Primeiro Andar – Terceira Porta à direita

Escuridão completa. Era com isso que Sai e Ino lidavam até aquele momento. Com a visão inutilizada, os dois se encontravam em uma desastrosa situação Ali, naquele ambiente, estavam totalmente dominados pelo inimigo, que, até então, lhes era desconhecido.

Tudo o que Sai sentia era o calor das costas de Ino junto às dele, qualquer coisa fora isso se remetia ao jutsu inimigo. A escuridão era tão densa que parecia ser palpável. Aquilo era um genjutsu, era a única explicação.

— Sai. — A voz de Ino lhe chamava — Não é o Raiga Takame, certo?

O garoto não respondeu. A cada instante que passava ele estava mais convicto de que Raiga Takame, o usuário do Reika no Jutsu, era o oponente de Shino Aburame. O azar lhes sorria. A estratégia de definir os oponentes antes de invadir a mansão havia caído por terra, pelo menos, para Sai, Ino e Shino.

Então algo curioso aconteceu.

Tão repentina como viera, a escuridão se dissipara. O genjutsu, de alguma forma, estava desfeito.

— Foi você, Sa... — Ino não finalizou a própria pergunta. Sai, sério, estava encarando alguma coisa à frente. A loira acompanhou o olhar do namorado. Mais adiante, sentada em uma cadeira, estava uma pequena garota de vestido negro. Ela lia um livro velho. Ino ficou horrorizada; os braços dela, dos cotovelos até as pontas dos dedos, eram negros como tinta nanquim, contrastando com a pele pálida da menina.

— Este livro... — Beni quebrou o silêncio com a costumeira voz baixa e mórbida. — conta a história do vilarejo de Nagare, da Vila Oculta da Chuva. O autor é detalhista e notavelmente conhecedor do assunto. Contudo, ele afirma que o lugar foi destruído em consequência de um feroz ataque de criminosos... Tolo. Aquele lugar foi aniquilado em um instante pela última integrante do clã Makagawa.

Beni fechou o livro em seguida. Na mão direita da garota ele apodrecia até se converter em mera poeira. A Oukami se levantou da cadeira. Cabisbaixa, ela se apresentou:

— Eu me chamo Beni Makagawa. Muito prazer em conhecê-los.

Ino engoliu em seco. O medo, repentinamente, lhe tomara o ser. Ela sentia o coração disparar assustado. Ela sentia um chakra mortífero e sufocante vindo dos braços da garota.

— O que é isso? — Sussurrou a loira.

— Shinigami no Jutsu (Técnica do Deus da Morte). — Sai analisou corretamente — O Naruto me contou que, durante a segunda fase do Exame Jounin. Ele enfrentou um titeriteiro cuja marionete tinha tal habilidade. Seu nome era Shozu Ibuke, um Chunnin da Vila da Areia.

— Você, ninja da Folha... — Beni ergueu o dedo indicador, apontando-o para Sai — Você disse o nome “Shozu Ibuke”?

A Oukami surgiu às costas dos dois Jounins do nada. Sai e Ino saltaram para longe instintivamente.

“Ela é rápida!” — Sai avaliou. — “Assustadoramente rápida.”

— Shozu Ibuke... Shozu Ibuke, uma das pessoas mais desprezíveis que já conheci. Ele mentiu para mim apenas para roubar o meu poder e dá-lo à uma estúpida marionete chamada Akuma. Um dia eu vou matá-lo. — Falou Beni, incomodada por ouvir tal nome. — Por hora, meu objetivo é abatê-los, ninjas da Folha.

O primeiro alvo foi Ino. Beni avançou contra a garota, aparecendo, subitamente, à frente dela. A mão negra se projetava contra o rosto da Yamanaka.

Sai se antecipou a Beni. Atacou a garota com um chute na lateral do corpo da pequena, afastando-a de Ino. Em seguida, o garoto saltou sobre a Oukami e, ainda no ar, cravou o sabre no pescoço dela; um golpe fatal. Beni desabou inerte no chão. Sai se voltou para Ino.

