton um dia foi minha namorada. – Ben mostra-se surpreso e seu olhar não pode ser disfarçado. – Um dia eu pensei que estava ficando louco por pensar tanto na minha melhor amiga, sua mãe era minha melhor amiga e quando me vi pensando de mais achei que era errado e namorei com a Payton, fui até Londres depois de um sério atentado ao laboratório, tentei fazer aquele relacionamento dar certo mas não deu, ela preferiu ficar em Londres e voltei a Nova York e como sempre sua mãe esteve do meu lado mas meu sentimento por Stella começava a ficar mais forte e nós dois cada vez mais próximos, até que meses depois Payton estava em Nova York para um congresso e eu vi ali a chance de tirar sua mãe da minha cabeça então me envolvi novamente com Payton e depois disso sua mãe foi embora para Nova Orleans, eu fiquei devastado com isso, ela nunca se despediu, nunca explicou porque foi embora e logo depois disso não via mais sentido naquele relacionamento e então terminei e não a vi mais, ela voltou para Londres. 

Ben – E você foi buscar a mamãe em Nova Orleans? 

Mac – Não, eu fiquei chateado com ela. Tive só um pequeno contato com ela e só por advogado para que ela não vendesse o apartamento que tinha em Nova York, como se assim ainda mantivéssemos algum laço. Então um dia o seu tio Don enxerido como sempre fez um grande favor para nós, ele era o único quem tinha contato com sua mãe, então ele avisou que eu estava de casamento marcado com outra mulher e ela veio de Nova Orleans até aqui naquela moto que está na garagem e o restante da história você já sabe. 

Ben – Acho que não sei de tudo. Essa mulher com quem estava prestes a se casar era a Payton? – um pouco confuso ao saber daquela história. 

Mac – Não, era outra pessoa. Christine, essa você não conheceu e espero que não conheça ou sua mãe mata nós dois. 

Ben – É então dona Stella hoje vai falar muito. 

Mac – E você não fale nada sobre a Payton, eu mesmo vou contar.  

Ben – Só você pai para controlar a fera. – rindo. 

Mac – Nem sempre. – acompanhando a risada do filho lembrando-se de quantas vezes Stella desobedeceu uma ordem direta dele. 

A porta abre e uma menina de cachinhos escuros atravessa a sala em disparada pelo corredor. 

Stella – Cuidado Grace! - ela gritava com a filha de dez anos que correu para o banheiro. 

Mac – O que aconteceu com ela? 

Stella – Grace e sua bexiga frouxa. – ele sorriem. Stella coloca uma sacola de papel e sua bolsa no sofá e dá um selinho no marido. – O que foi isso no seu braço Ben? - mal se aproximara do filho e já percebeu o arranhão. 

Ben – Mãe e seu olho clinico. 

Stella – Claro, conheço as minhas crias. Sei muito bem quando quer me enrolar mas o seu tio Don já me ligou. Benjamin já conversamos sobre a Charlotte... 

Ben – Pai. - olhando para Mac como se pedisse alguma intervenção. 

Mac – Stella eles estão crescidinhos não acha? 

Stella – Não. Não acho! – já com as mãos na cintura uma forma que Mac conhecia muito bem, Stella não gostara nada do que havia falado mas se controlava ao máximo. 

Ben – Mãe a única coisa que fiz foi deixar a Charlotte em casa, o que tem de mais nisso? Sabe que puxei ao meu pai sou um perfeito cavalheiro. – ficando de pé com um pequeno sorriso presunçoso nos lábios. Ela o olha surpresa pela resposta. 

Stella – Você não vai me comprar com isso. O que o mocinho fazia com ela? 

Ben – Mocinho mãe??? – franzindo a testa. Ele sai da sala. 

Stella – Volta aqui! – Mac coloca o copo na mesinha e puxa a esposa quando ela tencionava sair no encalço do filho, ela senta-se em seu colo. – Mac?! – surpresa com a atitude do marido. – As crianças. – tentando se desvencilhar dele. 

Mac – Ben não é mais uma criança. 

Stella – Mas Grace sim. 

Mac – Ela vai ver que os pais dela se amam e até hoje trocam carinhos. - eles sorriem e se beijam. Mac acariciava o rosto de Stella, o tempo havia sido generoso, ela estava linda como sempre, seus olhos verdes ainda reluziam esperança, vida ... amor. Os poucos cabelos brancos eram disfarçados e os cachos mais claros mas para ele perfeitos, seu rosto marcante, seus traços seriam inesquecíveis. Mac um dia achou que pudesse trocar aquele olhar pelo de Payton, pelo de Christine mas ele sempre procurou por aquela vivacidade que pertencia apenas a ela...a Stella. 

Stella – O que foi amor? Porque esta me olhando assim? 

Mac – Estou apenas contemplando a beleza da minha mulher. 

Stella – Você ainda consegue ver beleza em mim depois de 17 anos de casamento? 

Mac – Você esta esquecendo de contar o tempo antes do casamento. 

Stella – Tempos bons, alguns sombrios em que me deixaram em uma cadeira de rodas mas fui resgatada pelo meu príncipe e seu ... - eles ouvem latidos pela casa. - ... seu cachorro preto. - eles riem. Devagarinho Fred chega a sala, sua pelagem outrora negra dava lugar a fios brancos, estava cansado mas jamais deixou de ter ciúmes da dona. 

Grace – Papai, papai!! – correndo de encontro a ele e um outro cachorrinho em seu encalço. Ela ria e se joga no colo de Stella que continuava sentada nas pernas de Mac. – A Rosemary quer me pegar. 

Mac – O que você fez com ela? 

Grace – Nada. - rindo. Eles riem sabendo que a garotinha tinha aprontando alguma. Fred já estava muito cansado e velho mas havia deixado vários descendentes espalhados e um desses era Rosemary uma cadelinha cor de chocolate. 

Stella – Vá tomar banho enquanto faço o nosso jantar. 

Grace – Tá. - saindo correndo. Stella levantava-se quando Mac não permite e continua a segurando para que não saia do seu colo. 

Stella – Mac o jantar. 

Mac – Isso pode esperar mais um pouco, isso não. – a beijando profundamente. 

