Rumour has it escrita por


Capítulo 29
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

Opaaa olha ai mais um cap novinho pra vcs!!
Bjos



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Cap 29

Stella acompanhava tudo do carro, ouviu os tiros e já abria aporta para sair pois seus nervos já estavam a flor da pele mas ao ouvir pelo rádio Danny chamar uma ambulância para dois feridos no local seu desespero aumentou, temia que pudesse ter acontecido algo de ruim com algum dos seus. Ela correu até o apartamento de Johnson. Stella entra ofegante e se depara com a cena de Flack nos braços de Jess já acordado mas gemendo de dor.

Mac – Stella. – a vendo na porta do apartamento.

Stella – Don. – se aproximando dele.

Jess – Ele vai ficar bem, não vai Stell? – ela olhava a amiga mas não conseguia conter as lagrimas.

Stella – É claro que vai. – ela se agachava. – Don olha pra mim você precisa ficar bem, você tem muita coisa pra curtir. – ele apenas acena com a cabeça que sim.

As equipes de paramédicos chegam e os primeiros atendimentos acontecem. Don é colocado numa maca.

Jess – Eu vou com ele. – seguindo os paramédicos.

Danny – Nós nos vemos daqui a pouco meu camarada. – falando com Johnson que estava sendo colocado em outra maca.

Stella – Mac eu vou para o hospital, preciso ficar com Jessica nesse momento. Ela está muito nervosa.

Mac – Você também, Stell.

Danny – Mac vai com elas, eu resolvo por aqui. – se aproximando do casal e não deixando de ouvir a conversa deles.

Mac – Ligue para Jo, reúna todas as provas e envie para Lindsay no laboratório.

Danny – Não se preocupe. Mas por favor me mantenha informado sobre Don. Me ligue se precisar.

Mac – Tudo bem. Vamos, Stell. – eles saem do apartamento.

...

Jo entrava pelo corredor do hospital e via de longe Mac e Stella sentados.

Jo – Mac, Stella como ele está?

Stella – Oi Jo. – levantando-se. Elas se abraçam rapidamente.

Mac – Não sabemos nada ainda, ele entrou pra fazer uma cirurgia pra retirar a bala.

Jo – E Jessica onde está?

Stella – Ela foi levada pra enfermaria, estava muito nervosa.

Mac – Jo eu preciso que vá até a cena, Danny ficou sozinho.

Jo – Tudo bem, Sheldon está a caminho eu tinha que passar por aqui primeiro pra saber de Don.

Mac – Quero que esse cara nunca mais saia da cadeia, reúna todas as provas e que não sobre uma dúvida. – era notável a raiva de Mac.

Jo – Tudo bem, ele irá pagar por isso. – ela abraça os dois em despedida e depois deixa o hospital.

Alguns minutos depois Jessica aparece no corredor de espera.

Stella – Jess como você está? – mal avistara a amiga Stella correu para junto dela.

Jess – Alguma notícia?

Stella – Ainda não. – ajudando a amiga a sentar-se. – Está mais calma?

Jess – Estou tentando. Obrigada por vocês estarem aqui.

Mac – Não tem que agradecer. – aquela espera era angustiante para todos até que o médico aparece.

Jess – Doutor como ele está?

Doutor – A bala não atingiu nenhum órgão vital, conseguimos extrai-la sem causar maiores danos. – um suspiro de alivio foi imediato para os três que aguardavam notícias.

Stella – Nós podemos vê-lo?

Doutor – Não será possível ele está sedado, vai ficar em observação toda a noite mas seu quadro está estável. Aconselho a todos irem pra casa porque ele só vai acordar amanhã.

Mac – Obrigado Doutor. – o médico cumprimenta a todos com um aperto de mão, ajeita seus óculos na ponta do nariz e sai caminhando pelo corredor.

Jess – Vocês podem ir, eu vou ficar.

