Deu a louca no vira-tempo. escrita por Lu Jackson


Capítulo 32
A taça de Helga Hufflepuff.




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Pov Hermione Granger

Andávamos em direção ao Gringotes. Estávamos em um silencio total... MENTIRA! Sirius não parava de reclamar dizendo que um bruxo que se preza não anda distancias tão grandes e que já tínhamos idade para fazer feitiços fora de Hogwarts.

–Como entramos no cofre dos Lestrange? - Perguntou Regulos.

–Quando fizemos isso estávamos disfarçados- eu disse entregando para eles um frasquinho.

Eles tomaram meio hesitantes e em pouco tempo estavam transformados em Rabastan e Rodolphus Lestrange enquanto eu fui transformada na senhora Lestrange.

–Vamos logo, temos apenas uma hora até o efeito passar- eu disse e eles concordaram.

Entramos no banco desfilando como verdadeiros sonserinos e arrancamos até uns olhares assustados.

–Quero entrar na minha conta- eu disse para um duende qualquer.

–Sua chave por favor

–Eu esqueci, mas creio que não terá importância já que sou Margot Lestrange- eu improvisei (Não sei o nome da mãe de Rabastan e Rodolphus então inventei)

–Sinto muito madame, mas preciso de sua chave para saber se não é uma impostora.

–Império- escutei Regulos sussurrar

–Desculpem senhores e madame. Sigam-me por favor.

Fomos levados até o “meu” cofre. O vagonete passou por um caminho cheio de curvas e eu tive que me esforçar para não vomitar na cara do duende ou de “meus filhos”. Eles bem que podiam diminuir a velocidade dessa coisa!

Assim que chegamos eu me assustei com o rugido de um dragão. Como é que eu pude me esquecer do dragão que guarda um dos cofres mais importantes do Gringotes?

–Caramba- sussurrou Regulos

–Como eles conseguiram um dragão ucraniano? - Sussurrou Sirius baixinho para o duende não ouvir. Por sorte o orelhudo não ouviu nada.

O usou um chocalho para fazer o dragão parar de rosnar, o som era irritante demais para nós imagina para o dragão!

O duende de cabelo branco colocou a mão na porta e ela rapidamente abriu revelando o cofre Lestrange.

–Caramba- sussurrei, não me lembrava do quão ricos eles eram.

–Lumos- eu disse e os dois me acompanharam.

–Procuram algo especifico? - Perguntou o duende

–Na verdade sim, mas não iremos precisar dos seus serviços- eu disse tentando soar o mais Margot Lestrange possível!

O duende se retirou e ficamos apenas nós três vasculhando o cofre.

–Accio Horcrux- tentou Sirius

–Acredite, eu já tentei isso- eu disse sorrindo. - Talvez esteja no mesmo lugar de antes

Eu olhei para o alto, bem onde a estante de troféus estava e sorri animada.

–Hoje é o nosso dia de sorte- eu cantarolei

–Cara, que taça show- comentou Regulos

–Reg, não! - eu gritei virando em direção ao meu namorando, no entanto era tarde demais.

–Que foi?- assim que ele perguntou a taça começou a se multiplicar

–Não era para tocar em nada, agora essa maldita taça vai ficar se multiplicando

–Desculpe- ele disse envergonhado

–Tudo bem, foi um acidente -eu concordei

Eu usei as taças para me ajudarem a chegar a taça assim como Harry, quase me afoguei em pratarias e taças, mas com um pouco de esforço consegui pegar a taça.

–Corram- eu gritei e os meninos obedeceram.

Corremos o mais rápido que pudemos e voltamos para o vagonete.

–Quem são vocês?! Invasores....

–Império- disse Sirius revirando os olhos. - A gente podia ser preso por isso. Não quero adiantar minha prisão.

–Relaxa, se tudo der certo ninguém vai morrer ou ser preso.

–Como é que vamos sair daqui? O que vocês fizeram no futuro? - Perguntou Regulos

–Usamos o dragão- eu disse dando de ombros e os dois arregalaram os olhos.

–Vai ser legal! - Disse Sirius

–Nem morto! - Falou Regulos.

–Não vai ser tão ruim. - Eu disse usando o chocalho para distrair o dragão enquanto os dois escalavam suas costas. Os meninos usaram o chocalho que o duende deu e então eu pude subir também.

