A Herdeira dos Black escrita por Akanny Reedus


Capítulo 1
Beco Diagonal




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503418/chapter/1

 

Point of View: SUSANA BLACK

Era uma noite chuvosa, fortes pingos batiam no vidro da janela. Tudo à minha volta estava escurecido. Caminhei pelo pequeno corredor tentando prestar bem atenção em cada ponto do cômodo. Ouvi vários gritos e batidas fortes de algo caindo no chão. Apressei os passos até chegar em uma comprida escada de madeira para um andar mais escuro ainda, fiquei receosa em subir, mas tudo era estranho já que o meu corpo parecia se comportar sozinho. Contudo não dava para dizer o mesmo quando escutei gritos e um som forte de batida como se algo tivesse caído no chão.

Assustada, olhei para o primeiro degrau da escada, alguém estava em perigo e precisava ajudar. Coloquei o primeiro pé no degrau — eles estavam sem nada e gelados —, parei, respirei fundo e subi em direção ao escuro.

Ao chegar no andar de cima olhei para um dos únicos locais iluminados com a silhueta de uma pessoa na porta. Me aproximei para tentar ver o que estava acontecendo, apressei mais os passos quando consegui escutar choros de bebê misturado aos gritos feminino.

A distância da escada até a porta parecia eterna, comecei a correr para dar socorro, mas quando pensei que finalmente havia chegado só o que vi foi uma luz esverdeada forte atrapalhando todo meu caminho. Impedindo-me de ver a mulher e o bebê...

Acordei subitamente com a respiração ofegante, meu corpo se encontrava todo gelado pelo suor que chegou a molhar meu pijama. Encarava apenas o teto do meu quarto, passei a mão pela minha testa para amenizar o molhado e tirar alguns fios de cabelo úmidos que acabou grudando. Consegui voltar ao normal com a respiração só após alguns segundos; virei para olhar minha janela e pelas frestas consegui ver que ainda era de noite. Mirei para o pequeno relógio em cima da mesa de cabeceira e soltei um longo suspiro ao ver que marcava duas horas e quarenta e cinco minutos da madrugada.

— Droga… e o sonho ainda é maluco — murmurei, voltando a encarar o meu teto.

Tentei a todo custo voltar a dormir só que estava bem complicado pregar novamente os olhos. Cheguei a me virar na cama para um lado e depois para outro, só que o resultado era nulo. Muito a contragosto levantei me sentando e analisando todo o meu quarto que não havia nada de interessante. Naquele momento minha boca começou a secar, por isso decidi descer para tomar água.

Sentei-me na cama para calçar minhas pantufas, levantei-me e lentamente fui saindo do quarto. Dei uma pequena bisbilhotada no corredor, olhei brevemente para a porta de frente a minha fechada, era o quarto do meu padrinho e ele deveria estar em seu décimo quinto sono. Taran, o meu gato, foi o único que acordou e topou de me acompanhar até a cozinha. Desci as escadas com bastante delicadeza até passar pela sala e chegar na cozinha com uma iluminação bem fraca que vinha dos postes de luz da rua.

Fui até o armário com os copos, peguei o primeiro que vi e fui até a torneira, abrindo-a e deixei encher o copo. Enquanto isso, fiquei observando o lado de fora da casa que dava para o pequeno quintal gramado que tínhamos. Tomei um gole do copo; continuei observando o quintal, até que algo curioso apareceu entre as plantas.

— Mas o que é… — Aproximei da janela para ver melhor e senti um arrepio gigantesco, era um cachorro, mas não me parecia um cachorro simpático. Ele era de grande porte e sua pelagem era escura. O que me deixou bem assustada foi o fato dele estar me encarando tão fixamente.

O cachorro não ficou parado ele quis se aproximar, enquanto eu ia me afastando da janela, só quando me veio uma tremedeira que deixei o copo de qualquer jeito na pia e voltei para o meu quarto correndo — chamando o Taran que me ignorou por completo —, abri a porta e a fechei. Nem me lembrei direito de deixar aberto para o Taran entrar, problema é dele que não veio quando o chamei. Fui tremendo para debaixo da coberta e me cobri todinha, garantindo que não tinha espaço para ninguém puxar meu pé.