— Ino, você está bem? — O garoto perguntou.

Ino, meio pasmada, respondeu:

— Sim, Sai. Eu estou... Não acredito! Ela... — Surpresa, Ino olhou para frente. Sai dirigiu o olhar para trás e não acreditou no que seus olhos lhe mostravam. Beni, ainda com o sabre atravessando-lhe o pescoço, estava em pé, encarando-os.

— Impossível! Ela deveria estar morta. — Sai murmurou.

Beni sustentava indiferença no olhar. Com a mão direita, ela puxou a arma de Sai do próprio pescoço. A ferida se fechou instantaneamente.

— Eu lamento decepcioná-lo, mas eu não consigo morrer. Acredite, eu já tentei. Infelizmente, minha Kekkei Genkai não me permite falecer de forma não natural. — Nas mãos de Beni, a arma, rapidamente, enferrujava até que, finalmente, se converter em cinzas e esfarelou pelas mãos da garota.

A morena suspirou e continuou:

— Você está certo. Meu poder é o Shinigami no Jutsu. Contudo, você se engana se acha que minhas técnicas se resumem a apodrecer as coisas, ninja da Folha. Envelhecimento, Doenças, Loucura, Agonia, Intoxicação, Fome, Aniquilação. Meus poderes abrangem todo e qualquer atributo de morte. Eu não sou como uma simples marionete; sou muito melhor. Um toque meu será o suficiente para matá-los da forma que eu quiser.

— É como uma maldição. — Ino concluiu.

Sai sacou um pergaminho e um pincel. Ino assumiu postura de combate. Beni permanecia imóvel.

— Não podemos matá-la, aparentemente; resta imobilizá-la. — Sai comentou com Ino.

— Entendi. Atacamos juntos até acharmos uma brecha para você usar algum jutsu de selamento. — A loira balançou a cabeça em concordância.

— Tenha cuidado, Ino. Os ataques dela são de curto alcance, mas, em compensação, ela é veloz.

— Pode deixar. Juntos, podemos vencê-la. — Ino falou. Sai deu um pequeno sorriso confiante.

O pincel desenhava freneticamente no pergaminho. Ino selos manuais rapidamente. Beni sequer se movia.

— Ninpou: Choujuu Giga (Arte Ninja: Imitação da Super Besta). — Seis tigres enormes eclodiram do pergaminho de Sai e avançaram contra Beni, que não demonstrava esforço em destruí-los, um por um.

— Ninpou: Dokugiri no Jutsu (Arte Ninja: Técnica da Névoa Venenosa). — Ino inspirou e soprou uma nuvem de gás roxo contra a Makagawa. A névoa roxa cercou a garota.

Sai continuava a desenhar. O pincel descrevia traços rápidos e desesperados no papel.

A névoa venenosa teve a coloração alterada de roxo para preto, dispersando-se, por conseguinte, destruída pela Oukami. Beni avançou contra Sai e Ino ligeiramente.

— Ninpou: Choujuu Giga, Ryuu! (Arte Ninja: Imitação da Super Besta, Dragão) — Um conjunto de mais de trinta dragões foi conjurado pelo Jounin da Folha. Rastejavam-se, afoitamente, prontos para devorar Beni.

— Trinta e sete monstros... — A Oukami suspirou, destruindo os dragões — Um número tão baixo?

— Não me subestime, Beni-san! — Sai moldou um único selo de mão — Fuuinjutsu: Seiun Inku! (Técnica de Selamento: Nebulosa de Nanquim).

Os desenhos que lutavam contra a Oukami se desintegraram em tinta, repentinamente, e, imediatamente, aglomeraram-se em uma bolha de tinta negra, envolvendo Beni completamente. Em poucos instantes, uma cúpula de tinta estava criada.

