A Herdeira dos Black escrita por Akanny Reedus


Capítulo 15
Por Merlin!




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— Susana! Ei, Susana.

Balancei a cabeça e consegui acordar para a vida.

— Sim? 

— Tudo bem? — ele perguntou. — Você do nada ficou estranha.

— Desculpe. Eu só estava pensando em algo... O que você falou?

Harry deu um sorriso de lado e balançou a cabeça negativamente.

— Da minha vassoura, se você viu o estado dela?

— Nem vi, mas o que aconteceu com a vassoura? — perguntei, agora consegui voltar ao normal.

Depois daquela cena desagradável e ridícula do Malfoy beijando a garota, vim o mais rápido para a Ala Hospitalar para ver o Harry.

ANTES

De tudo que já presenciei nesses meus treze anos, acredito que essa seja a mais traumática, nojenta e sem sentido que presenciei. Não sabia dizer quem era o mais desesperado a garota que parecia não ter mais tato.

Me senti uma idiota por ficar parado vendo aquilo, mas sabe quando algo é muito chocante e você fica paralisada? Então… é isso que rolou. Tanto que o casalzinho não se tocou que tinha gente olhando ou só se lembrou que os pulmões precisam de ar de vez em quando. 

— Parece que temos uma companhia — disse a garota ruiva olhando com cara de deboche. Claro, assim pude reparar melhor nela e tinha cara de ser bem mais velha. Ok, agora ficou mais traumático…

Malfoy virou e arqueou as sobrancelhas com um lindo sorriso cínico. 

— Black — ele disse rindo. — Vai ficar mesmo parada feito uma idiota?

— Acredite, não sou eu que está fazendo papel de idiota — digo. 

Dou mais uma olhada na mocinha e depois na madame. 

— A cena que acabei de ver deveria entrar para as mais nojentas desse mundo — simulei uma cena de ânsia com o dedo na boca.

— Isto está mais me cheirando a inveja, Black. 

— Inveja? Até parece que ia ficar com inveja do que acabei de ver.

Revirei os olhos. 

— Então foi mais interesse, sem dúvida que ficou interessada, ou com vontade — ele provocou mais uma vez. 

— Eu preferia mil vezes beijar a lula-gigante a você, Madame — digo. 

— Irritante… — ouvi a garota murmurar.

— Se bem que podem até receber como elogio, principalmente, sua companheira, Malfoy. 

Eles me olharam sem entender e dei um belo maroto.

— Cobras quando vão se alimentar, elas abrem bem a boca para conseguir engolir a presa inteira já que elas não mastigam e graças a mandíbula flexível que consegue se adaptar ao tamanho da presa. 

A garota me olhou com uma cara que precisei me segurar para não rir.

— Cala a boca — disse Malfoy ainda com aquela cara irritante —, você ficou mesmo com inveja e muita mais muita vontade de me beijar. Só lamento dizer que eu também não estou a fim de te beijar — e ele veio se aproximando.

Coloquei a mão na frente para ele ficar afastado.

— Vá se ferrar, iludido — rebati. — Eu nunca iria sujar a minha boca com a sua. Além de ser idiota é iludido? Acha mesmo que eu sou como essa idiota que além de ser mais velha, caia aos seus encantos ridículos? Vá sonhando meu anjo.

E, por fim, virei as costas e continuei meu caminho.

— Não adianta negar o que está escrito na sua testa, Black — ele gritou, mas o ignorei.

Escrito na minha testa? Só se for a vontade de azara-lo junto com aquela ridícula que não fui com a cara.  Até parece que eu, Susana Black, quer beijá-lo. Nunca que o beijaria! Nunca! 

DEPOIS 

Só de pensar naquela maldita cena, me dá uma vontade de vomitar e nem sei como não vomitei na frente daqueles dois. E aquela cara de merda do Malfoy, cara de merda mesmo, ele é tão irritante que o rosto lindo dele virá uma merda.

