Rumour has it escrita por


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Ai gente lá vai mais um cap, peço mil desculpas pela demora!!!
Ahhh cont dizendo que a contagem das palavras do nyah é louco!!!

Bjos



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Cap 18

Mac – Eu já disse. – adentrando de vez a sala. – Larga o braço dela. – seu tom de voz era ríspido e ao mesmo tempo baixo.

Palmer – Você devia ser minha Stella, só minha. – ainda a segurando sem se importar com Mac ali parado ao lado dela.

Stella – Você esta me machucando.

Mac – Eu falei para largar! – o empurrando. Mac estava a ponto de soca-lo até a morte quando ouviu a voz doce de Stella lhe pedindo para parar.

Stella – Mac para, amor por favor. – falando baixinho mas já é o suficiente para que Mac se desarmasse e parasse. Palmer estava caído no chão chorando. – Não faça nada, não vale a pena. Vamos embora daqui.

Mac – Vamos. – eles saem da sala.

Stella – Ainda quero passar na minha ex sala. Tudo bem pra você?

Mac – Tudo bem, hoje eu estou aqui só para fazer suas vontades. – eles passam pela secretaria.

Jully – Stella!! Posso falar com você? – ela estava de pé atrás de sua mesa um pouco assustada. Mac para a cadeira e aperta o botão chamando o elevador, Stella tem a atenção na secretaria.

Stella – Pode falar? – Jully caminha até Stella.

Jully – O que você falou é verdade? – Stella a olha interrogativa, não estava entendendo a pergunta, tinha dito tantas coisas, tinha gritado tantas coisas. – Antony era apaixonado por mim? – ela fala com lagrimas nos olhos.

Stella – Sim, várias vezes ele confessou isso a mim.

July – Oww!! Eu jamais imaginei isso.

Stella – Devia ir lá conversar com ele, com certeza ele esta precisando do seu apoio. - o elevador chega e Mac e Stella entram.

...

Jo – O que tem pra mim Kendal? – entrando na sala em que ela estava com a bancada lotada de coisas.

Kendall – Demorei mas consegui isolar todas as amostras de DNA naqueles lençóis que trouxe e olha tem muitas, viu?! Muitos doadores diferentes com certeza a vítima tinha muitos clientes. Mas como o corpo foi encontrado na agua comprometeu qualquer vestígios que estivesse nela.

Jo – E como nossa vítima era prostituta podemos colocar os doadores na cama mas não que a mataram.

Kendall – Eu também achei traços de curry vermelho, leite de coco e relish de pepino no conteúdo estomacal.

Jo – Isso é bem exóticos.

Kendall – Tem um restaurante tailandês na quinta avenida que serve Chu Chee Pla que leva esses ingredientes.

Jo – Malai Thai o nome do restaurante, você conhece Kendall?

Kendall – Sim, Adam me levou lá uma vez. – falou naturalmente. – Ele é fã dessas coisas exóticas e eu fui lá com ele.

Jo – Ah vocês foram namorados, não é? – escondendo um certo ciúmes.

Kendall – Não, não, nós só ficamos mas foi só diversão.

Jo – Ah diversão.

Kendall – É nós somos amigos, só isso. – voltando sua atenção para as suas análises.

Jo – É melhor eu ir falar com o pessoal desse restaurante.

Kendall – E eu vou deixar esses resultados para o Sheldon. Sem o Adam aqui eu fico com mais trabalho. – a loira da um sorrisinho para sua chefe e sai com alguns papeis nas mãos.

Jo – E mais uma vez Adam.

...

... – Como assim você vem a Nova Orleans e não me procura? – Stella e Mac colocavam alguns objetos pessoais dela em uma caixa quando aquela voz tomou a atenção deles.

Stella – Rafa! – virando sua cadeira para a porta da sala e encontrando lá sua colega de trabalho e amiga Rafaella.

Rafa – Stella como é bom te ver! – se agachando para abraçar a amiga. Mac apenas observava a cena com um sorrisinho terno. – Eu vim correndo te ver quando soube que estava aqui. – se separando do abraço.

Stella – Deixa te apresentar uma pessoa, esse é Mac Taylor meu marido, essa é Rafaella Cintra, segunda no comando aqui do laboratório.

Mac – Prazer. – a cumprimentando com um aperto de mão.

Rafa – O prazer é meu. Mas como você casa e não me avisa?! – voltando sua atenção para Stella.

Stella – É uma longa história.

Rafa –E eu tenho todo tempo do mundo. – sentando no sofá existente na sala.

Paul – Stella! – entrando na sala.

Stella – Como vai Paul?!

