Blutengel - Love With The Devil escrita por min483


Capítulo 7
Capítulo 7 - Confused


Notas iniciais do capítulo

Gente! Primeiro de tudo queria me desculpar MESMO, mandei mensagem para todas as leitoras contando sobre o ocorrido e depois apareceram mais, me desculpem mesmo! Para quem não sabe, a fic estava quase terminada e simplesmente sumiu do PC, estou escrevendo novamente somente por vocês.
Vou responder até o fim da semana todos os reviews dessa fic e da outra, aliás, convido vocês para uma aventura pela elite de Berlim lendo (http://fanfiction.nyah.com.br/historia/55326/Just_My_Luck).

Estou com medo, espero que não tenham desistido de mim! IAUHSHUD
Tive que mudar o que já havia escrito e acredito que ficou melhor que anteriormente, arrumei os capitulos anteriores para facilitar a leitura. =)



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Incrível que mesmo estando dentro de uma casa de vampiros, sozinha com um vampiro eu me sentia a vontade. Tudo bem que eu não estava tão a vontade assim, mas por preocupação e principalmente por não saber como reagir, medo dele acabar não gostando mais de mim por algo que eu possa falar ou fazer.

Bill se sentou no grande sofá vermelho, me puxando junto com ele e me encostando em seu ombro gelado. Ele tinha algum sentindo que sabia exatamente do que eu precisava, embora as vezes isso me deixasse puta da vida por ele querer saber de tudo.

- O que foi, petit? - Ele perguntava enquanto alisava meu cabelo.

- Ah, Bill! - Eu bufei. - Ele sabia muito bem que eu estava mega preocupada com a Marie e mesmo assim insistia que eu falasse, talvez para me consolar sem que eu desse um tapa em sua cara ou sei lá.

- Sarah, eu já disse que ele mudou de rumo, não disse? - Sentia que ele me olhava enquanto falava.

- Disse. - Eu bufei, novamente.

- Se ele tentar qualquer coisa com a Marie eu vou sentir, e então falamos com os meninos e fazemos alguma coisa, agora não se preocupe com isso..

Ele me fazia um carinho que jamais havia recebido, me confortava tanto. Mas óbvio que eu não estava confiando nele, embora ele tivesse o dom de me confortar, não tenho como saber se seu sexto sentido é uma fraude ou não! Você não pode confiar nem nas pessoas vivas, quanto mais nas mortas.

- Sarah. - Ele interrompeu meus pensamentos.

- Hum. - Eu bufei novamente enquanto olhava para o tapete vinho e preto que tinha entre os sofás. Não sei se deveria contar tudo, se eu não contasse ele me perguntaria até a morte, se contasse.. ele viria com mais perguntas. Ah, vou contar. - Sabe, Bill.. Eu tô confusa.

- Confusa? - Ele perguntou.

- É, confusa. - Eu olhei pra ele. - Eu não sabia que vampiros existiam, de repente descobri e estou gostando de um. - Pude notar um sorriso em seu rosto. - E de repente o irmão dele quer matar a minha melhor amiga para me afetar sendo que eu nem sei o que fiz pra ele!

Ele riu. Tá rindo porque já tá morto e não tem como morrer de novo, né? GR! Ou tem? Queria ver se fosse a melhor amiga dele.

- Bill. - Eu o chamei.

- Diga, petit.

- Posso fazer uma pergunta?

- Quantas quiser. - Ele sorriu. Me desencostei do ombro dele.

- Você pode morrer denovo? Digo, aquele papo de alho, água benta, estaca no coração é verdade?

Ele riu, novamente. Odeio quando ele começa a rir. Minhas dúvidas são sérias!

- Só a estaca, o resto não passa de mitos. A verdade é que só somos vulneráveis ao sol, ou seja, só morremos se ficamos expostos a ele ou se alguém enfia uma estaca em nosso coração. Mais alguma dúvida?