Stella – Jess não, você precisa descansar. – Stella puxa o braço de Jessica e se afasta um pouco de Mac, ele sabia do que ela iria falar mas para Jessica não, ele não sabia de nada. – Você precisa pensar no seu bebe, hoje foi um dia muito agitado pra você, está sob stress extremo e agora precisa pensar além de você. – seu tom de voz era mais baixo e cheio de suplica.

Jess – Você tem razão. – olhando a própria barriga. As duas se abraçam.

...

Stella acorda no meio da madrugada mas Mac não está ao seu lado na cama. Ela levanta devagarinho, veste o seu robe branco e vai até a sala. Mac estava de pé de fronte da janela, aquela mesma janela onde ela mesma ficava noites e noites em claro, apenas ouvindo o barulho pois na época estava na cadeira de rodas e não podia ver o movimento da rua. Dessa vez era Mac que tinha algo corroendo sua alma e não conseguia dormir e ficava remoendo o que tanto o incomodava.

Mac – Stella? – ela permanecia em silêncio. Mac continuava de costas olhando a rua pela janela. – Sei que você está aí. – Stella podia ver ele virar um pouco o rosto e então comtemplava seu perfil contra a luz da janela. Ela caminha até seu marido e tocou-lhe o ombro e em seguida começou uma pequena massagem percebendo o quanto ele estava tenso. Mac respira fundo e fecha os olhos, realmente ela havia acertado e necessitava daquele toque para se acalmar, para relaxar.

Stella – Vem senta aqui vou fazer um chá pra você. – ela se virava pra sair quando Mac a segura pelo braço não a deixando da um passo para se afastar. Mac olhava aqueles olhos verdes por breve segundos e então a puxou para mais perto encostando aquele corpo no seu, ele acariciou o rosto de sua mulher, respirou fundo mais uma vez e então encostou a testa na dela, aspirando o perfume que ela exalava. Stella apenas envolvia os braços em torno do pescoço do seu marido, devagarinho ela vai descendo as mãos pelo peito dele, ela apenas fecha os olhos ficando à mercê do homem que amava. Deixou o silencio falar por si, por ele. Sabia que Mac remoía alguma coisa mas ainda não tivera coragem de perguntar pois temia que ainda fosse o assunto que agora virara tabu naquela casa: gravidez.

Um abraço forte e duradouro, os corações se aproximavam e então se olham nos olhos mais uma vez. O semblante dele parecia mais calmo.

Stella – Eu vou fazer o seu chá e já volto. – ela sai para a cozinha e Mac senta-se no sofá. Em poucos minutos o cheiro da canela vindo da cozinha tomava toda a casa. Ele aspira aquele aroma que lhe invade as narinas e todo o corpo. Mais alguns minutos e Stella esta de volta a sala com duas xicaras de chá nas mãos.

Mac – Obrigado. – recebendo a sua.

Stella – Vai me falar o que está afligindo? – sentando-se ao seu lado. – Ou a razão dessa tristeza em seu olhar sou eu? – ela não conseguia erguer os olhos e encara-lo. Quando sente a mão de Mac em seu rosto, ele puxa devagarinho seu queixo e novamente os olhos se cruzam.

Mac – Por que fala isso? – sua voz era calma.

Stella – Porque não consegui engravidar...

Mac – Shiii. – posicionando o dedo em seus lábios, não a deixando continuar. – Eu não estou pensando nisso meu amor, por mais que eu queira isso tanto quanto você mas estou pensando no Don. No que ele está passando para salvar Jessica e como eu não consegui ajuda-lo. – os olhos de Mac agora recaiam sobre o chá em suas mãos. – Me sinto como naquele campo de batalha quando consegui essa marca no meu peito. – ele toca de leve a sua cicatriz no peito. – Perdi muito homens naquela batalha e entre eles o meu parceiro. Harry. – ele suspira o nome do amigo.

Stella – O irmão de Christine. – ela fala baixinho quase pra si mas ainda assim foi audível para Mac. Stella percebeu que ele ouviu, ficou envergonhada mas permaneceu quieta. Mesmo mínimo mas ainda assim um sorriso brotou nos lábios dele, o ciúmes mesmo naquele momento se fez presente. Ela não conseguiu evitar e ele percebeu e por isso o sorriso.

