A Herdeira dos Black escrita por Akanny Reedus


Capítulo 8
Riddikulus!




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— Todos prontos? — perguntou meu padrinho.

Todos acenaram a cabeça positivamente.

— Neville, nós vamos recuar — disse meu padrinho. — Assim você fica com o campo livre, está bem? Vou chamar o próximo a vir para frente... Todos para trás, agora de modo que Neville tenha espaço para agitar a varinha.

Já que tinha que ser assim, encostei-me a uma escrivaninha de madeira e apenas observava. Neville estava sozinho ao lado do guarda-roupa. Pelo que via ele parecia pálido e assustado, mas ele enrolou as mangas das vestes e segurava a varinha em posição.

— Quando eu contar três, Neville — avisou meu padrinho, que apontava a própria varinha para o puxador do armário. — Um... Dois... Três... Agora!

O guarda-roupa se abriu com violência. E com aquela cara de seboso e as vestes pretas, o Prof. Snape saiu. Neville recuava tentando ficar afastado do Seboso que avança nele.

R... R... Riddikulus! — esganiçou-se Neville.

Ouviu-se um ruído que lembrava o estalido de um chicote. Seboso tropeçou; a cena era hilária. Ele usava um vestido longo, enfeitado de rendas e um imenso chapéu de bruxo com um urubu carcomido de traças no alto, e sacudia uma enorme bolsa vermelho-vivo.

Não pude me conter; gargalhei assim como todos na sala. Por um momento o bicho-papão parou, confuso, e o meu padrinho gritou:

— Parvati! Avante!

Para ela apareceu uma múmia com as bandagens sujas de sangue; seu rosto tampado estava virando para Parvati e a múmia começou a andar até ela muito lentamente, arrastando os pés, erguendo os braços...

Riddikulus! — exclamou Parvati.

Uma bandagem se soltou aos pés da múmia; ela se enredou, caiu de cara no chão e a cabeça rolou para longe do corpo.

— Simas! — brandou meu padrinho.

Para Simas apareceu um espírito agourento que o fez desaparecer a voz. Só que depois se transformou em um rato que corria atrás do próprio rabo e depois em uma cascavel, que saiu deslizando e se contorcendo até que se transformou em um olho único e sangrento. Pelo que meu padrinho disse, o bicho-papão se confundiu.

Depois foi a vez de Dino que fez o olho se transformar em uma mão decepada; depois que ele berrou Riddikulus a mão ficou presa em uma ratoeira.

— Excelente! Susana, você é a próxima!

Todos da sala me olharam, respirei fundo e sua para frente. Remus me olhava atentamente. Tirei a varinha das minhas vestes e encarei a mão decepada de Dino que desapareceu em seguida se transformando em um quarto escuro. O quarto estava com três paredes e tudo em volta estava escuro, apenas se tinha uma pequena iluminação vindo da janela que tinha na parede do meio coberto com uma cortina.

Consegui ouvir alguns sussurros do porquê do quarto. E por mais que eles não possam entender, eu entendo aquele quarto e acho que o meu padrinho entendia o que significava. Nunca fui o tipo de garota medrosa, é difícil eu ter medo de algo, mas aquilo era o meu maior medo: isolamento.

Ergui minha varinha; disse em tom alto e claro:

Riddikulus!

A escuridão do quarto desapareceu e tudo ficou claro; macacos vestidos de bailarina aparece dançando no quarto com um lustre redondo brilhando o local. Dando a visão de uma festa divertida com animais dançantes. Houve uma explosão de risos na sala dos professores. Inclusive meu padrinho riu.

— Muito bom, Susana — ele disse. — Rony, você é o próximo!

Voltando para o meu lugar, Rony passou correndo por mim e ficou na frente da sala com os macacos. No lugar dos macacos apareceu uma aranha gigantesca e peluda, deveria ter quase dois metros de altura. Muitos na sala soltaram o grito. Por um momento achei que Rony iria congelar pela cara dele, mas...