Stella – Assim eu não vou querer sair daqui. - recuperando o folego que aquele beijo havia levado embora. 

Mac – Que tal pedirmos um jantar? 

Stella – A Rosa deixou tudo preparado. Mas essa sua ideia me parece muito boa. - eles voltam a se beijar. 

.... 

Depois do jantar Ben lavava a louça e Mac guardava enquanto Stella ajudava Grace com a tarefa de casa. 

Ben – Não é justo eu estar lavando a louça se minha mãe não fez o jantar. 

Mac – Acho melhor você não reclamar. – fazendo um pequeno gesto com a cabeça fazendo com que Ben olhasse para trás. 

Stella – Reclamando de mim? – arcando uma das sobrancelhas, Mac reconhecia aquele mesmo olhar no filho momentos antes. 

Ben – Nosso acordo era: você faz o jantar e eu lavo a louça. – jogando um pouco de espumas de sabão na mãe. 

Stella – Meu acordo era com o seu pai não tenho culpa se ele comprou você com uma mesada. – eles riem. 

Mac – Nem olhe pra mim, você aceitou e não leu as letrinhas pequenas do nosso contrato. 

Grace – Mamãe terminei. – chegando na cozinha. 

Stella – Já deu o jantar do Fred e da Rosemary? Sabe que é sua responsabilidade. 

Grace – Ok. – saindo para colocar a ração dos cachorros. 

Ben – Pai o jogo dos New York Knicks contra o Cleveland Cavaliers é na semana que vem, você vai ou vou só com o tio Danny? 

Mac – Acho que o Don vai com a gente. 

Ben – Não pai. 

Grace – Pronto mãe, posso assistir tv? 

Stella – Só um pouquinho e depois cama. 

Grace – Tá. 

Mac – Eu ganho um beijo da minha princesa? 

Grace – Não. – brincando com pai quando passava por ele. 

Mac – Venha cá. – agarrando e beijando a garota que ria alto. 

Grace – Solta papai. – rindo. Ele solta a menina que corre para o quarto. 

Stella – E então como machucou o braço Ben? – ele olhou para o pai como se perguntasse “e agora?” 

Mac – Tudo bem filho, vá terminar suas atividades eu converso com a sua mãe. 

Ben – Ok. - enxugando suas mãos no pano de prato. – Tá tudo bem mãe. - percebendo as interrogações no rosto dela. Ben dá um beijo no rosto de Stella e sai da cozinha. Mac guardava o ultimo utensilio e ao virar-se dá de cara com a esposa recostada de braços cruzados no balcão que separa a cozinha em dois ambientes. 

Stella – Sou todo ouvidos.  

Mac – Ben hoje ajudou uma mulher, ela seria atropelada caso ele não fosse ágil o bastante para jogá-la pra calçada e assim os dois caíram e ele machucou o braço. 

Stella – Nossa! – levando uma das mãos a boca um pouco assustada. – E porque essa cena toda para me contar isso? - sabendo que ainda viria algo mais daquela história. 

Mac – Essa mulher era a Payton. 

Stella – Que Payton? - Mac apenas encarava a mulher dando um tempo para que se recordasse. – Espera ... Payton Driscoll? - franzindo o cenho. 

Mac – Acho que hoje ela não usa mais esse sobrenome. 

Stella – Você está falando sério? - ele apenas balança a cabeça dizendo que sim. 

Mac – Ela esteve aqui. 

Stella – Aqui??!! Nossa casa??!! 

Mac – Quando cheguei ela ainda estava aqui, Ben ofereceu para que ela fizesse um curativo no joelho. Payton não sabia que ele era nosso filho. Acho que ela nunca soube que casamos. 

Stella – E ela não deveria saber? - Mac foi pego se surpresa por aquelas palavras. 

Mac – O que você está querendo dizer? 

Stella – Pelo modo que está me contanto essa história. O que você contou para o Ben? Porque você não deixou que ele mesmo me contasse? 

Mac – Stella que diferença isso faz? Só contei que um dia ela foi minha namorada, nada demais. - Stella sai apressadamente da cozinha, não sabia o porquê mas não gostou da aproximação daquela mulher. – Stella! – respirando fundo de forma descontente com aquela atitude da esposa, jogando o pano de prato em um lugar qualquer da cozinha. 

.... 

Ben >> Tudo bem Charlotte, não brigue mais com seu pai por minha causa, esqueça. << ... >> Eu sei, é só não falar no assunto da briga...eu, que tudo fica em paz de novo. << ... >> Não se preocupe, as coisa vão se ajeitar você vai ver. << ... >> Tá mas agora eu vou ter que desligar que meu pai está ouvindo nossa conversa. << - rindo. Mac passava pelo corredor quando ouviu a conversa e mandava ele terminar as atividades dele. 

.... 

Mac – Amor porque está assim? - sentando na cama ao lado dela. 

Stella – Mac é a Payton. 

Mac – E o que isso importa? Eu estou casado com você e você me deu as maiores dádivas da minha vida que nesse momento um está namorando no telefone e a outra está assistindo Divertida Mente. 

Stella – Você não entende não é?! - sorrindo fraco. 

Mac – Eu entendo que fiz escolhas no passado que me levaram pra onde estou hoje e o hoje é a família que construímos e o que importa porque eu amo você. Não interessa se alguém tenha ressurgido do nosso passado pois ninguém, eu disse ninguém Stella vai estragar o que tanto lutamos para ter. 

Stella – Eu amo tanto você, é que...deixa pra lá. - o abraçando forte. – Você não vai ter uma crise de meia idade e querer separar de mim, vai? 

Mac – Não sei de onde você tira essas coisas Stell, pois eu que temo isso. – se separando do abraço. – O tempo passou pra mim mas você continua linda como no dia que entrou na minha sala dizendo que era nova subchefe do laboratório. Com aquele cabelo mais cheio, mais escuro, séria e ao mesmo tempo curiosa ... 

Stella – Não lembra Mac. – escondendo o rosto entre as mãos. – Nossa quando lembro daquele dia, eu estava tão nervosa você já era muito conhecido por ser sério, as vezes rude. E no final eu vi que você era um doce, apenas uma pessoa sofrida assim como eu. 