Mac – É ... – passando a olha-la. - ... o irmão de Christine, Harry. Eu não consegui salva-lo assim como não consegui fazer nada por Don.

Stella – Como assim você não conseguiu? Se você não tivesse atirado o que Johnson não teria feito? Teria matado Jess, Don e Danny. Não tinha como você controlar a situação. Não se torture meu amor. – acariciando o rosto dele. Mac segura a mão dele em seu rosto e depois a beija.

Mac – Vamos deitar.

Stella – Vamos, amanhã cedo que ir visitar meu irmão.

Mac – Eu também. – colocando a xicara na mesinha de centro e levantando-se. Stella faz a mesma coisa mas ela se apoia na mesinha ao sentir um súbito mal estar. – Stella? Você está bem? – segurando seu braço.

Stella – Está tudo bem. – ela respira fundo.

Mac – O que aconteceu?

Stella – Não sei, acho que tive uma pequena tontura acho que foi porque levantei repentinamente. Já estou bem, vamos dormir não se preocupe não foi nada. – sorrindo para aqueles olhos que já a olhavam preocupados.

Mac – Tudo bem. – sorrindo de volta.

...

Logo cedo Mac e Stella chegam ao hospital para visitar Don embora soubessem que não era hora de visita.

Doutor – Toda a polícia de Nova York hoje resolveu visitar o meu paciente e todos em horário inapropriado. – Mac e Stella sorriem. – Eu levo vocês até o quarto dele.

Mac – Ele já está no quarto? – surpreso com a notícia.

Doutor – Sim. – eles caminhavam pelos corredores. – Ele passou muito bem a noite e respondeu muito bem a todo o tratamento.

Stella – Que bom. – feliz pela boa notícia.

Doutor – Só espero que vocês não causem transtornos como as últimas visitas.

Stella – Como assim? O que aconteceu?

Doutor – Ele tem duas mulheres ou o quê? Elas não sabiam?

Mac – Do que está falando?

Doutor – Duas mulheres estiveram aqui faz pouco tempo e as duas se disseram esposa dele, discutiram e depois foram embora. Tive que separar as duas ou esse corredor iria virar um ringue de luta. – eles param diante de uma porta. – O que ele tenha feito agora não é hora de aborrece-lo. – abrindo a porta. Mac e Stella passam pelo médico e entram no quarto.

Ao ouvir o barulho da porta Don vira-se e se depara com Mac e Stella parados, seu rosto se ilumina ao ver os amigos.

Don – Mac, Stell.

Stella – Don, meu irmão. – se aproximando da cama. – Que bom ver esse olhos lindos bem abertos. – eles sorriem e logo em seguida Stella beija a testa do irmão.

Mac – É bom te ver bem meu amigo. – eles dão as mãos.

Don – Mac. – sorrindo. – Eu preciso esta bem para curtir muita coisa. – lembrando-se das palavras de Stella na noite anterior. – E também para te ajudar a cuidar dessa pimentinha. – eles riem. Don tinha um braço imobilizado.

Mac – Me perdoe por não ter conseguido evitar.

Don – Você não teve culpa, eu só estava querendo salvar Jessica. Quando vi você chegando fiquei com medo dele se assustar e atirar. Só tentei tirar Jess da sua linha de tiro, vi que não tinha como você atirar e não acerta-la. – Mac apenas aperta os lábios tentando fazer com aquelas palavras fossem direto ao seu coração e o acalmasse. Stella toca o ombro do marido e sorri para Don como se naquele sorriso ela dissesse que ele estava certo. Don sorri de volta.

Don – E...e...Jess ela não veio? Como ela está? – Mac e Stella se entreolham com receio de dizer a verdade. – O que está acontecendo? – ele percebeu as expressões um pouco preocupadas dos dois.

Stella – Don...