Não me recordava daquele cão pela vizinhança, todos os que conhecia não eram daquele tamanho e nem daquela cor, a maioria eram de pequeno porte e um dos únicos que vi de um tamanho maior foi dos Greene que morava no final da rua que tinham um cachorro de pelagem clara e da raça labrador. Eu só podia estar ainda dormindo e acabei alucinando, meu cérebro que quis ser sacana e criou toda aquela imagem só para me assustar.

Antes de tentar pegar no sono levei mais um susto do Taran arranhando e miando na porta para que ela fosse aberta. Levantei-me com a mão no peito, abri a porta e ainda bem que era só o gato que entrou reclamando da porta estar fechada na cara dele. Revirei os olhos, acho que acabei mimando demais ele. Quando o seu rabo peludo passou, fechei a porta e voltei para cama. Felizmente não demorou tanto para pegar no sono quando me cobri e fechei os olhos.

Não sabia dizer sobre as horas, mas acordei com o barulho da rua com as crianças trouxas já brincando e dos transportes trouxas passando. Tentei esticar minha perna, mas algo pesado impediu fiquei meio receosa do que poderia ser, mas tentei medir o tamanho do que estava no meu pé deduzi que fosse quem sempre vem para minha cama no meio da noite, Taran. Sorri quando me sentei e o vi ainda dormindo todo gostosinho, tentei me mexer com muito cuidado para não o acordar (sem sucesso).

— Desculpe ter-lhe acordado, bebê. — Ele resmungou como respostas, mas gostou do cafuné que ganhou atrás das orelhas.

Ao sair da cama fui até o banheiro para fazer toda minha higiene — a porta do quarto do meu padrinho já estava aberta — e quando finalizei tudo, desci para encontrá-lo na cozinha. Como sempre meu padrinho foi o primeiro a acordar e ainda estava na mesa porque a sua leitura matinal consumia um pouco do tempo. Era uma cozinha pequena, aconchegante, ele estava sentado no seu lugar de sempre — perto da porta do quintal — na mesa de quatro lugares que ficava no centro da cozinha. Em uma mão ele segurava a sua xícara com chá e na outra tinha o Profeta Diário.

— Bom dia! — digo lhe dando um beijo no rosto.

— Bom dia, querida — disse sem tirar os olhos do exemplar.

Não disse nada, apenas fui me sentar na cadeira ao lado. Servi-me com um copo de suco e comi algumas torradas nas quais passei geleia. Via que ele estava bastante focado no jornal, não virou nem uma vez o rosto para me olhar. Aquilo estava muito estranho, me cheirava a problema.

Fiquei olhando pela capa para ver se achava algo até que vi a imagem de um homem. Tentei me aproximar mais para ver direito o rosto dele. Quando ia ler a manchete da notícia Remus tirou o jornal de vista e o dobrou. Ele então me encarou, e às vezes, olhava para o jornal.

— Algum problema? — perguntei.

— Nenhum — ele se levantou rápido, pegou a xícara e a colocou na pia. — Apenas as mesmas coisas do Ministério. — Remus se apoiou na pia, encarando o quintal.

— Hum – tomei um gole do suco. — Quem era aquele homem?

— Qual homem? — perguntou sem me encarar.

— Da capa. —Peguei um pedaço quebrado da torrada que estava no prato, passei na geleia que estava na torrada de minha mão e comi.

— Apenas um assassino. — Ele se virou e me encarou. — É melhor ir se arrumar quando terminar, Tonks daqui a pouco está aí.

— Ainda falta muito — disse ao olhar o relógio que marcava nove e cinquenta e oito da manhã.

— Digo isso porque eu sei que você enrola no café-da-manhã e para se arrumar — diz com um olhar de desdém, antes de eu abrir a boca e dizer que não enrolo. — Vou precisar arrumar algumas coisas. Portanto, por favor, não enrole, Susana. — Apenas concordei fazendo bico e assim o vi desaparecer.

Fiquei mais alguns minutos na cozinha, guardando as coisas e colocando tudo na pia. Eu não precisava lavar louça já que era lavada magicamente. Olhei uma última vez para o relógio e eram quase dez e vinte. Merlin! Eu estava muito atrasada.

