Rumour has it escrita por


Capítulo 27
Capitulo 27


Notas iniciais do capítulo

Pronto depois de muito tempo aqui está mais um cap pra vcs, prometo que o proximo será bem mais rapido pq ja estou trabalhando nele.



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Cap 27

Lindsay - Jess o que aconteceu com você? - vendo a amiga sair do elevador com um curativo acima do supercilio.

Jess - Fui atacada ontem à noite. O Mac já chegou?

Lindsay - Sim, tá na sala dele. – Jess já caminhava apressadamente para sala do supervisor mas Lindsay continuava em seu encalço. - E como você está?

Jess - Estou bem.

Lindsay - Espera! - segurando o braço da morena. - E o bebê?

Jess - Shiiii! Você quer que todos escutem? - ela olhava ao redor para ver se ninguém tinha ouvido o que a amiga perguntara. - Está bem, eu sai do hospital agora pela manhã, fiz um ultrassom está tudo ok. - falando mais baixo. - Agora eu preciso falar com o Mac, acho que o meu ataque ontem esta relacionado com o caso da estátua.

Lindsay - Como? - ela pergunta já franzindo o cenho.

Jess - Vem comigo falar com o Mac e assim só explico uma única vez.

....

O caso da estátua da liberdade estava exigindo muito de Mac, já estava com mais de vinte e quatro horas que estava imerso nessa investigação, todos os jornais falavam desse crime e além de tudo Sinclair e o prefeito estavam pressionando para que resolvessem o mais rápido possível. Esse acontecimento estava gerando uma onda de medo em toda a cidade e as imagens de um símbolo da cidade manchado de sangue que aparecia em todos os canais também não ajudava. Mac estava em sua sala, novamente analisando os documentos do caso, algumas fotos estavam espalhadas grudadas nas paredes de vidros e ele rabiscava os acontecimentos abaixo delas.

Jess - Mac posso falar com você? - entrando na sala dele que estava com a porta aberta.

Mac - Claro. O que aconteceu com você? – apontando discretamente para a testa da policial.

Jess - É sobre isso também que quero falar. – tocando de leve no curativo.

Mac - Vamos sentar. - eles caminham para o sofá.

Jess - Mac ontem a noite quando estava indo pra casa eu passei no supermercado e quando estava caminhando para o carro que estava no estacionamento eu fui atacada. Quando fui colocar as compras no porta mala ele me agrediu e fiquei tonta, vi apenas um carro saindo cantando pneu e ai fui para o hospital.

Mac – E você está bem?

Jess – Estou sim, obrigada por perguntar. Mas o motivo que vim falar com você é por achar que isso tem relação com o caso da estátua. – Mac a encarou com aquele típico olhar indecifrável, franzindo o cenho em busca de respostas. E como entendo Jess continua, ela retira um papel dobrado do bolso e o entrega.

Mac – O que é isso? – abrindo o papel cuidadosamente.

Jess – Hoje de manhã quando voltei pra casa achei isso no bolso do meu casaco e acredito que o meu agressor colocou isso e eu não vi. – Mac ler aquelas linhas tortas.

“Até quando vão andar em círculos? Não protegem os ilustres moradores dessa enorme cidade barulhenta e musical, por isso crianças morrem e cegos falastrões se calam diante da verdade.”

Lindsay – O que diz ai Mac? – ele passa o papel para a CSI, Mac levanta e caminha até as fotos que estavam grudadas na parede. – O que ele ta querendo? Jess precisamos pedir as imagens das câmeras de segurança do supermercado.

Jess – Já fiz isso Lindsay mas não da pra ver nada, estava escuro e ele sabia muito bem o que estava fazendo, sabia onde tinha cada câmera.

Lindsay – Mas mesmo assim vou pedir um mandado. – Mac ainda se mantia olhando as fotos até pegar um pincel e circular duas fotos.

Mac – Cegos falastrões.

Jess – O que disse, Mac?

Mac – No papel, ele fala de cegos falastrões. – elas se aproximam. – A vítima encontrada no telhado tinha a língua cortada e a vítima encontrada no banheiro do apartamento estava com os olhos perfurados. Ele ainda fala que não protegemos os moradores dessa cidade, deve estar falando de um caso antigo.

Jess – Marie Casimira. – Mac olha para a policial ao seu lado. – Ontem mesmo o sindico Johnson perguntou sobre esse caso. Deixa eu ver uma coisa Mac. – pegando o papel das mãos de Lindsay. – Ele fala em musical, Marie Casimira era musicista.

