Rumour has it escrita por


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

Sei da demora pra entregar esse capitulo mas é que a vida é corrida minha gente, bom prometi pra minha mana Cath que postaria antes do niver dela e estou bem adiantada. Espero que gostem! Vou tentar entregar o prox cap o mais rapido mas infelizmente nem sempre estou podendo cumprir com as minhas promessas...mas estou tentando.
Bjos a todas!!
PS E claro mais uma vez o nyah ta com a contagem errada, não tem só 200e alguma coisa são mais de 4.000 palavras.



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Cap 23

Stella havia comprado um café e caminhava pelo Central Parque com Fred, ela pensava no que aconteceu, mais uma tentativa frustrada de engravidar, ela sabia que Mac queria aquele filho tanto quanto ela e todos os meses era aquela agonia. Ela solta um suspiro frustrado por não conseguir segurar as lagrimas, por não conseguir engravidar...Seus pensamentos são interrompidos com algo caindo dentro do seu copo de café. Ela olha aquela cena e não acreditava no que via, um olho humano boiando dentro do seu café starbucks.

Stella – Não acredito! Isso só poderia ser comigo mesma, harg! – ela olhava com nojo seu copo de café. – Droga! Só o que me faltava pra completar o meu dia que esta apenas começando. – ela olhava para o céu como se falasse com alguma divindade e volta a olhar o copo. Fred começa a latir. – Pode parar você também. – ela pega o celular no bolso da calça.

...

Don >> Bom dia, Stella.

Stella >> Só se for para você por que o meu esta péssimo.

Don >> Nossa que humor!

Stella>> Acho que tenho um trabalho para você.

Don>> O que aconteceu? << - ele adota um tom um pouco mais sério.

Stella>> Eu estava caminhando pelo Central Parque quando o olho cai dentro do meu café.

Don>> Espera acho que eu não ouvi direito. << - segurando o riso.

Stella>> É isso mesmo que você ouviu e para de rir. << - Don não consegue mais segurar o riso. >> Flack! Eu não estou rindo.

Don>> Mas Stella, me diz como uma coisa dessa pode acontecer justo com você? << - ao ouvir o nome da amiga Jess se aproxima de Don. E apenas movimentando os lábios ela pergunta o que aconteceu.

Don>> Isso seria um em um milhão?

Stella>> Isso não é sorte, é azar e se você não quiser vir pode mandar outra pessoa e logo porque eu preciso ir pra minha fisioterapia, não vou ficar o dia todo segurando um copo de café com um olho dentro. << - ela esbraveja do outro lado da linha.

Don>> Esta bem, chego ai em dez minutos. Tchau.<< - eles desligam.

Jess – Aconteceu alguma coisa com a Stell?

Don – Certas coisas só acontecem com ela. – ele fala divertido. Mac chegava a delegacia com alguns documentos em mãos e logo é abordado por Don. – Mac temos um caso e é melhor você vir logo com a gente, e a sua esposa está envolvida.

Mac – O que aconteceu? – ele logo o olha surpreso.

Don – Calma amigo, não aconteceu nada com a Stell só que sua mulher tem um dom incrível de atrair confusão, certas coisas só acontecem com ela. – ele colocava o terno. – Vamos eu conto no caminho porque ela está com um humor daqueles.

Jess – Se é com a Stella eu vou também. – vendo Jamie se aproximar.

...

Mac – Don e Jess quero pedir um favor. – eles haviam decido do carro já no Central Parque.

Don – O que foi Mac? – o vendo um pouco preocupado.

Mac – Deem um desconto a Stell, mais uma vez tivemos uma tentativa frustrada dela engravidar. Então ela não estar muito bem.

Jess – Ah não acredito, ela me falou ontem que estava suspeitando.

Mac – É ... mais uma vez não deu certo.

Don – Sinto muito Mac.

Jess – Também sinto.

Mac – Esta tudo bem. – ele da a volta no carro para abrir o porta malas e pegar seu kit.

Ao longe Stella vê Mac, Don e Jess se aproximarem.

Stella – E a cavalaria está chegando. – revirando os olhos.

Don – E então?