    — Riddikulus! — berrou Rony, e as pernas da aranha desapareceram; ela ficou rolando pelo chão; uma que se me lembro bem se chamava Lilá deu um grito agudo e se afastou correndo do caminho da aranha até que ela parou aos pés de Harry.

Harry estava parado, com a varinha erguida e esperando a aranha sem pernas virar aquilo que ele mais temia – que inclusive estava demorando muito. De repente meu padrinho foi para a frente de Harry e a aranha sem pernas sumiu se tornando um globo branco-prateado pendurado no ar diante do meu padrinho. Olhei para o resto da sala e via que a maioria estava com olhares assustados. Meu padrinho logo ergueu a varinha e disse:

Riddikulus! — e o bicho-papão virou uma barata que aterrissou no chão. — Para frente, Neville, e acabe com ela! — mandou Remus.

Desta vez, Neville avançou dando a sensação que estava decidido.

Riddikulus! — gritou, e, por fração de segundo, todos nós tivemos uma visão de Seboso com seu vestido de rendas antes de Neville soltar uma grande gargalhada e o bicho-papão explodir em milhares de fiapinhos minúsculos de fumaça, e desaparecer.

— Excelente! — exclamou meu padrinho enquanto alguns batiam palmas com entusiasmo. — Excelente, Neville. Muito bem, pessoal... Deixe-me ver... Cinco pontos para a Grifinória para cada pessoa que enfrentou o bicho-papão, dez para Neville porque enfrentou duas vezes e cinco para Harry e para Hermione.

— Mas eu não fiz nada — protestou Harry.

— Você e Hermione responderam às minhas perguntas corretamente no início da aula, Harry — respondeu meu padrinho gentilmente. — Muito bem, pessoal, foi uma aula excelente. Dever de casa: por favor, leiam o capítulo sobre os bichos-papões e façam um resumo para me entregar... Na segunda-feira. E por hoje é só.

E me retirei da sala junto com os outros alunos. Muitos estavam falando agitados, elogiando a aula e cada um comentando sobre o seu bicho-papão. Nem é por eu ser a afilhada dele, mas admito que essa foi a melhor aula que tive desde que cheguei em Hogwarts, junto com Runas Antigas que foi outra matéria que adorei.

— Por que será que o Prof. Lupin tem medo de bolas de cristal? — indagou Lilá, pensativa que estava na minha frente.

­— Não era exatamente uma bola de cristal — comentei.

    Ela parou junto com a Parvati que não saia ao lado dela. Parece que essas duas não se desgrudam.

— Então o que era? — perguntou ela curiosa. Assim como todos, pararam, e me encaravam curiosos.

Idiota, por que foi mesmo que abriu a boca?

— Esquece — digo balançando a cabeça. — Pensem que é uma bola de cristal mesmo — terminei passando por todos.

— Falando nisso, Susana — disse Simas animado. — No que o seu bicho-papão se tornou foi o melhor.

— Verdade — concordou o pessoal em um coro.

— Macacos vestidos de bailarina dançando — ele ria. — De onde veio aquele pensamento?

— Vindo — respondi como se aquilo fosse a coisa mais óbvia e era.

— Só não entendi aquele quarto — comentou Dino pensativo enquanto abria a porta da sala de Defesa contra as Artes das Trevas para pegar minhas coisas. — Você tem medo de escuro?

Soltei uma risada.

— Caramba, como vocês são curiosos. — Ao dizer isso alguns sorrisinhos de ansiedade se desapareceram, vindo em seguida as caras de tachos, me fazendo rir. — Até parece que vou ter medo de escuro. Aquele quarto significava outra coisa, significava isolamento.

Eles continuaram me encarando, parecendo que estavam me pedindo para continuar. Revirei os olhos e bufei, pegando minha bolsa e colocando no ombro.

