Sasuke’s pov on

Há quase dois dias do prazo vencer, aqui vou eu mais apressado do que nunca a seu encontro Sakura, fui sozinho, Naruto irá me perdoar algum dia, ele só esperou uma notícia cair do céu, enquanto eu fui atrás dela. O último lugar da minha parada é o país do Relâmpago, Aldeia da Nuvem, se Sakura não tem um rastro forte, recente, há quase um ano é porque ela se fixou a um só lugar. Seguindo essa minha tese, muito provavelmente estaria usando outro nome, pois, se soubessem que ela é de Konoha com toda a certeza isso seria noticiado a Hokage, agora como abordar os aldeãos daqui?

– Hey você! – disse pro primeiro cara que não tinha uma bandana na minha frente – Pode me dar uma informação?

– S-sim senhor – disse com um tom de medo.

– Fique calmo, a pergunta é muito simples – suspirei – Conhece essa garota? – mostrei uma foto dela.

– Nana-chan?! – deu um berro – O que tu queres com ela?

– Nana?- Então esse era o nome falso, com certeza ela escolheu pelo número de nossa equipe (Nana = 7 em japonês) – Eu sou um amigo dela, onde ela está?

– Nana não tem amigos, me diga logo o que você quer?

– Não tem amigos?hm.. –Tive que desmaiar o sujeito, ele iria me causar problemas.

Agora sei que é certo ela estar aqui, tenho que procurar, está no cair da tarde, se ela não age como uma ninja por aqui deve estar se passando por uma aldeã comum. Agora no que trabalharia? Passei pelas ruas até me deparar com uma loja de flores, entrei por instinto, senti um cheiro igual ao do lenço que não sai de meu bolso. Quando entrei vi uma foto de Sakura/Nana na parede, sim é ela, um pouco diferente com os cabelos longos, sem a marca na testa, a funcionária do mês, ri comigo mesmo quando uma velha interrompeu meus pensamentos.

– Vai levar alguma coisa rapaz?

– Ah! Vou sim, mas pode me responder uma pergunta?

– Ande vamos, faça! – bufou a velha – Estou fechando, até mandei meus funcionários embora.

– É sobre sua funcionária Nana, pode me dizer onde ela mora?

– Mais um admirador? Vocês chegam aqui aos montes, todos levam flores daqui pra no final do expediente as dar pra ela, que magia essa jovem tem!

Confesso que fiquei um pouco nervoso com aquela informação, mas, tudo bem, a informação vem logo.

– Ela está hospedada na casa de Mayumi Haruno, no lado das montanhas, antes de chegar nas colinas, numa subida.

Para agradecer a informação comprei uma tulipa vermelha e fui embora, quando cheguei na casa dela só vi uma mulher muito preocupada com a casa revirada, deve ser Mayumi.

– Com licença, o que aconteceu aqui?

– Você é o garoto da foto, crescido mais é – em prantos – Só você pode me ajudar, acho que Sakura foi raptada.

Sakura’s pov on

~uma hora antes ~

Estava voltando pra casa, pegar meu armamento para treinar, enquanto isso os rapazes me seguiam como todos os dias, mas, teve um que parou no meio do caminho, não dei importância, depois que entrei, tomei banho e troquei de roupa. Então ouvi batidas na porta, quando eu atendi era aquele rapaz.

– Nana-chan, ou devo dizer Sakura Haruno?

– Como você sabe disso?

– Meu mestre quer vê-la, venha comigo por bem ou por mal.

– Então será por mal.

Ele me empurrou, me fez quebrar a mesa, no meio da luta a sala ficou totalmente destruída, pobre da minha prima Mayumi, vou dar um jeito nesse sujeito... Ele é bem rápido, droga! Escorreguei no vidro quebrado, ele veio com uma seringa e conseguiu injetar em meu pescoço, desgraçado, está tudo ficando escuro.

Quando acordei estava numa espécie de prisão, presa por correntes, eu posso simplesmente quebra-las com minha força mais já que o cara teve tanto trabalho, me capturando somente para falar comigo algo é porque deve ser sério. Naquele momento um homem entrou naquela cela, aparentava ter pelo menos uns 60 anos.

– Que bom que finalmente te encontrei Sakura!- disse saudoso – Quase 18 anos que estou a sua procura!

– Quem é você? Porque me trouxeram pra cá?

– Impaciente como sua mãe, mas, devo confessar que Emi teve uma linda filha.

– Se você conhece a minha verdadeira mãe, deves ser..

– Keiko, sou uma espécie de tio-avô para você já que Emi era minha sobrinha.

– Foi você quem a matou!-gritei-Por quê?

– Porque ela ficou com aquele bastardo daquele clã Senju nojento!- cuspiu no chão.

– E o que isso tem de mais?

– Os Senju queriam suprimir o poder do clã, por isso nos dividimos e fomos para outro lugar, mas, sua mãe conheceu aquele bastardo Senju, só soube disso no dia em que nasceu, tive que mata-los e todos os outros que se puseram na minha frente para impedir, só você e Mayumi, minha filha, que conseguiram escapar.

– Quantos morreram?- disse triste, me sinto culpada por isso ter acontecido.

– Ao todo foram 9 membros do clã, com aquele bastardo 10.

Naquela hora, somente um sentimento me subiu a cabeça: ódio. Preciso mata-lo agora mesmo.