— Susana! — exclamou Harry, me fazendo olhar assustada para ele.

— Quê?

— De novo não ouviu o que eu disse?

— Me perdoa, Harry é que estou com a cabeça nas nuvens. — Cocei os olhos e coloquei o meu cabelo para trás.

— Está nervosa com alguma coisa? — perguntou Harry.

É incrível como às vezes me entrego fácil quando estou nervosa com algo. Eu sempre coço os olhos e mexo no meu cabelo colocando-o para trás. E o bagunçando todo. Que droga. É muito ruim ter manias que você não consegue parar.

— Só pensando em algumas coisas, mas nada importante. — E realmente era nada importante. Como se Draco Malfoy fosse algo importante. — Então, Harry, estávamos falando do que mesmo?

Harry deu um sorriso de lado e apontou para um embrulho no chão, ao lado da cama dele e disse:

— Minha vassoura.

Olhei sem entender ao Harry e depois olhei melhor o embrulho. Até que arregalei os olhos ao me dar conta e imaginar como estava a vassoura dele. Não acredito que aquilo era a vassoura.

— É o que estou pensando? — Levantei-me da cama, agachei e peguei o embrulho. Voltei a sentar na cama e coloquei o embrulho nas pernas de Harry.

— Abra e veja — falou Harry.

Tirei o pano que cobria e praticamente fiquei petrificada com o que tinha visto. A Nimbus 2000 estava aos pedaços. Não tinha a mínima chance de concerto. Encarei Harry que tinha a tristeza estampada no rosto pela vassoura.

— Como?

— Me disseram que quando caiu ela bateu no salgueiro lutador. E bem, já sabe, aquela árvore não é nada gentil — respondeu Harry.

— Eu só vi aquela árvore de longe, mas nossa Harry, sinto muito pela sua vassoura. Você acha que tem chance de concerto? 

— Nenhuma — respondeu mexendo nos pedacinhos de madeira.

— E agora, como vai fazer em relação a vassoura?

— Vou ter que comprar outra, mas acho que não vai ser a mesma coisa, pois ela foi a minha primeira vassoura.

— Entendo.

Embrulhei de volta a vassoura e fui colocá-la de volta no chão.

— Se não fosse pelos dementadores, a Grifinória não teria perdido e não teria acontecido isso com minha vassoura.

— Eu até agora estou me perguntando o que os dementadores estavam fazendo lá? Dumbledore ficou furioso quando os viu — comentei.

— Sabe, eu só não entendo por que eles me afetam tanto? — perguntou Harry.

— Bom, meu palpite é que por causa do seu passado que não é tão… você sabe, e por eles se alimentarem de boas lembranças, você acaba se tornando um prato bem apetitoso para eles. Entende?

Dei uma olhada para trás, vendo Madame Pomfrey indo até outra maca, ver um dos garotos que tinha pegado um resfriado terrível por causa da chuva de hoje.

— Só que meu passado não é tão feliz assim, não me lembro de ter nenhuma lembrança feliz. 

— É… pensando bem, você tem razão — bufei. — Desculpe não ser a melhor pessoa para te ajudar nisso. 

Ele apenas balançou a cabeça como se estivesse tudo bem.

— Tem outra coisa que aconteceu.

— O que?

— Eu mais uma vez escutei a voz da minha mãe na noite em que foi assassinada — a última palavra saiu em um sussurro.

Tentei. Realmente tentei pensar em algo para confortá-lo porque eu entendia perfeitamente o que Harry estava sentindo. Não querendo me gabar ou me achar superior até mesmo que os seus dois melhores amigos, Rony e Hermione, mas eles não entenderam cem por cento o vazio que o amigo deles deve sentir por conta da família que não teve. 

Posso imaginar como deve ser a dor quando ouve os gritos de sua mãe; e deve ficar pior quando você sabe que esses gritos são os últimos porque em seguida ela faleceu. 