Stella – Está aqui dentro. – entregando o copo de café a Mac mas ele não esboça nenhuma reação que não seja profissional como pegar seu par de luvas no bolso do terno, o que faz Stella se sentir mal. Fred começa a latir e Jessica se agacha para brincar com o animal, Stella apenas olha a cena. – Eu não disse que bastava alguém fazer carinho nele e ele se derretia todo. – direcionando seu olhar a Mac mas ele continuava quieto, Stella sabia que ele estava chateado, o que fez ficar sem graça.

Don – Conte-nos o que aconteceu Stella. – Mac se afasta um pouco e se agacha diante de um banco, colocando o copo sobre ele e abrindo seu kit.

Stella – O que eu posso contar Don? Eu estava aqui caminhando quando um olho caiu no meu copo de café.

Don – Mas você não viu da onde ele caiu? – ele faz aquela pergunta meio na brincadeira.

Stella – Só posso dizer que foi do céu, Flack. Só isso. – olhando com cara de pouco amigos. Ele anota algumas coisas no seu bloco escondendo o riso.

Don – Você não viu se passou um avião, um pássaro, a cor quem sabe?!

Stella – Eu não fiquei reparando no céu Flack, se caso alguém passou voando sobre mim e deixou um olho cair. – Mac que estava agachado sorri com a resposta de Stella, aquela era a sua garota.

Don – Ok, mas se por acaso lembrar de algo mais avise. – Stella apenas o fuzila com o olhar. Don sorrir e se aproxima de Mac. – E ai?

Mac – Fiz o teste e deu positivo para tecido humano. – ele levanta. Mac procura Stella com os olhos e a encontra um pouco mais afastada conversando com Jessica. – E como estar o humor dela?

Don – Você pode imaginar. – erguendo uma das sobrancelhas. Mac sorri mesmo sem mostrar os dentes.

Todos se assustam quando um grito é ouvido do outro lado dos arbustos e o primeiro impulso de Mac foi correr para Stella e coloca-la atrás de si. Stella por sua vez embora assustada em outro momento poderia gritar que iria se virar mas na atual conjuntura preferiu ficar calada mais importante que isso, ela adorou Mac correr para ela para protege-la.

Mac – Don e Jess vão na frente. – ele ordena e os dois atendem. – Segure o Fred. – ele fala sem olha-la, Mac destrava seu coldre e já empunha sua arma, ele podia sentir a respiração de Stella em seu pescoço. Logo eles ouvem o grito de Don avisando que não há ninguém. Mac guarda sua arma e olha Stella.

Mac – Você está bem? – ela apenas assente com a cabeça e os olhos de ambos ficam presos um no outro.

Don – Mac acho melhor vir até aqui. – a voz de Don se faz ser ouvida fazendo com que os dois parem com aquela troca de olhares.

Stella – Vamos ver o que o Don tem para nós...quero dizer pra vocês. – corrigindo logo. – As vezes esqueço que não faço mais esse trabalho. – ela sorrir sem graça.

Don – Mac! – mais uma vez Don chama pelo amigo.

Mac – É melhor irmos. – Stella apenas respira fundo mais uma vez o vendo se afastar, ela podia ver no olhar dele transbordando cuidado mas o trabalho falara mais alto.

Mac caminha alguns metros xingando a si mesmo mentalmente por não ter abraçado sua mulher, não ter feito algo que passasse a frustração que ela estava sentindo, ele poda ver muito bem naqueles olhos o quanto ela esperava uma reação dele que não veio.

Mac – O que foi Flack?

Don – Acho melhor você ver isso. – Don segue para uma grande arvore existente onde Jess conversava com uma mulher chorosa, eles vão se aproximando e uma brisa traz um odor de podridão. Eles param diante da arvore e erguem o olhar para um corpo que estava pendurado mais no alto. Para aliviar o mal cheiro Don leva o braço ao rosto afim de cobrir o nariz. Os dois homens olhavam o corpo ainda pendurado e acabam sendo surpreendidos pela voz de Stella no meio deles.

Stella – Esse é o dono do olho perdido no meu café? – Mac e Don a olham surpresos.