Mac – Você me decifrou no primeiro olhar. - eles se beijam. Ele ri no meio do beijo ao perceber que Stella ainda tem ciúmes dele. 

Stella – Porque você esta rindo? 

Mac – Não é nada. - ela apenas o olha. – Estava pensando no que o Ben me disse antes. 

Stella – O que ele disse? 

Mac – Nada, papo de homem. 

Stella – No meio desse papo de homem você deveria conversar com ele pra parar com esse namorico dele com a Charlotte. – recostando sua cabeça no peito do marido. 

Mac – O que tem de mais nisso Stella? – fazendo um cafuné nos cabelos dela. 

Stella – Eles são tão jovens e se eles se machucarem? E se ele a machucar? Eu mato esse garoto e Don também. Eu gosto daquela pirralha como uma filha você sabe disso, eu a vi nascer, crescer, cresceu junto com o nosso filho mas tenho medo no que isso pode dar. Sabe que isso pode causar um afastamento... 

Mac – Ou pode levar a algo melhor ainda. - Stella ergue a cabeça para olha-lo. 

Stella – Já pensou aquela menina que vive com um livro na mão sendo a nossa nora? - eles riem. – Por sinal amanhã é o aniversário dela. 

Mac – Você comprou presente? 

Stella – Claro que comprei por isso cheguei tarde. 

.... 

Flack – Bom dia, bom dia minha princesinha! – entrando no quarto da filha. – Bom dia sua dorminhoca! – ele faz cocegas na barriga dela que dava gargalhadas. 

Charlotte – Para pai! Para! – tentando pará-lo. Ele para com as cocegas. Charlotte respira fundo uma, duas vezes para recuperar o folego e então senta-se na cama de frente para seu pai. – Bom dia paizinho! 

Flack – Bom dia princesa! Olha o que eu comprei pra você. – entregando para ela uma caixinha retangular embrulhada em um papel de presente. Ela rapidamente rasga o papel e Flack apenas ri do modo curioso em que ela se desfaz do embrulho. 

Charlotte – Adorei pai! – ela pula no colo de Flack e lhe dá inúmeros beijos. – Obrigada, obrigada! 

Flack – De nada meu bem. Já que não quis festa. 

Charlotte – Não, prefiro assim. – ela continuava a olhar o presente, um pequeno colar com o símbolo do infinito mas Flack tem seu rosto inundado por lagrimas, tentou ao máximo que pode mas não conseguiu evita-las. 

Charlotte – O que foi pai? – o olhando um pouco preocupada. 

Flack – Não foi nada. – enxugando suas lagrimas. 

Charlotte – Nada não é. O capitão Donald Flack chorando algo muito grave aconteceu. 

Flack – Aconteceu sim, minha princesinha cresceu. – acariciando o rosto da filha. Ela apenas o olha sorrindo como se dissesse “conta outra”. – Minha princesa cresceu está ficando adulta, outro dia eu estava implorando a sua mãe para não ir embora e agora você está aqui completando seus dezessete anos. 

Charlotte – Pai conta outra tá?! Eu sei por que você está assim. 

Flack – Não vamos começar com esse papo que envolve o Benjamin Taylor, ok?! 

Charlotte – Mas pai porque essa implicância com ele? Nós nos conhecemos desde criança. 

Flack – Ele é um garoto e isso já responde tudo. 

Jess – Mal começou o dia e vocês já estão discutindo esse assunto de novo?! – na porta do quarto. Charlotte apenas bufa revirando os olhos. – Flack hoje não tá?! – se aproximando da filha. – Bom dia meu amor. 

Charlotte – Bom dia mamys! – a abraçando. – Olha o que eu ganhei do papai. – mostrando o presente que acabara de ganhar. Mesmo disfarçando Flack sorrir orgulhoso. 

Jess – Que lindo! E eu dou de presente pra vocês um café da manhã lindo o que acham? – quando eles ouvem um bocejo da porta do quarto. 

Sue – Ah falta meu presente. 

Charlotte – Sue sua linda. – rindo. A irmã mais nova dá um abraço demorado em Charlotte e lhe entrega um desenho. – Obrigada mana adorei. – olhando o desenho. – Mas acho que tem gente demais nesse desenho, não?!  

Sue – Esse é o papai, a mamãe, eu e você e o Ben. 

Flack – O que?? – irritado ao ouvir aquilo. – Desde quando o Benjamin Taylor faz parte da nossa família?? – ele tenta tirar o desenho das mão de Charlotte mas Jess o impede. 

Jess – Flack! – o repreendendo. 

Sue – Ué ele não é nosso primo?! – era sentindo uma pontinha de cinismo naquela voz. 

Flack – Essa menina não é minha filha. 

Jess – Tanto é que herdou seus olhos azuis. Agora vamos comer, vem! – puxando o marido pela mão. As irmãs caem na gargalhada. 

Charlotte – Papai vai surtar hoje. – rindo. – Obrigada mana! – dando um beijo estalado na bochecha rosada da irmã. – Vou colocá-lo aqui. – abrindo o guarda-roupa e grudando o desenho junto com fotos de seus amigos e familiares. 

... 

Stella – É engano meu ou você está um pouco ansioso?! – vendo o filho olhar a terceira vez o relógio de pulso. 

Ben – Não é nada mãe.  

Stella – Ben eu te conheço há quase dezessete anos. 

Ben – Só tenho uma prova bomba hoje. – sorrindo nervosamente. 

Stella – Tenho certeza que vai se sair bem. – Mac apenas observava a cena do café da manhã sem dizer nada. – Cadê a Grace que não desceu para tomar café? – ela se preocupa um pouco com a filha mais nova não ter aparecido para tomar o seu café da manhã. 

Mac – A última vez que a vi parecia um zumbir indo para o banheiro. 

Stella – Vou lá ver se ela não dormiu na privada. Querido você faz a lancheira dela pra mim? 

Mac – Já preparei. 

Stella – Obrigada! – ela dá um selinho nele e sobe as escadas. 

Mac – E você já terminou seu café? 

