Harry James Potter.

–Aonde vamos? - Perguntou Pedro

–É, também quero saber- concordou Gina

–Que tal começarmos com o medalhão? - Sugeri e os dois apenas deram de ombros.

–Onde ele está? - Perguntou Gina.

–Na nossa época, em 1997, o medalhão havia sido comprado por Dolores Umbridge, vulgo sapa velha. Rony, Hermione e eu tomamos a poção polissuco e pegamos uns fios de cabelo de uns funcionários do ministério. Então a gente basicamente invadiu o ministério enquanto Dolores estava julgando uma bruxa que por acaso era a “esposa” de Rony e basicamente atacamos.... foi nesse momento que o efeito da poção acabou e que nós tivemos que correr dos dementadores- eu resumi e os dois me olharam surpresos.

–Me recuso- disse Pedro.- Cara, eu vou morrer de medo se ver um dementador!

–Que isso Pedro! Seja homem... ou pelo menos finja ser um- disse Gina e Pedro apenas revirou os olhos em resposta.

–Gente, isso foi em 1997! Mérope Gaunt vendeu o medalhão por uma mixaria se querem saber para a Borgins & Burke. Um tal de Hepzibah Smith comprou o medalhão e então Tom Riddle roubou a relíquia e fez uma Horcrux matando um mendigo. Voldemort escondeu a Horcrux em uma caverna e quando eu e Dumbledore fomos buscar nos deparamos com uma Horcrux falsa já que RAB, Regulos Arturo Black pegou a verdadeira no intuito de destruí-la, mas mesmo falhando ele tentou fazer o certo.

–Cara, o Reg arrasou- disse Gina e Pedro e eu concordamos.

–Então a Horcrux ainda está na caverna, certo? Regulos não a pegou ainda então nós vamos ter que invadir uma caverna e roubar a Horcrux. Cara, isso é fácil demais- disse Pedro

–Você nem imagina o quanto- eu disse ironicamente.

–Ah, não! Não me diga que lá tem zumbis!- disse Gina assustada.- Eu vi uma serie trouxa, “ the walking dead” e agora morro de medo daquelas coisas malignas!

–Relaxa, Gina- eu disse a abraçando.- Mas respondendo sua pergunta: aquele lugar está cercado de Inferi ou seja mortos vivos.

–Cara, você é o melhor namorado do mundo- ela disse ironicamente

–Eu sei- eu disse

Aparatamos na entrada da caverna e todos ficamos olhando assustados para ela.

–Vamos logo- disse Pedro.- Devemos fazer isso pelo bem do mundo bruxo e trouxa. Eu estou morrendo de medo, mas farei isso por todas as pessoas que não merecem passar por essa guerra estupida.

–Falou tudo, Pedro! - concordou Gina que assim como eu estava impressionada com a mudança de Pedro-covarde para Pedro-o-covarde-leal.

Entramos na caverna um pouco hesitantes, não havia mudado nem um pouco. A caverna continuava escura e fria.

–Para que possamos entrar um pagamento precisa ser feito- eu repeti a frase de Dumbledore.

–Como assim? - pergunta Gina

Eu apenas retiro uma faca de minha bolsa e quando estava prestes a me cortar Pedro me interrompe:

–Eu faço isso. O sangue do Eleito não deve ser desperdiçado- ele diz e eu entrego a faca a ele.

–Tem certeza?- perguntei

–Eu fui um rato durante muito tempo, já chegou a hora de parar- ele então fechou os olhos e fez um pequeno corte em sua mão.

–Toque na parede- eu disse e Pedro assim o fez.

A parede se abriu e entramos todos esperando o pior acontecer.

–Lumos Máxima!- conjura Gina e Pedro e eu repetimos o gesto.

Conjurei um barco grande o suficiente para caber nós três.

–Me ajudem- eu pedi e nós três puxamos uma corda fazendo o barco ir para a superfície. Entramos e Pedro e eu fomos remando até o outro lado da caverna.

