Rumour has it escrita por


Capítulo 35
Capitulo 35


Notas iniciais do capítulo

Pronto gente, um capitulo novinho...



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Cap 35

Millie – Mas que quarto cheio! – entrando no quarto de Stella junto com Mac.

Stella – Millie! – feliz ao vê-la. Jessica e Don estavam no quarto também.

Millie – Como esta minha querida? – as duas se abraçam. Don e Mac se cumprimentam com um movimento de cabeça.

Jessica – Amiga já que você está acompanhada nós vamos embora. Com essa correria toda ainda não fui na empresa aérea pegar minha bagagem.

Stella – Obrigada por me fazer compania. Você também, Don. Muito bom ver vocês dois juntos.

Don – Eu mais ainda nesse momento. – olhando todo apaixonado para Jess e nem percebe o cutucão que ela lhe da. – Ai.

Jessica – Você está sendo inconveniente Don.

Stella – Não se preocupa Jess, está tudo bem. – rindo deles.

Don – Desculpa Stell...é que eu estou muito bobo com isso. – Mac e Stella se olham.

Mac – Nós entendemos. – tocando de leve no ombro do amigo. Don sentiu que não deveria ter dito aquelas palavras.

Millie – Mas do que estão falando?

Mac – Jess está gravida. Don agora é um cara responsável vai ser papai.

Millie – Parabéns minha querida! – abraçando Jess.

Jess – Obrigada Millie.

Millie – E você cuide bem dela.

Don – Claro! Faço isso com muito prazer. – também recebendo um abraço da senhora.

Mac – Don eu posso falar com você antes de ir?

Don – Ah claro. Amor te espero lá fora. – dando um selinho em Jess. – E você minha irmã se cuida. – dando um beijo na testa de Stella e logo depois saindo com Mac do quarto.

...

Don – O que foi Mac?

Mac – Conversei com Sinclair agora e ele me falou que a Jessica vai voltar a trabalhar. – eles conversavam no corredor próximo ao quarto de Stella.

Don – Ela vai voltar a fazer trabalhos administrativos mas logo eu também volto, ainda tenho alguns dias de licença e também vou para o administrativo. A delegacia está bem desfalcada. Por quê?

Mac – Fiquei sabendo também que a Jamie vai se transferir.

Don – É também soube disso mas onde você tá querendo chegar Mac?

Mac – Você já conversou com ela sobre vocês?

Don – Não existe essa Mac.

Mac – Mas vocês já conversaram? Já deixou isso bem claro pra ela? Ontem quando estávamos saindo do seu apartamento ela estava chegando.

Don – Eu não sei o que ela foi fazer lá. Olha eu amo a Jessica e ninguém vai me deixar longe dela e da minha filha.

Mac – Tudo bem mas acho melhor você resolver de uma vez por todas e não ser mais confrontado com isso.

Don – Eu vou ver. – Jess saia do quarto.

Jessica – Vamos amor?

Don – Vamos sim. – passando o braço pela cintura dela.

Jessica – Tchau Mac.

Mac – Tchau. – logo ele entra no quarto e ouve Stella reclamar.

Stella – Não suporto mais nesse quarto. – ela revira os olhos.

Millie – Por que não liga a tv pra se distrair?

Stella – Não, também não suporto mais a tv que só fala nesse assunto, falam o tempo todo de mim. Não acho que fiz algo que mereça todo esse alvoroço.

Millie – Como assim? Você vai receber uma medalha e acha que não merece?

Stella – Medalha? – olhando curiosa pra senhora.

Millie – Mac me disse que você...

Stella – Mac que história é essa? – passando a olhá-lo.

Mac – Foi o que Sinclair me falou, o Estado de Nova York quer homenageá-la com uma medalha pela sua bravura.

Stella – Minha bravura?!! Eu falhei! – ela fala um pouco brava.

Mac – Calma Stella.

Millie – Vocês agora terão tempo até essa poeira baixar.

Stella – Tempo? – arcando uma das sobrancelhas, ela olha pra um e depois para outro.

Mac – Hoje tá difícil manter você quieta. – também arcando uma das sobrancelhas e sorrindo de canto para a mãe. Ela apenas rir.

Stella – O que foi?

Mac – Resolvi tirar uma das minhas inúmeras férias acumuladas e pensei em fazer com você um roteiro de viagem para as nossas férias. – Stella sorrir.

Stella – Você o quê? – agora é a vez de Mac rir. – Isso é sério?

Mac – Sim.