Ben – Já. 

Mac – É o aniversário da Charlotte hoje. – ele olha um pouco assustado para o pai. 

Ben – E o que tem? 

Mac – Nada, estou só dizendo podia você esquecer. – ele sorrir com o canto da boca. 

Ben – Como se fosse possível. – ele fala baixinho. 

Mac – Esse é o motivo do seu nervosismo? – o filho sorrir sendo desmascarado pelo pai. 

Ben – Essa é minha prova bomba hoje. 

Mac – Prova bomba? 

Ben – Já que ela não quer festa pensei em convida-la para ir ao cinema, ainda vou comprar o presente dela. Será que você tem como distrair a fera? – eles riem. 

Mac – Sua mãe só está preocupada com você. 

Ben – Preocupada exatamente com o que, pai? Eu cresci junto com a Charlotte, nós somos como irmãos, primos ... sei lá ... mas de um tempo pra cá tanto a mamãe como o tio Don andam implicando se estamos juntos. Nós sempre estamos juntos desde criança. – Mac sorrir sabendo onde isso poderia da. Eles ouvem vozes do alto da escada. 

Mac – Me prometa que voltará cedo e qualquer coisa me ligue. E não faça nada, absolutamente nada para que seu tio Don não queira arrancar o seu fígado e come-lo vivo. – Ben apenas rir. – Eu vou da um jeito na sua mãe. 

Stella – Um jeito em mim? Deveria da um jeito nessa sua filha dorminhoca. – empurrando delicadamente a criança para a mesa. – Mac apenas ria da filha andando de olhos fechados. 

Mac – Vem cá com o papai. – ele abre os braços e Grace se enfia no colo dele. – Vem tomar seu achocolatado ou vai se atrasar para escola. 

Grace – Eu não posso ficar em casa dormindo? 

Ben – De quem ela herdou tanto sono? – rindo da irmã. Ela apenas mostra a língua para o irmão. 

Stella – Grace! – repreendendo a filha. – Vamos apresse-se que a tia Lindsay já deve estar vindo buscar você pra levar a escola. 

Grace – Desculpa mamãe. – a campainha toca. 

Mac – Já deve ser ela. 

Ben – Deixa que eu atendo. – levantando-se. 

Stella – Obrigada filho. 

... 

Lindsay – Bom dia! 

Ben – Bom dia tia. Entra. Pra variar Grace dormiu em pé. 

Lindsay – Sei bem como é isso. – arrastando uma sonolenta Erin pela mão, sua filha mais nova de onze anos. Ben apenas sorrir ao ver a cena. 

Stella – Bom dia Linds! 

Lindsay – Bom dia Stell, bom dia Mac. 

Mac – Bom dia. Tem mais alguém ai com sono? – vendo Erin agarrada a perna da mãe. 

Lindsay – Ow se tem. Não sei onde eu estava com a cabeça quando fui ter outra filha depois que Lucy já estava tão grande. 

Erin – Momy! – cruzando os braços ao ouvir aquilo um pouco irritadinha. Todos riem. 

Ben – Eii!! - dando um cutucão nas costelas dela lhe causando um susto. 

Erin – Ben!!! – ela corre para bater no primo mas ele faz cocegas nela a fazendo rir. 

Ben – E você sua zumbir, vem escovar os dentes! – cutucando a irmã no colo do pai. 

Grace – Zumbir?! – ele rir. 

Ben – Você parece aqueles personagens de um ataque zumbir com esse sono todo, ficou assistindo tv até tarde não foi? 

Grace – Não fiquei não. - rindo. 

Ben – Vem escovar os dentes que a tia Linds está esperando. – fazendo cocegas na irmã para tira-la do colo de Mac. Ele consegue tirar e a menina corre para o banheiro para evitar que o irmão continuasse a fazer cocegas. 

Stella – Obrigada querido. 

Ben – Agora vou arranca-la do banheiro. – dando um beijo na testa da mãe. 

Lindsay – Ben tem um jeito com os pequenos. 

Mac – Tem mesmo. 

Stella – De uma certa forma ele nos ajudou com Grace...- trazendo Erin pra sentar no seu colo. - ...nossa vida corrida. 

Mac – E Lucy vai vir pra casa esse fim de semana? 

Lindsay – Não sei Mac, ela falou que esta atolada de trabalho na faculdade mas Danny está em um congresso na mesma cidade iria passar por lá. 

Stella – Estou com saudades da minha afilhada. 

Erin – Também tenho saudades da minha irmã. 

Grace – Você deveria ter me dado uma irmã ao invés de um irmão, mãe. - voltando com o irmão para a sala. 

Ben – E quem você iria chamar para concertar sua bicicleta? 

Grace – Ok, ok. 

Ben – Eu já vou indo. – dando um beijo na mãe. – Pai não esquece o que combinamos. – pegando sua mochila em cima do sofá e saindo. 

Stella – O que vocês combinaram? 

Mac – Coisa de pai e filho. - levantando-se da mesa. 

Lindsay – Agora é nossa vez de ir, vamos meninas? 

Stella – Você como nossa vizinha é uma mão na roda Linds. 

.... 

Ben – Oi. – falando baixinho no ouvido de Charlotte que estava sentada a uma mesa na biblioteca lendo um livro. 

Charlotte – Oi Ben. – tomando um leve susto mais pelo arrepio que sentiu ao ouvir a voz dele tão pertinho. – O que faz aqui? Pensei que estivesse saído com o time. – ele continuava de pé e Charlotte sentada. 

Ben – Eu disse que hoje daria o seu presente de aniversário. E o que faz na biblioteca até uma hora dessas? – não resistindo e passando de leve as mãos pelo rosto dela. 

Charlotte – Ah lendo mais um livro. – um pouco envergonhada com o carinho dele. 

Ben – Que tal um cinema hoje? 

Charlotte – E o que eu vou dizer em casa? Meu pai já me deu um sermão ontem e hoje eu não quero brigar. 

Ben – Eu sei, que tal você ligar para a sua mãe e ver o que ela acha? Eu comprei ingressos para a sessão de cedo. - mostrando os ingressos para ela. 

