Rumour has it escrita por


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez nem demorei tanto assim!!!! Postando especialmente para Lay, Cath e Rafa que me pertubaram ontem e muito pra postar mas eu não tinha como...e pra melhorar o animo de vcs tb meninas!!!



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Adam e Jô se divertiam num bar, as risadas rolavam altas com as piadas engraçadas e outras nem tanto de Adam mas para Jô tudo na boca dele fazia bem aos seus ouvidos, já tinham perdido as contas de quantas cervejas tinham bebido e claro já estavam bem embriagados mas Adam que era mais acostumado estava mais forte enquanto Jô já falava com dificuldades.

Jô – Adam é muito bom estar aqui com você mas eu preciso ir pra casa, já está muito tarde. – ela acariciava o rosto dele.

Adam – É eu também vou embora, espera so pagar a conta. – chamando um garçom. Adam da algum dinheiro ao garçom e depois os dois saem mas é preciso que Adam ajude Jô a andar.

Jô – Solta Adam você esta querendo se aproveitar de mim. – ela ria. Ele a segurava pela cintura.

Adam – Claro que não, jamais faria isso com você. – eles já estavam no estacionamento.

Jô – Certeza? – virando-se e ficando bem próxima a ele.

Adam – Certeza nenhuma. – olhando a boca dela.

Jô – Tchau Adam ou eu não respondo por mim. – virando-se de volta e andando até seu carro. Jô procurava a chave do carro na bolsa quando se desequilibra mais uma vez e se não fosse as mãos ágeis de Adam teria caído.

Jô – Humm você me protegendo Adam, gostei disso. – ela ria.

Adam – Você não esta bem Jô, eu vou te levar pra minha casa.

Jô – Você está querendo se aproveitar de mim Adam, eu vou pra minha casa. – tocando o nariz dele e tencionando se virar para entrar no carro. – E outra coisa você bebeu tanto quanto eu.

Adam – É mas eu estou mais inteiro que você, vem eu te ajudo, deixa seu carro aqui eu moro bem perto daqui da pra gente ir a pé, é bom que você caminha e ajuda a eliminar o álcool da sua corrente sanguínea.

Jô – Como um bom menino nerd cuidando de mim. – eles saem caminhando.

Adam – Você esta brincando com fogo Jô.

Jô – Bomm! – rindo.

Eles caminham algumas quadras e logo chegam ao apartamento dele.

Adam – Não repara a bagunça tá?! – ele fala um pouco sem graça ao entrar no apartamento um pouco bagunçado.

Jô – Nesse momento eu não presto atenção em outra coisa que não seja você, Adam. – ele não se contém, estava cansado de segurar seus instintos.

Adam – Já disse que você está brincando com fogo. – ficando cara a cara com a mulher que tem lhe roubado o sono.

Jô – Bomm! – rindo. Ele a puxa bruscamente pela cintura colando seu corpo ao dela e a risada que ela dava foi sessada abruptamente. Jô o olhava surpresa ao mesmo tempo assustada com a atitude dele e também já não conseguia segurar o que sentia, seu corpo pedia pelo dele. Talvez por causa do álcool não sentia medo mas coragem de realizar o que seu íntimo pedia, e ele pedia por Adam. As respirações estavam pesadas, ofegantes, os olhares se dividiam entre a boca um do outro e os olhos até que a pequena distância foi vencida por um beijo caloroso. E daquele beijo veio a tensão, o tesão, a luxuria, as mãos se perdiam nos corpos ainda se descobrindo, os apertos eram pra ter certeza que é real. As roupas vão ficando pelo chão fazendo uma trilha até o quarto dele, as bocas não se deixavam, os gemidos denunciavam o quanto aquele momento era intenso. Já no quarto os dois nus sobre a cama se devoravam, se encaixavam, se preenchiam, o suor se misturavam na essência um do outro, os cheiros se fundiam em uma gostosa fragrância de amor, no amor mais carnal, mais impactante entre um homem e uma mulher.

...

Jô acorda com o despertador denunciando que o dia amanhecera, ela desliga o aparelho e se pergunta mentalmente se alguma de suas filhas tinham trocado o aparelho pois não era mais o mesmo e de repente sua cabeça é invadida por uma dor descomunal.