Stella – Gostei disso mas antes tenho que resolver minha situação na faculdade.

Mac – E o que pretende fazer?

Stella – Aquele não é o meu lugar, ainda não sei vou deixar pra resolver quando voltarmos.

Mac – Tudo bem.

...

Jo – Boa noite. – entrando na sala de reuniões onde todos os outros CSI’s estavam reunidos e mais outros técnicos a espera dela. – Pessoal eu vou direto ao assunto, pedi essa reunião com todos pra fazer um comunicado. Sinclair acabou de me confirmar que Mac está de férias e por tempo indeterminado. Por tanto eu estarei no comando do laboratório e o Danny irá me auxiliar. Ok Danny?

Danny – Tudo bem.

Jo – Vai ser um período complicado, na delegacia Flack ainda está de licença e a detetive Angel voltará apenas para trabalhos administrativos por isso estamos com pouco efetivo na delegacia para nos ajudar. Alguma dúvida? – diante do silêncio de todos ela conclui. – Quem estiver terminado seu turno pode ir pra casa. – todos vão saindo e o único que fica na sala é o Adam.

Adam – Preciso falar com você.

Jo – Algum problema Ross? – ela se esforçava para se manter fria.

Adam – Ross? Você vai ficar me chamando assim agora? – sorrindo ironicamente.

Jo – É assim que trato todos os técnicos do laboratório. – ela já caminhava para sair da sala.

Adam – Espera. – a segurando pelo braço.

Jo – Algo sobre o laboratório?

Adam – Sobre nós.

Jo – Não tem mais nós porque você desistiu. – puxando seu braço. – Não posso te dá explicações o tempo todo sobre a minha vida, simplesmente pelo fato de ter tido uma vida bem antes de você e Thomas faz parte dela porque ele é o pai das minhas filhas e se não confia em mim nada posso fazer. – saindo da sala feito um furacão.

...

Dra. Silvia – Oi. – batendo na porta do quarto de Stella e entrando logo em seguida.

Stella – Olá doutora. Essa é Millie minha sogra.

Dra. Silvia – É um prazer. – as duas se cumprimentam com dois beijinhos de lado. – Como vai?

Millie – Eu vou bem. E essa teimosa aqui como esta?

Stella – Eu teimosa? Teimoso é esse seu filho. – eles riem.

Mac – Estou quieto no meu canto.

Dra. Silvia – Eu vim aqui dá uma boa notícia. Amanhã você já vai poder ir pra casa.

Stella – Jura doutora?? Ah não sabe como fico feliz em saber disso.

Dra. Silvia – Amanhã logo cedo virei aqui liberar você e dar as minhas recomendações e Mac a faça cumprir todas as recomendações.

Mac – Claro. Estarei cuidando dela.

Stella – Não se preocupe doutora se bem conheço meu marido ele vai tomar conta de mim com muito, muito exagero. – eles riem.

Dra. Silvia – E estar certo Mac.

Millie – Só um teimoso pra cuidar de uma teimosa. – eles riem mais uma vez.

Como era bom o som da risada de Stella para Mac, embora ainda estivesse hospitalizada mas seu sorriso voltava ao seu rosto e isso o deixava muito mais tranquilo e com esperança de dias melhores estavam por vir. Ouvi-la dizer “meu marido” fazia seu coração acelerar e em sua mente algo deveria mudar e essa palavra deveria ser verdadeira.

...

A médica havia deixado o quarto e eles continuavam conversando quando ouvem duas batidas na porta e uma visita sorridente adentra o quarto.

Jo – Oi.

Stella – Oi Jo. – feliz ao vê-la.

Jo – Dei uma fugidinha do laboratório pra vir ver você. – se aproximando da cama.

Stella – Quem bom.

Jo – Oi Mac.

Mac – Como foi com Sinclair depois que sai?

Jo – Foi tudo bem já comuniquei ao pessoal. Não se preocupe.

Mac – Que bom. Essa é Millie minha mãe.

Jo – Oi, como vai?! – a cumprimentando.

Millie – Estou bem, vim só paparicar esses dois um pouquinho.

Jo – Eles merecem.

Mac – Então vou aproveitar que você está aqui Jo e vou levar minha mãe pra casa.

Jo – Tudo bem pode ir com calma.

Mac – Eu já volto. – dando um selinho em Stella.

Millie – Foi um prazer conhecê-la. – elas se abraçam. – Tchau minha filha amanhã terá um almoço todo especial pra você.

