Mac se encontrava junto a janela da sala observando a vida lá fora, tinha em seus lábios um sorriso bobo, sua mente vagava por todos os momentos que acabara de viver com Stella, definitivamente ela o tinha virado de cabeça pra baixo e ela mesma era outra pessoa. Ele pensava no quanto aquela mulher mudou, não somente por ele mas por tudo que ela enfrentara a vida toda, Stella era como a fênix sempre renascendo das cinzas e ele admirava ainda mais a mulher com quem decidiu dividir a vida e não tinha escolha mais acertada do que essa. Toda a história deles passava em sua mente como em um filme, a conversa franca que tiveram quando o passado de Stella veio à tona por causa de uma caso antigo onde haviam evidencias relacionada a ela, então se viu obrigada a contar sobre a perda dos pais e a infância difícil em orfanatos ao seu melhor amigo e chefe e isso o fez querer estar sempre presente em sua vida para protege-la e ficou ainda mais evidente no caso de Sebastian Diakos, um contraventor de artes gregas que a ameaçou e Mac como sempre preocupado com Stella a proibiu de dar continuidade a investigação e mesmo assim ela continuou sem ele saber, a viagem dela para a Grécia para resolver um caso de um roubo de um quadro onde se viu envolvida sem saber e Mac a seguiu pessoalmente, largou Nova York e o laboratório para ir atrás de Stella e não era por causa do trabalho ou do departamento mas sabia que sua amiga precisava de ajuda, sua preocupação com ela já excedia o âmbito do trabalho e passava a ter uma conotação pessoal mas não importava desde que Stella estivesse bem, ele não pensou duas vezes fez sua mala e voou ao encontro dela na Grécia sem ela saber, e aquela aproximação tão inevitável, tão boa, os sentimentos dúbios, e as dúvidas lhe consumindo sem ter a certeza do que sentia por Stella até a partida dela para Nova Orleans de forma tão repentina, parecia que seu mundo havia desabado.

Não tinha como deixar de pensar em como sua vida havia mudado com a volta de Stella, dias antes da volta dela tinha certeza que se casaria com Christine, seu encontro com ela parecia lhe dar novas esperanças de dias melhores já que Stella não estaria mais ao seu lado nem na vida profissional e muito menos na vida pessoal, mesmo sabendo que aquele espaço jamais seria preenchido por ninguém ele tentou de todas as maneiras seguir em frente. Mac sabia dos seus sentimentos relacionados a Stella mas não teve tempo de conta-la e acreditava que já havia perdido tempo demais na solidão, já tinha perdas de mais, primeiro foi Claire e agora era Stella, então se agarrou na oportunidade que apareceu. Christine lhe preenchia um pouco do espaço vazio que a grega deixou, parecia que os sentimentos relacionados a Stella estavam findados mas quando a viu dançar daquela forma no palco teve toda a certeza do mundo que não, nada havia mudado apenas adormecido por ele não ter alimentado mais nada, mas estava lá enraizado em seu coração.

Coração esse que explodiu no seu peito com cada gesto, cada olhar que foi direcionado a ele aquela noite que Stella entrou naquele bar de surpresa, os olhos dela tão brilhantes pareceu reacender o brilho dos olhos dele também e foi exatamente isso que aconteceu, sua alma estava de volta, seu brilho estava de volta junto com Stella, ela nem sabia mas quando partiu para Nova Orleans levou tudo isso de Mac.

Se Mac achava que tinha alguma certeza relacionada a Christine desapareceu no momento em que teve seus olhos presos ao olhos de Stella aquela noite.

Mac como poucas as vezes tinha se distraído muito pensando em tudo isso e nem se quer percebera a chegada da doutora Aubray a sala. Ela estava ali fazia alguns poucos instantes e notava o quanto ele estava distante, a doutora o vendo de costas se aproxima e fica a observa-lo tentando se convencer que seria uma boa ideia contar o que sentia por ele. Seu coração estava acelerado e suas mãos tremulas, ela respira fundo e ergue a mão para toca-lhe o ombro, permanece alguns poucos segundos com sua mão no ar e desiste de toca-lo apenas chama-lhe pelo nome.

Dra. Aubray – Mac? – ela fala atrás dele.

Mac – Sim. – dando atenção a ela agora.

Dra. Aubray – Você está bem? – um pouco preocupada.

Mac – Estou muito, muito bem. – inevitável um pequeno sorriso não vir brotar em sua face.

Dra. Abray – Vejo que as coisas aqui estão bem melhor.

Mac – Muito melhor.

Dra. Aubray – Stella está bem disposta, nunca a vi tão empolgada.