- Não. - Menti. Óbvio que não iria perguntar pra ele minhas dúvidas sexuais sobre os vampiros, como por exemplo: Se mesmo morto, o negócio funciona. E essas coisas todas. Não conseguiria ouvir da boca dele algo do tipo "Não, meu pênis não funciona".. como ele iria satisfazer meus desejos sexuais? Não que eu tenha um, mas um dia irei ter, eu acho. Ficamos alguns minutos em silêncio.

- Sabe, Sarah.. Lembra quando Gustav não deixou você beber alcool?

Não demorou muito para que nós estivessemos no mesmo bar de antes.

- Chegamos. Vamos esperar aqui por um tempo até que eles cheguem. - Ele falava enquanto trancava a porta. - Quer beber alguma coisa?


- Claro, já que tenho que ficar aqui mesmo. - Eu olhava o lugar. - O que tem?


- Tudo que você imaginar, mas não vou dar alcool pra você.


- Lembro.

- Então.. o alcool e as drogas que você usa dificulta a nossa aproximação. Por isso só conseguimos aproximar de você quando estava sóbria.

- E por que isso? - Credo. Se ele pensa que vou deixar de beber e fazer o que gosto pra me encontrar com um bando de dentinhos ele está enganado.

- Por mais que sejamos demônios, somos puros. Só nos alimentamos de sangue.. essas quimicas e alcool nos afastam.

- Olha só! - Sorri - Algo mais eficiente que água benta.

- Nem pense nisso. - Ele bufou.

- Tô brincando, idiota. - Revirei o olhar

- Eu adoro seu jeito grosso.. - Ele tocou em meu rosto.

- Ai, Bill. Para. - Tirei a mão dele.

- O que foi? - Ele se preocupou com minha reação.

- Não sei, droga! - Me encostei no sofá, praticamente deitando - Eu tenho mesmo que ficar aqui?

- Tem. Desculpe, Sarah. Mas não temos outra escolha se quiser ver sua amiga viva. Você está com fome?

- Não.

- Certo. - Ele mexia as mãos.

- O que você faz quando tem fome? Mata pessoas?

- Não. - Ri - Eu assalto bancos de sangue de hospitais.

- VOCÊ O QUE? - Me levantei rapidamente, caindo numa gargalhada.

- Isso mesmo. Georg também faz isso, só Tom que se alimenta de humanos.

- Pra variar. - Revirei o olhar. - Todos esses sumiços a longo dos anos foi por conta dele?

- Foi. - Bill abaixou a cabeça. - Tenho vergonha de ser irmão dele as vezes.. ele é uma boa pessoa, mas não controla seus instintos.

Ótimo. Se meu pai sumiu foi por conta de Tom, que ótimo. Eu poderia matá-lo, só não o faço pelo Bill.

- Você é diferente. - Tentei sorrir.

- Sou.. - Me olha - Você me faz ser diferente.

- Bill.. - Abaixei a cabeça.

- O que houve? Não gosta de mim?

- Gosto.. ah.. - Pausa - Só estou confusa com tudo isso, tá bem?

- Entendo. - Ele se levantou, me puxando junto com ele. - Vamos para meu quarto.

Eu não relutei, apenas fui. Ele tem o dobro de minha força e consegue me induzir também, não haveria nada que eu pudesse fazer.
O quarto tinha as paredes cobertas com um papel meio medieval, bem estranho. Os movéis eram antigos e ao mesmo tempo bonitos, havia uma grande cama no centro com edredon preto e almofadas vermelhas, era muito lindo mesmo. Embora desse medo.

- É aqui que você vai ficar todos os dias. - Ele se deitou na cama.

- Interessante.. - Me sentei na cama observando o quarto e cada detalhe.

- No começo você vai achar chato.. mas vai gostar.

- Espero. - Respirei fundo. - Tenho que me habituar a minha nova vida, não é?

- Desculpe Sarah, mas temos que fazer escolhas.. você será feliz aqui. - Ele apoiou sua mão em meu ombro.

- Acontece que eu não tive escolhas.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que gostem e continuem postando reviews, desculpa desculpa! amo vocês ♥.♥