Jô – Ai! – levando as mãos a cabeça. – O que eu fiz ontem a noite? – falando baixinho. Quando sente um peso em sua cintura, ela olha pra baixo e percebe que esta sem roupas, é então que fleches do que aconteceu vem em sua mente, o convite do Adam para sair, a bebedeira com ele na noite anterior, ele a ajudando a andar. Seus olhos se arregalam ao constatar que não esta em seu quarto, ela olha devagarinho ao redor e o ver dormindo tranquilamente ao seu lado, parecia até um anjo, ela o olha ternamente e quase se perdia naquele corpo novamente quando lembra-se do laboratório, com certeza suas filhas tinham ligado inúmeras vezes, sorrateiramente ela deixa a cama e sai catando suas roupas pela casa e sai do apartamento dele ainda em estado de choque, não acreditando no que fez. Ela olha em sua bolsa quando entra no carro e constata que tinha inúmeras ligações de suas filhas, nem lembrava a ultima vez que não dormia em casa se não fosse por causa do trabalho mas sempre ligava avisando e dessa vez havia sido diferente.

Jô – Droga! Mais uma vez droga! – ela joga o celular no banco do passageiro e sai cantando pneu. – Logo hoje que o Mac deixou o laboratório na minha responsabilidade eu vou chegar atrasa.

...

Susan – Momy onde a senhora estava?? Estava preocupada liguei varias vezes e você não atendeu, liguei no laboratório e nada. Já iria ligar para o Flack para informar do seu desaparecimento.

Nat - Ou ligar para o Adam para rastrear seu celular. – mal Jô abrira a porta de casa e foi bombardeada de olhares interrogativos de suas duas filhas, Susan de 17 anos e Nathalie de 15.

Jô – Exagero esse de vocês duas, já passei outras noites fora. – ela jogava a bolsa no sofá. – O que temos para o café da manhã? – ela tentava fugir das filhas indo pra cozinha mas as duas a seguem.

Susan – Cereal e eu que preparei. E você sempre avisou que iria ficar a noite fora e sempre ligava pela manhã pra nos avisar de tomar café.

Jô – Vocês já estão bem grandinhas pra isso, não? – ela encarava as duas a sua frente. Susan revira os olhos não aceitando a explicação da mãe. – O que é? – sentando a mesa e comendo do cereal.

Nat – Liguei para o laboratório e disseram que você não estava trabalhando.

Jô – Vocês não tem que ir pra aula não? Eu ainda vou voltar para o trabalho. – olhando o relógio de pulso.

Susan – Você esta muito estranha. – pegando sua mochila. – Tchau! – saindo da cozinha.

Jô – Ei eu não ganho um beijinho?

Susan – Já estou bem grandinha pra isso também. – ela grita da sala rindo. – Vem Nat ou chegaremos atrasadas.

Nat – Já estou indo. – gritando em resposta. – Momy.

Jô – Hum? – ela tinha os olhos fechados e os dedos nas têmporas fazendo uma pequena massagem para diminuir a dor de cabeça que sentia.

Nat – Eu não disse a Susan mas quando liguei no laboratório disseram que você saiu com o Adam. – Jô quase cospe fora o cereal. Nathalie rir da mãe. – Gosto dele, tem cara de bobão mas é legal. – ela paralisa ao ouvir a filha. Nat se aproxima e dá um beijo em Jô. – Humm você está com um cheiro de álcool, fez bem Susan não te beijar ou ela surtaria. – mais uma vez a voz de Susan se faz ser ouvida na cozinha com mais um grito pela a irmã mas a mais nova não responde sabendo que a mãe com certeza está com muita dor de cabeça.

Susan – Nat!!

Nat – Acho que vai precisa disso. – colocando um vidrinho de pílulas em cima da mesa e saindo da cozinha. Jô pega o vidrinho e lia o que tinha escrito.

Jô – Aspirina. – ela sorri e olha a filha que ainda deixava o cozinha. – Psiu! – a garota olha para trás. – Te amo! – falando baixinho.

Nat – Eu também. – saindo de vez da cozinha.

Jô sabia que a preocupação de Susan era verdadeira, nunca tinha deixado sem dar notícias e no emprego que ela tem é claro que corre riscos e se sentiu abençoada por ter as filhas que tinha. Depois conversaria com ela e pediria desculpas mas agora tinha que correr para o laboratório.

...

Danny saia da sala de descanso com um café e olhando alguns papeis quando Jô o surpreende.

Jô – Danny.

Danny – Jô, achei que não vinha mais hoje.