Mac – Isso não é empolgação, Doutora. Essa é a verdadeira Stella, essa você não conheceu e está conhecendo agora.

Dra. Aubray – Claro. Talvez minha presença aqui não seja mais tão necessária. – as palavras saíram muito bem pontuadas, tentando segurar suas emoções.

Mac – Porque diz isso? Ela não vai mais fazer fisioterapia? – sem entender muito bem aquelas palavras.

Dra. Aubray – Sim fará mas não sei se eu serei mais a sua fisioterapeuta.

Mac – Algum problema?

Dra. Aubray – Não sei se eu vou conseguir dar conta. – seus olhos já estão inundados de lagrimas.

Mac – Doutora, acho que sei o que quer dizer. – Aubray o fita surpresa.

Dra. Aubray – Então não diga nada, prefiro continuar com minhas ilusões. – ele tencionava falar algo mas Stella chega na sala interrompendo aquela conversa.

Stella – Aubray ainda aqui? Pensei que já tivesse ido.

Dra. Aubray – Só estava me despedindo. – se afastando de Mac e pegando sua bolsa em cima do sofá. – Tchau a todos. – ela sai apressadamente sem conseguir encarar alguém na sala.

Stella – O que deu nela?

Mac – Esqueça. – se aproximando dela com um sorriso nos lábios que vira e mexe estava lá estampado em sua face.

Stella – Tem razão, vamos esquece-la. – ele se inclina e eles se beijam.

Mac – Já está pronta?

Stella – Sim, estou sim. Pede um taxi especial?

Mac – Por que um taxi se tem um carro na nossa garagem?

Stella – Por que não quero você me carregando o tempo todo por ai.

Mac – Sabe que adoro carregar você?! – ele se agacha diante da cadeira de rodas. Stella tenta esconder o sorriso ao ouvir aquelas palavras pois também adorava ser carregada pelo seu marido. – E não adianta dizer que não gosta pois eu sei que você gosta disso. – o sorriso que nasce nos lábios dela denuncia que ele está certo e faz aumentar o que já estava estampado no rosto dele. – Quando você está em meus braços tenho uma grande responsabilidade pois eu tenho o meu mundo assim diante de mim e eu posso toca-lo...- acariciando o rosto dela. - ...e eu tento protege-lo, mas o meu mundo é forte, se reinventa, renasce das cinzas como o pássaro mítico chamado de fênix e eu só posso agradecer aos céus por ter me dado essa grande responsabilidade pois todos os dias eu aprendo com você a ser uma pessoa melhor. – Stella mais uma vez se emociona com cada palavra de Mac, mais uma vez ele diz que a ama de uma forma diferente e ela só pode retribuir na mesma intensidade.

Stella – Eu amo você. – ela segura o rosto dele com as duas mãos ao mesmo tempo que faz carinhos nele. Eles se beijam apaixonadamente, Rosa que chegava na sala ao ver aquela cena volta para a cozinha sem interromper o casal.

...

Stella e Mac fazem uma peregrinação de medico em medico com perguntas e mais perguntas sobre seu estado e a possibilidade de ter um filho e as respostas foram todas favoráveis e isso deixavam o casal bem animado. Eles retornam para casa no fim do dia depois de lancharem um bom cachorro quente de esquina, coisa que Stella estava com saudade e Mac fazia os gostos dela de bom grado. Ao adentrarem o apartamento o cachorrinho vem ao encontro deles latindo todo animado.

Mac – Acho que ele estava com saudades de você. – ela olha o cachorrinho correndo pela sala e latindo.

Stella – Mas acho que os vizinhos não estavam com saudades desses latidos dele. – eles riem. – Vem cá, anda. – o animalzinho se aproxima dela e continua a latir. – Nem você vai me deixar irritada. – pegando a animalzinho no colo.

Mac – Não se faça de durona porque eu sei que você se apaixonou por ele. – Stella apenas rir brincando com o animalzinho.

Rosa – Por isso ele saiu correndo. – chegando na sala e vendo Stella e Mac brincando com Fred. – Vim procura-lo e estar no lugar que ele mais gosta, no seu colo dona Stella.

Stella – Que nada, ele que fica me atazanando, roubando meu sapato, mordendo minha cadeira e sentiu falta disso. – eles riem e Rosa volta para a cozinha. – Você parece cansado meu amor, hoje é sua folga você devia estar descansando e passa o dia todo me carregando por ai...- ele a interrompe com um beijo.