Don – Ainda não sabemos.

Jess – Então... – se aproximando deles e ouvindo a pergunta de Stella. – A moça ali disse que vinha na sua caminhada quando sentiu esse mal cheiro, procurou da onde vinha e se deparou com essa cena.

Mac – Ligue para o laboratório peça que Lindsay venha processar a cena. – Stella continuava a olhar para o alto.

Don – O que foi Stella? – a vendo tão concentrada olhando o alto da arvore.

Stella – No alto da arvore. – Mac também olhou para o alto.

Mac – Os pássaros.

Stella – Parecem corvos.

Mac – Eles tem hábitos necrófagos. – a olhando.

Stella – Parece que falta um olho nessa vítima. – erguendo uma das sobrancelhas. E de novo o olhar de ambos se cruzam e pareciam voltar no tempo quando trabalhavam juntos.

Don – Da pra vocês dois pararem com esse joguinho de palavras e me explicar? Eu estou me sentindo naquela aula chata de ciências que o professor fala, fala e eu não entendo nada.

Mac – O olho no copo da Stella deve ser da vítima, provavelmente levado por algum desses pássaros, corvo tem hábitos necrófagos, se alimentam de restos orgânicos. – se não fosse apaixonada por aquele homem Stella se apaixonaria naquele exato momento, não pelo fato dele estar explicando sobre um assunto inconveniente mas pela forma que ele falava, a forma que ele se expressava.

Jess – Mac, Lindsay já está vindo.

...

Os procedimentos para a análise já tinham sido tomados, Lindsay já havia chegado no local e estava sendo informada de tudo que havia acontecido por Mac, em outro ponto sentada em um banco afagando seu cachorro Stella olhava toda a movimentação, sentia falta do seu trabalho, da sua rotina no laboratório, de estar com a cabeça preenchida de outros milhões de pensamentos que não fosse apenas seu almoço, seu jantar, sua fisioterapia... Ela via o corpo sendo colocado sobre a lona preta e Lindsay começar a fotografar, Stella levanta-se enquanto seu fiel escudeiro Fred fica deitado na grama. Seus olhos acompanham cada movimento da amiga, ela dá a volta no corpo e se agacha observando umas marcas nos pulsos da vítima.

Lindsay – Stella da licença?

Stella – Ah claro me desculpa. – ela fala se afastando um pouco mas ainda permanecendo muito próximo ao corpo. Lindsay recolhe umas fibras do casaco da vítima.

Lindsay – Stella estou sentindo você fungar no meu pescoço. – ela fala sem olhar a amiga atrás de si.

Stella – Estou apenas olhando Lindsay. Mas você viu essas marcas aqui? – apontando para algo no pescoço da vítima. – Isso não parece ser da corda.

Lindsay – Stella! – a repreendendo, passando a olha-la.

Stella – O que? Veja isso Linds. – não dando a menor importância a repreensão da amiga, ela continua a olhar os detalhes do corpo. – Há ferimentos na testa dele e bem próximo aos olhos, deve ter sido causado pelos pássaros. – passando a olhar o alto da arvore.

Lindsay – Stella!! – falando um pouco impaciente.

Stella – O que?!! – passando a olhar a loira e não gostando de como a outra falara.

Lindsay – Eu sei fazer o meu trabalho, eu estou fazendo o meu trabalho quer dizer isso se você deixar. – as palavras saíram um pouco mais ríspidas do que pretendia.

Stella – Ok, já entendi. – levantando-se. – Estou sobrando aqui, é melhor ir pra minha fisioterapia, lá eu tenho o que fazer. – Lindsay se arrependera naquele instante pelas palavras que dissera.

Lindsay – Stella espera. – seguindo a amiga.

Stella – Tudo bem, Lindsay eu estou bem. – seguindo seu caminho. Lindsay bufa sem saber o que fazer, um dos técnicos se aproxima da CSI para receber alguma orientação.

Lindsay – Stellaaa. – a vendo se afastar. Stella dá um assovio e o cão que estava deitado vai ao encontro dela.

Mac – Pode deixa-la comigo, termine aqui e leve tudo para o laboratório. – passando por ela e seguindo Stella.

