Stella entra em seu apartamento e fecha ainda no escuro, ela fica parada diante da porta segurando a maçaneta, tinha mais alguém ali ela podia sentir, mas ela sabia muito bem de quem se tratava por isso o medo não vinha lhe atormentar.

Stella – O que faz aqui? – ela continuava sem se mexer. – Não devia estar com a sua noiva? – Stell vira-se mas ainda permanece no escuro, ela podia ver a silhueta de uma pessoa sentada no sofá na penumbra, as luzes da rua conseguia iluminar um pouco a sala.

Stella – Você não me respondeu, Mac Taylor. – acendendo a luz da sala.

Mac – Estava esperando você. – ele estava sentado com as pernas cruzadas e o paletó jogado sobre o sofá.

Stella – Eu posso saber o porquê? – arqueando uma das sobrancelhas.

Mac – O que veio fazer aqui? – ele estava sério, aquele tom de voz típico quando queria intimidar alguém apesar de saber que com Stella isso não funcionaria.

Stella – Esse é o meu apartamento. – ela tira as sandálias de salto alto e joga num canto da sala. – Agora se me der licença. – abrindo a porta para que ele saísse. Mac levanta-se do sofá e caminha até a porta onde ela estava. Eles ficam frente a frente mas Mac fecha a porta.

Mac – Eu não vou embora antes de resolver as coisas com você.

Stella – Eu não tenho nada pra resolver com você. – saindo de perto dele ao sentir suas pernas bambearem ao ficar tão próxima a Mac.

Mac – Você não me respondeu o que veio fazer aqui.

Stella – Mac você já pensou na possibilidade de que o meu mundo não gira em torno do seu umbigo? Eu não te devo satisfações.

Mac – Percebi isso quando deixou apenas uma carta se despedindo. – falando rispidamente.

Stella – E o que você quer se sabe disso?! – colocando as duas mãos na cintura e aquela atitude ele conhecia muito bem, sabia que Stella não tinha gostando nada do que falara mas tentava se controlar. – Quer saber eu vou dormir porque estou muito cansada, minha noite foi maravilhosa e eu estou precisando de um banho e descansar, já está tão tarde. – ela fala se espreguiçando e podia ver a raiva se juntar nos olhos de Mac. – Quando sair fecha a porta, ok?! Mas por favor coloca por baixo da porta a chave que você tem. – ela já saia em direção ao corredor quando sente Mac avançar para cima dela e a segurar pelo braço.

Stella – Me larga!!! – falando um pouco alterada.

Mac – Você me provocou a noite toda. – ele falava com uma raiva no olhar, o tom de voz elevado, trazendo Stella para mais perto de si, tudo isso a fez estremecer. – Eu te conheço Stella Bonasera eu sei que aquela música foi pra mim, eu sei que tudo que você fez nessa noite foi pra mim provocar.

Stella – Me larga, Mac, você está me machucando!!! – ela o empurra. – Você está louco!!! – alterando o tom de voz também – Eu já te disse que o meu mundo não gira em torno do seu umbigo.

Mac – O QUE VOCÊ FEZ? – gritando. – VOCÊ TRANSOU COM AQUELE CARA? – mal suas palavras saem da boca e a mão de Stella queima seu rosto com um tapa. Apesar do tapa doer em seu rosto o alivio em seu coração foi bem maior, Stella não tinha estado com outro homem, não naquela noite, ela não tinha sido covarde como ele foi em estar com alguém apenas por estar.

Stella – VAI EMBORA DAQUI! – apressadamente ela se direciona até a porta e abre de novo. Seus olhos pareciam cuspir fogo, o verde intenso se tornou escuridão de tanta raiva, Mac podia ver isso nitidamente e caminha até ela.

Mac – Já disse que não vou sair daqui até resolver as coisas com você. – ainda falando alterado e batendo a porta novamente. Ela se afasta dele.

Stella – Eu não entendendo o que você quer de mim, Mac? Você não deveria estar com a sua noiva? – as palavras saiam nervosas e ao mesmo tempo tremulas ao pensar nessa possibilidade.

Mac – Para de falar em Christine porque eu não estou falando nela, eu não estou preocupado com ela. – ele respira fundo tentando se acalmar colocando as mãos nos bolsos da calça. –Posso te fazer uma pergunta? – ele quebra o silêncio que se instalara na sala.

Stella – O que você quer saber agora? – cruzando os braços e desviando do olhar dele, num tom de voz em que pode transparecer sua impaciência.

Mac – Porque você foi embora?

Stella – Por que? – ela sorri ironicamente. – Por que você quer saber?

Mac – Eu preciso saber.

Stella – Pensei que soubesse.

Mac – Dos verdadeiros motivos que ti fizeram sair de Nova York eu não sei. Eu sei da oportunidade de chefiar um laboratório mas não o que realmente fez você nos deixar...me deixar. – ele desvia do olhar dela ao dizer as últimas palavras finalmente confessando algo que tentava mentir para si mesmo.

Stella – Será que você imagina o que estar do lado de uma pessoa e ela só te ver como amiga? Como melhor amiga? Eu te amava Mac Taylor, nossa como eu te amei, como eu sonhei com o dia em que estaria nos teus braços e você nos braços da Payton, o que você queria que eu fizesse? Eu tinha que ir embora. Eu precisava. EU PRECISAVA TIRAR VOCÊ DA MINHA CABEÇA! DA MINHA VIDA, VOCÊ NÃO SE IMPORTAVA COMIGO! ENQUANTO EU ERA CAPAZ DE TUDO POR VOCÊ...VOCÊ NÃO ME ENCHERGAVA! – ela gritava o que lhe atormentava há tanto tempo e agora finalmente estava conseguindo jogar isso pra fora e confessar para a pessoa certa.