Don – Aconteceu alguma coisa com ela? Eu sei que ela veio comigo, segurando minha mão mas ai ela foi levada, não estava bem também. O que aconteceu com ela? Eu preciso saber Stella. – seus olhos eram suplicantes.

Stella – Ela está bem Don, não aconteceu nada.

Don – E por que ela não veio? – ele olha um e depois para o outro buscando respostas.

Stella – Calma.

Mac – Na verdade ela veio aqui sim mas não pode entrar.

Don – Como assim não pode? Veio aquela delegacia inteira e justo ela não pode entrar?! – aquela pequena mentira de Mac não convenceu Don, ele olha a esposa e Stella resolve contar o que aconteceu.

Stella – Don...- ela começa calmamente. - ... ela veio mas Jamie também veio, as duas toparam pelos corredores e discutiram.

Don – Discutiram? Porquê?

Stella – Não é obvio? – ele fica em silencio. - Jamie estava dizendo que era sua esposa.

Don – Minha o que?

Stella – Isso que você ouviu.

Don – Mas não tem porque a Jessica agir assim, eu levo um tiro por ela e ela fica com ciúmes de uma louca que fica falando besteiras. – suas palavras eram raivosas.

Mac – Quando você sair daqui vocês conversam melhor. – tentando minimizar. Don apenas bufa decepcionado. O celular de Mac toca. – É do laboratório, eu vou sair para atender.

Don – Stella diz pra mim, diz a verdade tem alguma coisa errada com a Jess?

Stella – Não Don. Claro que não. – aquelas palavras saíram meio vacilantes e ele como um bom investigador que é percebeu.

Don – Você está mentindo. – logo uma enfermeira entra no quarto. Stella agradeceu por isso.

Ele observava a enfermeira fazer seu trabalho e uma ideia lhe vem à cabeça.

Don – Você estava de plantão ontem à noite? – a enfermeira se assusta com a pergunta e olha para Stella que tinha se afastado da cama.

Stella – Don! – o repreendendo. Ela entendeu muito bem onde ele queria chegar. Mac entra no quarto de volta.

Don – Eu vou descobri o que vocês não querem me contar. – ele puxa o braço da enfermeira delicadamente. – Eu só quero saber sobre uma paciente que deu entrada comigo ontem. O nome dela é Jessica Angel.

Enfermeira – Eu a atendi ontem, ela estava bastante nervosa.

Don – Você a atendeu? Ela tem algum problema?

Enfermeira – Você é alguma coisa dela?

Don – Sou marido.

Stella – Ex-marido. – intervendo já imaginando no que essa conversa iria da.

Enfermeira – Mas é o pai do bebe dela?

Don – Pai?? – ele olha surpreso para Stella e Mac. – Como assim pai?

Enfermeira – Você não estava sabendo? Você é mesmo alguma coisa dela? – desconfiando que Don pudesse estar mentindo.

Don – Acho que não sou nada porque eu não sabia disso. – ainda olhando para Mac e Stella. A enfermeira deixa o quarto. – Eu não acredito que ela escondeu isso de mim. – a decepção era notada em suas palavras.

Mac – Tudo vai se resolver. Eu preciso ir para o laboratório você vai ficar mais um pouco Stell? – antes que Stella respondessem Don se adianta com algo que estava martelando em sua cabeça.

Don – Vocês sabiam disso? – a expressão de Don era séria, Mac e Stella se olham. – VOCÊS SABIAM? – gritando aquelas palavras.

Stella – Don calma. – se aproximando da cama.

Don – Não precisa responder. – ele arranca o soro que estava em seu braço e já levantava da cama.

Stella – Pra onde você vai? – vendo o amigo irmão ficar de pé.

Mac – Flack o que pensa que está fazendo?

Don – Pensando não, eu estou indo pra casa.

Stella – Como assim pra casa? – franzindo a testa inconformada com o que ouvia.

Don – Me deixem em paz ta?! – batendo a porta com raiva. Don saia pelo corredor com aquela bata hospitalar deixando seu traseiro a mostra mas ele não se importava.