Charlotte – Ta bem. - ela arruma sua mochila e sai com Ben da biblioteca. 

Ben – Mas antes eu queria te dar isso. – fazendo com que ela parasse no corredor, ele estava um pouco envergonhado mas tirou da mochila um flor e a entregou. – Amassou um pouco. 

Charlotte – Não tem problema. - seus olhos brilhavam ao ver a flor. – Adorei. – por impulso Charlotte o abraça. – Desculpa. – se separando do abraço. 

Ben – Como se precisasse pedir desculpas por isso. Sabe que adoro suas demonstrações de carinho comigo. – encurtando a distância entre eles. Charlotte apenas sorri nervosamente, de repente seu coração começou a bater mais forte e isso já estava ficando cada vez mais conhecido quando estava perto de Ben. Eles já estavam cada vez mais próximos quando ouvem um pigarro. 

Charlotte – Professor. – o olhando assustada. 

Ben – Nós já estamos de saída. Desculpa. – pegando na mão de Charlotte e saindo de mãos dadas. Eles passam por outros colegas da escola mas Ben não se importa enquanto Charlotte fica um pouco envergonhada. 

.... 

Stella – Oi Samantha, Mac está na sala? – passando pela secretária do marido. – Ligue para o Danny preciso dele nessa reunião. Aliás o Danny está no congresso ligue para o Adam. 

Sam – Dona Stella. – levantando-se para avisar da visita que estava na sala de Mac. 

Stella – Já falei com o Mac ele está esperando. – entrando na sala. A secretária bufa em desespero. Stella entra na sala e se surpreende com os risos. Mac parecia bem à vontade e quando a mulher na cadeira em frente à mesa dele vira-se ela mantem-se séria apesar da surpresa chata que aquilo lhe causou. 

Payton – Stella! – levantando-se com um sorriso de orelha a orelha. – Que bom te ver! 

Stella – Oi Payton, nossa! – elas se abraçam. – Como vai? 

Payton – Eu posso dizer que estou bem, fui salva pelo seu filho ontem. 

Stella – Soube do que aconteceu. 

Payton – Você continua a mesma Stella não mudou quase nada. 

Stella – Você também Payton, está muito bem. 

Payton – Não podemos dizer o mesmo do Mac, não é?! – ela ri. Mac apenas sorri de canto e se aproxima da esposa. 

Mac – O tempo nunca é generoso com os homens já com as mulheres e principalmente com a minha mulher eu posso dizer que ele foi especialmente generoso. – enlaçando a cintura de Stella, ela apenas sorri olhando o marido. Payton não sabia explicar mas aquilo foi um pouco constrangedor, para ela Mac sempre fora sério, não permitia trocas de carinhos no trabalho lembrou-se até de quando namoravam e Mac tirou a mão dela do seu rosto a impedindo de fazer um carinho porque Stella passava pelo local, na época apesar de se sentir mal com aquilo achou apenas que fosse para manter o namoro deles em segredo mas agora ela entedia o porquê de muita coisa do que aconteceu. 

Payton – Bom eu preciso ir. – se afastando para pegar sua bolsa que estava em cima da mesa. Ela olha a mesa e percebe uma foto de Mac e Stella e os filhos. – Ah vocês tem mais uma menina. – ainda olhando a foto. 

Mac – Sim o nome dela é Grace.  

Payton – Ela é muito parecida com você Stella. – olhando agora o casal. 

Stella – Ela é sim mas tem o gênio do Mac. – eles riem. 

Mac – Alguém tinha que herdar algo meu já basta o Ben ser a sua versão masculina. 

Payton – Minhas filhas também não parecem em nada comigo, Hanna e Hellen são parecidas de mais com pai. Bom eu gostaria de ficar mais tempo fofocando sobre os nossos filhos mas eu tenho que ir. Tchau. – despedindo-se de Stella com um abraço. – Mac você me acompanha? 

Mac – Claro. – ele da um selinho em Stella – Já volto. – ela apenas acena com a cabeça e Mac sai da sala junto com Payton. 

Payton – Agora eu entendo muita coisa Mac. – eles estavam em frente aos elevadores. 

Mac – Do que está falando? 

Payton – De você e Stella. Eu nunca entendi porque você se aproximou de mim novamente e porque me deixou sem nenhuma explicação. 

Mac – Payton... 

Payton – Não diga nada Mac, sempre esteve nos seus olhos o quanto você gostava da Stella, era visível isso, era palpável. Eu tinha medo de te perder exatamente por isso, quando fui para Londres eu terminei com você por causa da Stella, a qualquer momento vocês se acertariam e eu sobraria como sempre sobrei. Quando voltei e você estava tão disposto a fazer da certo de novo, eu achei que fosse por minha causa mas não era, quando Stella foi embora você mudou completamente, eu já esperava por aquele fim. Eu me senti usada por você para esquecer Stella. 

Mac – Desculpa Payton mas achei que gostar da Stella fosse errado mas quando dei por mim não adiantava mais lutar contra isso mas foi tarde ela já tinha ido embora sem despedidas, sem explicações e não adiantava mais continuar com aquele relacionamento. Eu amo aquela mulher que estar me esperando naquela sala e poderia passar muitos anos mas sempre vai ser ela a quem vou amar. 

Payton – Eu sei disso. Pena que teve que passar quase 20 anos para serem dito isso. – o elevador chega e Adam sai dele. 

Adam – Mac... 

Payton – Adam? 

Adam – Oi...Dra. Driscoll? – surpreso ao vê-la. 

Payton – Faz tempo que não escuto esse sobrenome. – sorrindo. – Agora é Robinson. Payton Robinson. Foi um prazer enorme te ver Mac, tchau Adam. – entrando no elevador. 

Adam – Sua secretaria me ligou para um reunião. 

Mac – Eu sei mas acho melhor adiar. 

Adam – Algum problema? 

Mac – O problema acabou de sair daqui. Preciso conversar com Stella primeiro, sei que ela estar na minha sala e não achou nada animador essa visita. 

Adam – Posso até imaginar o porquê. Então vou aproveitar esse tempo e vou em casa almoçar com a Jo e o Gabriel. 