Subi as escadas correndo, entrei no meu quarto, peguei uma toalha e o roupão e fui em direção ao banheiro. Liguei o chuveiro, tirei minha roupa e me enfiei debaixo da água quente. Tentei não enrolar no banho, mas foi quase impossível porque eu decidi naquele banho lavar o cabelo, depilar as axilas e as pernas, e outra, a água estava ótima então era uma missão difícil. Mas quando já estava terminando o banho, ouvi meu padrinho bater na porta dizendo que a Tonks já tinha chegado.

— Fala para ela esperar — desliguei o chuveiro.

— Não enrola! — foram suas últimas palavras.

Me sequei logo, coloquei a toalha no cabelo e vesti o roupão. Como o banheiro era ao lado do meu quarto, precisei apenas dar alguns passos e entrei, fechando a porta. Parei em frente ao guarda-roupa para escolher o que iria vestir hoje. Me sentia um misto de emoções, sair para o Beco Diagonal não me deixava chateada, me sentia bem porque amava ir para lá e ver tudo o que gostava. Problema era o meu desânimo quando me lembro que o motivo de estar indo para lá é porque precisava comprar meus materiais para a nova escola. Outra que o problema nem era também isso, mas que indo comparar me fazia lembrar que faltava pouco tempo para as aulas começarem e isso que era ruim.

Felizmente quem está indo comigo é a minha prima Tonks se não fosse ela, além do passeio ser meio tedioso, eu acho que teria menos vontade ainda de ir comprar os livros e tudo que precisava. Não que sair com meu padrinho seja um pesadelo, claro que não, eu amava ficar e sair com ele. Amo morar com ele, mas tem certas coisas que é até difícil para conversar de forma mais aberta com o Remus. É estranho pensar assim, mas não tenho coragem em falar sobre assuntos mais delicados com ele, se bem que ele já sabe que eu já perdi meu bv.

Balancei a cabeça para tirar todos esses pensamentos e me focar na roupa. Tirei o roupão e o joguei na cama, peguei minhas roupas íntimas, as vesti. A roupa que tinha separado foi uma camisa cinza escuro velha que tinha com a estampa das As Esquisitonas e um short preto de cintura alta que coloquei por cima de um pedaço da camisa já que era grande, então consegui deixar mais folgada no busto. Calcei um tênis de marca trouxa que ganhei e gostei bastante chamado All-Star, claro que coloquei um meia antes de qualquer cor que vi na gaveta e botei. Penteei logo o meu cabelo, cacei pelo quarto apenas um cinto para o short não ficar caindo e por último peguei minha varinha.

Sai do quarto às pressas antes que alguém gritasse meu nome do ar de baixo. E não é que isso quase aconteceu! Quando estava descendo os últimos degraus dei de cara com minha prima.

— Achei que você não ia descer mais — disse cruzando os braços e me esperando descer.

— A culpa não é minha que você chegou cedo — digo.

— Ah, agora a culpa é minha?! — Antes de ela terminar eu lhe abraço, a fazendo rir.

Tonks é a melhor prima e amiga que alguém poderia ter. Nem me importo se ela é alguns anos mais velha do que eu, o que isso importa? Ela é a minha única amiga, a única pessoa a qual posso compartilhar minhas dúvidas, pensamentos e tudo o que poderia imaginar. Além de ser superdivertida.

— Vamos? — Apenas assenti para Tonks.

— Tentem voltar antes do anoitecer.

— Voltaremos. — E foi Tonks que respondeu ao meu padrinho.

Fomos ao Beco Diagonal com pó de flu, primeiro fui eu e depois Tonks.

Já com a lista em mãos, caminhávamos na rua lotada, sempre esbarrando com vários bruxos e bruxas. O Beco Diagonal, segundo o meu vizinho trouxa, era o shopping dos bruxos. Eu não tinha a mínima ideia do que seria esse lugar, apenas sabia que era um lugar onde os trouxas faziam compras.

— Do que você precisa? — perguntou Tonks bocejando. — Sono.

— Dormiu tarde?