...

Susan – De folga hoje momy? – chegando na cozinha e vendo a mãe preparar o café.

Jo – Hoje sim. Cadê sua irmã?

Susan – Se maquiando. – revirando os olhos ao sentar à mesa. Jo apenas sorrir. – Às vezes acho que ela parece uma boneca.

Nat – Estou ouvindo Susan. – chegando a cozinha.

Susan – Que bom. – dando de ombros.

Jo – Sabia que sinto falta desse jeitinho delicado de vocês.

Nat – Mãe sem ironia. – elas sentam a mesa.

Jo – Que tal almoçarmos juntas hoje?

Susan – Acho uma boa ideia. – sorrindo.

Nat – É pode ser. – dando de ombros.

Jo – Você e esse seu jeitinho simpático Nathalie.

Susan – Mãe você está bem? – desde que havia sentado a mesa não desgrudava o olho da mãe.

Jo – Claro Susan.

Susan – Não, você não está.

Jo – Desde quando você me chama de você?

Nat – Susan ela está mudando de assunto então você está certa. O que aconteceu?

Jo – Eu vou repetir... não aconteceu nada, eu estou bem.

Susan – Mas andou chorando.

Nat – Você está usando o mesmo truque que eu quando quero disfarçar que chorei.

Jo – As duas podem parar!

Susan – Vem Nat vamos pra escola ou vamos nos atrasar.

Nat – Que atrasar ainda é cedo. – franzindo a testa sem entender a onde a irmã queria chegar.

Susan – Vem Nathalie! – levantando-se.

Jo – Susan sua irmã está certa, ainda é cedo. – olhando o relógio de pulso.

Susan – Não, não está ainda temos que passar na casa de uma amiga minha da escola pra pegar um trabalho.

Jo – E você não pode pegar esse trabalho quando chegar na escola?

Susan – Não posso porquê...porquê...porquê...minha amiga está doente e ela não vai pra escola, é isso. – tentando parecer o mais natural possível mas sabendo que não foi muito convincente.

Jo – Porque eu tenho a sensação que você está aprontando Susan?

Susan – Não mesmo Momy. Anda logo Nat.

Nat – Pronto antes que você tenha um ataque. – as duas dão um beijo na mãe e depois saem de casa.

Jo – Essas duas estão aprontando eu sei disso. – vendo as duas saindo.

...

Nat – Pra onde você está indo Su, eu sei que você não vai passar na casa de ninguém.

Susan – Realmente não vou passar na casa de ninguém mas vou passar em um lugar. – as duas caminhavam e então Susan para na frente do grande prédio.

Nat – Porque você parou?

Susan – Porque é aqui. – olhando o prédio.

Nat – Mas aqui é o trabalho da mamãe. O que você quer aqui?

Susan – Nat você viu como a mamãe está abatida? Eu já falei pra você que acho que ela gosta do Adam.

Nat – Ai o nerd. – revirando os olhos.

Susan – Ai eu pensei em falar com ele.

Cath – Com licença. – as meninas viram-se e se deparam com Catharina parada atrás delas. – Eu ouvi vocês falarem no Adam.

Susan – Sim.

Nat – Susan! – repreendendo a irmã.

Susan – Eu sei o que estou fazendo. Você trabalha aqui? Conhece o Adam?

Cath – Conheço ele sim.

Susan – Então será que você pode chama-lo até aqui? Precisamos falar com ele. Diz que são as filhas da Jo, tenho certeza que ele virá.

Cath – Você são filhas da Jo, interessante mas acho que eu vou poder ajudar mais que o Adam.

Nat – Como assim?

Cath – Podemos conversar um pouco? Mas não aqui, tem um café ali na esquina, podemos ir la?

Susan – Claro.

Nat – Espero que isso não acabe em confusão. - seguindo as duas.

...

Mac – Stella eu levo você para a fisioterapia.

Stella – Não precisa Mac, eu estou bem. – ela continuava a caminhar sem olhar para traz.

Mac – Espera. – a voz firme dele a fez parar mas não olha-lo. – Você já esta atrasada. – ficando a frente dela.

