Cap 24

Mac guardava umas evidencias em uma caixa de papelão para enviar ao deposito, ele estava de pé junto a mesinha de centro que havia em sua sala encaixotando o material e Fred deitado no sofá mordendo uma caneta que ele havia surrupiado de Adam quando veio deixar seu almoço.

Jo – Quer dizer que temos um novo integrante na equipe e eu não sabia? – ela entrava na sala do chefe. Mac apenas sorri.

Mac – Jo esse é o Fred.

Jo – Prazer Fred. – ela se aproxima do sofá e acaricia o animal que logo abandona a caneta. – Ele é lindo.

Mac – É o companheiro da Stella, falar nisso vou leva-lo pra casa já está na minha hora. – fechando a caixa.

Jo – Seu turno ainda não acabou.

Mac – Está me controlando Danville? – ela sorrir. – Lembre-se que eu sou o chefe e como chefe já tem trabalho pra você.

Jo – Ué mal chego e já tem trabalho?!

Mac – Seton Hotel, sua cena é lá.

Jo – Ok, ok. – revirando os olhos. – Tchau lindão! – passando mais uma vez as mãos no cachorro. – Nos vemos amanhã Mac. – passando pelo amigo.

Mac – Jo.

Jo – Oi. – parando na porta da sala.

Mac – Eu levo você.

Jo – Posso saber o surto de cavalheirismo? – ele sorrir de canto mesmo sem mostrar os dentes com o que a amiga dissera.

Mac – Tenho que passar próximo a esse hotel, vou pegar a Stella. Vem Fred. – colocando a corrente na coleira do cachorro. – Não se preocupe peço ao Sheldon para encontrar você lá e você volta com ele.

Jo – Tudo bem. Vou pegar meu kit e te encontro. – ele apenas acena com a cabeça.

Mac – É agora Fred. – afagando o animal.

Algum tempo depois Mac estaciona a SUV próximo ao hotel.

Jo – Mac não vejo carro de polícia aqui.

Mac – Estão na porta dos fundos, o hotel não quer chamar a atenção.

Jo – Como sempre. Obrigada Mac, até amanhã. – saindo do carro. Eles ouvem um latido. – Tudo bem, desculpe não ter falado com você Fred, tchau pra você também. Espero que você nos visite sempre no laboratório. – eles riem.

Mac – Jo quarto 603, pode ir direto Jessica já esta esperando.

Jo - Certo. – ela caminha alguns metros e entra no hotel e alguns minutos depois Catharina sai. Mac sai do carro e caminha até ela. – E então?

Cath – O Adam já está no quarto “me esperando”. – fazendo aspas com as mãos.

Mac – Você acha que isso vai da certo? – meio desconfiado.

Cath – Bom espero que sim, não esqueça de me avisar caso dê tudo certo.

Mac – Ok. – sorrindo. – Você vai para o aeroporto? – a vendo com as malas.

Cath – Sim, pedi um taxi deve esta chegando.

Mac – Eu levo você.

Cath – Não precisa Mac.

Mac – Claro que sim, é o mínimo que posso fazer.

Cath – Ok, obrigada. – sorrindo em agradecimento.

...

Jo sai do elevador no sexto andar daquele imenso hotel carregando seu kit e ao se aproximar do quarto ela não ver as faixas listradas que deveria esta isolando o local e nem policias de guarda, ela estranha aquilo então percebe a porta entreaberta e tudo em silencio ao contrário do que deveria está acontecendo, tudo deveria estar numa agitação. Jo coloca seu kit no chão e tira sua arma do coldre e devagarinho entra no quarto. O local conservava uma penumbra que lhe pareceu assustador e um barulho de uma porta sendo aberta chamou sua atenção então ela vira-se bruscamente mirando sua pistola e um grito assustado do homem que saia do banheiro na verdade assustou os dois.

Adam – Jo? – seus olhos estavam saltados e sua respiração ofegante com o susto.

Jo – Adam? O que faz aqui? – ela guardava sua arma.

Adam – Eu que pergunto o que faz aqui? – passando as mãos nos cabelos ainda assustado.

Jo – Como assim? Mac me mandou para uma cena de crime nesse hotel, nesse quarto mas não vejo nada aqui. – ela olhava o local.