Jô – Desculpe tive uns probleminhas em casa.

Danny – Tudo bem, ainda bem que chegou Lindsay está em um caso com o Sheldon no Brooklin, eu ainda vou ao fórum depor e Jess acabou ligar, um caso no Central Park e Adam...

Jô – Tudo bem eu faço sozinha, não estou podendo com esse nome hoje.

Danny – Hey calma ai eu ia dizer que o Adam esta de folga hoje.

Jô – Melhor ainda preciso ocupar minha mente e nada melhor que o trabalho para isso. – saindo apressadamente e deixando Danny com suas interrogações já bastava o interrogatório que enfrentaria quando chegasse em casa.

...

Enquanto isso em Nova Orleans Mac e Stella já haviam se instalado no apartamento dela, Stella havia ligado no dia anterior e pedido a sua arrumadeira que deixassem pronto para sua chegada, mal tinham chegado de viagem e logo estavam a caminho do laboratório de criminalista, Mac dirigia o carro de Stella e ela lhe ajudava a se localizar na cidade. Logo estão entrando no prédio e ele estaciona na vaga destinada a ela. Mac desse do carro pega a cadeira de rodas no porta mala e leva para junto da porta do passageiro onde Stella já o aguardava, aquele gesto tantas vezes amoroso hoje a estava incomodando, ele a coloca na cadeira mas Stella não consegue encara-lo, tinhas seus olhos tristes, não mais pela situação mas pelo olhar de pena que alguns de seus subordinavam lançavam, junto com ela outras pessoas chegavam para trabalhar e claro que a reconheceram e paralisaram ao vê-la daquela forma, sendo carregada, presa aquela cadeira. Mas não podia regredir, não podia deixar ser vencida por aqueles olhares, tinha que enfrentar, tinha que se superar e de uma coisa estava certa, Mac estava ao seu lado lhe dando toda força necessária. As mãos dele tocam as suas e seus olhos o procuram, o olhar preocupado dele da lugar a uma expressão serena e aliviada ao ter seus olhos presos aos dela e perceber que aquela nuvem triste tinha passado, o sorriso que ela lhe lançara sabia que estava bem por mais que ainda estivesse doendo.

Stella – Obrigada por me entender. – acariciando o rosto dele. Mac apenas sorri de volta e começa a empurrar a cadeira dela em direção ao elevador.

Mac – Segura a porta por favor. – um jovem técnico faz o que ele pede e Mac entra com Stella no elevador. Mais um técnico entra com eles e ficam apenas a observar Stella sem coragem de dizer algo.

Stella – Como vai Peter, Joe. – eles se surpreendem por ela lembrar dos dois.

Peter – Estou bem dona Stella, obrigado por perguntar.

Joe – Espero que a senhora volte logo, esse laboratório não é o mesmo.

Stella – Sinto informar mas estou me desligando totalmente, não volto mais.

Joe – Sério?! – ele fala surpreso com o que ouvira.

Stella – Sim.

Peter – Uma pena pois aprendemos muito com a senhora, tive o prazer de trabalhar bem próximo a senhora em um dos casos e a sua ideia de cruzar o banco de dados de simbologia e pichações foi memorável, ninguém jamais teria pensado naquilo.

Stella – Obrigada. – ela fala orgulhosa.

Joe – E eu fui ver uma palestra sua em Nova York sobre balística, eu aprendi muito.

Stella – Nesse mesmo congresso meu marido também estava palestrando sobre armas de fogo de grosso calibre. – os garotos pareciam olhar o casal com os olhos brilhando. – Esse é Mac Taylor meu marido. – Mac se sentia feliz ao ouvir Stella o apresentando daquela forma.

Peter – Nossa! Desculpe senhor não o reconheci. – o cumprimentando. – O senhor é uma lenda.

Mac – Obrigado Peter mas não sou uma lenda apenas sou um pouco mais experiente, já passei por muitas coisas nessa profissão. – o cumprimentando de volta.

Joe – Eu estive presente na sua palestra também mas confesso que não estava acreditando que fosse o senhor aqui. E desculpe não sabia que vocês eram casados. – ele também estende a mão para cumprimenta-lo e Mac prontamente corresponde.

Stella – As coisas mudaram. – o elevador para no andar em que os técnicos saltariam.