Stella – Mas você está trabalhando.

Mac – Vai continuar me evitando? – ela baixa o olhar. – Vem, vamos. – ele pega a coleira de Fred e o leva até a porta traseira do carro e o prende no sinto de segurança adaptado para o animal, Stella olhava aquela pequena ação dele, Mac era cuidadoso assim com o cachorro imagina com o filho...isso fez com que uma lagrima teimosa escapasse mas antes que ele pudesse virar e ver Stella enxuga seu rosto e em seguida entra na outra porta.

O caminho até o centro de recuperação foi totalmente em silencio, nenhum dos dois ousavam quebrar aquela barreira e isso era totalmente constrangedor para ambos. Mac finalmente para o carro diante do centro e Stella já se preparava para sair quando sente a mão de Mac em seu braço, Fred late no banco de traz.

Stella – Devia ter passando em casa para deixar o Fred.

Mac – Não tem problema ele fica comigo no laboratório.

Stella – No laboratório?

Mac – Sim, não se preocupe.

Stella – Mac precisamos conversar. – o celular dele toca.

Mac – É do laboratório. – olhando o visor.

Stella – Eu sei. – ele conversa rapidamente no telefone e logo desliga e volta sua atenção para Stella. – A noite quando você voltar conversamos melhor. – já tencionando sair mas Mac novamente a segura.

Mac – Espera. – ele desafivela o seu sinto de segurança e avança sobre o banco do passageiro para se aproximar ainda mais e beija-la. Stella é pega de surpresa mas logo corresponde, era um beijo urgente, com uma pitada de desejo.

Mac –Chegarei mais cedo hoje para conversarmos. – acariciando o rosto dela.

Stella – Estarei esperando. – ela da um meio sorriso e sai do carro. Stella sentia o olhar de Mac lhe acompanhar então para e mais uma vez olha pra trás só para ver Mac baixar o vidro do carro e mais uma vez os olhos de ambos se cruzam e então ela entra no prédio e Mac segue seu caminho.

Dr. Cooper – Stella, bom dia! – a encontrando em um dos corredores do centro.

Stella – Bom dia. – ela fala fria totalmente ao contrário da reação do Dr. Cooper ao encontrá-la.

Dr. Cooper – Aconteceu alguma coisa Stella? Se quiser podemos conversar.

Stella – Não é nada Dr. Eu já estou atrasada.

Dr. Cooper – Espera Stella. – ela já tencionava a seguir seu caminho.

Stella – Algum problema Dr.?

Dr. Cooper – Eu é que pergunto, qual o problema? E pode me chamar de Hector.

Stella – Você é meu ortopedista e não meu psicólogo, Dr Cooper. – ela da uma ênfase no sobrenome do médico. Mas acaba se arrependendo do que falara. – Olha Dr. me desculpe eu vou seguir para minha fisioterapia já estou atrasada, eu realmente tenho que ir. – saindo logo da presença do médico ou poderia ser ainda mais grosseira com ele.

Mas aquela não era uma manhã boa para Stella, não conseguia se concentrar nos exercícios, seus pensamentos navegavam no mar de sentimentos que tinha provado até o momento, a expectativa da gravidez, a frustração por não ter conseguido, a decepção, a decepção de Mac, o medo de perde-lo e pra completar ficou no meio de um caso sem poder trabalhar, precisava ocupar a mente, precisava fazer alguma coisa, necessitava trabalhar, sempre fora uma viciada em trabalho e agora se via totalmente parada estava decidida iria ligar para o professor P, iria aceitar a proposta dele custasse o que custasse.

Aubrey – Stella mais uma vez.

Stella – Não Aubray chega, não dá mais pra mim, hoje eu não estou nos meus melhores dias.

Aubray – O que aconteceu?

Stella – Problemas, problemas. – Stella sai do aparelho que fazia um exercício e pega sua toalhinha que estava num canto.

Aubray – Algum problema no...casamento? – ela pergunta um tanto reticente.

Stella – Sempre há. – Stella tinha percebido muito bem onde Aubray queria chegar, ela permanecia de costas.