— Tenho medo de perder as pessoas que são importantes pra mim; ficar sozinha. Satisfeitos, curiosos? — perguntei estupidamente e todos negaram com a cabeça. — Ótimo. Tchau para vocês! — Harry estava parado na porta me olhando e depois me deu passagem. Assenti com a cabeça como uma forma de agradecimento.

Voltei para a comunal da Grifinória sem me importar com os comentários que deveria ter ocorrido após a minha saida. Devem ter sido aqueles mesmos comentários que ouvia em Beauxbatons: “Como ela é nervosa”; “Acho ela muito sem educação”; “Ela é muito grossa”; blá, blá... Pois é, eu até me considero uma pessoa grossa, mas minha grosseria acontece quando algo me irrita. Não tenho culpa se a minha paciência tem limite para idiotas.

A comunal estava com alguns alunos do primeiro ano que me olharam; ignorei todos, indo direto ao dormitório. Ver Taran que não via desde manhã e quem sabe escrever uma carta para Tonks. Fazia duas semanas que não trocava uma palavra com minha prima, e isso me fazia falta.

— Até que enfim te encontrei — disse após ver Taran dentro do quarto brincando com uma bolinha de papel.

Ele corria para lá e para cá com a bolinha. Passava entre as camas e se deitava no chão se rolando, batendo na bolinha com a patinha e fazendo ir para outro lado ou até ele mesmo. Quando me aproximei da minha cama para deixar meu material, me sentei; a bolinha de Taran parou no meu pé. Ele veio correndo ao meu encontro e ficou me olhando balançando o rabo peludo, esperando que eu jogasse em algum canto. E assim fiz, joguei; ela rolou até a cama de Hermione.

Depois que tirei a capa do uniforme e a blusa escura, ficando apenas com a camisa social branca e a sandália, peguei um livro; pergaminho; tinteiro e me encostei na cama. Apoiei o pergaminho no livro, molhei a ponta da pena na tinta e comecei a escrever.

Querida prima, 

Já faz um tempão que não conversamos. Você nem ao menos me mandou uma carta perguntando sobre como vão meus primeiros dias em Hogwarts. Mas como eu sei que se for depender de você, vou receber essa carta no Natal, então eu mesma mando.

Enfim, os dias em Hogwarts estão melhores que Beauxbatons. Mas isso não significa que estão ótimos. Acredita que já arrumei alguns “inimigos”, se é que me entende. Isso já início no expresso de Hogwarts quando tive a infelicidade de trombar com o mesmo garoto que trombei no Beco Diagonal. Único lado bom de trombar com idiota é que acabei ganhando docinhos do carrinho de doces. 

Agora sobre o segundo dia… tive que gastar meu tempo batendo boca com uma ridícula da Sonserina. É uma garota ridícula em vários sentidos, até mesmo em aspecto físico. Cara dela parece muito a de um buldogue. Será que alguém da família cruzo com algum cachorro?  Outro detalhe sobre essa garota é veio reclamar sobre o idiota que me pagou doces. Ao menos agora posso completar o idiota já que descobri o nome dele: Draco Malfoy. 

Outra pessoa adorável que conheci (sinta a ironia) é o professor Snape que apareceu do nada e me tirou pontos. Existe forma melhor para desejar boas-vindas?

Ah, não posso me esquecer também da detenção.

Em menos de uma semana fiz minha casa perder vinte pontos. 

Parabéns para mim.

Agora falando sobre outros assuntos, para perguntas clichês. Não, não fiz nenhuma amizade, como sempre. Já me acostumei com esse detalhe e sabe, nem me importo com isso. Taran é a melhor companhia que posso ter. Havia conhecido um trio bem famoso logo na cabine do expresso, mas nada que fluiu a ponto de chamá-los de amigos. São apenas conhecidos… inclusive uma dessas pessoas é o famoso Harry Potter.

Sabe não é a primeira vez que me viro sozinha…

Bem o que mais tenho pra dizer? Fui para Grifinória. 