Lindsay – Mas nada foi encontrado no CODIS sobre as vítimas estarem relacionadas em algum caso.

Mac – Mas temos que esgotar todas as possibilidades, Lindsay solicite as provas desse caso ao deposito.

Lindsay – Ok Mac. – saindo da sala.

Sheldon – Mac. – entrando na sala do chefe. – Adam conseguiu algo sobre a pequena placa de metal que foi encontrada dentro da boca da vítima do telhado. É de uma caixinha de música e tem dono, aliás dona, Danny e eu vamos procura-la agora.

Mac – Ok, me mantenha informado.

Sheldon – Você já experimentou descansar? – vendo como a expressão de Mac estava cansada.

Mac – Eu me viro. – Sheldon deixa a sala.

Jess – Stella deve estar preocupada.

Mac – Ela me conhece, sabe que não me arriscaria a toa ainda mais sabendo que a tenho me esperando em casa, principalmente porque...- ele é interrompido com Lindsay entrando na sala com uma caixa de provas nas mãos.

Lindsay – Prontinho. – colocando a caixa em cima da mesa de Mac.

Mac – Obrigado Linds. – ele abre e tira uma pasta parda e começa a folheá-la. Logo ele fecha e volta ao mural de fotos e sublinha o nome das duas vítimas. – Joe Brown a vítima encontrada no telhado e Robert Foster no banheiro depuseram no caso de Marie Casimira mas disseram que não viram e nem ouviram nada. Por isso não constam no sistema, foram citados apenas indiretamente em suas anotações Jessica.

Lindsay – E Jorja Morrison e seu namorado Charles Price, os seguranças da estátua? Ou pelo menos eles tiveram uma boa noite de sexo na tocha da dona Liberdade. O látex encontrado no braço de Jorja é para camisinha instantânea. – Jess a olha um pouco espantada.

Jess – Camisinha instantânea?!

Lindsay – Spray. – a amiga continua a olhando meio que perplexa. – As coisas evoluíram.

Mac – Efeito colateral. – olhando ainda a pasta.

Jess – Do que você esta falando Mac?

Mac – Jorja e Charles, eles foram apenas efeitos colaterais, o assassino queria chamar nossa atenção para esse caso de Marie. Quem estava envolvido nesse caso ele matou ou machucou. – apontando para Jess.

Jess – Mac. – ela o olha séria e um pouco assustada. – Stella trabalhou nesse caso. – ele volta atenção para a pasta. Imediatamente Mac pega o seu celular que estava em cima de sua mesa e liga para Stella mas se ouvia apenas o recado da caixa postal.

Jo – Mac, Flack nos trouxe notícias de Charles Price. – entrando na sala junto com Flack.

Flack – Jess o que houve com você? – era notada a preocupação na voz de Don.

Jess - Eu estou bem. – mais uma vez Mac redisca a última chamada e Stella continua sem atender. Ele olha o relógio.

Mac – Stella deve estar na faculdade, eu vou até lá. – largando a pasta. – Lindsay relacione algo mais sobre esses dois casos e me mantenha informado, vou trazer Stella pra cá.

Jo – O que está acontecendo? – vendo Mac sair feito um furacão de sua sala.

Lindsay – Tudo indica que esse caso da estátua está relacionado a um outro caso antigo.

Jess – Marie Casimira. – entregando para supervisora segundo no comando a pasta que Mac largara na mesa. – Stella e eu investigamos esse caso mas não encontramos nada, duas pessoas que estavam envolvidas nesse caso antigo foram encontradas mortas e eu fui atacada ontem à noite.

Flack – E o seu ataque tem algo com esse caso?

Jess – Sim, achei isso hoje de manhã no meu bolso. – mostrando o pedaço de papel.

Lindsay – Eu vou analisar esse papel ver se acho mais alguma coisa além de digitais.

Jo – Faça uma análise da grafologia e veja se encontra algo sobre a personalidade do agressor que possa nos ajudar.

Lindsay – Ok. – saindo da sala.

Jo – Esses que estão envolvidos nos dois casos? – vendo as duas fotos marcadas.

Jess – Sim. Mas porque matar alguém que não sabe nada sobre um caso antigo? – ela questiona olhando as duas fotos marcadas.

Flack – Eles sabiam de alguma coisa e o assassino sabia o que eles sabiam e de uma certa forma os fez contar e depois os matou. Na época do caso de Marie talvez eles não quiseram se comprometer e por isso disseram que não sabiam de nada.