Não posso ter vivido cem por cento o que Harry passou, mas eu vivi ao menos oitenta por cento: me considero órfã. Assim como Harry perdi minha mãe com um ano de idade e quanto ao meu pai, considero o mesmo, já que ninguém sabe a situação dele. Já que meu padrinho sempre diz: ele desapareceu. Então na minha cabeça ele é também um morto. Por tanto, sim, eu sei qual é a dor de não ter seus pais por perto. Não ter a vida como Hermione e Rony devem ter com os pais por perto. 

A única coisa que pensei no que fazer foi tocar o ombro de Harry. Sei lá, isso me deixa confortável, quando fazem comigo então imagino que deva fazer o mesmo com os outros. Harry me olhou e dei um breve sorriso de apoio. Devo não ser a melhor para confortar ou algo do tipo, então para não ferrar, achei melhor mudar de assunto. Parece que não fui a única com a ideia, pois Harry fez o mesmo e primeiro.

— Sabe, agora estou pensando — dizia-o bem pensativo — se existe algum meio de afastar os dementadores. 

O encarei por um minuto.

— Deve ter sim, não? Até porque me lembro que o professor Lupin afastou o que apareceu no expresso. Também fiquei sabendo sobre Dumbledore ter feito o mesmo com os que estavam no jogo. Você tem em mente o que eles fizeram? 

— Sim é um feitiço — respondi. — Só existe um feitiço que consegue afetar os dementadores. 

— Existe? — ele se desencostou da cama e se aproximou. — Qual? Como é esse feitiço?

— Bem, hm... — Dei uma olhada na Ala Hospitalar e infelizmente não poderia dar uma amostra do feitiço aqui por causa dos outros alunos e da própria Madame Pomfrey. Sem contar do meu padrinho querer me matar caso soubesse.

Então me aproximei mais de Harry e disse em voz baixa:

— Feitiço do Patrono.

— Como?

— O nome do feitiço é esse: feitiço do Patrono. Tipo, ele é um feitiço que você conjura um Patrono que é tipo um guardião, uma projeção da própria coisa de que o dementadores se alimentam: esperança, felicidade, desejo de sobrevivência, mas ele não consegue sentir desesperança, como um ser humano real, por isso o dementador não pode afetá-lo. É meio que uma energia positiva, entende?

— É meio que um anti dementador?

— Sim. Até porque o patrono é meio que como um escudo entre você e o dementador. Ele não apenas te afeta como você o afasta. Assim como o meu padrinho fez.

Suspirei. Do que adianta ser um feitiço maravilhoso se é um baita complexo? Incrível como os melhores feitiços são os mais difíceis. Obviamente que não são tantos para a Susana aqui não conseguir aprender.

— O único problema é que se trata de um feitiço muito complexo e difícil. Pelo que meu padrinho me disse, muitos bruxos habilitados têm dificuldade de executá-lo.

— Mas você consegue executar?

— Mais ou menos — digo fazendo o gesto com a mão. — O meu Patrono não está muito bom ainda, eu aprendi no ano passado esse feitiço e depois que entrei de férias eu acabei deixando de lado e treino pouco. Já que não pode usar magia em casa, então não tem como eu treinar direito.

— Você aprendeu sozinha?

— Quase que isso — balancei a cabeça. — Eu sempre fui muito curiosa com feitiços e quando estava na minha outra escola era um tédio total então ficava caçando o que fazer. Até que nas minhas férias de verão acabei vendo um dementador e presenciei meu padrinho expulsá-lo foi então que pedi para ele me ensinar. E em Beauxbatons ficava praticando, pedindo dicas ao meu padrinho por carta etc. muitos feitiços sei por causa disso, passava a maior parte sozinha então tirar o tédio ficava aprendendo feitiços e azarações novas. 

— Será que o Prof. Lupin me ensinaria? — perguntou Harry.

— Hm...