De resto acho que não tenho mais nada para te contar. Estou com saudades, prima, espero que não demore a me responder como você sempre faz.

Beijos,

Susana.

Dei mais uma lida para ver se não tinha nenhum erro; enrolei o pergaminho e sai da cama. Antes de me preparar para sair e ir ao corujal, Hermione e as outras garotas entraram no quarto. Elas me encaravam, mas dei de ombros e sai.

A detenção que havia recebido era de limpar a prateleira e troféus. Só que limpar sem o uso de magia, limpar na marra mesmo até tudo ficar brilhando. Até conseguir ver o reflexo do meu rosto. Nesse meio conheci o zelador do castelo, que chama Filch, ele ficou tipo cão de guarda vendo se não quebrou nada. Junto dele tinha uma gata que descobrir ser a Madame Nor-r-ra. Gata feia, e esquisita, sou mais o meu Taran. 

Quando consegui me livrar do meu castigo me despedi o mais rápido do zelador e fui para o salão principal. Era a hora da janta, precisava muito comer, estava com muita fome e tinha uma leve sensação de que a grandes chances de chegar e a janta ter acabado. Só que como o mundo sempre gira em torno para sempre me ferrar, não foi novidade ser pega de surpresa antes de entrar.

Antes de conseguir aparecer na entrada para o salão, alguém me puxou com muita força pelo braço e me pressionou com a mesma força em uma pilastra. Fiz careta pela dor que senti nas minhas costas batendo. Doeu.

— Filho da… Você? — rolei os olhos e bufei.

Olhei o infeliz bem cansada.

— Vamos conversar, Black — diz Malfoy apertando com mais força meu braço.

— Vamos, mas antes será que dá para soltar meu braço ou é uma tarefa impossível?

— Primeiro vai me escutar! 

— Você está me machucando!

Tentei encontrar uma forma de sair daquilo, inclusive arrisquei a sair por mais do braço dele e me remexer, mas estava difícil então fui pela forma também difícil. Com o meu braço solto, bati com força no braço dele com a tipoia que soltou na hora.

— Sua… — grunhiu de dor.

— Eu havia te pedido, mas parece que é mais surdo que de costume — disse já afastada e arrumando meu cabelo que se bagunçou todo. 

— Boa noite…

— Onde você pensa que vai? Não terminei com você — e de novo me pegou pelo pulso. 

— Sério mesmo? — rebati irritada, fazendo um gesto pela cena repetida. — Ai…

E de novo estava na pilastra. 

— Para quem estava com o braço ruim, você está ótimo — digo sarcástica.

— Cala a boca — Malfoy estava muito próximo de mim, conseguia sentir perfeitamente a respiração. — Eu estou cheio de você.

— Se está cheio é só ir ao banheiro que passa — retruquei.

— Você deve ser achar muito espertinha por agir como se fosse a maravilha, não é mesmo? Mas não passa de uma idiota.

— Então neste caso somos kit, mas com diferença que você passa do limite.

Ele me analisou com aqueles olhos azul acinzentados.

— Enfim, não sei se você já reparou, mas é jantar e eu estou com fome. Então se não for muito incomodo, poderia soltar o meu braço pela segunda vez? Porque quero comer.

— Você não é a fodona? Então agora vai esperar… achou mesmo que ia deixar barato o que rolou na aula de poções.

Arqueei a sobrancelha em deboche.

— Está me ameaçando? — digo no mesmo tom.

— Se assim que você acha, então pode considerar uma ameaça.

— Como se eu tivesse medo de uma madame.

— Deveria ter — ele estava mais próximo que imaginava.

Engoli em seco mais por achar que ele iria me beijar e pensar que era um ato bem tentador, pois ele era muito bonito. Só que o Malfoy tinha de bonito, tinha de idiota, e é um grande motivo de não cair em nada em relação a ele. Não iria deixar isso acontecer, não em plena primeira semana, nem comecei meus dias direito e já vou logo beijar?