Aubray – Você...você e o Mac...digo vocês...vocês estão bem? Isso pode afetar o seu tratamento. – ela arrumava algo de costas para Stella tentando disfarçar a expectativa que sentia ao perguntar aquilo. Ela acaba virando-se e dando de cara com Stella parada a sua frente.

Stella – Parece assustada Aubray. – ela encara a mulher.

Aubray – Assustada? Claro que não. – sorrindo nervosamente. – So perguntei por causa do seu tratamento.

Stella – Aubray olha bem pra mim, você acha que eu sou trouxa? Você acha que não sei que você é apaixonada pelo meu marido?? – os olhos da fisioterapeuta reagem assustados. – Você acha mesmo que dentro da minha casa, debaixo do meu nariz e eu não perceberia que você arrasta um bonde pelo meu marido?

Aubray – Stella espera não é assim.

Stella – Não é assim?? – ela grita irritada. – Você acha o que?? Que pode ficar entre mim e o Mac?? Saiba que você não conhece a nossa história!!

Aubray – E você não me conhece! – respondendo no mesmo tom. – Você praticamente jogou seu marido nos meus braços, você não dava atenção, não estava nem ai sempre imersa na sua dor que não ligava para quem estava ao seu lado.

Stella – E mesmo assim ele não olhou pra você. Mesmo assim ele disse que me amava e que não me deixaria, eu ouvi a sua conversa com ele e sei a resposta que ele deu mas além disso eu conheço aquele homem como a palma da minha mãe, o conheço melhor que eu. Não ouse Aubray para o seu próprio bem se aproximar do meu marido. – as duas mulheres cuspiam fogo pelos olhos, todos os outros pacientes e médicos haviam parado e prestavam atenção nas duas aos gritos. Stella sai apressadamente da sala.

...

Todos os técnicos e funcionários que passavam pela sala de Mac olhavam para dentro, parecia até que tinha um imã atraído a atenção de todos. Mac estava lá como sempre sentado a sua mesa analisando papeis, assinando documentos mas havia uma presença inusitada completamente esparramado em seu sofá, as vezes dava uns grunhidos, as vezes latia quando alguém parava diante da porta da sala. Fred roubava a atenção, aquele cachorro de porte médio e pelagem negra mas deitado de barriga pra cima e um fofo cachecol vermelho preso em seu pescoço... coisa da Stella.

Lay – Mac preciso falar com...- ela entrava na sala dele falando mas para quando ver o animal deitado no sofá, Fred logo sai do seu sono e se põe alerta, ele continuava deitado mas agora parecia encarar a morena a sua frente, sua orelhinhas estavam para cima em sinal de alerta. Mac apenas observava a cena.

Lay – Mas que animalzinho mais fofo. – se aproximando do cão mas ele não se mostra muito amigável e rosna baixinho para ela. – Calma meu amor eu sou amiga, tá?! – ela se aproxima com cuidado deixando que o animal sinta o seu cheiro até conseguir fazer um carinho nele e então ele se derrete já dando alguns latidos mas era de contentamento. Mac sorri de canto.

Mac – Stella tem razão é só alguém chegar e fazer um carinho em você que se derrete todo.

Lay – Qual o nome dele Mac?

Mac – Fred.

Lay – Oi Fred, você é lindo.

Mac – Mas você não veio aqui brincar com o meu cachorro ou vai colocar nos seu relatório que o animal é um perigo para o andamento do laboratório? – ela levanta-se e senta-se numa poltrona a frente da mesa dele.

Lay – Não Mac, não vou colocar mesmo sabendo que isso é contra os regulamentos de qualquer laboratório a não ser que ele faça parte de uma investigação. – ela tira totalmente sua expressão amena de quando brincava com o cão e adota a sua seriedade de sempre. – Eu vim até aqui mesmo falar sobre isso.

Mac – Sobre o Fred? – arcando a sobrancelha ainda num tom brincalhão.

Lay – Sobre a certificação. Mac eu vim só avisar que o relatório sobre a certificação do laboratório já está pronto.

Mac – Dessa vez você foi mais eficiente do que o comum.