Stella – Obrigada Millie mas desconfio que você quer me engordar.

Millie – Isso também faz parte do meu paparico afinal você e o Mac se alimentam muito mal, sempre foi assim. – eles riem e Millie sai junto com Mac.

Stella – E você como esta? – Jo ainda olhava a porta por onde Mac e Millie acabaram de sair.

Jo – Como assim? – passando a olha-la.

Stella – Estou vendo seus olhos tristes, senta aqui e me conta o que aconteceu. – ela afasta um pouquinho e Jo senta de frente pra ela na cama.

Jo – Mac tem razão você não deixa passar nada. Antes de você voltar ele uma vez ou outra falava de você mas quando eu tentava puxar mais dele ele se esquivava.

Stella – Típico dele mas não me enrola, me conta o que houve.

Jo – Adam terminou comigo. – ela fala chorosa.

Stella – Por quê?

Jo – Ciúmes, ciúmes do meu ex-marido. Ele não confia em mim. Eu não sei mais lidar com adolescentes.

Stella – Como não? Você tem duas em casa. – elas riem.

Jo – Elas não me cobram explicações. Quer dizer...as vezes. Aí não sei Stella, não sei o que pensar. – passando as mãos pelos cabelos.

Stella – Você tem que ter um pouquinho de paciência com o Adam. Ele vai te procurar deve ta pensando nas besteiras que fez.

Jo – Obrigada, Stella. – elas sorriem cumplices uma pra outra.

Stella – Jo eu queria fazer uma pergunta sobre esse caso. Err...a aluna que morreu, Ann, quando vai ser sepultada? Você sabe?

Jo – Amanhã, amanhã de manhã. – Stella segura as lagrimas que brotavam em seus olhos. – Stella não foi culpa sua, você fez tudo que pode.

Stella – Mas ainda assim não foi o suficiente.

....

Jo entrava em seu apartamento e ouvia risada vindo da cozinha e caminha até lá.

Jo – Thomas?

Thomas – Oi querida! Estamos preparando um jantar, eu e as meninas achávamos que iria chegar cansada e então fizemos um belo macarrão.

Nat – Oi mãe. – dando um beijo na mãe.

Suzan – Olha como o molho está lindo e muito saboroso, eu que fiz. – mostrando a panela para a mãe.

Jo – Parece muito gostoso, Suzan.

Thomas – Por que você não vai tomar um banho e vem jantar com a gente? Parece muito cansada. – ela respira fundo.

Jo – Tudo bem, eu estou de sobreaviso a qualquer momento eu posso ser chamada ao laboratório.

Thomas – Então vai lá. – empurrando carinhosamente Jo até o quarto.

Alguns minutos depois as meninas ainda terminavam de preparar o jantar quando a campainha toca.

Nat – Su abre lá a porta.

Suzan – Não posso agora. Pai vai lá ver quem é.

Thomas – Eu?

Nat – Vai logo.

Thomas – Vocês estão mandonas igual a mãe de vocês. – saindo da cozinha.

....

Jo estava no banheiro quando ouve seu celular chamar, ela coloca o roupão e vai até o quarto poderia ser do laboratório e deveria esta apostos. O telefone ainda tocava quando Jo pega em cima da cama e se surpreende ao ver o nome no visor mas antes que pudesse atender ele para.

Jo – Adam? – lendo o nome que acabara de sumir do visor do celular. Ela já desbloqueava o aparelho para retornar a ligação quando ouve a campainha tocar, apressadamente Jo sai do quarto em direção a sala.

....

Thomas – Oi, pois não?! – ao abrir a porta.

Adam – Err...a Jo esta?

Thomas – Ah ela está no banho enquanto eu faço um jantar pra gente. – ele da um sorrisinho sacana.

Jo – Adam? Aconteceu alguma coisa?

Adam – Não, desculpa atrapalhar. – olhando-a de cima a baixo. É então que Jo percebe como estava vestida e o que ele estava pensando.

Jo – Adam não é nada do que você está pensando!

Adam – Eu não estou pensando, eu estou vendo.

Thomas – Ah cara não é nada demais.

Suzan – Pai!! – o repreendendo.

Jo – Adam espera! – o vendo sair. – Satisfeito com o que você fez?? – saindo em direção ao quarto.

Thomas – O que eu fiz? – olhando com cinismo para a filha que ainda ao encarava.

Suzan – Pai eu te conheço. Sei muito bem o que fez.

Não demora muito e Jo volta a sala já pronta pra sair.