Joe – Que bom ver a senhora bem, confesso que fiquei apreensivo quando a vi nessa cadeira mas conversando um pouco mais vejo que está muito bem.

Peter – É possível notar que estar diferente parece estar mais feliz. – segurando a porta.

Stella – Obrigada meninos! – sorrindo de orelha a orelha. – Esse é o efeito do amor. – olhando Mac que retribui com um olhar carinhoso.

Joe – Tchau. – eles acenam e então Peter solta a porta e Mac e Stella podem seguir até andar desejado. Mac tinha o olhar orgulhoso vendo que aqueles dois garotos tinham sua esposa como referência no trabalho. Logo as portas do elevador abrem de novo e eles saem.

Stella – Oi Jully! Marquei um horário com o Palmer ele estar? – a secretaria estava de cabeça baixa lendo alguns papeis e mais um vez Stella sente seu sangue ferver ao ver o olhar de pena da mulher sentada a mesa, mas Stella não deixou transparecer sustentava seu melhor sorriso.

Jully – Desculpe Stella, que bom te ver. – ainda meio atordoada com a cena que via. – Ele deixou avisado que podia entrar assim que chegasse. – levantando-se.

Stella – Esse é o meu marido Mac Taylor.

Jully – Prazer. – estendendo a mão até ele.

Mac – O prazer é meu.

Stella – Mas por favor avise que estou aqui, ok?!

Jully – Não...

Stella – Por favor. – a interrompendo falando um pouco mais seria, Jully sai de trás da mesa e entra por uma porta.

Jully – Podem entrar. – permanecendo com a porta aberta.

Mac – Você quer que eu espere aqui fora?

Stella – Prefiro que entre comigo.

Mac – Ok. – eles entram e a secretaria fecha a porta.

...

Palmer – Não sei porque essa cerimonia toda Stella. – com a atenção em alguns documentos que assinava e nem mesmo a olhava ao falar.

Stella – Eu prefiro assim. – o homem assina o ultimo documento e então ergue seu olhar para encara-la mas não pode evitar o olhar surpreso ao ver aquela bela mulher naquela cadeira de rodas e o homem ao seu lado.

Palmer – Detetive Taylor?! – levantando-se para cumprimenta-lo. – Não sabia que nossos laboratórios estavam em alguma ação conjunta. – ele balbucia aquelas palavras incertas tentando construir um raciocínio logico para a presença dele ali.

Mac – E não estar, vim acompanhar Stella pessoalmente a essa viagem. – retribuindo o cumprimento dele. Palmer desvia seu olhar interrogativo para Stella a procura de respostas.

Stella – Palmer você já conhece o profissional Mac Taylor mas hoje você esta conhecendo o meu marido Mac Taylor. – os olhos dele reagiram mais uma vez surpreso.

Palmer – Sente-se por favor. – acenando uma cadeira a frente da mesa dele que os separavam. Mac puxa a cadeira mais para um lado e senta-se dando espaço para que Stella aproximasse sua cadeira. – E o que trouxeram vocês aqui? Não acredito que vieram me trazer pessoalmente o convite de casamento?! – ele tinha uma voz carregada de ironia. Stella não consegue sustentar o olhar dele e desvia sua atenção para suas mãos buscando as palavras certas. Mac apenas observava a cena atentamente.

Stella – Não Palmer. – ela o encara e Mac podia ver os olhos firmes dela. – Eu quero me desligar do laboratório. – mais uma vez é notável que Palmer fica surpreso.

Palmer – Não sei porque fica me chamando pelo sobrenome, Stella.

Stella – Senhora Taylor. – o corrigindo. Mac cada vez mais se inflava de orgulho ao ouvi-la querer ser chamada pelo sobrenome dele mas sabia que ela estava querendo colocar uma distância a onde antes não tinha ou foi encurtada mas so conversaria com Stella quando estivessem a sós.

Palmer – Desculpe. – ele estava visivelmente constrangido.

Stella – Quero tratar do meu afastamento por completo desse laboratório Palmer, e queria fazer isso pessoalmente, não era justo tratar desse assunto por telefone. Não era justo com esse laboratório me senti muito honrada quando recebi o convite de gerencia-lo, foi o mais alto reconhecimento do meu trabalho por um estado, por uma cidade que não fosse o meu. E pode ter certeza que fiz o meu melhor aqui.