Stella – Donald Flack volta aqui! – saindo pela porta atrás dele mas mal conseguira da alguns passos e não o via mais e nem ninguém, sua visão fica turva e logo se segura nas paredes.

Mac – Stella! – a segurando antes que atingisse o chão.

Stella – Mac. – sua voz era fraca e logo desmaia nos braços de Mac.

Mac – STELLA! ME AJUDEM! – duas enfermeiras se aproximam e a ajuda a colocar na cama que antes era ocupada por Flack.

Enfermeira 1 – Eu vou chamar um médico. – saindo do quarto às pressas.

Enfermeira 2 – O que aconteceu?

Mac – Ela desmaiou do nada.

Medico – Mas onde esta o meu paciente? – entrando no quarta com a enfermeira.

Mac – No momento eu estou preocupado com a minha mulher. – o médico se aproxima de Stella. – Ela vai ficar bem?

Medico – Tirem ele daqui.

Enfermeira 1 - Senhor por favor fique la fora.

Mac – Mas ela é a minha mulher.

Enfermeira 1 - Eu sei senhor, nós vamos fazer de tudo para ajudá-la. – o empurrando para sair do quarto.

Alguns minutos que pareciam intermináveis o médico sai do quarto junto com as enfermeiras.

Mac – E então doutor o que ela tem?

Doutor – Ainda não sei colhi sangue para fazer uns exames, pedi urgência deve sair em uma hora. Volto daqui a pouco para vê-la.

Mac – Tudo bem. – eles se cumprimentam e Mac entra no quarto.

Stella – Mac podemos ir embora? Preciso falar com o Don.

Mac – Stella você acabou de passar mal, você desmaiou.

Stella – Não foi nada, deve ter sido porque eu comi mal.

Mac – Mas de qualquer forma o médico retirou sangue para fazer exames, não custa nada esperar e ter certeza que você está bem.

Stella – Mas eu estou dizendo que estou bem.

Mac – Mas eu te conheço Stella é capaz de você está sentindo dores na alma e não contar pra não me preocupar. – ela sorrir sabendo que ele estava certo. Stella não consegue segurar as lagrimas que já inundavam seus olhos. – Eu posso saber porque você está chorando? – sorrindo de volta.

Stella – Porque ultimamente eu estou chorando por tudo até com comercial de família feliz em propaganda de margarina. – eles riem. Mac beija-lhe a testa.

Eles ficam conversando mais algum tempo conversando até o médico voltar ao quarto.

Medico – Oi. – entrando no quarto. – Vim trazer seus exames senhora Taylor.

Stella – Não deve ser nada, como ultimamente estava preocupada e ai não comi...

Mac – Stella, amor. – a interrompendo. – Vamos deixar o médico falar? – ela olha o marido e depois o médico e sorrir envergonhada.

Stella – Desculpa.

Médico – A senhora sentiu esse mal estar outras vezes? – olhando os exames.

Mac – Ontem à noite Doutor. – ele responde logo com medo que Stella escondesse o fato.

Stella – Na verdade senti outras vezes sim. – Mac a encara e ela sorrir envergonhada.

Médico – Enjoos também?

Stella – Também senti, tenho evitado tomar café por isso. Minha nova paixão é chá de canela.

Médico – Sua menstruação está atrasada? – Stella o olha pensativa, buscando na memória.

Stella – Sim está mas não estou gravida, doutor.

Médico – Como sabe?

Stella – Fiz aqueles exames de farmácia justamente porque estava atrasada e deu negativo.

Médico – Senhora Taylor eu aconselho a marcar um horário com a sua ginecologista porque o seu exame de sangue está dizendo que está gravida. – Stella o olha boquiaberta. Mac estava estático com aquela notícia.

Stella – Como?

Médico – O exame de farmácia detecta o hormônio gonadotrofina coriônica humana...

Mac – Conhecido como HCG.

Stella – Eu sei, eu sei. – já impaciente.