Tudo foi muito automático e foda-se que ele pode perder a chances de ter filhos, mas só chutei. Corrigindo: acertei meu joelho nas partes de baixo dele. Imagino que acertei o que era para acertar, pois fui solta na mesma hora e junto veio o grito de dor dele, com as pernas encolhidas. 

— Mal-maldita… — ele tentou dizer com a voz bem fraca. 

Acho que ele não sabia se me xingava ou reclamava de dor.

— Isso é para você parar de ser idiota e me deixar em paz — disse furiosa. — Conheço muito bem tipinho como você e se quer um conselho, antes de vim fazer papel de ameaçador para mim. Vira homem! Faça jus pelo que você tem balançando no meio das pernas. 

Ele tentou rebater, mas em meio a dor era meio impossível.

— Enfim, boa noite, Madame.

Entrei no salão muito ofegante e com a mão tremendo, o que até era normal, mas a respiração e o coração acelerado como se tivesse recebido adrenalina. Acredito que não. Só podia ser a fome… estava sem comer e isso deve ter me feito ficar em êxtase. 

Depois da janta que peguei praticamente no final, voltei para a comunal e fiquei lá até dar a hora de dormir.

Uma tempestade terrível estava acontecendo do lado de fora. Tudo tinha sido engolido pela escuridão, o que atrapalhava muito a minha visão do lugar. Com a força do vento o vidro da janela do cômodo tremia; com os fortes pingos que batia na janela dava uma sensação de terror.

Forcei minha visão para ver onde estava e apenas via uma silhueta de uma mesa redonda. Só pude ver realmente melhor graças a um trovão forte, que deveria ter caído no quintal. Era uma cozinha, não tinha dúvida de que lá era uma cozinha. Tinha vários armários, uma redonda no centro da cozinha e ao lado, encostado em uma parede parecia ser uma cadeira, mas um cadeirão para bebê. Fiquei um bom tempo me perguntando onde estava. Aqui não parece ser um lugar de Hogwarts, não me lembrava de ter visto isto na escola. Ou se tem e eu nunca vi. Que é algo mais provável.

Ouvia passos rápidos vindo do andar de cima e em seguida um forte barulho de algo se quebrando. Por instinto coloquei a mão no bolso da minha calça para pegar a varinha.

— Cadê minha varinha? — Toquei todo canto da minha calça e nada varinha. Merda!

Dessa vez eu amarelei por não estar com a varinha. Se for alguém perigoso, ou algo do tipo, vou precisar dela. É a única coisa na qual eu penso para se defender. 

Ouvi novamente os passos no cômodo de cima.

— Vou ter que me virar — olhei para a pia e vi uma panela. — É melhor ficar prevenida do que nada.

Andando devagar por cada canto da cozinha, com a panela erguida na mão esquerda e com a mão direita na frente, para sentir primeiro o que tinha na minha frente sem precisar trombar para saber que tinha uma quina na minha frente.

— Aí meu dedinho — resmunguei passando a mão no meu pé que estava gelado. O que fez doer mais ainda quando bati o dedinho na quina do móvel.

Sai da cozinha e entrei em um corredor que dava a vista para uma porta no chão quebrada. O chão estava todo molhado por causa do vento que fazia a chuva entrar na casa. Ao me aproximar da escada, ouvi um choro de bebê. Subi as escadas rápido olhando atenta o andar de cima. Até que parei no meio da escada, dei uma última olhada para baixo, depois para cima e parecia que o choro aumentava mais ainda. Não sei por que, mas tinha a sensação de que conhecia essa casa; o choro desesperado vindo acompanhado por um grito, me fez subir correndo e fui correndo para o quarto que vinha tudo isso.

Apenas o que vi foi escuridão acompanhada de uma luz verde com o choro do bebê; grito de uma mulher; uma risada fina e aguda com um estrondo forte de um trovão misturado com a luz verde.


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