Paul – Não tem bem quanto você, estou vendo que você está diferente.

Stella – E o responsável é esse senhor aqui. – apontando para Mac que estava próximo.

Paul – Mac Taylor, como está?

Mac – Paul Lee. – eles se cumprimentam como velhos amigos. Stella e Rafa se entreolham sem entender.

Stella – Vocês já se conhecem?

Paul – Mac e eu servimos a marinha.

Rafa – Nossa, que mundo pequeno. Mas pelo visto eu estou enganada, né?! Não tenho mais todo tempo do mundo para conversar com minha amiga.

Paul – Pois é temos trabalho mas como hoje eu estou bonzinho porque Stella e meu amigo Taylor estão aqui então eu te dou uns 20 minutos. – eles riem.

Rafa – Mas nosso papo é só de garotas então vocês dois deem um fora daqui. – abrindo a porta para que os dois homens saíssem. Stella apenas ria pois sabia que amiga fazia aquilo pela curiosidade que estava sentindo em saber tudo da vida da companheira de trabalho e amiga. Paul e Mac se entreolham rindo, Mac estava feliz por ver que Stella aceita bem tudo aquilo já que não rejeitava qualquer aproximação.

Mac – O que acha de também botarmos o papo em dia?

Paul – Acho uma ótima ideia. Vamos?

Mac – Vamos. Quando tiver terminado me liga e venho te buscar.

Stella – Ok. – com um sorrisinho terno. Mac beija-lhe os lábios carinhosamente e sai da sala acompanhado por Paul.

...

Rafa – Como assim você casou com esse Deus Grego e não me fala nada?!! – fechando a porta por onde os homens passaram e se voltando para Stella que apenas ria.

Stella – Calma Rafaella.

Rafa – Conta.

Stella – Eu sempre fui apaixonada por esse homem, ele foi a razão da minha saída e da minha volta a Nova York.

Rafa – E essa cadeira ai? – fazendo um maneio com a cabeça indicando a cadeira que ela estava sentada. Stella se olha um pouco tristonha e volta a encarar a amiga que sentava no sofá a frente dela.

Stella – Foi um acidente, achei que o laboratório inteiro aqui sabia.

Rafa – Só sabíamos que você sofreu um acidente que estava se recuperando em Nova York mas não a gravidade.

Stella – Eu estava na minha moto.

Rafa – Quantas vezes avisamos a você pra ter cuidado, Stell. – um tom de repreensão era sentido naquelas palavras.

Stella – É mais passou. – ela sorri fracamente. Stella respira fundo encontrando força e coragem para contar um pouco da sua história, mesmo não querendo sabia que a sua amiga iria lhe dirigir aquele olhar de pena que tanto queria evitar. – Foi e ainda é uma fase difícil pra mim Rafa, eu não conseguia aceitar, uma mulher como eu tão independente, tão resolvida depender de outros pra fazer coisas básicas como ir ao banheiro, me higienizar, nossa como eu queria morrer com isso. Saber que eu estava sendo um peso para o amor da minha vida foi o que mais doeu...eu virei um trapo humano mas passou. – enxugando uma lagrimazinha que teimava em rolar quando lembrava disso. – Passou e eu estou bem e com ajuda do Mac que jamais deixou de me salvar de mim mesma quando eu já tinha desistido.

Rafa – Você é guerreira Stella. – tocando nas mãos dela.

Stella – Mas eu já tinha deixado de lutar essa batalha se não fosse por ele. – seus olhos brilhavam ao ter seu pensamento em Mac.

Rafa – E ele? Que você era apaixonada por alguém disso o laboratório sabia.

Stella – Tudo era muito complicado, sempre fomos amigos, melhores amigos, chefes, enfim deu tudo certo, é isso que importa. Vou refazer minha vida no lugar que sempre foi meu lar em Nova York e ao lado do homem que eu amo.

Rafa – Esta certa, Stell, seja feliz é tudo o que posso desejar.

...

Já era final de tarde quando Mac e Stella voltam para o apartamento dela depois de resolverem todas as pendencias para poderem viajar de volta a Nova York. Stella solta um suspiro cansada enquanto Mac coloca a caixa que trazia com os pertences dela em um canto da sala e senta-se no sofá, ele a observa atentamente mexendo em sua bolsa, Stella sente aquele olhar firme sobre ela. Devagarinho ela levanta o rosto e constata aquele olhar interrogativo, sabia que Mac estava esperando a hora certa para conversar com ela, aquela cena de Palmer ainda não tinha sido esclarecida. Novamente Stella respira fundo e deixa sua bolsa num canto e aproxima a cadeira dele.