Lay – Não é isso mas eu tinha outra coisa a fazer em Nova York mas acabou não dando resultado e por isso eu estou indo embora mais cedo, Catharina vai ficar até mais tarde e lhe entregará uma cópia, passei aqui só para me despedir de você. Então é isso. – levantando-se e estendendo a mão para ele. Mac apenas a olha por alguns segundos que para ela parecia uma eternidade e então levantou e a cumprimentou.

Mac – Até um dia Layne.

Lay – Até Mac. – os olhos de ambos se cruzam na mesma intensidade, na mesma dureza de sempre e então Layne deixa a sala mas antes ela mexe mais uma vez no cachorro.

...

Mac saia de uma sala e se direcionava a sua quando para ao se deparar com uma cena um tanto hilária, Danny estava parado na frente da porta de vidro da sala do Mac que estava fechada e Fred estava de pé do outro lado e os dois se olhavam pareciam se estudar.

Mac – A conversa ai está boa?

Danny – Ah Mac esse é aquele cãozinho fofo e pequeno que passou uns dias na minha casa?

Mac – É ele sim. – abrindo a porta da sala mas Danny permanecia imóvel, ao perceber que o amigo não entrar Mac o olha e Danny continuava encarando Fred e o animal a ele. – Você não quer entrar?

Danny – Prefiro ficar desse lado da sala. Eu vim aqui só deixar esse resultado, Lindsay analisou o olho no copo da Stella e ele realmente pertence a vítima. – entregando para o chefe uma pasta parda, ele abre e olha alguns documentos que haviam dentro. – E por falar em Stella, como ela esta? Deve ter sido um susto simplesmente um olho cair dentro do café dela.

Mac – Certas coisa só acontecem com a Stella. – ele da um meio sorriso, Fred se aproxima dos dois e Danny já começava a ficar nervoso.

Danny – Mac eu vou indo. – vendo o animal se aproximar.

Mac – Danny.

Danny – Depois Mac. – saindo.

Adam – O que deu nele?

Mac – Esta com medo do Fred.

Adam – Quem é Fred? – então o animal se manifesta latindo e ele se assusta. – Ah é você? Prazer Fred. – acenando para o cachorro. – Chefe eu estou indo almoçar o senhor quer alguma coisa?

Mac – Quero sim Adam, pode trazer algo para o Fred almoçar?

Adam – Ah o Fred.

Mac – Sim, alguma ração, ok?! – entrando de vez na sala.

Adam – Claro, algum gosto especial? – ele late novamente. – Acho que não, né?! – saindo. Duas batidas na porta de Mac e ele vira-se.

Mac – Entre.

Cath – Taylor, o relatório está pronto aqui está a sua cópia. – passando pra ele alguns papeis.

Mac – Ok, obrigado Catharina. Você fez um ótimo trabalho.

Cath – Obrigada. Só fiz o meu trabalho. Mas Taylor será que eu posso conversar com o senhor sobre um assunto?

Mac – Mac, pode me chamar de Mac. – acenando pra ela uma poltrona a frente de sua mesa e ele senta-se em sua cadeira.

Cath – Obrigada, Tay...quero dizer Mac. Eu vi que o senhor tem carinho por todos aqui. E eu tenho um carinho todo especial pelo Adam, nós nos conhecemos a bastante tempo mas enfim eu estou preocupada com ele.

Mac – Qual o motivo da sua preocupação?

Cath – Tenho visto ele muito abatido depois...depois do acontecido com a...

Mac – Com a Jo.

Cath – Você já sabia?

Mac – Jo é minha amiga.

Cath – E ela tem uma duplinha fogo. – rindo.

Mac – Você conheceu as filhas dela?

Cath – Sim, elas vieram aqui mais cedo querendo falar com o Adam. E eu pensei em ajudar esses dois a ficarem juntos mas eu preciso da sua ajuda. – ele arca a sobrancelha.

...


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Notas finais do capítulo

Ahhhhh é mais ou menos essa a imagem de Fred com o seu cachecol vermelho

http://thumbs.dreamstime.com/z/retriever-de-labrador-preto-17539727.jpg



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