Jo – Isso, talvez resolver o caso de Marie seja a chave para esclarecer o caso da estátua. Vou ver se Adam conseguiu alguma coisa com a gravação na secretaria eletrônica. – saindo da sala. Jess percebendo que ficaria sozinha com Flack já se apressava para também deixar a sala mas ele a segura pelo braço.

Flack – Espera.

Jess – Flack por favor não temos mais nada para conversar, a única coisa que quero é preservar o meu trabalho, não me faça ser mal educada com você.

Flack – Eu só quero saber como você está? Esta tudo bem mesmo?

Jess – Esta sim, obrigada por perguntar mas por favor só se dirija a mim com assuntos profissionais, ok?! – Jessica estava muito cansada e por isso toda aquela conversa ocorria de forma calma.

Flack – Você pode não acreditar mas eu me preocupo com você.

Jess – Ok, eu vou fingir que acredito, agora eu tenho que ir. – se desvencilhando dele.

...

Mac corria a passos largos pelos corredores da faculdade até entrar na sala de Stella.

Mac – Stella? – seu coração acelerou quando entrou na sala e ela não estava, novamente ele tentava o celular quando ouviu o aparelho tocar em cima da mesa. Ainda com o seu celular no ouvido Mac se aproxima da mesa e pode constatar que era o celular de Stella tocando, seu coração se aperta ao pensar que algo de ruim podia estar acontecendo. Mac desliga o telefone, observa a bolsa de Stella também em cima da mesa parecia estar revirada, ele já tencionava mexer quando uma voz chama a sua atenção.

Stella – O que pretende fazer Detetive Taylor? – vendo que o marido iria fazer ela logo se pronuncia. Ao ouvir a voz de Stella, Mac solta a respiração e corre para ela.

Mac – Onde você estava? Você está bem? – a abraçando.

Stella – Mac eu que pergunto, o que faz aqui? Eu estou bem.

Mac – Liguei pra você e não atendeu. – ela caminha para sua mesa.

Stella – Não acredito que veio até aqui porque não atendi o celular. – era visível a chateação na voz dela. – Eu estava dando aula...

Mac – Preciso que você venha comigo para o laboratório. – a interrompendo.

Stella – Não posso Mac, preciso trabalhar. – arrumando uns papéis em sua mesa.

Mac – Não estaria aqui se não tivesse temendo pela sua vida, Stella. – ele a olhava com firmeza e Stella solta os papeis e encara o marido.

Stella – O que esta acontecendo? – ela pergunta calmamente.

Mac – Tudo leva a crer que esse caso da estátua há uma ligação com o caso de Marie Casimira, você lembra desse caso?

Stella – Claro, eu investiguei mas não achei nada. Ela foi encontrada morta no estacionamento do prédio em que morava mas nenhum dos vizinhos viu ou ouviu alguma coisa.

Mac – Duas vítimas do meu caso foram citadas indiretamente neste caso de Marie e os dois estão mortos, Jessica foi atacada quando voltava pra casa ontem a noite provavelmente pelo assassino.

Stella – Jessica o que? – sentando em sua poltrona. – Mac ela está bem?

Mac – Esta sim, foi apenas um corte superficial no supercílio, ela está no laboratório. Isso foi somente para o assassino mandar um recado para nós. – ele respira fundo antes de continuar. – Stella preciso que você venha comigo não posso correr o risco de você sofrer alguma coisa. Ainda mais que... – parando de falar.

Stella – Ainda mais que? – o olhando curiosa esperando pelo que ele diria.

Mac – Que te amo e não posso suportar a ideia de ficar sem você. – ela levanta-se de sua cadeira e vai até o marido, ele tinha os olhos cheios de lagrimas e Stella beija-lhe cada um de suas pupilas e depois beija-lhe na boca. Os braços em torno dela a apertavam forte denunciando o quanto o temor de ficar sem ela era verdadeiro.

Stella – Eu vou com você. – essas palavras o acalmou o coração. – Mas antes preciso falar com o professor P. – o celular de Mac toca.

Mac >> Taylor

Lindsay >> Mac a dona da caixinha de música que Sheldon e Danny foram conversar hoje foi atacada, Nova Kent, ela está no hospital. Danny trouxe as roupas para analise, Sheldon continua no hospital pra tentar falar com ela.

Mac>> Ok, Linds já estamos voltando para o laboratório. << - desligando o celular.

Stella – O que aconteceu Mac? – ela o olhava preocupada.