Mac – Você fala demais. – eles riem tão cumplices. Stella fazia menção em continuar a falar mas Mac não a deixa terminar. – Nem continue porque sei o que vai dizer e já disse o quanto gosto de carregar você. – arcando uma das sobrancelhas, ela apenas sorrir. – E agora o que acha de descansarmos juntos, hum? – apoiando as duas mãos nos braços da cadeira de rodas, ficando bem próximo a ela e com um sorriso que denunciava as intenções daquele descanso.

Stella – Vejo que você tem más intensões Mac Taylor. – lhe retribuindo o mesmo sorriso.

Mac – Temos que começar a produzir nosso time de futebol. – ela ri alto.

Stella – Time de futebol, Mac?! Não sou uma coelha, viu?!

Mac – Não, você é a minha gatinha. – beijando o pescoço dela. – Eu tive um ideia. – falando no ouvido dela.

Stella – Que ideia? – falando perigosamente baixo e sedutoramente.

Mac – Você vai para o chão. – pegando Fred e colocando no chão. – E você vem comigo. – a tomando no colo.

Stella – Humm! Já comecei a gostar. – passando os braços pelo pescoço dele.

Mac – Que tal nós relembrarmos velhos tempos e eu cozinhar pra você hoje, hein?! – indo em direção ao quarto.

Stella – Mas nos velhos tempos nós jantávamos e cada um ia dormir em camas separadas. Você vai querer dormir longe da minha cama?

Mac – Sua cama?

Stella – Minha cama. – na porta do quarto deles.

Mac – Nossa cama.

Stella – Nossa cama. – dando selinhos nele. – Mas primeiro quero mais um banho daqueles para tirar esse cheiro de hospital. – desabotoando a blusa dele.

Mac – Acho uma ótima ideia. – a colocando na cama. As roupas caem displicentes pelo chão do quarto, primeiro foi a blusa dele, sendo seguida pelo cardigã dela e então todas as roupas estão espalhadas.

...

Stella – Você está feliz, Mac? – ela faz aquela pergunta um pouco receosa. Stella estava sentada entre as pernas de Mac na banheira e apoiando a cabeça no peito dele.

Mac – Não devia estar me fazendo essa pergunta.

Stella – Por que? – ela se afasta para olha-lo.

Mac – Porque já deveria saber a resposta. – sorrindo. – Ou não percebe esse sorriso besta no meu rosto?

Stella – E o motivo desse sorriso por acaso sou eu?

Mac – Não é por acaso. – ele a puxa e se beijam.

Poucos minutos depois Mac e Stella deixam o banheiro e vão para o quarto vestidos com roupão.

Mac – Eu vou falar com a Rosa e então a casa fica só para nós. – ela rir.

Stella – Ta bom. – poucos minutos depois Mac está de volta ao quarto trazendo a cadeira de rodas deixando-a próxima a cama.

Stella – Amor será que você me ajuda em uma coisa?

Mac – Claro.

Stella – Pega um hidratante pra mim? – ele vai até o closet e volta ao quarto. – Senta aqui. – apontando um lugar a frente dela. – Amor você já demonstrou todo o seu amor por mim, disso eu não tenho dúvidas, do jeito que eu estiver eu sei que vai me amar, como eu amo você mas eu não quero da moleza pra nenhuma das minhas concorrentes. – eles riem.

Mac – Que concorrentes Stell?!

Stella – Doutora Aubray por exemplo. Mas não vamos falar disso, quero falar de nós, alias de mim, quero minha pele macia e cheirosa pra você... – tocando os lábios dele. - ... e quero que você me ajude com isso. – apontando para o hidratante nas mãos dele. – O que você acha de espalhar esse creme super cheiroso, delicioso, maravilhoso em todo o meu corpo? – abrindo o roupão. Os olhos de Mac deslizam pelo corpo exposto de Stella e volta a olha-la nos olhos, olhos esses que flamejavam desejo, amor, era preciso só uma faísca e tudo ali pegava fogo com um incandescente brilho que seus olhos emanavam. E a faísca estava ali na sua frente, Mac, ele avança contra Stella com beijos ardentes.

Mac – Você esta me provocando Senhora Taylor. – ele fala entre beijos.

Stella – Você ainda não viu nada. – fazendo-o parar. Mac a olha um pouco intrigado pelo fato de Stella tê-lo feito parar. – O hidratante Senhor Taylor. – com um sorriso debochado.

Mac – Você não estava brincando não é?

Stella – De forma alguma, agora comece a deixar minha pele macia e deliciosa e não esqueça que tudo isso vem acompanhada de uma massagem, viu? – ele abre o sorriso. – E mais uma coisa...- se inclinando até ele. - ... tudo isso é pra você. – ela roça os lábios nos dele mas quando Mac tencionava aprofundar o beijo Stella se afasta e rir alto com a cara que ele fazia.