Adam – Cena? Nesse quarto? Deve ser um equívoco.

Jo – Por que?

Adam – Porque aqui é o quarto da Catharina e até onde eu sei ela não está morta.

Jo – E o que você faz no quarto dela? – ela pergunta visivelmente irritada. – Não precisa responder Adam! Eu vou embora e saber o que esta acontecendo. – saindo apressadamente.

Adam – Jo, espera. – indo atrás dela. – Espera. - a segurando pelo braço. – Posso saber porque está tão irritadinha? – um pequeno sorriso brotou no canto da boca dele.

Jo – Estou irritadinha porque...porque...estou no lugar errado e na hora errada. Agora larga meu braço. – uma batida na porta e os dois falam ao mesmo tempo.

Jo e Adam – Quem é?

... – Serviço de quarto.

Jo e Adam – Entra. – mais uma vez falam ao mesmo tempo.

Um rapaz entra empurrando um carrinho.

Jo – Você pediu comida? – encarando Adam que ainda não tinha largado seu braço.

Adam – Não, deve ter sido a Cath. – Jo bufa irritada ao ouvi-lo chamar o apelido da garota e se desvencilha de Adam.

... – Com licença. – deixando o quarto.

Jo – Jantarzinho romântico? Desculpa atrapalhar. – ela fala na ironia pegando a garrafa de champanhe que estava no gelo. – Me poupe Adam. – colocando a bebida de volta no local.

Adam – Pra onde você vai Jo?

Jo – Já disse que não quero atrapalhar o casal.

Adam – Que casal? – ele se coloca entra ela e a porta não a deixando passar.

Jo – Você e a Catharina, por acaso tem outro aqui? – ela fala gritando e passando mais uma vez pela mesa que o funcionário do hotel havia deixado mas dessa vez em direção ao centro da suíte.

Adam – Deveria ter. – ela permanecia de costa para ele e aos pouquinho Adam se aproxima dela. – Você não acha que deveria ter um outro casal aqui? – ele para atrás dela e quase sussurra aquelas palavras em seu ouvido lhe causando arrepios.

Jo – Eu não sei de nada. – se afastando. Jo não sabe como conseguiu dar aqueles passos já que suas pernas não lhe obedeciam. – Deixa eu ir embora. – tentando passar por ele e mais uma vez, Adam fecha a passagem a colocando contra a mesinha de comida. – Para com isso! Deixa eu ir embora. – ela vira-se para a mesinha e um pequeno papel dobrado com seu nome e o nome de Adam escrito chama sua atenção.

Jo – Mas o que é isso? – ela pega o papel e ler o que havia escrito ali. Seus olhos percorrem aquela folha de papel e não acreditava no que estava escrito. – Eu juro que vou matar todos! – ela amaça a folha e joga num canto do quarto.

Adam – O que aconteceu? – ela o olha com raiva.

Jo – Adam eu só vou perguntar uma vez, você está me ouvindo? – ele a encara assustado. – Você tem alguma coisa a ver com isso?

Adam – Com isso o que? Do que você está falando? – passando as mãos pela cabeça. – Você enlouqueceu. – ele fala um pouco mais alto. – Droga o que está acontecendo?!! – ela apenas o olha como se não acreditasse. Adam respira fundo e volta para a porta, tinha decido ir embora mas quando viu aquela bolinha de papel jogada no chão ele resolve ler.

“Estou quase demitindo um funcionário por tristeza profunda, acho que isso dá justa causa mas caso faça isso minha segunda no comando também cairá e antes que eu fique sem dois excelentes profissionais acho melhor vocês conversarem. Aproveitem o momento.

Mac Taylor

Podem ficar no quarto até amanhã e espero que aproveitem bem, aproveitei e pedi um jantarzinho pra vocês e aconselho a tomarem o café da manhã desse hotel pois é maravilhoso.

Catharina Bazzaroff

Momy não se preocupe nós gostamos do nerd...quero dizer do Adam, ele parece meio lentinho mas quem tem que gostar de todos os defeitos dele é a senhora, nós só queremos que seja feliz e se sua felicidade está ao lado do Adam nós apoiamos.