Mac – Mais uma vítima. Precisamos ir Stell. – ela assente, pega sua bolsa e os dois de mãos dadas saem da sala mas certos olhos à espreita os observavam.

...

Jo – Adam você encontrou algo com aquela gravação na caixa eletrônica?

Adam – Ahh Jo, tenho uma lista enorme do que pode ser.

Jo – Alguma placa de carro?

Adam – Pode ser, uma van de uma floricultura, um taxi, parcialmente pode ser várias coisas. E tudo indica que assassino e vítima estavam no mesmo local quando foi gravado, não há som de transição é a mensagem de entrada da caixa eletrônica de Joe Brow.

Jo – Isso significa que ele estava sendo torturado no momento da gravação para dizer, deve ter sido embalsamado vivo assim como Robert Foster.

Kendall – Ah Jo que bom que te achei. Sabe o arame que prendia o visor na ilha? É uma corda de piano.

Jo – Corda de piano?

Kendall – Consegui achar o diâmetro da corda, a escala é 18 sempre utilizadas em notas mais altas. Bom depois de inúmeros testes achei a nota da corda é A.

Jo – Conseguiu determinar que tipo de piano?

Kendall – Essa corda ou esse arame em especial é coberta por sulfato fosfórico de estanho. É muito comum em pianos de alta qualidade pois o sulfato preserva o timbre da nota e isso é bastante comuns em grandes marcas de pianos europeus. Eu diria um Cristofori ou de um Richtendorf.

Jo – Excelente trabalho. – realmente bastante surpresa com as descobertas.

Mac – Mais alguma coisa? – entrando na sala junto com Stella.

Lindsay – Acho que tenho. – também entrando na sala acompanhada por Jessica.

Stella – Jess! – indo até amiga e abraçando. – Como você está?

Jess – Estou bem.

Stella – E o...- falando baixinho ao seu ouvido.

Jess – Está tudo bem. – saindo do abraço.

Lindsay – Como imaginei não encontrei digitais no papel deixado no bolso da Jessica além das nossas, o exame grafológico não foi conclusivo, mas vejam isso. – mostrando uma foto do papel. – Isso foi escrito atrás de uma entrada para o concerto de Nova Kent, a dona da caixinha de música.

Mac – O assassino queria que encontrássemos isso assim como Joe Brown no telhado, Robert Foster no banheiro, o assassino esta nos dando provas.

Lindsay – Tomei a liberdade de pegar as imagens das câmeras de segurança do supermercado que Jessica foi atacada mas realmente não da pra ver nada, ele estava encapuzado. – nesse momento Flack entra na sala mas se mantem quieto apenas vendo as cenas que Lindsay colocou pra rodar no computador e como seu coração se apertou ao ver Jessica sendo machucada.

Jess – Eu disse que não dava.

Danny – Que bom que estão todos aqui. – entrando na sala. – Analisei o celular deixado na cena, tinha apenas as digitais de Robert Foster mas dentro dele recuperei isso. – colocando um cartão de memória no computador e logo sai as primeiras cenas da vítima sendo torturada. E no final do vídeo com Robert Foster já muito machucado ele descreve uma pessoa.

Stella – Que horror! – Jessica logo sente seu estomago revirar com aquelas cenas e fecha os olhos. Lindsay toca as costas dela tenta reconforta-la sabendo o que se passava com a amiga.

Danny –– Sid informou que tinha uma quantidade considerável de Pentotal de Sódio no sangue de Robert.

Jo – Soro da verdade? Robert realmente não queria falar.

Danny – Outra coisa, nas roupas de Nova Kent achei vestígios de pólen.

Jo – Pólen? Adam uma das placas parciais que você achou era de uma van de um floricultura. – Adam volta ao computador.

Mac – Precisamos da lista dos funcionários dessa floricultura.

Danny – Deixa comigo Mac. – saindo.

Sinclair – Detetive Taylor preciso falar com você.

Mac – Com licença. – saindo junto com seu chefe.

Stella – Porque o envolvimento do caso de Marie? Que ligação o assassino tinha com ela?

Jo – Deveria ser alguém muito próxima. – Flack também deixa a sala em silencio total do mesmo jeito que entrou.

Lindsay – Seria uma vingança?

Jess – Com licença. – ela sai apressadamente da sala. Stella e Lindsay se entreolham entendendo o que esta acontecendo.

...

Flack vai até a sala de Mac o encontrando com uma expressão nada amigável.

Flack – Conversa difícil com o chefe?

Mac – O de sempre, me pressionando para da alguma resposta a sociedade e principalmente pra liberar a estátua da Liberdade para visitação.