Agora que preciso pensar bem, acho que meu padrinho ensinaria, mas não sei se ele aceitaria tranquilamente. Eu mesma demorei muito para fazê-lo mudar de ideia. Não sei se com o Harry seria fácil, ou mais complicado.

— Você pode tentar — aconselho. — É que eu não sei se ele vai aceitar.

— Entendo...

— E outra, com meu padrinho é assim, quando ele diz não; é não. Acredite. Experiência própria. — E com isso consegui fazer Harry rir.

Não sei qual foi o problema, mas Madame Pomfrey acabou me expulsando da ala porque Harry e eu estávamos rindo. Sério mesmo que agora aqui é proibido rir? Mas segundo ela foi porque Harry precisava descansar e que daqui a pouco era a hora da janta.

— Já — a olhei surpresa. — Nossa como o tempo voa.

— Quando voltar, não quero te ver por aqui de novo — ameaçou Madame Pomfrey.

Arqueei a sobrancelha. Ela acha mesmo que vai me botar medo?

— Acho melhor você indo — aconselhou Harry baixinho.

— Tudo bem — disse me levantando da cama. — Vejo você amanhã.

— Até — ele retribuiu com um aceno.

Decidi voltar para a Sala Comunal e esperar até dar a hora da janta. No meu caminho, tive a infelicidade de me encontrar pela segunda vez com Malfoy no mesmo dia. 

Ele havia parado e eu também parei, assim ficamos nos encarando o que me deixou irritada.

— Vai ficar parado feito idiota mesmo? 

— Quanto ódio no coração, Black — falou ele com aquele maldito sorriso cínico. — Ficou com ciúmes do que viu de tarde e agora está aí toda arisca. Tem certeza de que sou a única cobra desse corredor?

— Idiota — rebati ríspida e tentando passar. — Saia da minha frente! 

Saia de lá com passos firmes. E contando até dez para não quebrar a cara do primeiro idiota, ou do infeliz que vier me irritar. Lógico que Pirraça tinha que ser o primeiro da lista. Tinha o grande azar de encontrá-lo no corredor para o Salão Principal. Eu nem sequer dei bola para esse Poltergeist de merda.

Imaginando com os passos que ouvia e a barulheira de outros alunos conversando. Insinuei que tinha dado a hora da janta.  E quando cheguei no Salão Principal, confirmei. Dei uma olhada rápida na mesa da Sonserina e aquilo fez ferver meu sangue só de lembrar naquele Madame.

Avistei Hermione e Rony na mesa e fui me sentar ao lado deles. Eles me olharam assustados, minha cara deveria ser uma maravilha de simpatia.

— Tudo bem? — perguntou Hermione um pouco insegura, me olhando enquanto me servia de ensopado.

— Tudo — respondi seca. — Na verdade não — disse depois de pensar melhor. — Eu não estou com um bom humor agora.

— Ok — concordou Hermione rápido voltando sua atenção para sua comida.

Minha janta não foi das melhores. Hermione e Rony até tentaram puxar papo comigo, perguntar como foi com o Harry. Vendo que não adiantava ficar nervosa por causa da Madame, decidi dar uma chance aos dois e tentei não responder grossa.

Contei para eles o resumo do resumo da conversa. Acabei não contando sobre o Patrono. Apenas disse que Harry não aguentava mais ser sempre ele atacado pelos dementadores. Concluindo a janta, me retirei junto com os dois do Salão Principal. Antes de ficar mais próxima dos dois, fui puxada pelo pulso e encostada um poste e ficando à escondida dos outros alunos que passavam.

— Quem você pensa que é? — exclamei furiosa.

E foi ai que olhei melhor o idiota e vi que o tal Nott.

— Você — disse desanimada, me soltando da mão forte dele e mexendo no meu pulso onde estava doendo um pouco por causa do aperto.

— Desculpas, eu queria falar com você.

— Se você queria falar comigo, era só me chamar com uma pessoa normal e não como você bem quiser — disse seria.