–Essa água é assustadora- comentou Gina

Assim que chegamos no outro lado saímos do barco e eu respirei fundo antes de dizer:

–Vou tomar essa poção e ela deve me paralisar, ira me causar tanta dor que eu irei chegar a implorar para vocês me matarem e com certeza esquecerei a razão de estarmos nessa caverna, mas vocês devem me fazer beber até a última gota mesmo que eu diga o contrário, ok?

Mesmo assustados Gina e Pedro assentiram. Dumbledore sofreu muito até tomar toda essa poção e agora chegou minha vez de sofrer por um bem maior. Peguei o “copo” e enchi com o liquido transparente da bacia.

Comecei a tomar aquele liquido com gosto amargo (P/Autora: eu não faço a menor ideia do gosto, mas sei que deve ser ruim pra caramba ) dei o copo para Gina antes que eu caísse no chão. Por que é que estamos aqui? E por que eu tomei essa poção que me causou tanta dor?

–Vamos embora daqui- eu implorei me contorcendo no chão.- Está doendo muito...

–Harry, você tem que terminar de beber- disse Pedro.

–Por favor, eu não quero fazer isso- supliquei.

Pedro me segurou no chão enquanto Gina me dava sem motivo algum aquela poção com gosto horrível que apenas me provocava a dor de mil crucios.

–Para com isso, Gina- eu implorei enquanto ela enchia mais uma vez o copo

–É para o seu próprio bem, meu amor- ela dizia tentando conter as lagrimas.

–Vai passar, apenas beba tudo- disse Pedro ainda me segurando.

–Eu não quero mais! Me mate Pedro, Gina por favor me mate- eu implorei para os dois

–Já está quase acabando- disse Pedro virando o rosto para não me olhar naquela situação.

–Não... eu não quero!- eu gritei e Gina apenas me ignorou e continuou me dando aquele liquido horrível.

–Essa é a última- disse Gina esvaziando a bacia. Eu virei o rosto para não tomar nem mais uma gota e Pedro me forçou a olhar para Gina.

–Harry, querido eu sei que está doendo, mas eu te prometo que vai passar. Quando isso aqui terminar eu juro que essa dor irá embora

–Você jura? - Perguntei e ela assentiu.

Eu abri a boca e fechei os olhos. O liquido desceu rasgando minha garganta como se eu tivesse engolido uma faca.

–Acabou!- comemorou Pedro.

–Muito bem, meu amor- disse Gina beijando minha testa.

Pedro se levantou e pegou da bacia o medalhão.

–Parabéns, Harry- ele disse animado e logo guardou o medalhão.

–Água, por favor- eu implorei.

–Toma aqui parceiro- disse Pedro pegando uma garrafinha de água mineral.- Poxa vida! Sinto muito...

–Água, por favor- eu insisti

Gina pegou o copo da minha mão e foi até o lago.

–Não- eu sussurrei, mas já era tarde demais.

–Sai daqui demônio!- ela gritou assustada. - Harry, Pedro me ajudem aqui!

Os Inferi começaram a sair do lago e Gina correu em minha direção com o copo d’água.

–Bebe logo- ela me apressou e eu obedeci.

Mesmo meio tonto consegui ficar de pé.

– Expelliarmus- disse Pedro afastando um zumbi.

Nós três tentamos afasta-los, mas erram muito e em determinado momento um dos mortos-vivos agarrou Gina para debaixo d’água.

Eu respirei fundo e utilizei o mesmo feitiço que Dumbledore para controlar o fogo (P/Aurora: Alguém sabe o nome do feitiço?) e comecei a tacar fogo naqueles mortos-vivos retardados. Gina conseguiu nadar de volta para a superfície enquanto eu queimava tudo ao nosso redor no intuito de acabar com aquelas criaturas.

Assim que terminei caiu no chão exausto.

–Como você fez isso?- perguntou Pedro.

–Eu apenas fiz.- eu disse perdendo a consciência.

–Vamos te tirar daqui- disse Gina.

Meus olhos foram se fechando até eu cair de vez na escuridão.

Continua...