Stella – Precisamos conversar, não é?

Mac – Não, é melhor eu não saber assim dói menos, saber que você teve outra pessoa dói sabia?

Stella – Eu sei que dói, senti muito isso quando você esteve com a Payton, com a Christine. – agora é a vez de Mac suspirar derrotado e desviar dos olhos tão vivos agora de Stella. – Mac uma vez você me contou embora eu não quisesse muito ouvir toda a sua história com Christine e agora é a minha vez, não quero que fique qualquer mal-entendido entre a gente. – ela acaricia a mão dele para que tivesse a atenção de Mac, ele apenas acena com a cabeça indicando que ela falasse, a olhando nos olhos.

Stella – Quando cheguei em Nova Orleans Antony Palmer meu chefe foi um amigo, eu cheguei nessa cidade devastada e nós nos aproximamos muitos e uma certa vez estava eu num bar afogando minhas magoas, tentado te esquecer quando ele chegou e nós conversamos, ele passava pela mesma dor que eu, ele amava uma mulher que não o enxergava, Jully sua secretaria. E isso nos aproximou ainda mais, nossas dores nos aproximou e em uma dessas saídas, depois de umas cervejas nós acabamos terminando a noite em um motel, sem compromisso apenas sexo e se repetiu poucas vezes mas eu tratei logo de acabar com isso, não era certo eu estar com ele e pensar em outra pessoa, eu desejar outra pessoa, eu amar outra pessoa e então terminei aquilo que não posso chamar de relação ... mas enfim eu pus um fim exatamente quando Don me contou do seu casamento, fiquei atordoada com aquela noticia então pedi minhas férias pra viajar e colocar minha cabeça em ordem, principalmente o meu coração, juntar os pedacinho do meu coração porque ele ficou estilhaçado quando soube que você iria refazer sua vida e não seria comigo mas eu precisava me dilacerar totalmente pra poder me reiventar, eu tinha que ti ver com sua noiva e inventei aquela viagem maluca de moto até Nova York já me punindo pelo que estava fazendo e o restante da história você já sabe. Eu não te contei antes sobre Antony porque foi algo tão sem ... – ela respira fundo olhando profundo naqueles olhos que a observava. - ...sem sentido. – Stella fala quase num sussurro abaixando sua cabeça e sentindo as lagrimas escorrer pelo seu rosto e tocar suas mãos. Tinha uma indecisão nos olhos de Mac que a magoaram profundamente. Ele toca-lhe com uma das mãos e com a outra puxa delicadamente o rosto daquela mulher a sua frente para ter novamente os olhos dela sobre ele. Ele ainda continuava em silencio e aquele silencio era perturbador. Mac puxa a cadeira dela para mais perto e enxuga as lagrimas dela.

Mac – Não confunda meu silencio com algo negativo relacionado a você, pelo contrário eu estou me xingando mentalmente por ter sido tão idiota. Quantas vezes meu peito explodiu só em você chegar perto com o seu sorriso e quantas vezes as palavras fugiram e eu não tive coragem de te falar sobre esse sentimento e eu tentava sufocar e eu quase enlouqueci com isso e quando Payton reapareceu eu vi ali a oportunidade de tentar te esquecer, porque você era minha melhor amiga e eu não poderia estragar nossa amizade pois era o que me mantia são. E então eu fui um covarde e te afastei de mim, você estava mais distante e quando eu percebi que não adiantava eu lutar contra isso, eu tinha que aceitar eu fui te procurar e o restante da historia você também já sabe. E não tem como eu não me culpar por de uma certa forma eu ter jogado você nos braços desse idiota. E eu so sei que eu amo você Stella Bonasera Taylor e você tem que me calar senão eu não paro de falar. – ela ri e eles se beijam.

Stella – Também amo você Mac Taylor. – ela fala entre beijos e risos.

Mac – Eu só não quero perder você. – acariciando o rosto da mulher que tanto amava.

Stella – Você não vai me perder porque que sou sua. - os lábios de Mac se enrolam num sorriso sincero. Stella se inclina e eles se beijam ternamente, demostrando todo o amor que sentiam um pelo outro em um simples gesto, em um simples beijo.

Mac – Vamos pedir o jantar?

Stella – Claro. Passa o telefone, por favor. – Mac se estica e pega o telefone na mesinha ao lado do sofá, institivamente Stella leva uma das mãos até sua lombar por causa de um incomodo que estava sentindo.

Mac – Algum problema meu amor? – passando o telefone pra ela.

Stella – Problema? – já discando alguns números.

Mac – Sua mão nas costas, você esta bem? Esta sentindo alguma coisa? – um pouco preocupado pois já tinha percebido esse gesto de Stella algumas vezes.