Ino caminhou até o lado de Sai, observando o estado final da técnica de selamento do moreno.

— Ela pode sair? — Perguntou a Kunoichi.

— Acho difícil. Eu já esperava enfrentar Raiga Takame e sua transformação em espírito antes de vir nesta missão. Este jutsu foi criado para conter um espírito. Um ser feito de matéria jamais teria chance de es...

Sai parou de falar quando notou que a tinta estava evaporando. Sete segundos depois, o Fuuinjutsu foi, por completo, desfeito, revelando uma garota com os olhos negros indiferentes e frios.

— Sai, agora me lembro do seu nome. Você é o ninja que lutou contra o Iruzu-san naquela mina abandonada. Você é um bom ninja. — Beni elogiou.

Apesar de não demonstrar, Sai estava inquieto. Como aquela garota conseguiu destruir uma técnica de selamento daquele porte por dentro? Quanto chakra ela deveria ter?

— Você também. — Serenamente, Sai devolveu o elogio.

Ino virou o rosto para Sai. Ela podia enxergar a tensão que o envolvia, mesmo que o garoto tentasse escondê-la. Ino conhecia o namorado melhor que ninguém. Ele podia ser tranquilo, analista, frio, mas até ele estava sujeito ao medo. Qualquer esforço para vencer aquela luta caía diante do Shinigami no Jutsu de Beni, a loira pensava.

— Sai. — Ino tocou-o no braço — Nós podemos com ela. Podemos vencê-la. Precisamos vencê-la!

O garoto se virou para Ino e depois para Beni. A Oukami olhava para o chão; sequer demonstrava interesse neles. Era uma oponente perigosa e, acima de tudo, paciente. A Oukami, praticamente, não tomara a iniciativa na luta; apenas reagia aos ataques de Sai e de Ino.

— Sim, nós podemos com ela.

O moreno tornou a desenhar. Ino modelava selos com as mãos.

O problema foi que Beni, naquele momento, quis tomar a iniciativa...

Em um piscar de olhos, a Oukami estava à retaguarda de Sai. A mão negra, prestes a tocar a cabeça do garoto.

— Desapareça. — Beni sussurrou.

Foi graças à Ino, todavia, que Beni não foi capaz de tocar Sai. Um chute forte no rosto da morena, lançando-a para trás. Ino avançou contra Beni.

— Ninpou: Busu Hanabira Buyou (Arte Ninja: Dança de Pétalas de Acônito) — A loira girou graciosamente, como em um passo de dança. Enquanto Ino se movimentava, pétalas roxas surgiram no ar, ao redor da Yamanaka. Em seguida, Ino chutou o abdômen de Beni.

Bastou o contato físico entre as duas para que as pétalas deixassem o derredor da Jounin e cercassem a Oukami por todos os lados. Finalmente, isolaram-na em um casulo roxo.

— Nenhuma garota toca no meu namorado, Beni. Eu sou um pouco ciumenta quanto a isso, sabe? — Ino formou um selo na mão direita — O acônito é uma flor venenosa, mas este é especial; um espécime cultivado apenas nos domínio dos Yamanaka. As pétalas desta flor liberam agentes patogênicos no ar, neste caso, apenas dentro do casulo. Tenho quase certeza de que isso não vai te matar, mas, pelo menos, vai nos dar uma vantagem no combate.

Admirado, Sai observava Ino. Nunca vira sua namorada lutar daquele jeito. Ele estava impressionado. Como décima sexta líder do clã Yamanaka, como combatente, Ino se saía muito bem. Não estava se resumindo às habilidades médicas.

Até que a voz de Beni ecoou de dentro do casulo.

— Kinjutsu: Kurushimi no Basho (Técnica Proibida: Lugar de Tormenta).