Nat – Vai sair mãe?

Jo – Vou filha acabaram de me ligar do laboratório, preciso trabalhar.

Suzan – Não vai comer?

Jo – Não, mas guarda pra mim, tá?! Infelizmente eu não tenho hora pra chegar então já sabem o que fazer, né? – ela da um beijo em cada uma das filhas.

Thomas – Jo espera!

Jo – Thomas eu preciso ir trabalhar você já deu um jeito de deixar minha noite pior do que já estava. – saindo de casa.

Nat – Ta vendo o que fez pai?!

Thomas – Mas eu não fiz nada.

Suzan – Pai você já está bem feliz, prestes a se casar de novo porque você não deixa a mamãe ser feliz também? Tudo bem ela gosta do Adam fazer o que?! Cada um encontra a felicidade do jeito que acha melhor e se ela gosta do Adam ela tem todo o direito de ser feliz.

Thomas – Ta pode ser que eu tenha brincado com coisa séria.

Suzan – Então sabe o que fazer.

....

Na manhã seguinte Stella e Mac deixam o hospital pela parte dos fundos, os jornalistas ainda faziam plantão em busca de notícias da heroína da vez.

Stella – Mac antes de ir pra casa eu quero passar em um lugar.

Mac – Claro, onde você quer ir?

Stella – Eu...- ela respira fundo já tentando segurar suas emoções. - ...eu quero ir até o cemitério, pela hora acho que já aconteceu o sepultamento de Ann, minha aluna da faculdade que não consegui salvar.

Mac – Stella...

Stella – Mac eu sei o que vai dizer mas eu preciso ir lá. Por favor, não me negue ao menos isso.

Mac – Tudo bem. – ele logo vira na primeira esquina e segue o caminho que Stella queria.

...

Jo estava no estande de tiros fazendo testes com uma arma de fogo quando recebe uma mensagem no celular avisando que tinha alguém em sua sala a esperando, ela recolhe as balas e envia para um outro teste e segue para sua sala.

Jo – O que você ainda quer? – entrando em sua sala e dando de cara com Thomas.

Thomas – Vamos com calma, tá?! Eu vim aqui em missão de paz. – ela cruza os braços e continua em sua frente. – Podemos sentar? – Jo respira fundo numa forma de rendição e senta-se na poltrona em frente à sua mesa e ele ocupa a outra.

Jo – O que aconteceu? – adotando um tom de voz mais ameno.

Thomas – Eu queria pedir desculpas. Te pedir desculpas, desde que nos separamos e isso já faz tanto tempo eu nunca vi você com ninguém, quer dizer nunca soube de alguém que você levasse em casa, que as meninas tivessem contato com algum namorado seu e sei lá...acho que fiquei enciumado. Quando vi você olhando daquele jeito para aquele rapaz eu lembrei de quando você olhava daquela forma para mim, não precisou perguntar eu vi nos seus olhos o quanto gosta dele e se ele não souber valorizar você Jo, ele não a merece.

Jo – Thomas você não é a pessoa mais indicada pra falar de valor de uma pessoa.

Thomas – Eu sei que fui um cachorro com você, quando estivemos casados mas você me perdoou, lembra? – eles sorriem.

Jo – Não foi bem um perdão, eu te ajudei por causa das meninas.

Thomas – Eu sei, você cuidou de mim quando mais precisei.

Jo – Chega, Tom eu vou acabar chorando. – eles riem.

Thomas – Tem alguma coisa que eu possa fazer por você e pelo Adam?

Jo – É melhor esquecer essa história, não faça nada é melhor assim.

Thomas – Tem certeza? – pegando na mão dela que descasava no “braço” da poltrona. Nesse momento Adam passava próxima a sala de Jo e para ao ver aquela cena.

Jo – Tenho sim. Obrigada.

Thomas – Bom eu tenho que ir. – ficando de pé.

Jo – Até mais. – eles se abraçam. E aquele abraço fez o coração de Adam apertar, ele sai dali com medo de ser visto e como estava arrasado com aquela situação e tudo que passava em sua cabeça era que Jo tinha uma proximidade com seu ex-marido muito grande e achava que não poderia se envolver, era algo que estava acima de suas forças.

Thomas – Já que não jantou espero que aproveite o café. – apontando para o café em cima de sua mesa.

...