Palmer – Eu sei que sim Stella...desculpe...Senhora Taylor, por isso não queríamos perde-la, nem mesmo que seja para voltar para o seu antigo cargo. – Stella se remexeu um pouco desconfortável afinal não iria voltar para o laboratório de Nova York, nem mesmo havia conversado com Mac sobre isso e nem passava pela sua cabeça.

Stella – Não irei voltar para o meu antigo trabalho. – ela fala um pouco sem graça.

Palmer – Não? E por Deus porque quer sair daqui? Você tem todo tempo do mundo para se recuperar e voltar.

Stella – Eu tenho minha vida agora em Nova York, Palmer. Em pouco mais de sete meses minha vida mudou por completo, algumas coisas saíram melhor do que eu espera. – ela olha Mac ao seu lado que lhe devolve um sorriso no canto de seus lábios. – Outras nem tanto. – olhando as próprias pernas. – Mas com todas elas eu tive aprendizagens e se os outros aprendem comigo a ser pessoas melhores pode ter certeza que com elas eu todos os dias tento me tornar melhor do que eu posso ser. – aquelas palavras eram para Mac, Palmer nem se quer entendeu o que ela quis dizer.

Na mente de Mac passava a cena em que Stella se referia com aquelas palavras.

“Stella – Por que não quero você me carregando o tempo todo por ai.

Mac – Sabe que adoro carregar você?! – ele se agacha diante da cadeira de rodas. Stella tenta esconder o sorriso ao ouvir aquelas palavras pois também adorava ser carregada pelo seu marido. – E não adianta dizer que não gosta pois eu sei que você gosta disso. – o sorriso que nasce nos lábios dela denuncia que ele está certo e faz aumentar o que já estava estampado no rosto dele. – Quando você está em meus braços tenho uma grande responsabilidade pois eu tenho o meu mundo assim diante de mim e eu posso toca-lo...- acariciando o rosto dela. - ...e eu tento protege-lo, mas o meu mundo é forte, se reinventa, renasce das cinzas como o pássaro mítico chamado de fênix e eu só posso agradecer aos céus por ter me dado essa grande responsabilidade pois todos os dias eu aprendo com você a ser uma pessoa melhor. – Stella mais uma vez se emociona com cada palavra de Mac, mais uma vez ele diz que a ama de uma forma diferente e ela só pode retribuir na mesma intensidade.”

Stella – E eu tenho outras prioridades na minha vida e uma delas é a de me recuperar bem.

Palmer – Mas o nosso laboratório paga a maioria de suas despesas e se você se afastar vai perder esse direito...

Stella – Palmer entenda que não vai ser isso que vai me segurar aqui. – o interrompendo.

Mac – Quanto a isso não se preocupe, não permitirei que Stella deixei seu tratamento ou que deixe de ser atendida pelos melhores médicos de Nova York, ela por muitos anos se dedicou a cidade de Nova York e poderá usar dos benefícios médicos do laboratório sendo minha esposa. Sinclair jamais se oporá quanto a isso.

Palmer – Então não tem porque eu ficar insistindo, não é? – lançando um olhar a um e depois ao outro.

Stella – Não. – Palmer disca o número da mesa da secretaria pedindo que ela providencie certos documentos.

Alguns minutos se arrastam até ter tudo acertado e logo Stella está assinando sua demissão. Palmer examina os documentos que ela acabara de assinar e um sorrisinho presunçoso apareceu no canto de seus lábios.

Stella – Algum problema? – ele fecha as folhas e põe dentro de um envelope.

Palmer – Você assinou como Stella Bonasera. – pela primeira vez ela se sentiu incomodada por não ter assinado Stella Taylor, principalmente para não ver aquele sorriso no rosto de Palmer. Eles sempre diziam que papeis era mera formalidade mas naquela ocasião essa verdade soaria como desculpa.

Stella – Mac e eu não somos casados legalmente. – o sorriso no rosto de Palmer parecia ficar maior ainda e Mac não pode se conter em arrancar aquele sorriso.

Mac – Que nada impede que ela goze dos direitos de minha esposa pois vivemos uma união estável e caso ela assinasse com o meu sobrenome de nada valeria esses documentos. Nossa união não é pautada em documentos senhor Palmer, ela foi construída ao longo de muitos anos. – e a cada palavra dita o sorriso no rosto de Palmer ia murchando.

Palmer – Tudo bem. Aqui estar. – entregando para Stella as vias dos documentos destinado a ela sem nem mesmo olha-la.