Mac – Faça isso mesmo e dê um beijo no Gabriel por mim. 

Adam – Claro. Tchau. – voltando ao elevador. Gabriel é o filho adotivo de Jo e Adam de 12 anos. 

Mac – Dona Samantha não quero ser interrompido por ninguém, ok?! Ninguém. – dando logo seu recado ao passar pela secretária. 

.... 

Mac entra na sala e se depara com Stella sentada na poltrona de costas para a porta. 

Mac – Está tudo bem?  

Stella – Esta sim. – girando na cadeira. Ela coloca o porta retrato em cima da mesa. – Vamos começar a reunião, cadê o Adam? – abrindo a pasta parda que trazia. Mac da a volta na mesa e fecha a pasta delicadamente. Stella continuava encarando a mesa. 

Mac – Olha pra mim. – devagarinho Stella ergue a cabeça para encara-lo, seus olhos já estavam marejados. – Porque você esta assim? 

Stella – O que essa mulher fazia aqui? 

Mac – Também me surpreendi quando ela foi anunciada. 

Stella – É coincidência demais, Mac. Primeiro ela aparece na nossa casa e depois aqui? – levantando-se já demostrando nervosismo com aquela situação. 

Mac – O que você quer dizer com isso? – franzindo a testa, Mac ainda mantinha a calma apesar da leve chateação pelo que Stella falara. 

Stella – Eu não sei Mac. Eu só me sinto desconfortável com essa mulher próxima da minha família. – gesticulando com as mãos e logo as colocando na cintura numa forma de impaciência. 

Mac – Porque se sente assim? – levantando-se e se posicionando atrás dela. 

Stella – Você não entende. – baixando a cabeça e o tom de voz. Stella sente quando Mac mexia em seus cabelos, ele afasta um pouco e beija-lhe o pescoço. 

Mac – Gosto de saber que ainda tem ciúmes de mim. – falando no ouvido dela. 

Stella – Não é só ciúmes. – se afastando dele. Ela vira-se para olhá-lo e Mac pode ver mais uma vez os olhos dela marejados. – Eu ainda estava aqui quando vocês se envolveram, você estava disposto a recomeçar sua vida com ela e por causa dela eu fui embora. Quando vi vocês dois entrando no laboratório aquele dia, você ainda machucado e mesmo assim fazendo tudo para ajudá-la. Não descansou enquanto não pegou aquele criminoso apenas porque ela corria algum perigo. Eu não suportei ver mais uma vez vocês dois juntos, eu vi como você ficou arrasado quando ela mandou aquela carta terminando o relacionamento e mesmo assim você insistia mais uma vez, quantas vezes naquela investigação você disse o quanto ela estava linda. Eu não suportava mais Mac, não mais e fui embora. Era demais para mim te amar e ver você com outra. – uma lagrima teimou em escorrer pelo seu rosto. 

Mac – Shiii!! – enxugando o rosto da esposa. – Isso é passado Stella. 

Stella – Mas ao lembrar me da um frio na barriga, eu tenho medo de perde-lo.   

Mac – Adoro saber que você ainda sente ciúmes de mim e que tem medo de me perder. – com um sorrisinho no canto dos lábios. 

Stella – Eu voltei de Nova Orleans você sabe muito bem o porquê. 

Mac – E a situação é que estamos casados a quase 20 anos por causa disso.  - ela sorrir. 

Stella – Por que eu amo você. – o abraçando pelo pescoço. 

Mac – Talvez eu nunca tenha dito a você que todas as vezes que me envolvi com a Payton foi para esquecer você, como se isso fosse possível. 

Stella – A gente faz cada besteira para esquecer quem se ama. – sorrindo. 

Mac – Verdade. – eles se beijam. 

Stella – Mas agora precisamos trabalhar. – se desvencilhando dele. 

Mac – Você está falando da reunião? – fechando as persianas da janela. 

Stella – Sim, o Adam já deveria ter chegando. – abrindo novamente a pasta parda. – Porque está ficando escuro aqui? – percebendo a mudança na iluminação. 

Mac – Tem coisas que podem ficar para depois. – tirando a pasta das mãos dela. 

Stella – Mac o que está pensando? – sorrindo já entendendo o que o marido queria. 

Mac – Não só pensando, você sabe que eu não sou apenas de pensar. – a puxando pela cintura e colando os corpos. 

Stella – Mac ... – ele a cala com um beijo cheio de urgências. – Amor... 

Mac – Shiii. – a colocando sentada sobre a mesa. 

Stella – Você é louco, sabia? – ele lhe beijava o pescoço. 

Mac – Como sempre por você. – abrindo os botões da blusa dela. 

.... 

Ben – Gostou do filme? 

Charlotte – Claro que gostei. – caminhando com ele pelo shopping. – Adorei meus presentes de aniversário. 

Ben – Quem disse que acabou? – a fazendo parar. 

Charlotte – Ainda tem mais?! – surpresa. 

Ben – Tem sim. Você confia em mim? 

Charlotte – Claro que confio. Por que está perguntando? 

Ben – Então fecha os olhos. 

Charlotte – O quê? 

Ben – Isso que você ouviu, anda. – ela o faz. Ben a conduz para entrarem na livraria ao lado. – Pronto pode abrir. – devagarinho Charlotte abre os olhos e se surpreende ao perceber onde estava. 

Charlotte – O que fazemos aqui? 

Ben – Você vai escolher o livro que quiser. 

Charlotte – Como assim? 

Ben – Eu sei que você é louca por livros e que já leu vários então nada melhor do que deixar você escolher o próximo que vai ler, eu iria passar o dia inteiro aqui dentro procurando e não iria saber então vai lá e escolhe. 

Charlotte – Sério? – os olhos dela pareciam que iriam saltar das orbitas surpresa. 

Ben – Claro que sim, agora escolhe o seu livro. – ela sai olhando as prateleiras do seu gênero preferido até parar e retirar um livro e começar a folheá-lo, Benjamin apenas a observava. 

Charlotte – Esse. – mostrando para ele. 

Ben – Relíquias. – lendo o título da capa. – Ok. Seu desejo é uma ordem. 