— Perdão. Eu já pedi desculpas, não foi por querer, apenas não tive escolha já que você não me ouvia.

— Hm... — Encarei melhor ele e admito que fiquei um pouco perdida com aqueles olhos pretos dele. Nossa, ele é muito lindo. Eu já comentei isso? — Então fale o que tem a dizer, estou cansada e quero dormir cedo. — Mentira gostosa.

— Vai ser rápido — e logo vi uma flor na minha frente. Nott segurava a flor e ficava a virando pelo cabinho que segurava.

Olhei para ele surpresa, e ele retribuía meu olhar com um sorriso sedutor.

— Você se lembra de ter ganhado uma cesta no Dia das Bruxa e outros presentes — diz ele mantendo um tom bem calmo e assoprou de leve na minha cara, tirando uns fios do meu cabelo na cara. — Então — ele colocou o meu cabelo atrás da minha orelha — eu sou o idiota que você mandou para o inferno.

Ele era o tal paquera que me mandava aqueles presentes? Mentira!

Eu o estava achando muito próximo de mim. Ele pressionou meu corpo no poste e meio que quase colocou o corpo dele com o meu. Não tem como negar que o corpo dele é bem atraente para alguém de sua idade. Nott usava uma jaqueta de couro cinza escuro e que deixava bem amostra de como é os braços dele. Braço forte, ombros largos e acredito que o peitoral não seja mal.

— Então você é o meu tal admirador? Hm...

— Não se importa? — Conseguia sentir perfeitamente a respiração dele no meu rosto. — Fui eu que mandei aqueles presentes.

— Por quê?

— Não sabe mesmo? — Ele me encarava tão fundo nos meus olhos que por um momento pensei que ele estava lendo minha mente. — Susana, não deve ser novidade para você, já deve ter ouvido muito isso. Você é linda demais. É sem dúvida a garota mais bela de Hogwarts.

Por Merlin! Já sei perfeitamente onde ele quer chegar com esse elogio. Já ouvi tanto essa frase “Você é linda demais” que até soa clichê. Eu até agradeço por acharem isso de mim, eu também me acho muito bonita, mas acham mesmo que vou me gabar e fiquei toda dengosa por me elogiarem? Homens.

— Obrigada — agradeço com um sorriso fraco e virei meu rosto.

— Me deixa ver mais esses belos olhos — ele tocou meu rosto e virou para encará-lo. — Eu gosto de você, Black. Sempre... Gostei... — Nott se aproximou mais ainda, arregalei os olhos e só fui vendo ele preste a tocar minha boca.

Seus lábios estavam prestes a roçar em meus lábios, mas antes dele aproximar nossos lábios eu lhe dei um empurrão tão forte.

— O que pensa que está fazendo? — exclamei. — Você acha que eu sou um o que? — Dei um belo tapa na cara dele.

— Ora, mas eu...

— Cala a boca — ordenei. — Se você acha que só porque veio com esses elogios clichês para cima de mim, acha que pode me beijar assim do nada, você está muito enganado!

— Vai dizer que você não queria?

— Vá para merda — digo dando de costas.

Depois daquela cena ridícula que fiz parte com o Nott. Eu voltei para a Comunal, nem conversei muito com Hermione e Rony que me chamaram pedindo explicação como eu desapareci do nada na saída do Salão Principal. Eu nem tive respostas curtas e fui me sentindo bem afastada de todos. Perto da janela da sala olhando o céu escuro e nublado por causa da chuva.

Eu definitivamente estava precisando ficar sozinha para pensar e relaxar. Hoje não foi o melhor dia aqui em Hogwarts. Além do acidente com o Harry no Quadribol, teve aquela maldita cena do Malfoy beijando outra e depois teve aquele meu quase beijo com o Nott. E por incrível que pareça, os principais para estragarem o meu dia foram dois sonserinos e dois sonserinos bonitos.

Merlin, o que fiz para merecer isso?


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