Assim que liberto o dragão ucraniano começou a voar e andar desgovernado até chegar a entrada do gringotes. Os duendes corriam e gritavam enquanto nós três tentávamos não cair.

O dragão conseguiu escapar (não só ele como a gente também), voar num dragão foi assustador para Regulos, divertido para Sirius e normal para mim. Olhei em volta, estávamos numa rua deserta e com muito espaço para pular.

–Pulem- eu gritei e os dois apesar de assustados pularam.

Conjurei um colchão gigantesco e por sorte ninguém saiu ferido.

–Uma experiência incrível, podíamos fazer de novo- disse Sirius com cara de quem acabou de provar a melhor comida da face da terra.

–Você só pode ser louco, Six! - Gritou Reg.

–Parem com isso- eu reclamei. - Vamos procurar um lugar para dormir, estou exausta.

–Todos estamos- concordou Regulos.

Guardei a taça da minha bolça de contas e tirei roupas limpas e normais dela (iriam nos achar loucos se fossemos para um hotel com vestes bruxas)

Conjurei uma cortina e cada um teve sua oportunidade de se trocar. Saímos andando em busca de um hotel e depois de tato procurar encontramos um. Não era lá essas coisas, mas dava para o gasto.

–Só temos um quarto- disse a idosa.

–Tudo bem- eu disse entregando cinquenta libras para a idosa que me entregou uma chave com a etiqueta com o número sete.

–Tem o número de alguma pizzaria? - Perguntou Sirius e meu estomago de repente roncou animado com a possibilidade de comer uma boa pizza.

–Claro- disse a doce velhinha discando em um telefone antigo. Ela entregou o telefone para Sirius e o mesmo sorriu animado.

–Vou querer uma pizza de calabresa e uma garrafa de dois litros de coca. - Ele disse entregando para a idosa que rapidamente deu o endereço do hotel.

–Foi ficar esperando a pizza- disse Sirius.

–Beleza- concordou Regulos.

Eu apenas assenti e deu para Sirius algumas notas para pagar o entregador.

Nós dois subimos para o quarto e eu coloquei a chave no quarto sete.

O quarto era humilde, uma cama de casal, uma televisão antiga e um banheiro pequeno. Regulos usou um feitiço de expansão e a cama ficou grande o suficiente para caber nós três.

Após cinquenta minutos aguentando a minha barriga e a de Reg roncar, Sirius enfim entra pela porta trazendo consigo uma pizza e refrigerante.

Conjuramos três copos e guardanapos e atacamos a pizza e o refri.

Após comer nos aconchegamos na cama gigante e tivemos então nosso merecido descanso.

Acordei no meio da noite após sonhar com meus pais, chorei baixinho para não acordar nenhum dos dois.

–Está tudo bem?- perguntou Sirius.- Que pergunta! Obvio que não. O que aconteceu para fazer minha rosa chorar?

–Em primeiro lugar: realmente é uma pergunta ridícula. Em segundo lugar: não me chame de rosa e por último: apenas sonhei com meus pais e isso me fez lembrar que eu apaguei suas memorias para mante-los em segurança, porém até hoje não consegui reverter o feitiço.

–Sinto muito, Mione- ele disse levantando e vindo me abraçar.

Eu apenas deixei que ele me reconfortasse e continuasse fazendo cafune em mim.

–Eu vou estar aqui para o que der e vier e te prometo que no final tudo irá se resolver- ele disse e eu sorri e me afastei.

–Obrigada.- eu disse encarando seus olhos azuis hipnotizantes.

–Eu te amo- ele disse.- E mesmo você estando com meu irmão eu tenho que dizer isso. Não vou tentar te roubar dele, pois ele é o meu irmão então eu apenas desejo que seja feliz...

Antes que Sirius terminasse de falar eu selei nossos lábios em um beijo urgente e apaixonado. Como eu pude ser tão tola? Desde o primeiro momento era Sirius o cara por quem eu estava apaixonada, só não admiti antes por medo dele não ser o cara certo. Assim que o ar faltou e nos separamos ele disse surpreso:

–Você está com meu irmão!

–Mas não é ele que eu amo- falei e Sirius sorriu me puxando para mais um beijo

Continua...


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