Charlotte – Ben isso não vai ficar caro? Você pagou pelo cinema, pela pipoca... 

Ben – Pode parar. Não se preocupe com isso, lavei muito prato em casa para isso. 

Charlotte – Lavou prato? 

Ben – Não é nada, coisas que acontecem lá em casa. Mas é esse mesmo? 

Charlotte – Claro que sim, eu estou louca para ler esse, a Tess é maravilhosa. – ela falava empolgada do livro e Ben adorava a forma entusiasmada que ela tentava descrever o livro. 

Ben – Tudo bem, é seu. – alguns garotos brincavam pela livraria correndo até se esbarrar nela a fazendo cair nos braços de Ben. 

Charlotte – Desculpa...- ela podia sentir a face ruborizar pela proximidade dos dois, sentia a respiração dele em seu rosto. Benjamin alternava olhares entre os olhos dela tão expressivos, aquele negro nos olhos dela pareciam tão intenso e a boca, tão rosada e tão convidativa para um beijo. O que se consumou, um roçar de lábios e então as línguas se tocaram e Ben podia sentir o corpo dela tremer, ele a enlaça pela cintura e a aproxima ainda mais de seu corpo pois sentia que Charlotte poderia cair a qualquer momento, de que aquilo não era real mas o afago que sentiu na nuca foi a resposta de que tudo que acontecia não era ilusão. Devagarinho o beijo vai sendo interrompido e como era custoso acabar com aquele toque tão gostoso, eles se encaram um pouco envergonhados mas sem se mover um centímetro para se afastar, os olhos estavam presos um no outro e então sorrisos vem desenhar nos lábios deles. 

Ben – Feliz aniversário. 

Charlotte – Obrigada pelo melhor aniversário. – eles encostam a testa um na outra e continuam a se olharem sorrindo. 

..... 

Don – Stellaaaaa!!! – adentrando na casa da irmã sem nem mesmo tocar a campainha. 

Jess – Calma Flack! 

Don – Não posso ter calma Jess. 

Stella – O que foi Don? Porque está gritando? – chegando na sala. – Aliás porque entrou sem nem mesmo tocar a campainha?!! 

Don – Cadê a Charlotte? 

Stella – Como eu vou saber?!! 

Don – Seu filho deve estar com ela. Vai onde eles estão?? 

Mac – O que está acontecendo aqui? – entrando em casa com a filha e se deparando com aquela cena. 

Grace – Sue vamos para o meu quarto porque isso aqui vai longe. 

Sue – Vamos sim. – as duas entram pelo corredor. 

Stella – Mac cadê o Ben? – ele olha para Jess. 

Don – Vem cá vocês dois estão acobertando esses dois inconsequentes? 

Jess – Não tem nada de inconsequente nisso Don. 

Stella – Ah então vocês sabem onde eles estão? 

Mac – Eu não sei. 

Stella – Mas você sabe de alguma coisa. 

Don – Claro que sabe e você também não é Jess?! – eles ouvem risadas vindo da porta e Ben e Charlotte entram de mãos dadas. 

Don – A dupla dinâmica que estava escondida resolveu aparecer? E de mãozinhas dadas?? – eles logo separam as mãos. 

Jess – Flack isso não tem nada de mais!!! 

Stella – Onde vocês estavam?!! 

Mac – Stella!! 

Ben – Nós estávamos no cinema, acabamos perdendo a hora. 

Jess – Agora toda vez vai ser isso vocês vão brigar?!! 

Don – Você devia ter educado o seu filho melhor. – virando-se para Stella. 

Mac – Digo o mesmo. 

Don – Você só pode estar louca! Quem fugiu com a minha filha?? – Ben olha para Mac e recebe dele um olhar de reprovação. 

Mac – O que eu disse para você? – Stella e Don nem prestam atenção no que acontecia ao redor, estavam concentrados demais na própria discussão. 

Ben – Nós perdemos a hora pai. 

Jess – E você? Eu disse que estivesse em casa as seis. 

Charlotte – Ben me levou em uma livraria pra escolher um livro e sabe como fico com tantos livros. – ela estava abraçada com um livro e uma flor no meio dele. Jess e Mac se entreolham ao perceber o livro e a flor. 

Mac – Vem comigo. – saindo com o filho de casa. 

Jess – E você comigo mocinha. – arrastando a filha para a cozinha. 

.... 

Mac – Ben assim fica difícil ajudar vocês. 

Ben – Desculpa pai mas...mas... – eles estavam em frente a garagem de casa. 

Mac – Mas o quê? – Benjamin caminha um pouco e pega a bola de basquete que estava em um canto e começa a bater com ela no chão. – Não enrola. – tirando o terno e dobrando as mangas da blusa. – Passa a bola. – o filho faz e Mac faz uma cesta. – Agora conta. 

Ben – Eu gosto muito da Charlotte pai e não é como um irmão, como um primo e hoje eu tive a certeza disso. – Mac passa a bola para ele. 

Mac – Como assim teve certeza? – Ben bate algumas vezes a bola no chão e joga na cesta. 

Ben – Nós...nós ficamos. Ela é especial pra mim pai, pode tirar essa ruga de preocupação ai da sua testa que não passou de alguns beijos. – não teve como Mac respirar fundo em forma de alivio. – A mamãe e o tio Don vão ter que compreender que nós somos apaixonados um pelo outro. 

Mac – Daqui a pouco você conhece outra garota, sei que é bem popular na escola... 

Ben – Pai eu sou “popular” ... – fazendo aspas com as mãos. - ...porque faço parte do time de basquete. E você acha o que? A Charlotte não sabe o quanto aqueles garotos são loucos pelo telefone dela e eu não dou. – Mac da uma risadinha. – Ela é linda e todos veem isso. 

Mac – Agora vem buscar a bola. – Ben sorrir e avança sobre o pai e os dois começam a trocar passes até acertar a cesta. – É isso mesmo que você quer? 

Ben – Claro que sim. 

Mac – E ela? 

Ben – Também. 

Mac – Então só posso dizer uma coisa: lute pelo que você quer. O amor é paciente, tudo suporta. Uma vez sua mãe me disse isso e posso garantir pelo que vivemos é verdade. 