Médico – Como eu ia dizendo o exame de farmácia detecta a presença do hormônio HCG na urina que é produzido pelo organismo da mulher apenas na gestação, ou seja é um método qualitativo e não quantitativo indicando o aumento desse hormônio conforme a gravidez avança. E de acordo com o laboratório seus níveis desse hormônio estão bem altos. – entregando os exames para ela. Stella e Mac olham aqueles papeis em busca da palavra que mais queriam ouvir: positivo.

Médico – Os exames de farmácia não são confiáveis, podem da um falso-negativo algumas gravidas apresentam pouca concentração do HCG logo no começo da gravidez. Ai fazer esse exame precocemente pode alterar o resultado.

Stella e Mac já nem prestavam mais atenção ao que o médico falava estavam emocionados de mais para isso. Eles se olhavam com lagrimas nos olhos com aquele resultado em mãos.

Stella – Eu não acredito nisso. – ainda com os olhos presos no papel.

Médico – Senhora Taylor aconselho procurar o seu médico para fazer o acompanhamento.

Stella – Eu vou. – lagrimas escorriam pela sua face mas eram lagrimas de felicidade.

Médico – Senhora Taylor, Senhor Taylor parabéns! Agora se me dão licença eu preciso ver outros pacientes.

Mac – Obrigado. – apertando a mão do médico que logo deixa o quarto.

Então Mac volta-se para Stella, seus olhos se cruzam e a felicidade que ambos compartilharam naquele olhar foi intensa.

Mac – Como podemos ser assim? Sofrer por algo que já está certo. – passando a mão na barriga dela. Stella sorrir e passa a mão por cima da mão dele.

Stella – Verdade. – seu sorriso era tão intenso e seus olhos tão brilhantes que Mac ficou hipnotizado por aquela imagem. Ele senta-se na cama de frente pra ela.

Mac – Temos que marcar um ginecologista pra você urgente.

Stella – Eu vou ligar para a Doutora Silvia e marcar uma hora.

Mac – Sim faça isso. Ah...eu...eu quero ir com você.

Stella – Está bem. – ela sorrir e acaricia o seu ventre.

Mac – Stella. – ela passa a olha-lo. – Obrigado. Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo. – acariciando o rosto dela. Stella o puxa pelo colarinho e beija-lhe.

Stella – Eu amo você. – ele sorrir aquele sorriso que Stella se encantava. Mac resgatou o celular do bolso e ligou para sua segundo no comando.

Jo >> Danville.

Mac >> Jo preciso que tome conta de tudo ai no laboratório, só chegarei depois do almoço.

Jo >> Aconteceu alguma coisa? Como está o Don?

Mac >> Não aconteceu nada com o Don, na verdade ele se deu alta.

Jo >> Ele se deu alta?! Como assim?

Mac >> É uma longa história. Mas ele já foi pra casa.

Jo >> Você quer dizer casa o sofá do Sheldon. <> Mas o que aconteceu pra você só vir na parte da tarde? Alguma coisa com a Stella?

Mac >> Sim, foi com Stella sim, ela vai ter uma consulta e eu vou leva-la. Ela está gravida, Jo.

Jo >> Nossa Mac! Fico muito feliz por vocês, sei o quanto ela estava angustiada por não conseguir.

Mac >> Mas deu tudo certo.

Jo >> Que bom, não se preocupe com o laboratório papai.

Lindsay entrava na sala de descanso onde Jo estava e não pode deixar de ouvir o final da conversa.

Lindsay – Papai? Quem é o papai Jo?

Jo – Mac, Mac será papai. Stella está grávida.

Lindsay – Ah não acredito! – feliz com a notícia. – Onde ela está agora?

Jo – Não sei mas a última notícia é que Flack já está em casa.

Lindsay – Já? – estranhando o fato. O celular de Jo toca novamente.

Jo >> Denville. <> Ok, Jamie já estou indo.

Lindsay – Sheldon ainda não chegou?

Jo – Não, o senhor certinho está atrasado. E Danny?