Mac – VOCÊ FUGIU! VOCÊ LEVOU EMBORA O MEU SOSSEGO, MINHA PAZ, MEUS SENTIMENTOS! – parecia que os olhos de Stella iria saltar das orbitas ao ouvir aquilo. – VOCÊ NÃO ME DEU UMA CHANCE! – rebatendo o que ela dissera querendo que qualquer culpa não fosse atribuída somente a ele.

Stella – VOCÊ TEVE TODAS AS CHANCES POSSIVEIS! – Eles gritavam. Mac respira fundo e se acalma e novamente o silêncio reina entre eles tentando digerir tudo o que havia sido dito por ambos.

Mac – No dia em que eu ia me declarar pra você depois de tantas e tantas noites em claro pensando em você, em nós dois, eu ia falar dos meus sentimentos pra você não me importando mais se a nossa amizade ia por agua a baixo ou não mas eu precisava te falar aquilo que me atormentava, que me deixava sem dormir. Naquele dia eu te liguei no celular, liguei em casa e nada e quando cheguei ao laboratório já era tarde demais...encontrei Lindsay lendo a sua carta de despedida. – Stella sente a face molhar pelas lagrimas.

Stella – Eu não quero mais ouvir, Mac, pela última vez vai embora. – ela falava calmamente virando-se de costas pra ele.

Mac – Eu vou... – ele respira fundo. - ... quando me responder porque voltou.

Stella – Por que eu voltei, Mac? – ela sorrir ironicamente. Stella vira-se pra ele. – Pelos mesmos motivos que me fizeram ir embora daqui...você. Eu precisava ver você com a sua noiva pra...- ela para bruscamente de falar.

Mac – Pra que, Stella? – ela vira-se de costas de novo. – Você não me ama mais?

Stella – Pra te tirar de vez da cabeça, pra te tirar de vez do meu coração, eu achei que aquele sentimento todo tivesse acabado, tivesse esquecido mas quando eu soube do seu casamento eu ... tudo virou uma confusão e tudo aquilo que eu achei que tivesse morto e enterrado de repente voltou tudo de novo fazendo uma confusão dentro de mim... – ela é interrompida com Mac a puxando pelo braço e a beijando. Ela tenta não corresponder e o empurra se desvencilhando dele.

Stella – Não, você é comprometido, eu não vim aqui pra isso.

Mac – Stella, eu te amo e nada mais me importa. – ele a segura pela cintura. – Eu só me importo com o agora, com nós dois. – acariciando o rosto dela. – Ou você não me ama mais? – ele fala aquelas palavras com um medo que Stella pode ver desespero se formar nos olhos dele. Ela respira fundo, queria dizer que não o amava, que não sentia nada mais por ele mas não conseguia, não conseguia mentir pra si mesma e pior não conseguia mentir para Mac, não pra ele ali tão perto a olhando nos olhos.

Stella – Como não te amar, Mac? Bem que eu queria mas não eu não consigo, eu...eu te amo. – ao ouvir aquelas palavras Mac se encheu de alegria e esperança, ele a toma nos braços em um beijo cheio de amor.

Mac – Eu te amo, Stella Bonasera. – ele fala no meio do beijo. – Eu te amo. – ele a pega nos braços e a leva para o quarto. Ele a deita devagar na cama e se posiciona por cima dela sem quebrar o beijo.

Stella – Preciso ser sua, Mac.

Mac – Você é minha Stell. – devagarinho ele vai percorrendo o corpo dela com beijos, com caricias, a vestindo de desejo. Stella tentava tirar a gravata dele mas sem sucesso.

Stella – Eu já disse que odeio as suas gravatas? – sorrindo.

Mac – Disse. – sorrindo também.

Stella – Apesar de você ficar muito sexy com ela mas nessas horas ela atrapalha. – eles riem e então Mac senta na cama e logo tira a gravata.

Mac – Melhorou?

Stella – Sim.

Ela se ajoelha na cama desabotoando a blusa dele e a retirando, ela beija-lhe o pescoço, a orelha, a respiração de Mac já começava a ficar pesada. Ele puxa devagarinho a alça do vestido dela e vai beijando-lhe o ombro, a outra mão já estava no zíper que ficava nas costas dela para abrir e devagarinho ele vai descendo o zíper e revelando o corpo que tanto desejava. Stella fica de pé na cama e tira o vestido de vez e Mac simplesmente fica a admirando, seus olhos percorriam todo o corpo dela com tanto desejo, com tanta vontade de amá-la. Stella usava apenas uma minúscula calcinha preta rendada, Mac não se conteve e simplesmente a agarra e a deita na cama rasgando a calcinha dela e a estimulando, ele tinha os dedos na intimidade de Stella que já estava molhadinha e gemendo de tanto prazer, Mac abafava os gritinhos dela com beijos quentes. Stella arranhava as costas dele à medida que seu prazer ia aumentando. Mac levanta e retira os sapatos, as meias e a calça ficando apenas com uma box preta, Stella apenas o observava, também admirando o belo corpo do seu homem, logo ele volta a cama e continua com as caricias, mas Stella não se faz de rogada e logo tem uma das mãos no membro dele já ereto, ela deixou apenas seus extintos a guiarem e ele enlouquecia com cada toque. Os beijos são o combustível para aquela cama pegar fogo, ele a penetra devagar e à medida que vai a possuindo, os olhos não se largavam, era uma dança de corpos quentes e suados, uma sincronia de almas, de sentimentos há tanto tempo presos e agora transbordado.