Flack – Mac será que posso fazer um pedido?

Mac – Se eu puder ajudar.

Flack – Quero que você me deixe participar diretamente dessa investigação, preciso ficar perto da Jessica, sei o que vai dizer Mac mas do mesmo jeito que você teme que algo de ruim pode acontecer com Stella e por isso ela estar aqui eu preciso ficar perto de Jessica, eu não posso deixar que algo mais possa acontecer. – ele desabafa.

Mac – Você a ama, não é?

Don – Muito, não sabe como me sinto culpado por ela ter se machucado. Eu mataria Mac com minhas próprias mãos o desgraçado que a machucou. – era nítido a raiva nos olhos dele ao lembrar da cena de Jessica sendo atacada.

Mac – Eu entendo, mas cuidado talvez você fique realmente frente a frente com o canalha que fez com ela.

Flack – Tudo bem, prometo que não farei nada do que você mesmo não faria se fosse com a Stella. – eles sorriem sabendo que a coisa vai ficar feia caso Don encontre a pessoa que atacou Jessica. –Obrigado, Mac.

Mac – Cheque com Danny a lista dos funcionários da floricultura e veja o que descobre.

Flack – Ok. – ele logo sai da sala a procura de Danny.

...

Enfermeira – Você já pode falar com ela. – Sheldon que estava na sala de espera se encaminha para o quarto de Nova Kent. Ele dá duas batidas na porta até que do outro lado uma voz feminina diz pra ele entrar.

Sheldon – Oi. Eu sou Sheldon Hawkes, do laboratório de criminalística. – estendendo a mão para cumprimenta-la, ela lhe retribui o cumprimento com um aperto de mão.

Nova – Eu sou Nova Kent. – sorrindo. E de repente aquele sorriso angelical fez o tão concentrado Sheldon se perder um pouco. Ele lhe sorrir um pouco sem graça. – Posso ajudar?

Sheldon – Isso pertence a você. – ele tira do bolso a caixinha de música que Adam refez a partir da placa de metal.

Nova –Nossa não acredito! – girando a pequena manivela e logo tocando algumas notas musicais. – Mozart escreveu isso em 1761 quando tinha 5 anos.

Sheldon – É uma linda música.

Nova – Posso perguntar onde encontrou isso?

Sheldon – Você o conhece? – mostrando uma foto de um homem pra ela.

Nova – Não, nunca o vi.

Sheldon – O nome dele é Joe Brown e um pedaço da sua cainha de música foi encontrada na garganta dele depois de morto. – ele o olha horrorizada com a história que ele contava.

Nova – Mas eu não o conheço. – duas batidas são dadas na porta. – Pode entrar.

... – Srta. Kent? – um entregador adentrava o quarto mas para ao ver Sheldon.

Nova – Sim? – os olhos dela reagem surpresos mas se controla ao máximo que pode.

... – Entrega para a senhorita.

Nova – Obrigada. – recebendo uma caixa que ele trazia. Logo o rapaz deixa o quarto.

Sheldon – Não vai abrir? – vendo que ela não mexia na caixa. – Quer que eu saia.

Nova – Não! – ela responde apressadamente denunciando seu nervosismo.

Sheldon – Algum problema?

Nova – Não, esta tudo bem. – desfazendo o laço da caixa e revelando que dentro havia copos de leite negras, uma espécie de flor rara. – Eu perdi essa caixinha de música.

Sheldon – Não brinca! – ele bufa desacreditado.

Nova – É sério, eu mudo muito quatro lugares só no ano passado, arrumo coisas, jogo fora outras.

Sheldon – Você especificou a música que queria nessa caixinha, há um valor sentimental e você quer que eu acredite que simplesmente jogou no lixo?!

Nova – Chorei por três dias quando percebi o engano. – ele sorri ironicamente. – Acabamos?

Sheldon – Só mais uma coisa. O que aconteceu pra você estar aqui?

Nova – Eu...eu...foi uma tentativa de roubo...não sei...quando estava chegando em casa eu fui abordada por um cara mas ele se assustou quando um carro da polícia passou e me largou. – era notável o quanto ela estava nervosa e agitada ao lembrar do que acontecera.

Sheldon – Você foi até a polícia? Prestou queixa?

Nova – Não, eu desmaiei e acordei aqui.

Sheldon – Olha eu vou chamar um policial pra tomar o seu depoimento... – pegando o celular no bolso.

Nova – Não. – ela rapidamente o interrompe e percebe que falara de mais. – Eu...eu ... vou até a delegacia quando sair daqui.

