Sakura’s pov on

Convenci a Mayumi inventar uma história, que me encontrou vagando sozinha por aí (o que não foi mentira), mas, que não tenho memória. Cobri minha marca na testa com maquiagem e parei de cortar meus cabelos, que crescem razoavelmente rápido. Sou a doce Nana-chan, florista durante o dia e após o expediente uma shinobi em treinamento pesado, nas minhas folgas leio melhor os pergaminhos, tentando desvendar e aprender novas técnicas. Nesses primeiros 6 meses me foquei nas técnicas do clã Haruno, Mayumi me ajuda bastante, mesmo voltando cansada de suas missões.

– Sakura por favor! Pare um pouco de treinar!

– Eu vou conseguir Mayumi-san – disse confiante – Jutso secreto: Dança das pétalas explosivas! – Tinha mirado no alvo, acertei em cheio, mas, minhas energias haviam se esgotado.

Quando acordei no dia seguinte recebi um olhar de um misto de orgulho e reprovação.

– Bom dia Sakura! Seria um péssimo dia se você tivesse morrido ontem a noite- bufou – Só tome cuidado pra não se matar, seus admiradores ficariam tristes.

– Eu nunca dei chances pra eles e você sabe disso.

– A esperança deles é a última que morre e as garotas daqui querem sua cabeça –riu – te chamam de Nana Feiticeira.

– Acho que só teve uma pessoa imune ao meu “feitiço” – sorri torto, lembrei-me de Sasuke, obvio.

– Vamos levantar comer e ao trabalho!

Caminhando até o mercado, depois da parte afastada montanhosa onde fica a casa de Mayumi-san a cada dez passos que dava tinha um rapaz diferente me seguindo, ela não exagerou nessa parte, aldeãos e ninjas da Nuvem, quero um pouco de paz.

– Nana-chan tudo bem hoje?

– Nana-chan vamos sair depois do seu trabalho?

– Me desculpem rapazes, estou bem sim, mas, vocês sabem que não gosto de sair, mais uma vez muito obrigada pelo convite.

– Nana-chan – todos juntos falaram e suspiraram.

Eu já deveria estar acostumada com esse assédio todo, pelo tempo que estou aqui, agora me lembro que em Konoha era assim, pobre Sasuke, incompreendido em seu mundo solitário e com um monte de garotas correndo feito loucas atrás dele, eu era uma. O único que não consegui enfeitiçar, acho que quando acabar meu prazo irei mandar uma mensagem pra lá dizendo que vou ficar junto da minha prima Mayumi nesta vila. Parece egoísmo, mais depois de tanto tempo não quero deixa-la só, é um fardo enorme que ela carregou em nome do clã, se eu não conseguir convencer ir comigo, ficarei aqui, posso fazer visitas a Konoha ás vezes. Não posso pensar nisso agora, tenho que me concentrar apenas no meu treinamento. Depois das minhas horas trabalhadas e indo pra casa, sendo novamente seguida pelos admiradores até eles desistirem de me seguir pelo caminho, comecei o meu treinamento de jutsos Senju, dentre eles meu modo Sennin, estou aprendendo a usar minha segunda alma para conseguir mais chakra e acumular no meu byakugou. Estou tentando desenvolver meu próprio jutso, será uma de minhas técnicas mais letais, dominando as técnicas dos pergaminhos, meu chakra se expandindo irei conseguir reunir forças e quem sabe um dia vingar meus pais.

~Em konoha~

Sasuke’s pov on

Seis meses passados, missões em vários lugares diferentes, Naruto por ser um baka não percebeu o objetivo oculto de cada missão que é de rastrear Sakura de uma maneira sutil. Metade do mapa foi vista e nenhum sinal, eu fico frustrado com isso. Para alguém que foi em busca de respostas sobre seu passado Sakura está demorando tempo demais, aposto que está treinando, acho que ela se sentiu inferior a mim e Naruto durante a guerra ninja, ela fez o que pode, mas, acho que não bastou pra ela. Não sei bem o porquê apenas sinto que devo acha-la e protege-la.

~2 meses depois~

Quando voltava de uma missão sozinho, que o objetivo havia sido cumprido, mas, o oculto não, eis que me aparece uma surpresa, um grupo com cinco bandidos vieram me atacar, dei um jeito em todos claro, sem os matar, o que me chamou mesmo a atenção foi o líder deles, que tinha uma marca de mão como cicatriz e parece ser um pouco antiga.

– Hey você! O líder desse bando inútil -bufei – De onde veio essa cicatriz?

– Essa no meu braço? – disse gemendo de dor – Uma jovem kunoichi a fez quando tentamos rouba-la há uns 8 meses atrás.

– Ela era parecida com esta? – mostrei a foto que carregava

– Essa mesma! Nunca senti tanta dor quanto naquele dia.

– Pra que direção que ela seguia?

– Pro leste, agora nos deixe em paz.

Pro leste? Agora os lugares que posso procura-la estão se reduzindo, acho que ela realmente não quer ser achada, por que se essa noticia dela é da época em que partiu. Conforme o passar do tempo continuei achando pistas, bem frias, pois todas são de quando partiu. Ela ficou uns três dias num vilarejo, cuidou dos doentes de lá que eram muitos, eles a descreveram como “A Rosa Salvadora” pois procurou ervas nos lugares mais remotos e formulou uma cura sozinha, essa é a Sakura nobre que conheço, confesso que fiquei orgulhoso. Mais 3 meses e 28 dias passados, faltava um lugar em especial a ser visto, a aldeia da nuvem.