.... 

Jess – Eu falei que tivesse em casa as seis, o que deu em você? 

Charlotte – Mãe...- respirando fundo. - ... já basta meu pai que vai falar horrores, você não. 

Jess – Então me conta o que aconteceu. – rindo. 

Charlotte – Mãe! 

Jess – Ah vai! Vocês foram ao cinema, ganhou livro e nada mais? Eu sou sua mãe mas também sou sua amiga, já que Lucy não estar aqui. 

Charlotte – Mãe você é minha melhor amiga. – ela respira fundo. – Nós nos beijamos. – ela fica um pouco envergonhada. 

Jess – vocês o quê? 

Charlotte – Não me faça repetir, você entendeu muito bem. – Jess apenas rir. 

Jess – E foi bom? 

Charlotte – Claro, né? O Ben é especial, ele é maravilhoso, sempre foi um príncipe comigo. – ela fala toda boba e Jess se ver na filha quando começou seu relacionamento com Don. 

Jess – E o que você sente por ele? 

Charlotte – Já tem algum tempo que sinto aquelas benditas borboletas no estomago quando estou com ele. Eu gosto dele. 

Jess – E ele? 

Charlotte – Ele também gosta de mim. 

Jess – Está preparada para o que ainda estar por vir? Seu pai e a tia Stell não vão aceitar isso tão fácil. 

Charlotte – Não entendo essa implicância deles. 

Jess – É apenas preocupação porque eles amam vocês e muito. Só estão com medo que o relacionamento de vocês ao invés de aproximar ainda mais as nossas famílias nos afastem. Todos tem medo que vocês se machuquem e só estão querendo proteger. 

Sue – Mãe o papai e a tia Stell vão brigar muito? 

Jess – Eu não sei filha, você conhece os dois. São dois cabeças dura. 

Grace – Assim eles não vão ver que a Lucy chegou com o tio Danny. 

Charlotte – A Lucy?!! 

Jess – Então vamos lá, por aqui. – saindo pela porta da cozinha junto com as meninas. 

.... 

Lucy – Padrinho! – abraçando Mac. 

Mac – Que saudades Lucy. 

Lucy – Também estava com saudades de todos. 

Ben – Do seu priminho aqui também? 

Lucy – Claro que sim mesmo sabendo que você não joga basquete tão bem assim. – eles se abraçam. 

Charlotte – Lucyyy!!! 

Lucy – Charlotte!! Que saudades da minha amiga!!! – as duas se abraçam.  

Charlotte – Achei que você não vinha nesse fim de semana. 

Lucy – Acha mesmo que não estaria aqui no dia do seu aniversário? Tia Jess!!! – a abraçando também. 

Danny – Mantendo a forma Mac? – rindo de como ele estava ofegante. 

Mac – Não tenho mais idade para isso. 

Erin – Papai!!!!! – saindo de casa correndo para abraçar o pai. 

Danny – Oi filha!!! 

Erin – Saudades!!! 

Lindsay – Oi amor! – dando um selinho nele. – Como foi de viagem? 

Danny – Foi bem, tirando algumas chateações não é Lucy? 

Lindsay – O que aconteceu? 

Lucy – Isso que aconteceu mãe. – olhando um carro que estacionava em frente à casa, todos acompanham o olhar dela. Lucy apenas sorria ao ver o rapaz descer do carro. – Gente esse é o Oliver Green, meu namorado. – os dois dão as mãos e Danny os olha um pouco frustrado com aquilo. 

Danny – É ... namorado. 

Charlotte – Os pais sempre são assim, ciumentos? – rindo ao ver a cara que Danny fazia. 

..... 

Enquanto isso na sala da casa de Stella, ela e Don estavam cansando da discussão. 

Stella – Cadê todo mundo? – olhando para os lados. Don faz a mesma coisa. 

Don – Acho que todos cansaram da nossa discussão. 

Stella – Até quando nós vamos ficar brigando? 

Don – Nós deveríamos estar agradecidos. Eu mais do que ninguém conheço o Ben e deveria estar feliz por ele fazer minha filha feliz. 

Stella – Eu também Don. Ninguém melhor do que a minha bonequinha Charlotte para fazer meu filho feliz. – eles riem. 

Don – Mas eles não podem saber assim de cara que podemos concordar com esse namoro. 

Stella – Tem razão. – eles ouvem buzinas de carro em frente em casa. – Alguém chegou? – ela olha pela janela. – É o Sheldon e a Nova. 

Don – Ele me ligou mais cedo, disse que passaria lá em casa para dar os parabéns da Charlotte. 

.... 

Charlotte – Tio Sheldon! 

Sheldon – Oi princesa. – a abraçando. 

Nova – Parabéns minha linda. Olha o que trouxe pra você. – entregando para ela uma caixinha. 

Charlotte – Obrigada. E eu não ganho um beijo dos meus lindos? – os dois filhos de Sheldon e Nova, Harry e Jack de 10 e 12 anos a abraçam e beijam a prima. 

Adam – Eu ouvi falar que uma garota linda não queria festa de aniversário mas achei que ela queria uma pizza. 

Charlotte – Tio Adam só você mesmo. 

Jo – Parabéns querida. 

Charlotte – Obrigada tia Jo. É claro que eu quero festa com vocês todos reunidos e sem brigas não é? – olhando para Stella e Don. 

Stella – Sem brigas prometo. Agora me da um abraço na sua tia? 

Charlotte – Claro. – a abraçando. 

Danny – Mas essa partida não esta terminada Mac. – tomando a bola dele. 

Don – Desde quando você joga alguma coisa Danny?  

Sheldon – E você mudou alguma coisa Don? Até onde eu lembro você me deve uma rodada de chopp exatamente porque perdeu. 

Adam – Eu lembro disso. - avançando contra Danny e conseguindo tirar a bola dele. 

Mac – Então terminaremos a partida e quem perder já sabe. - Adam passa a bola para Mac que faz uma cesta. 

Sheldon - Não lembro do Mac jogar tão bem. 

Mac – Tive algumas aulas. - olhando para o filho que ri. 

Dizem por ai que as histórias nunca acabam.... 


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