Susan e Nathalie.”

Adam sorri ao ler aquele papel e então encara a mulher.

Jo – Posso saber porque você está rindo?

Adam – Suas filhas apoiam nós dois.

Jo – Elas são crianças não sabem o que estão dizendo e você está com a Catharina.

Adam – Quem disse que eu tenho alguma coisa com ela? O que eu tenho com ela é uma grande amizade.

Jo –Você esta no quarto dela.

Adam – Eu iria leva-la ao aeroporto.

Jo – E cadê ela? E porque o Mac me mandou para uma cena que não existe no quarto dela? – Adam a olha entendo tudo mas Jo ainda cega de ciúmes não conseguia acompanhar. – E porque você está me olhando com essa cara? Com esse sorrisinho debochado.

Adam – Por que você está linda com ciúmes. – se aproximando dela mas Jo da um passo para trás e Adam acaba a encurralando na parede.

Jo – Da onde você tirou que estou com ciúmes?

Adam – E não está?

Jo – Não. – saindo por baixo do braço dele e pegando o celular no bolso da calça.

Adam – Jo você ainda não entendeu o que está acontecendo aqui? – tirando o celular das mãos dela que tremia nervosa. Ela o olha sem entender. – Isso foi uma armação, uma armação do Mac, da Cath e das suas filhas para que nós pudéssemos ficar sozinhos. – ele fala calmamente.

Jo – Eu não...não...- ela é interrompida pela boca de Adam na sua, pelos beijos urgentes que lhe dava a fazendo ficar sem ar. – Para Adam, para. – ela tentava se desvencilhar mas ela estava mais que presa aos braços fortes dele, ela estava entregue, não conseguia mais lutar contra algo que tanto desejava.

Adam – Eu te amo Josephine, eu te amo. – ele fala entre beijos, a respiração de ambos estava ofegante, devagarinho Adam a conduz para cama e logo estão nús se amando, se completando, matando o desejo de pertencer um ao outro como se não existisse amanhã.

...

No caminho para deixar Catharina no aeroporto Mac se depara com um congestionamento daqueles, mesmo dentro do carro ele podia ver algumas luzes piscando e deduziu que seriam carros de policia.

Mac – Eu vou ver o que está acontecendo.

Cath – Mesmo de folga o trabalho fala mais alto, não é?

Mac – Eu tiro folga mas o trabalho não.

Cath – Eu vou pegar um taxi que esta parado ali e não tem ninguém, pode ficar tranquilo.

Mac – Tem certeza?

Cath – Tenho, ainda tenho tempo também para o meu voo acho que não chegarei atrasada.

Mac – Ok.

Cath – Tchau Mac, foi um prazer trabalhar mesmo que tenha sido por pouco tempo no laboratório mais incrível do pais e com pessoas tão maravilhosas.

Mac – Agradeço em nome de toda a equipe e espero que venha mais vezes trabalhar com a gente. Tchau. – Catharina desse do carro e Mac a ajuda a pegar a mala no porta mala.

Mac – Você vem comigo. – abrindo a porta traseira do carro e tirando Fred, eles caminham poucos metros e então Mac avista Flack.

Flack – Hey Mac, adivinhando pensamento? – se aproximando dele e mostrando o visor do celular com o seu nome na tela, indicando que ligaria para o amigo. – E ainda está muito bem acompanhado. – afagando o cachorro.

Mac – E você fazendo turno duplo?

Flack – Jessica não estava se sentindo bem e eu vim substituí-la.

Mac – Algum problema?

Flack – Parece que alguma comida não a fez bem, na verdade desde aquele maldito corpo pendurado naquela arvore que ela não parou de reclamar que lhe embrulhou o estomago.

Mac – E o que temos aqui?

Flack – Hoje realmente foi o dia dos casos inusitados. – ele caminha até um caminhão de bombeiros que estava parado na via e Mac o acompanha. – Os bombeiros estavam indo atender a um chamado quando um astronauta veio do espaço pegando fogo e caiu em cima do parabrisa deles. – Mac o olha surpreso com o que ele dissera. – E não adianta olhar pra mim com essa cara foi o que eles descreveram. – olhando em seu bloco de anotações.

