Série Auror - Segunda Temporada escrita por Van Vet


Capítulo 2
Parte 02




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Tempos atuais, Inglaterra...

O animado casal Potter entrou aos trôpegos na casinha de madeira, localizada na Alameda 15, Condado de Kent. A decisão de mudar-se para o campo, depois de meses vivendo na cidade, partira de Harry há algumas semanas, e para sua surpresa, Gina acatara de bom grado. “Vou sentir falta da movimentação da cidade” foi o único muxoxo que ele ouvira da esposa.Entrementes, mais do que nunca, Harry vibrava pela tão desejada privacidade.

― Ai, amor... calma. ― disse Gina, entre risinhos, sendo agarrada pelo marido no patamar da varanda.

― Não consigo me controlar. ― justificou ele, beijando o pescoço da ruiva com desejo.

Os dois estavam felizes ali. Felizes e bêbados. A noite fora repleta de comemorações e situações memoráveis no Centro dos Campeões, um campo antigo de quadribol, reformado há algumas décadas para tornar-se um gigantesco salão de festas para os atletas mais badalados da atualidade.

Naquela noite em questão, ocorrera a cobiçada premiação dos melhores do ano, e Gina, para o imenso orgulho de Harry, recebera o troféu de melhor artilheira da temporada, ainda que o Harpias de Holyhead não tivesse chegado ao topo do campeonato.

Com o merecido prêmio em mãos, o casal Potter resolveu aproveitar a festa para valer. Gina não recusava uma taça sequer de uísque de fogo que passava flutuando numa bandeja dourada pelo salão. Harry mandou a mágoa com a impressa às favas e posou para cada câmera que os enquadrava na lente. Mas, foi quando ele deu um abraço estrangulador no Ministro Kingsley, o atrasado convidado de honra, que Gina percebeu que estava na hora de continuar uma festa particular com o marido, no sossego da Alameda de Kent.

― Você está excepcionalmente deliciosa, hoje. ― sussurrou Harry, agarrando a esposa por trás. Neste momento Gina já havia conseguido vencer a difícil tarefa de abrir a porta de casa.

― Ei, assanhadinho! ― alertou a ruiva de modo sensual, quando ele escorregou uma das mãos para debaixo do vestido dela. Embora fosse sua cabeça que girasse, era sua intimidade que parecia desnorteada.

Adorava quando Harry se esquecia de toda e qualquer preocupação para deixar apenas os desejos masculinos pensarem ― em sexo!

― Deixa eu fechar a porta, pelo menos... ― pediu Gina, afogueada pela embriaguez e pelo tesão.

― Pra quê? A casa mais perto fica há dois quilômetros daqui.

Com um puxão inesperado, Harry jogou Gina contra o assoalho de madeira. A casa continuava as escuras, e a única luminosidade no ambiente provinha da Lua, muito cheia aquela noite, que atravessava a porta aberta, e ia banhar o corpo sardento e alvo sob um vestido negro e cintilante, da ruiva a sua frente.

Merlin! Será que ele merecia mulher tão linda?

― O que foi? ― perguntou Gina, curiosa com o olhar hipnótico de Harry.

― Nada, apenas admirando o que me pertence. ― respondeu, dançando os dedos sob a borda do vestido tomara que caía dela.

― Humm, me pertence? Quanta possessão, senhor Potter. ― ironizou a esposa, umedecida pela expectativa.

Sem demora, os dedos ágeis dela alcançaram o cós da calça dele e foram deslizando lentamente pelo zíper. E quando Harry viu seu membro pulsando loucamente, agasalhado entre os dedos firmes e quentes da esposa, sentiu que não conseguiria resistir por muito mais tempo, sem tocar Gina com a mesma intensidade.

Suas mãos deslizaram por sob o bojo do vestido, despindo os seios pequenos e roliços lentamente, só para tornar o momento mais intenso. Em seguida, ele usou os lábios ao invés das mãos e os mamilos róseos de Gina sentiram uma língua quente no lugar de polegares aflitos.

A ruiva suspirou com ardor, um frio eletrizante propagando-se por sua espinha. Os braços dela o envolveram, com os dedos mergulhando e bagunçando seus, sempre, arredios cabelos escuros. Da mesma forma que os braços, suas pernas abriram num ângulo tentador, convidando Harry a perder-se pela sua volúpia oculta entre as virilhas.

Sem conseguir racionalizar, sem se importar com o fato de que eles transavam na escuridão e com a porta aberta, Harry puxou a pelve de Gina para junto de si e, num desespero de segundos para desvencilhar-se da calcinha e alcançar a carne, enfim penetrou-a de modo profundo e rápido.

A ruiva gemeu alto o bastante para ser escutada pelas árvores mais próximas, conseguindo somente deixá-lo sôfrego de excitação. Com mais cinco estocadas ferozes como aquela, e Harry jorraria instantaneamente.

Para não perder o momento, que já não acontecia com tanta intensidade há um bom tempo, ele diminuiu o ritmo das penetrações, e arqueou o corpo um pouco para trás, a fim de vislumbrar a figura enrubescida dela.

― Está tão molhada... ― foi à única coisa que ele conseguiu articular.

Gina perfurou-o com seus sensuais olhos azuis de safira.

― Andava... morta de tesão. ― arfou ela, voltando a fechar os olhos, para sentir as estocadas dele com mais fulgor.

Harry voltou a aumentar o ritmo. Sua esposa estava diferente. Mais felina, definitivamente luxuriosa. E ele desejava, intimamente, desejava que não fosse somente pelo excesso de uísque de fogo que ela estivesse tão predadora.

Porém, quando tanto ele quanto ela alcançariam o clímax total, entre gemidos e movimentos, algo inesperado aconteceu. E ao invés de Harry esvaziar-se dentro da esposa, sentiu seu corpo esvaziar-se de sangue.

― INFERNO! ― xingou, recuperando-se do susto.

Uma coruja, não uma pequena e sutil, mas uma imensa e desajeitada coruja de igreja, muito parecida com a falecida Errol, entrou veloz pela porta, batendo as asas furiosamente acima o casal e indo pousar no braço do sofá.

― Quem manda uma coruja uma hora dessas?!

Gina empurrou Harry para longe, mas antes disso ele já sabia que todo o clima havia sido perdido. Erguendo novamente o vestido na altura dos seios, a ruiva foi a passos vacilantes até a coruja. Ele, por sua vez, abotoou a calça e ordenou que todos os castiçais da sala se acendessem, e com uma batida raivosa, fechou a porta da sala de vez.

― Quem é, afinal? ― quis ele saber.

Gina leu a carta rapidamente. Era uma carta curta, num belo papel azul-seda, endereçada exclusivamente a ela.

― O remetente é estrangeiro. A carta está endereçada de Roma.

Harry fez pouco caso, mas a curiosidade cedeu lugar à zanga.

― O que diz aí?

― É uma carta dos Acciaio Battitori. O maior time da liga Italiana de Quadribol feminino. Estão me convidando para um jantar de galã na próxima semana, no castelo de Monte Sacro. ―disse ela com espanto na voz.

—Tá, e o que isso quer dizer? ­— perguntou Harry mais atônito.

—Que eu fui convidada para entrar na propriedade do bruxo mais rico e poderoso de toda Itália.


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