Stella e Mac chegam ao cemitério, eles caminham de mãos dadas entre as lapides e como previa não havia tantas pessoas, Stella ficava ao longe apenas olhando alguns homens ainda trabalhando na terra que ainda estava revirada e aquela senhora chorando e sendo amparada por uma jovem. Stella baixinho fazia suas orações se desculpando pelo que aconteceu e quando dava as costas para sair ela ouve uma voz atrás de si e ao vira-se a senhora se aproxima dela.

Senhora – Eu conheço você. – Stella permanece em silêncio. – Você é a professora que estava na sala. – as lagrimas não podem ser contidas e Stella cai em prantos.

Stella – Me perdoe, eu não consegui salva-la. – a senhora também vai as lagrimas e as duas se abraçam. A jovem que amparava a senhora se afasta um pouco e se aproxima de Mac, os dois tinham os olhos marejados pela cena que assistiam.

Stella – Eu não fui capaz... – as lagrimas não deixaram que continuasse.

Senhora – Ann era minha neta, minha luz, ela foi o que me sobrou da minha Amber. Os amigos de Ann me contaram o que você fez para ajudar. Stella, não é esse seu nome? – ela apenas balança a cabeça dizendo que sim. – Eu também me chamo Ann.

Stella – Eu queria ter feito mais, ela não podia ter morrido.

Ann – Você fez tudo que pode, ele tinha explosivos no corpo se não tivesse agido na hora certa nem você e nem os outros estariam aqui.

Stella – Ela era uma ótima aluna, tão dedicada.

Ann – Eu sei, ela falava de você, na professora tão bonita e com tanta coisa pra ensinar e ela só queria aprender. – as duas se abraçam mais uma vez e começavam a se acalmar.

Stella – O que aconteceu com a mãe dela?

Ann – Um câncer agressivo. Não fique assim, quero pensar que as duas estão juntas agora e olhando por mim. – enxugando as lagrimas de Stella. – Ela sofria muito com a morte da mãe. Ann tentava seguir mas estava difícil, eu sei que escondia de mim porque não queria me ver sofrer.

....

Jo – Ross peguei seu recado, encontrou alguma coisa nas balas recolhidas no local e nas que mandei para análise? – entrando na sala onde ele estava.

Adam – Sim, aqui. – entregando uma pasta parda com alguns laudos. Ela abre e começa a ler mas por alguns breves instantes sua atenção se desvia para Adam e não consegue mais se concentrar no que lia.

Jo – Adam? – sua voz era calma e baixa. Mas ele não queria olha-la ou poderia toma-la em seus braços ali mesmo, Adam respira fundo para acalmar suas emoções e vira-se apenas um pouco e Jo apenas podia contemplar o perfil de Adam. – O que você viu ontem lá em casa...

Adam – Eu não quero lembrar o que eu andei vendo Jo. – a interrompendo, girando a cadeira e fica de frente pra ela. – Já não basta ontem à noite o cara que você diz ser seu ex-marido fazendo jantarzinho pra você, hoje ele veio te deixar café da manhã. – ele ri ironicamente.

Jo – Estúpido! – dando um sonoro tapa no rosto dele. Algumas pessoas que estavam em salas próximas passa a observa-los, inclusive Lindsay que passava pelo corredor. – Thomas é o pai das minhas filhas e ele tem todo o direito de participar da minha vida, da minha casa e se você não é capaz de entender isso, realmente tem toda razão é melhor acabarmos por aqui. – apesar da raiva ela tentava manter o tom de voz baixo para que ninguém pudesse entender o que estava acontecendo. Jo com lagrimas nos olhos de raiva deixa a sala feito um furacão. Adam permanece imóvel a vendo sair de vez da sua vida e entrar no look.

Lindsay – Adam? – entrando na sala que ele estava.

Adam – O que foi Lindsay? – girando mais uma vez na cadeira e ficando de costas.

Lindsay – É a Jo a mulher que você gosta, não é?

Adam – Isso não importa. – enxugando algumas lagrimas que escaparam.

Lindsay – Adam a Jo não é uma garotinha dessa que você está acostumado, ela é uma mulher e ela já tem uma história e se você não estiver disposto a se incorporar nessa história é melhor nem tentar.

Adam – Por que esta dizendo isso?

Lindsay – Eu ouvi o que ela disse. Presta atenção ela tem filhas, ela não leva qualquer pessoa pra casa, ela não entra em um relacionamento pela metade e caso não dê certo o que vai dizer as suas filhas? Pensa na posição dela, uma mulher mais velha, chefe, mãe que gosta de um cara mais novo, seu subordinado. Pensa bem. – saindo da sala e o deixando pensando.

....


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