Sheldon – É a noite vai ser longa. – se aproximando dos dois com seu kit em mãos.

Mac – Ligue para o Danny peça que ele venha substituir a Jo.

Sheldon – Algum problema com ela?

Mac – Ela esta resolvendo problemas pessoais. E eu vou resolver o meu problema pessoal.

Flack – Que se chama Stella.

Mac – Não, Stella não. O humor da Stella é diferente. – os amigos sorriem. – Qualquer coisa me liguem.

...

O apartamento se tornava ainda menor para Stella, ela andava de um lado para o outro impaciente esperando por Mac. Ela senta no sofá e liga a tv mas nada chama sua atenção, o relógio em seu pulso apesar de bem menor que sua tv era o que seus olhos mais admiravam e parecia que os ponteiros não se mexiam. Stella bufa zapiando os canais até não ter mais paciência e desligando a tv.

Stella – Ai nem o Fred está aqui me fazendo companhia. – indo em direção a cozinha. – Onde será que o Mac está? – abrindo a geladeira, Stella olha mas não mexe em nada e volta a fechar. – Ele deve está trabalhando Stella. Será mesmo? Ai o que eu estou dizendo? – ela coça de leve a nuca afastando esses pensamentos e deixa a cozinha. – Ai Mac você deveria chegar logo. – e aquele bico em seus lábios denunciava seu choramingo então ela vai em direção ao quarto e se joga na cama. – Meu dia não foi legal e pra completar ainda vem a Aubray me fazer aquela pergunta, se ela acha que pode ficar entre o Mac e eu ela está muito enganada. – abraçando seu travesseiro meio raivosa ao pensar na briga que tivera com a fisioterapeuta.

Seus olhos agora estavam grudados no teto branquinho do seu quarto esperando que o tempo passasse e Mac chegasse. Então certos barulhos vindo da sala denunciavam que Mac havia chegado mas apesar de querer que ele chegasse estava com medo de encara-lo mais uma vez, então Stella fecha os olhos mais uma vez na tentativa de fingir que estava dormindo e pensar mais um pouco em suas interrogações. Mas dessa vez ela foi surpreendida com Fred pulando em sua cama e latindo.

Stella – Fred! – tentando repreender o cão que abanava o rabo e pulava em cima de sua dona, lambendo e latindo. Não teve como Stella cair na gargalhada e se envolver na brincadeira com o cachorro. Ela abraçava e acariciava o cão até que parou por alguns instantes e devagarinho ela olha a porta, Mac estava lá de braços cruzados apoiado no batente com um sorriso encantador. Ele se aproxima devagarinho e senta na cama, toma um das mãos da sua esposa e beija-lhe com muita devoção. Stella pretendia falar alguma coisa mas é interrompida com os dedos de Mac em seus lábios impedindo que ela falasse.

Mac – Não diz nada, aliás...só diz que me ama. É apenas isso que quero ouvir de você hoje.

Stella – Eu amo você Mac Taylor.

Mac – Eu também amo você Stella Taylor. – ele a puxa para que Stella se encaixasse em seus braços. Ela o abraçava forte até as lagrimas rolarem pelo seu rosto.

Stella – Me perdoa meu amor. – se afastando dele. – Eu ainda não consegui te da o filho que você tanto quer, que tanto queremos.

Mac – Shiii...shiii...você disse certo “ainda”, mas já disse a você que na hora certa tudo se resolverá. Agora vem aqui me da mais um abraço porque estava morrendo de saudade da minha esposa. – mexendo nos cabelos dela. Mesmo entre as lagrimas que ainda teimavam em rolar e deixar sua visão um pouco turva, ver Mac com aquele sorriso lhe dando força, a matendo de pé como sempre a fazia se sentir segura.

Stella – Estava trabalhando por isso que demorou a chegar?

Mac – Também.

Stella – Também? – sorrindo.

Mac – Catharina e eu demos uma forcinha para que Adam e Jo se entendesse.

Stella – Você o que? – ela enxugava seu rosto ainda molhado pelas lagrimas sorrindo.

Mac – É eu fiz isso mesmo que você ouviu, já estava mais do que visível Jo e Adam tristes. Acabei preso no transito quando fui deixar Catharina no aeroporto, um acidente inusitado como sempre.