Mac – Não vai da certo se você continuar me provocando assim. – sentando um pouquinho mais longe pra poder massagear as pernas de Stella.

Stella – Isso é uma ameaça? – arcando uma das sobrancelhas, ele pega uma das pernas dela e coloca em seu colo.

Mac – Um aviso. – a encarando com uma das sobrancelhas erguidas também. Ela rir.

Stella – Pensei que fosse uma constatação. – ela continuava a provoca-lo. Mac dessa vez apenas devolve a provocação com um olhar muito malicioso. Ele massageava o pé dela e subia pela panturrilha até a coxa, a pele macia dela começava a ficar avermelhada denunciando a intensidade que Mac a tocava e isso a excitava, ele agora passa a massagear a outra perna, suas mãos tocava cada pedacinho de Stella com muito amor e desejo, ele para de massageá-la mas as mãos permanecia nas coxas dela e devagarinho seus olhos procuram os dela e encontra a mesma chama de antes intensa e apaixonada. Eles se beijam devorando um ao outro.

Mac – Ainda não terminei com a minha tarefa. – parando com o beijo a surpreendendo. – Quero sua pele macia só pra mim. – ele levanta e senta atrás dela na cama, Mac desliza o roupão que ela vestia pelas costas nuas, o rosto dela de perfil parecia uma pintura e ele admirava.

Stella – Mac...

Mac – Shiii. – acariciando o rosto dela. Stella apenas sorri e inevitável um arrepio pontilhar sua pele quando sente o toque de Mac, ele massageava a fazendo relaxar, o perfume do hidratante deixava as sensações ainda mais intensas. As mãos percorriam por toda a extensão das costas dela e então deslizam pelos braços, ele a trás para mais perto deixando que sua respiração fosse sentida no pescoço dela a fazendo respirar profundamente. As mãos dele agora estavam no abdômen dela indo em direção aos seus seios e um gemido escapa de sua boca, Mac beijava o pescoço de Stella e esta inclina um pouco mais a cabeça para dar-lhe mais acesso. Ele desliza uma das mãos pela barriga, e cada vez que se aproximava de seu íntimo Stella arcava as costas denunciando o quanto estava excitada. Uma das mãos dela vai parar na nuca de Mac e aquele carinho o faz soltar um gemido abafado na orelha dela.

...

Na manhã seguinte Mac é o primeiro a acordar, não houve jantar na noite passada eles apenas se alimentaram de amor e paixão, desejo e suor. Como estava lhe custando ter que levantar aquela manhã mas seu dever com a cidade o chamava, seu celular começou a tocar mas ele atendeu rápido e foi entrando no banheiro para que Stella não acordasse. Ele para no quarto e fica a observa-la, já estava pronto para ir trabalhar e a deixa no quarto dormindo serenamente e segue para cozinha, já que não houve jantar então ele iria preparar um belo café da manhã para sua amada.

Mac novamente estava imerso em pensamentos, dessa vez ele lembrava das palavras do Dr. Cooper no dia anterior.

“...Dr. Cooper – Não sei o que você fez Taylor mas você fez muito bem, Stella não parece em nada aquela mulher amarga depois do acidente. – eles olhavam Stella conversando com outros pacientes do centro de recuperação.

Mac – Ela que não tem ideia da força que tem.

Dr. Cooper – Mas estou curioso, o que você fez?

Mac – Não foi eu, foi nossa afilhada que fez tudo isso.

Dr. Cooper – Ela esta ainda mais bonita. – ele olhava Stella e nem percebe as palavras serem pronunciadas, pensou ser somente sua mente gritando. Mac o olhava não gostando muito daquele comentário.

Mac –Ela estar sim, seu brilho voltou as olhos. – ele não queria ser grosseiro, talvez o médico estivesse sendo apenas educado ao elogiar sua esposa mas não conseguiu esconder um certo ciúmes.

Dr. Cooper – Desculpe se fui indelicado.

Mac – Minha esposa é realmente muito bonita mas como disse é minha esposa.

Dr. Cooper – Claro, mais uma vez desculpe. – um certo clima tenso se instalou entre os dois mas logo Stella chega e acaba com esse momento.

Stella – Vamos amor?

Mac – Claro.

Stella – Tchau doutor.

Dr. Cooper – Tchau, Stella. – ele a cumprimenta com um aperto de mão um pouco mais forte do que o comum e mais demorado e Stella de repente ficou constrangida com aquilo....”

Uma certa voz faz Mac sair de seus devaneios.

Stella – Mac? – entrando na cozinha empurrando sua cadeira e descobrindo a surpresa que ele preparava.