Sheldon – Suas roupas foram levadas para o laboratório para análise.

Nova – Quem permitiu? – sua expressão de nervosa passou a séria em questão de segundos.

Sheldon – Seu nome aparece no meio de uma investigação onde três pessoas já morreram, tudo que estiver relacionada a você esta relacionado a este caso então sua negação pode ser uma afirmação de culpa. – os olhos de ambos estavam presos um no outro e foi um custo para Sheldon deixar de contempla-los.

Nova – Eu já disse que perdi essa caixinha, não sei como ou porque ela foi parar dentro de um homem morto. – ela respira fundo tentando se acalmar. – Eu preciso descansar. – virando seu corpo na cama.

Sheldon deixa o quarto sem entender muito bem o que aconteceu mas sabendo que há algo errado nessa história. Ele por fim fez a ligação que faria no quarto.

Sheldon>> Jess preciso que você venha até o hospital tomar o depoimento de Nova Kent, ela disse que foi uma tentativa de roubo.

Jess >> Ok, Sheldon eu já estou indo. << - eles desligam. Ele caminha pensativo pelos corredores do hospital quando uma voz o faz parar.

Jane – Sheldon? - ela conversava com outra enfermeira e vai de encontro ao namorado. – Oi amor me procurando? – dando um selinho nele.

Sheldon – Não, estou trabalhando.

Jane – Como sempre não é, Sheldon?! – sua chateação se fez ser notada com aquelas palavras. Ele apenas bufa cansado daquilo.

Sheldon – Olha eu preciso voltar para o laboratório. – ele tencionava sair mas Jane o segura pelo braço.

Jane – Será que você não entende que você está deixando a gente de lado por causa do seu trabalho?

Sheldon – É o meu trabalho Jane.

Jane – E quando vai ter um tempo para nós? Quanto tempo não viajamos?

Sheldon – Você é mesmo muito infeliz ao meu lado não é?

Jane – Achei que depois de tantos anos nos reencontrar já tivéssemos superado aquele passado. – o bip dela ecoa o sinal sonoro ela desliga e volta a encarar o namorado.

Sheldon – Depois conversamos. – ele simplesmente vira-se e sai caminhando. Jane continuava parada o vendo caminhar para a saída, ela ajeita seu estetoscópio no pescoço e sai para outro ponto do hospital.

...

Stella caminhava entre os corredores em direção a sala de Mac quando o ver no telefone, ela entra devagarinho e senta na cadeira em frente à mesa dele.

Stella – Mais problemas? – quando ele desligava o telefone.

Mac – Era o secretário de turismo querendo saber quando vou liberar a estátua da Liberdade para visitação, estava me informando quanto o Estado está perdendo.

Stella – Sempre as cifras são mais importantes.

Mac – Stella você não tem nada pra me contar? – ela é pega de surpresa com aquela pergunta e um tanto incomodada ao pensar que estaria escondendo algo de Mac.

Stella – Do que você está falando? Eu não escondo nada de você.

Mac – Você sabe o quanto eu temo só de pensar que posso perder você, não é?

Stella – Eu sei, é por isso que estou aqui. Onde você está querendo chegar?

Mac – Tem certeza que não tem algo que eu deveria saber?

Stella – Você pode ser mais claro? O que você acha que estou escondendo de você? – aquelas palavras saíram mais acidas do que esperava. Apesar do medo que estava sentido da reação de Mac ao saber que ela não tem ido mais a fisioterapia.

Mac – Quando sai de casa ontem me deparei com Fred na sala mexendo nas sacolas que você levou e acabei vendo as roupinhas e sapatinhos de bebê. – o sorriso que ele abriu foi encantador mas Stella...ela estava arrasada por dentro vendo Mac todo feliz com a certeza que seria pai e tudo não passava de um terrível engano. As lagrimas não podiam ser mais contidas e Stella desaba, mais uma vez a culpa e o fracasso recaiam sobre ela.

Mac – Stella?? – saindo detrás de sua mesa e puxando a cadeira para sentar mais perto dela. – O que esta acontecendo?

Stella – Eu...eu...- ela levanta-se e vai até a grande janela na sala. Stella enxuga suas lagrimas mas não tem coragem de encarar o marido. - ...eu comprei aquelas roupinhas pra dá de presente. – ela respira fundo e vira-se para Mac que continuava sentando. – Eu não estou gravida. – ela sai correndo da sala.

Mac – Stella. – a vendo bater à porta de vidro.

...


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