Stella – Foi muito bom trabalhar aqui. – Palmer apenas faz um aceno com a cabeça.

Mac – Foi um prazer conhece-lo. – já de pé estendendo a mão para um cumprimento de despedida.

Palmer – O prazer foi meu. – cumprimentando de volta. Mac da a volta na cadeira de Stella e já a puxava para sair da sala. – Stella. – Mac para a cadeira. Palmer sai de trás de sua mesa e se aproxima dela. – Posso conversar com você? A sós? – encarando Mac com um olhar de suplica. Ele sabia que tinha que deixar os dois sozinhos, sabia que ali em algum lugar do tempo houve uma relação que nada tinha com trabalho. Por mais que aquilo lhe doesse, tinha que deixá-los resolver, Mac quando precisou teve o seu tempo para resolver as coisas com Christine e agora era preciso deixar que Stella resolvesse suas relações profissionais e pessoais com Palmer.

Mac – Eu espero lá fora. – ele da um selinho em Stella que lhe sorri orgulhosa por esse voto de confiança, ela conhecia aquele homem e sabia que nada naquela sala havia passado despercebido por ele, sabia que Mac tinha entendido que Palmer tinha sido mais que o seu chefe mas não teve tempo de conta-lo porque simplesmente esquecera do que por qualquer outro motivo.

Mac faz um aceno com a cabeça para Palmer e deixa a sala.

Palmer – Então era ele?

Stella – Do que esta falando?

Palmer – O cara por quem você era apaixonada em Nova York?

Stella – Era não, eu sou apaixonada pelo Mac. Sempre fui Palmer.

Palmer – Para de me chamar pelo sobrenome, Stella, ele não esta mais aqui para de fingir que nós não tivemos nada. – um tom de impaciência foi desferido naquelas palavras.

Stella – Eu não estou fingindo mas agora eu sou uma mulher casada.

Palmer – Você está feliz? – sentando-se na cadeira que antes Mac estava sentado.

Stella – Sim, como nunca estive.

Palmer – Acho que o tiro saiu pela culatra, não é? Sabíamos que era só sexo mas também que a qualquer momento iriamos nos apaixonar.

Stella – Não estou entendendo. – ele ri ironicamente.

Palmer – Eu me apaixonei por você Stella. – agora é a vez de Stella reagir surpresa com a revelação dele. – Não precisa dizer nada. Eu estava louco para ir até Nova York te ver e te dizer isso mas você não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém e eu pensei bom...ela está com seus amigos, sua família de Nova York ela está sendo bem cuidada mas logo eu darei um jeito de falar com ela e então hoje recebi sua ligação querendo me ver, pensei de novo que ela está se recuperando, ela pensou em mim e no entanto foi tudo diferente. Você refez a sua vida enquanto eu esperava você pra refazer a minha.

Stella – Antony ...

Palmer – Eu sei o que vai dizer. – a interrompendo. – Que não passou de sexo em um momento de carência mas foi o suficiente para que eu me apaixonasse Stella.

Stella – E nós tínhamos conversado sobre isso, que não iria se repetir.

Palmer – Mas ninguém manda no coração.

Stella – Eu sei que não, por isso que o meu não me pertence.

Palmer – Eu não acredito que você esta jogando sua carreira para o alto por causa de um casinho com esse detetive que nada quis saber de você. – seu tom de voz soou mais alterado, o que pode ser ouvido do outro lado da sala, ficando de pé.

Stella – Vamos parar por aqui! Quisera eu poder levantar dessa cadeira para poder lhe dar um bom tapa na cara. Agora saia da minha frente. – ela já empurrava a cadeira para sair passando quase por cima do pé dele.

Palmer – Calma Stella, desculpe. – segurando a cadeira dela.

Stella – Meu coração sempre pertenceu a Mac assim como o seu sempre foi de Jully.

Palmer – Não, não, eu me apaixonei por você eu já disse isso. – se agachando na frente da cadeira dela.

Stella – Não você fez de mim sua tabua de salvação. – ela fala um pouco mais alterado revelando a impaciência que sentia ao estar ali.

Palmer – Stella não faz isso comigo também, eu não vou conseguir ... – segurando o braço de Stella desesperadamente.

Mac – Acho melhor você soltar o braço da minha esposa. – entrando na sala. Stella sentia apenas pena do homem ajoelhado a sua frente derrotado.

...


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