Stella – Nova York tem dessas coisas. – ela fala divertida. Fred começa a latir e se meter no meio dos dois.

Mac – Ele já está com ciúmes. – ela rir.

Stella – Ele tem toda razão do mundo para ter ciúmes.

Mac – É? – os lábios de Mac denunciaram uma malicia em formato de sorriso.

Stella – O que você acha de tomar um banho enquanto eu levo o Fred pra comer? Hum?

...

Na manhã seguinte...

Adam e Jo estavam deitados de lado de frente um para o outro se olhando, ainda não acreditavam no que estava prestes a acontecer, pois sabiam que depois daquela noite tudo mudaria.

Adam – Vamos pedir nosso café da manhã? – acariciando o rosto dela.

Jo – Tenho uma ideia melhor.

Adam – Que ideia?

Jo – Que tal irmos tomar café da manhã com minhas filhas e elas finalmente conhecerem meu namorado? – Adam abre o sorriso mais lindo.

Adam – Seu o que? – ainda não acreditando no que ela dissera.

Jo – Meu... – seu aproximando mais dele. - ...namorado. – deitando-se por cima dele.

Adam – Eu sou o homem mais feliz do mundo, sabia?!

Jo – Eu sou a mulher mais feliz do mundo. Então que tal a mulher e o homem mais felizes do mundo se vestir e ir tomar café?

Adam – Que tal sermos felizes mais um pouquinho? – num golpe rápido a virando e ficando sobre ela. Os dois caem na risada.

...

Jo – Entra Adam. – puxando-o porta a dentro de casa.

Adam – Ok. – um pouco sem graça.

Nat – Oi, mãe. – dando um beijo nela. – Tchau mãe. – pegando sua mochila que estava no sofá.

Jo – Eii...

Susan – Tchau mãe. – passando pela mãe.

Jo – Eii as duas podem parar.

Nat – O que foi? – as duas estavam paradas na porta e olhava a mãe sem entender.

Jo – Quero apresentar uma pessoa.

Susan – Por acaso é o Adam?

Nat – Mãe nós já o conhecemos.

Jo – Tá vocês o conhecem como técnico...

Nat – Mãe por favor essa conversa que você está namorando uma hora dessa não, né?! Vamos Susan ou vamos chegar atrasadas. Tchau pra vocês. – as duas saem porta a fora e Jo e Adam ficam incrédulos com o que ouviram.

Jo – Ah essas duas vão me ouvir mais tarde.

Adam – Sua duplinha é fogo.

Jo – E eu não sei disso. – Adam a abraça pela cintura a trazendo para junto do seu corpo. – Humm vamos tomar o nosso café porque ainda temos que ir trabalhar. – passando os braços em torno do pescoço dele.

Adam – Vamos sim.

...

Mac – Eu faço questão de deixar você, Stella.

Stella – Não amor, não precisa.

Mac – Já disse que faço questão. É seu primeiro dia de trabalho na universidade e vou ter o maior prazer em acompanhar a minha esposa até lá, assim aproveito e dou um oi para o professor P. – eles estavam tomando café da manhã sentados a mesa.

Stella – Quer saber eu vou adorar porque eu estou nervosa, é algo tão novo pra mim. Vou me sentir mais segura se você estiver lá comigo. – Stella segura a mão de Mac que estava sobre a mesa e ele pode sentir o toque gelado de sua esposa.

Mac – Então vamos? – dando um beijo na mão de Stella.

Stella – Sim querido. E você cuide bem da Rosa, ok?! – acariciando Fred que estava deitado ao lado de sua cadeira. – VocÊ não vai se atrasar, Mac?

Mac – Você é mais importante que qualquer atraso, é bom ver você caminhando com suas próprias pernas mas sabe que se você quiser voltar para o laboratório...

Stella – Nem continue. – colocando o dedo indicador nos lábios dele. – Estou caminhando com minhas próprias pernas tanto literalmente quanto profissionalmente e quero continuar assim. Só quero que você me apoie. – acariciando o rosto dele.

Mac – Sabe que vou sempre estar ao seu lado.