Stella – Não é nada meu amor, esta tudo bem. >> Alô? << ...

Stella novamente sentia um desconforto nas costas mas resolveu ficar calada e não dizer nada pra não preocupar Mac.

Stella – Prontinho, já encomendei nosso jantar. – desligando o telefone.

Mac – E que tal nós descansarmos enquanto nosso jantar chega?

Stella – Acho uma ótima ideia.

Mac – Então vamos. – a tomando nos braços e a carregando até o quarto. Eles deitam na cama. - Ah meu amor tem outra coisa, já ia esquecendo de te dizer, Danny e Lindsay nos convidou para jantar na casa deles, o que você acha? Assim você conhece a Jo, a segunda no comando no laboratório.

Stella – A que ficou no meu lugar.

Mac – No seu lugar no laboratório mas não na minha vida. Eu precisava de alguém para dividir as tarefas do trabalho mas não pra dividir a minha vida, essa tarefa de dividir a minha vida só com você e mais ninguém.

Stella – Oww meu amor você sempre me surpreende com suas palavras. Eu amo você, sempre, sempre, sempre. – ela vai aproximando o rosto do dele e então se beijam. – Quando vai ser esse jantar?

Mac – Eles estão esperando a gente voltar para marcar.

Stella – Eu gostei da ideia mas quero mudar o lugar desse jantar, não que eu não queira ir na casa dos meus amigos mas eu preciso enfrentar aqueles olhares assim como consegui enfrentar no laboratório daqui. Preciso entrar num restaurante e enfrentar os olhares de pena, de surpresa por mais que me doa mas eu preciso fazer isso Mac. – ele se orgulhava cada vez mais de Stella, sabia que aquela atitude dizia que estava passando por cima daquilo que lhe doía para renascer novamente para a vida.

Mac – Eu seu meu amor e se você quer fazer isso eu lhe apoio.

Stella – Obrigada por você existir na minha vida. – ela lhe sorri o melhor sorriso.

...

Jo dava graças a Deus aquele turno ter terminado, tinha que chegar em casa cedo pra conversar com as suas filhas, ela dirige ate seu apartamento pensando no que fazer de agora em diante, tinha sim dormido com Adam mas apenas isso, nada mais do que isso. Ela se olha pelo retrovisor do carro enquanto para no sinal e sua mente grita o quanto era errado ter alguma coisa com um garoto e como ela se recriminava com isso, aquele olhar ela constatava que sua mente estava certa. Ela ouve algumas buzinas e arranca com seu carro até em casa se condenando por esse sentimento em seu peito. Jo chega em casa e respira fundo ao fechar a porta atrás de si, ela fica parada alguns minutos recostada na porta e segue até o quarto da filha mais velha.

Jo – Susan?! – batendo na porta do quarto e entrando logo em seguida. – Posso entrar?

Susan – Já entrou, né? – fechando o livro que estava em suas mãos. Jo se aproxima e senta-se na cama da filha.

Jo – Desculpa por ontem, tá?! Eu errei em não ter ligado e avisado que iria ficar fora a noite toda.

Susan – Você está parecendo mais a filha e eu a mãe. – elas riem. – E então vai me contar onde estava?

Jo – Ai você está querendo saber de mais. – dando um beijo na filha.

Susan – Mas mãe!

Jo – Nada de mas! – saindo do quarto. Ela bate na porta da filha mais nova.

Jo – Nat?! – entrando no quarto mas a menina que estava deitada de bruços na cama digitando algo em seu notebook e ainda com fone de ouvido nem percebeu a entrada da mãe no quarto. – Oi! – tirando os fones da filha.

Nat – Que susto momy!

Jo – Queria conversar com você.

Nat – Sou toda ouvidos. E ai como está o Adam?

Jo – Nat vamos parar com essa loucura de Adam nessa casa, ok? Não temos nada. Somos apenas amigos e trabalhamos juntos e nada mais do que isso, estamos entendidas mocinha?

Nat – Momy mas vocês...

Jo – Paramos aqui, ok?!

Nat – Mas você disse apenas.

Jo – E dai?

Nat – Você queria ter algo mais com ele.

Jo – Você anda com a imaginação muito fértil mocinha. Tchau que agora eu preciso dormir. – ela toca na pontinha do nariz da filha e depois sai do quarto.

Jo entra em seu quarto e se recosta na porta.

Jo – Como minha filha me conhece tanto? Ela é só uma criança. – ela senta-se em sua cama. – Será que está tão na cara assim? - abraçando um travesseiro e deitando.


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