O piso escureceu, as paredes se tornaram negras e rochosas, o candelabro preso ao teto se desintegrou, as estantes de livros apodreceram em poucos minutos, até desaparecerem por completo. O ar se tornou pesado e tóxico. Tudo no ambiente foi devorado pelo poder assombroso de Beni, que se libertou do jutsu de Ino.

Os dois Jounins tombaram no chão. Seus corpos estavam pesados e doentes. Sentiam-se gelados. A visão estava nebulosa.

Calmamente, Beni caminhou até os inimigos caídos. Ela não demonstrava qualquer emoção ou sentimento por eles. Nem piedade, nem desejo de matar; era completamente imparcial. Lutava por serem seus inimigos, não por que os odiava.

— Você se enganou mais uma vez a meu respeito, Sai. Meu estilo de luta não é, propriamente, de curta distância. Isso foi fatal para você, Agora, como deve ser, morra de uma vez.

Ergueu o braço direito e o lançou sobre Sai. Porém, a mão de Beni não chegou a tocar a pele do garoto. Ela havia hesitado.

— O quê? Minha cabeça... dói...

Dentro da mente de Beni, Ino disse:

— Meu Shintenshin no Jutsu (Técnica da Transferência de mente e corpo) funcionou.

* * *

A Oukami sequenciou selos de mãos que, durante aquele combate, ela, definitivamente, não queria usar.

— Kinjutsu: Kurushimi no Basho, Kyanseru (Técnica Proibida: Lugar de Tormenta, Cancelar).

Sob o comando de Ino, Beni desfez o jutsu completamente. A escuridão anormal se dissipara; o ar perdera as propriedades nocivas; até mesmo Sai, aos poucos, se levantara, com a saúde totalmente reestabelecida.

O garoto, à primeira vista, se redarguiu em uma postura defensiva, mas desconfiou de Beni, que o olhava de uma forma estranha, aliviada e alegre; parecia ser outra pessoa.

Quando Sai notou o corpo de Ino inconsciente no chão, ele suspirou, ciente do que havia acontecido.

— Você me salvou de novo, Ino. — Disse ele à garota.

— Era minha obrigação como... — Ino se interrompeu. No corpo de Beni, ela gritava de dor e agonia. Um turbilhão de memórias lhe sobreveio. Memórias de Beni Makagawa. A garota ameaçou desabar ao chão. Sai se ajoelhou rapidamente, tomando o corpo da Oukami nos braços.

— Ino, você está bem? O que aconteceu? — Perguntou, preocupado.

— Sai... — Ino gemia — É horrível... Ela passou por tudo is... Suma da minha mente, Ino Yamanaka! Suma agora! — A mesma voz sendo usada por duas consciências distintas. Beni e Ino dividiam, até então, o mesmo corpo. A Yamanaka, contudo, não conseguia se manter mais dentro da mente da Makagawa. A cada segundo que passava a amargura lhe invadia, como um vírus letal. Ino agora sabia, ela conhecia o passado de Beni.

O corpo de Ino se debateu. Sai percebeu que o Shintenshin no Jutsu havia terminado e largou o corpo de Beni, indo de encontro a Ino.

A loira se ajoelhou. Sua testa estava encharcada de suor. Ela ofegava, seus olhos, porém, estavam marejados. Ino olhava para Beni com compaixão.

— Ino, você... — A garota, calmamente, pôs a mão sobre a de Sai, interrompendo-o.

— Beni. — Ino chamou a morena com leveza na voz. — Você pode me ouvir?

A Oukami, pouco a pouco, se erguia. Num determinado momento, o olhar dela se fez confuso. A pequena estava desnorteada. Os olhos, arregalados, observavam o chão. Beni recobrava-se do choque. Ela suspirava continuamente. Os cabelos negros desciam como cascata, quase lhe cobrindo por completo o rosto.

— Você me fez lembrar, Ino Yamanaka. — De forma ameaçadora, Beni sussurrava — O meu passado... Você me fez lembrar... Tudo de uma vez... — Beni levantou o rosto. Os olhos negros fuzilavam Ino — Eu não suporto o meu passado.