Stella – Que ótimo pois esse é o seu lugar. – eles riem. – Amo você. – eles se beijam.

...

Danny – Atrasado chefinho? – acompanhando Mac logo que este sai do elevador.

Mac – Fui deixar Stella no novo trabalho.

Lindsay – Difícil imaginar Stella em outro trabalho que não seja neste laboratório, apesar dela ter passado tanto tempo em Nova Orleans. – pondo-se ao lado do marido.

Mac – Também concordo com você Lindsay mas como nós dissemos essa manhã ela está caminhando com as próprias pernas, seja literalmente quanto profissionalmente e isso a está fazendo muito bem.

Lindsay – Verdade.

Adam – Mac. – se aproximando do grupo que estava parado conversando. – Precisava falar com você. – logo Jo o viu pelas paredes de vidro e acompanhou Adam.

Mac – Pode falar Adam.

Adam – Queria agradecer.

Danny – Pelo o que Adam? O que Mac fez por você? Ontem você não estava no laboratório. – Danny se mete na conversa todo curioso.

Adam – O que ele fez por mim nada tem há ver com trabalho.

Jo – Adam estou precisando de você. Cadê aquelas analises que te pedi?

Adam – Já estão prontas mas eu precisava fala com Mac sobre nós. – Jo o olha assustada pensando em mil maneiras de come reverter aquela situação, ainda não queria que todos soubessem do seu namoro com Adam.

Jo – Eu sei que brigamos Adam mas não precisa ir se queixar para o Mac, nós podemos resolver nossas indiferenças.

Adam – Como assim? – ele a olha sem entender o que dissera.

Jo – Isso mesmo, nós podemos resolver com um pedido de desculpas, sei que fui grossa com você. Você me perdoa? – era nítido que Adam reprovava o que Jo acabara de fazer e sai sem dizer uma palavra.

Lindsay – O que deu nele?

Jo – Não sei. – o vendo se afastar. O telefone de Lindsay toca.

Lindsay – Kendall tem alguma coisa pra nós Danny. – olhando a mensagem na tela do celular.

Danny – Então é melhor irmos. – saindo com Lindsay.

Mac – É melhor da um jeito de falar com ele. – Jo ainda olhava ao longe Adam chateado.

Jo – Ai Mac, essa situação é nova pra mim.

Mac – Eu entendo mas ele também precisa entender.

Jo – Eu vou resolver isso. – saindo. Finalmente Mac consegue chegar em sua sala.

....

No final do turno Adam já estava caminhando no estacionamento do laboratório quando é surpreendido por Jo o esperando recostada no carro dele.

Adam – O que faz aqui? – ela a questiona secamente.

Jo – Preciso conversar com você.

Adam – As câmeras podem nos flagrar juntos e você não quer isso para a sua brilhante carreira de detetive forense então sugiro se afastar de mim. – ele destrava o carro.

Jo – Adam não faz isso comigo. – segurando em seu braço.

Adam – Eu já entendi que você tem vergonha de mim.

Jo – Mas eu não tenho vergonha de você.

Adam – Ah não?! E o que foi aquilo hoje de manhã? – ríspido.

Jo – Eu só não quero contar para a equipe agora, ainda é um momento muito nosso meu bem. Só nosso. – acariciando o rosto dele.

Adam – Jo eu não entendo. Você quer ou não ficar comigo? Você me ama ou quer brincar? Não da pra entender sua cabeça, por mais que eu queira eu não consigo entender.

Jo – Depois de tanto tempo Adam você foi o único que mexeu de verdade comigo. Eu sou completamente apaixonada por você mas é tudo muito novo pra mim, me envolver com outro homem e ele sendo mais novo. Desde que eu me separei eu não tive mais ninguém, eu só me dediquei as minhas filhas e agora você aparece e descontrola a minha vida mas de um jeito bom e eu quero continuar assim. Quero você comigo meu bem, não me deixa, tá?!

Adam – Eu não vou te deixar, lutei tanto pra te ter comigo jamais deixaria você. – eles se abraçam.

Jo – E que tal meu namorado ir jantar na minha casa hoje? – ela fala no ouvido de Adam e ainda abraçada a ele. Adam sorrir.