Mac – Não queria te acordar e iria deixar seu café da manhã pronto mas você acabou de me flagrar. – eles riem.

Stella – Senti sua falta na cama por isso acordei. – ele se aproxima para beija-la.

Mac – Gostei da camisa. – ela rir. Stella estava vestida na blusa dele. O robe estava em cima da cama para vestir mas ela preferiu a camisa dele que estava jogada no chão, Fred aparece na cozinha latindo. – Ei garoto é pra cuidar dela, viu?! – se agachando para acariciar o cãozinho.

Stella – Até parece Mac. – aquele sorriso no canto da boca dele a encantava. – Eu amo você.

Mac – Também amo você. –eles se beijam profundamente. – Assim eu não vou trabalhar.

Stella – Droga descobriu o meu plano. – eles riem.

Naquela manhã depois de sua fisioterapia Stella sentiu um certo desconforto em sua lombar com certeza seria o fato de estar se dedicando tanto aos exercícios.

...

Jô – Oi, Mac. Queria falar comigo? – entrando na sala dele.

Mac – Sim mas pela sua cara vejo que tem passado muito tempo nesse laboratório. – se recostando em sua cadeira dando atenção a sua segunda no comando.

Jô – São esses relatórios. – revirando os olhos. Ele apenas estica os lábios em um sorriso sem mostrar os dentes apontando a poltrona a frente de sua mesa pra que ela sentasse.

Danny – Vim assim que recebi seu recado. – batendo levemente na porta de vidro do chefe. - A cena do crime em que estava trabalhando fica bem afastada. – adentrando de vez o local.

Mac – Sente-se, preciso conversar com vocês dois. – Jô e Danny se entreolham sem entender.

Danny – Algum problema, Mac?

Mac – Vou me ausentar por uns dias e preciso que vocês fiquem tomando conta de tudo por aqui mas acho que não é uma boa ideia. – olhando diretamente para Jô que tinha uma expressão cansada.

Jô – Eu estou bem Mac.

Mac – Danny ajude no que for preciso, ok?!

Danny – Sem problemas chefe.

Jô – Tudo bem. Algum motivo especial para essa viagem?

Mac – Stella. – e não tem como um sorriso sincero brotar em seus lábio. – Preciso acompanha-la até Nova Orleans, ela quer se desligar definitivamente.

Danny – Stella esta muito mudada Mac, estou feliz por ela.

Mac – Eu também Danny.

Jô – Preciso conhecer Stella, Mac. Aposto que ela tem várias histórias hilárias sobre você. – eles riem.

Mac – Já esta na hora de vocês se conhecerem mesmo, na época em que ela voltou você estava naquele congresso e depois veio o acidente e a depressão dela.

Danny – Quando vocês voltarem podemos marcar um jantar, faço questão que seja na minha casa, tenho certeza que a Lindsay vai adorar a ideia.

Mac – Vou conversar com a Stell e depois vemos isso. – levantando-se.

Danny – Ok. Então boa noite pra vocês. – levantando-se também para ir embora.

Jô – Boa noite Danny! – vendo o amigo deixar a sala. – E que bom ver você indo pra casa cedo. – Mac vestia seu paletó.

Mac – Cedo? – olhando o relógio de pulso que indicava que seu turno já havia acabado a pelo menos meia hora.

Jô – Para os seus padrões esta cedo. – ele ri.

Mac – O seu acabou já faz mais de duas horas. – ele saia acompanhado da sala por Jô.

Jô – Já estou indo vou só pegar minhas coisas, boa noite Taylor.

Mac – Boa noite Danville. – cada um segue para lados diferentes.

...

Jô desligava seu computador e arrumava sua mesa para ir embora quando Adam passava pelo corredor e para diante da sala da chefe, ele fica alguns segundos parado a observando tomando coragem para falar, ele já havia desistido quando é surpreendido pelo chamado dela.

Jô – Adam? O que faz ai?

Adam – Nada. – sem graça. – Já esta indo embora?

Jô – Já passou da minha hora. – apagando a luz da sala e saindo. –Tchau Adam. – já tencionando seguir seu caminho.

Adam – Jô.

Jô – Oi.

Adam – Jô...é é é...você...

Jô – O que foi Adam? – achando o jeito nervoso dele muito fofo.

Adam – Ahh o que você acha da gente...da gente sair? Como amigos, conversar?

Jô – Acho ótimo.

Adam – Tudo bem isso foi muito idiota da minha parte, desculpa.

Jô – Adam eu disse que aceito. – sorrindo.

Adam – Você aceitou? – ela balança a cabeça positivamente. – Que ótimo! Então vamos?

Jô – Vamos.