Tudo ocorreu muito rápido. Em um segundo, Beni estava a vários metros de Sai e Ino; noutro segundo, apenas Sai estava no mesmo lugar. A Oukami espremia o pescoço da Jounin, transportando-a para bem longe do garoto. Mais uma vez, a Makagawa dera uma demonstração de sua assombrosa velocidade.

Ino se debatia à proporção que Beni lhe apertava o pescoço. Apesar do tamanho, a Makagawa era dotada de uma força absurda. Uma sensação horrível possuía o corpo da Yamanaka. Sentia suas forças se esvaírem em uma fração de segundo.

Ino emagreceu, assumindo uma aparência esquelética; sua pele enrugou e se acinzentou; seus cabelos loiros se converteram em branco envelhecido; seu coração batia cada vez mais devagar, morrendo aos poucos. Dois segundos foram suficientes para Ino tombar inerte sobre o piso. Ela não se mexia. Beni Makagawa, agora, fixava os olhos em Sai.

— INO! — Desesperado, Sai gritou.

— Por que se perturba, Sai? — Usando o típico tom de voz frio, Beni perguntou — Ela ainda está viva. Não posso presentear com uma morte rápida e indolor alguém que me fez lembrar do meu passado. Sua amada Ino Yamanaka vai sofrer de uma morte lenta e terrível. A menos que me derrote, jamais salvará esta garota. Sentimentos... eles são a fraqueza humana.

— Bruxa maldita! — Sai sacou dois pergaminhos e dois pincéis de uma vez — Eu juro que vou te matar!

— Houve um tempo em que desejei morrer. Agora, porém, vivo pelos ideais do Iruzu-san e pelo meu desejo de matar Shozu Ibuke. Nada mais.

Sai olhou com amargura para Ino, que estava caída às costas de Beni. O rosto era cadavérico e sôfrego; em nada se parecia com a Ino que ele conhecia.

“Ino, eu vou salvar você! Eu prometo!” — Falou o garoto em pensamento.

Sai lançou os dois pergaminhos para o ar, de forma que eles se abriam à medida que ascendiam. Com um pincel molhado em tinta em cada mão, ele desenhava com rapidez insana, desesperada, sedenta. Os rolos de pergaminhos ainda estavam se abrindo e Sai já descrevia contínuos traços neles.

— Ninpou: Sumi Gundan no Jutsu! (Arte Ninja: Técnica da Legião de Tinta) — Ao comando de Sai, cem soldados, trajados de armaduras e portando espadas, foram conjurados dos pergaminhos. Agrupavam-se em uma perfeita formação quadrangular.

— Ninpou: Sumi Senshi no Jutsu! (Arte Ninja: Técnica dos Guerreiros de Tinta) — Dois gigantes humanoides, de quatro metros de altura, armados com porretes pontiagudos, também foram conjurados.

— Ninpou: Sumi Koutei no Jutsu! (Arte Ninja: Técnica do Imperador de Tinta) — Uma figura colossal, com exatos doze metros de altura, se erguia imponente na enorme biblioteca da mansão. Usava armadura de batalha, com duas espadas feitas de tinta negra. Era este ser quem liderava as demais tropas desenhadas por Sai.

O garoto encarava a Oukami de forma ameaçadora. Não havia espaço para um ínfimo sorriso, nem mesmo falso, nos lábios dele. Estava desesperado e com ódio. Ele queria salvar Ino, como também queria aniquilar Beni.

— Venha, Beni Makagawa. — Sai, sacando duas Kunai, convidou Beni para o combate.

A morena suspirou.

— Suas ações são louváveis, porém, não há inimigo sequer que testemunhou o poder do meu Shinigami no Jutsu e viveu para contar a história. Você está destinado a morrer desde o momento que nos encontramos aqui, nesta biblioteca. Prepare-se, Sai.