Lindsay – Foi levar Lucy na escola, hoje é o dia das profissões e o pai da Lucy foi um dos escolhidos para falar sobre a sua profissão.

...

A campainha do apartamento de Sheldon toca quando ele já se preparava pra sair de casa.

Sheldon – Ué quem será a essa hora? – olhando o relógio de pulso. Ele olha pelo olho magico e sorrir. – Gostei da roupa. – abrindo a porta e encontrando um Donald Flack descalço e ainda trajando somente a bata hospitalar.

Don – Ai, não enche Sheldon. – passando por ele e sentando no sofá. – Isso dói sabia. – pegando de leve no seu ombro machucado.

Sheldon – Você está de alta? – fechando a porta.

Don – Não, eu me dei alta. – recostando a cabeça no encosto do sofá.

Sheldon – Você fugiu do hospital?

Don – Não tinha mais nada o que fazer lá e vim embora.

Sheldon – Como chegou até aqui?

Don – Minha sorte que o taxista me reconheceu, eu o livrei de alguma coisa que não me lembro mais ele veio falando, falando, falando até aqui me deu até dor de cabeça.

Sheldon – Vai me contar porque você foi embora do hospital? - sentando em uma poltrona.

Don – Ela me escondeu Sheldon, me escondeu uma notícia dessas. Você acredita que ela escondeu isso de mim? – ele tinha uma expressão de indignação ao olhar o amigo.

Sheldon – E do que nós estamos falando? Aliás de quem?

Don – Jessica está gravida e me escondeu. Ela realmente não me quer mesmo em sua vida pois ela me escondeu que esta gravida. Como ela pode esconder de mim que vai ter um filho meu?

Sheldon – E você a ama, não é? Por isso essa decepção toda.

Don – Eu levo uma bala por ela e levaria tantas quantas fosse preciso para salva-la e você me pergunta se eu a amo? – aquelas palavras saíram tristes acompanhada por um olhar mais que decepcionado.

Sheldon – Hoje eu vou deixar você ir pra minha cama mas primeiro vá tomar um banho e desinfetar ou isso pode infeccionar. Vou levar umas coisas pra você passar no seu ombro pra evitar isso.

Don – Obrigado meu amigo.

Um tempo depois Don já estava deitado na cama no quarto de Sheldon.

Sheldon – Vou deixar isso aqui pra você comer. – colocando uma bandeja com comida na mesinha de cabeceira. – Vou passar no hospital pra falar com seu médico e pegar suas coisas.

Don – Obrigado Sheldon mais uma vez, nem sei como te agradecer.

Sheldon – Não tem que agradecer, sei que faria o mesmo por mim.

Don – É claro que sim. – Sheldon já estava na porta do quarto quando vira-se para o amigo deitado.

Sheldon – Don. – ele vira-se. – Você já imaginou como vai ser esse filho ou filha seu com a Jess? Será que vai ter seus olhos azuis ou os olhos castanhos dela? Se vai ser uma menina ou menino?

Don – Sheldon você está dando um nó na minha cabeça com tantas perguntas. – ele rir e sai deixando um Donald Flack imaginando todas essas coisas. Ele ainda não tinha parado pra pensar nisso e só agora a ficha havia caído, iria ser pai. Nunca tinha se imaginado como pai, apesar de morar com Jessica e dele a considerar sua esposa eles nunca conversaram sobre o assunto, sobre ter filhos, sobre ter uma família de verdade. Eles eram mais um casal de namorados que resolveram morar juntos mas agora tudo era diferente, tinha mais uma vida que dependia deles e como ele queria ver essa vida crescer, ver seus olhinhos que agora ficou imaginando se seriam azuis ou castanhos, ver o primeiro passo, se fosse uma menina já se imaginava todo ciumento quando algum marmanjo a paquerasse no parque e se fosse um menino iria leva-lo para assistir o basquete já estava decidido, já se imaginava assistindo as finais do NBA...

Don – Quanta loucura meu Deus! – rindo de seus próprios pensamentos.

...


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