— Não. Até que dormi cedo, mesmo assim estou com sono. Acho que é porque acordei cedo — disse bocejando mais uma vez. — Enfim, do que você precisa? O que tem na lista?

— Livros, uniforme e um pouco mais de livro.

— Primeiro o uniforme. — Concordo.

Fomos até “Madame Malkin — Roupas para todas as ocasiões” comprar meu uniforme. Entramos na loja, que estava bem movimentada, pois havia muitas crianças com seus pais comprando uniforme. Demorei um pouco para sair de lá, já que precisei tirar medidas e depois esperar o uniforme ficar pronto, o que demorava um pouco. Mas com muita paciência tudo ficou pronto.

— Agora preciso dos livros — disse olhando a lista enquanto andávamos.

— Ótimo. Enquanto você vai atrás dos seus livros, eu vou ver outra coisa. Eu te encontro no Floreios e Borrões. — Apenas concordei e assim nos separamos.

Depois de esbarrar nas outras pessoas, consegui chegar aonde queria. Por sorte ela se encontrava menos lotada e fui direto ao balcão, colocando o embrulho do meu uniforme em cima. Suspirei fundo e fiquei esperando alguém me atender.

— Hogwarts? — um senhor apareceu na minha frente. — Veio comprar seus livros?

— Sim — antes de dizer algo o gerente da loja passou por mim me empurrando e colocando um par de luvas bem grossas. — Ai! Você poderia ser um pouco mais gentil — reclamei seca.

Que merda, quem ele pensa que é para vir me empurrando? O idiota nem me respondeu, apenas bufou frustrado, pegou uma bengala nodoso e rumou à porta de uma gaiola, lotada de alguns livros estranhos. Só observava me perguntando “como ele sabia que queria aquele livro?” Foi então que vi na lista “O Livro Monstruoso dos Monstros”. Voltei a olhar o gerente pegando o livro com dificuldade e novamente para o nome na lista.

— É, ele acertou o livro que eu queria.

Com bastante dificuldade ele conseguiu pegar e assim o colocou em cima do balcão. Olhava cada cantinho daquele livro e fiquei pensando em como iríamos usar esse livro monstruoso nas aulas de Trato das Criaturas Mágicas?

— Mais alguma coisa? — perguntou o gerente arrumando a manga da blusa que estava toda rasgada.

— Tem sim — disse voltando a consultar a lista. — Vou precisar do livro “Esclarecendo o futuro”, de Cassandra Vablatsky.

— Então vai começar a estudar adivinhação? — Encarei-o e fiz “sim” com um sorrisinho. Apenas fui acompanhando até o final de um corredor que era exatamente reservado para essa área. Ele então subiu um escadote para apanhar o livro e, enquanto isso, eu fiquei olhando todos os livros que tinha em uma mesa, até que vi um livro com algo na capa que me chamou a atenção. — Aqui está, senhorita — ouvi a voz do gerente, mas continuei olhando o livro.

O livro se chamava “Presságios de Morte: o que fazer quando se sabe que vai acontecer o pior”. No entanto, o que me chamou a atenção foi a imagem da capa. Aquilo me fez lembrar da imagem do cão que tinha visto naquela madrugada. Era igual ao cão que tinha visto, não dava para se dizer igual, mas era parecido sim.

— Ah, eu não leria isso se fosse você — disse o gerente de passagem, que acabou chamando minha atenção e me fez desviar os olhos do livro. — Você vai começar a ver presságios de morte por todo lado. Só isso já é suficiente para matar a pessoa de medo.

Presságios de morte? Ah Merlin, será que a imagem desse cachorro na capa tem algo a ver com isso?

Não quis dizer mais nada, apenas peguei o livro da mão do gerente e pedi mais alguns outros livros que estavam na lista: Transfiguração para o Curso Médio; Livro Padrão de Feitiços— 3ª Série; outros que não tinha, além do de Runas Antigas, já que iria estudar esse ano.

Depois de uns dez minutos sai do “Floreios e Borrões” e caminhei pelo Beco Diagonal sem prestar atenção em nada. Aquela imagem do cão não sai da minha cabeça... E não só o cachorro, como também o sonho que tive. O cachorro poderia até não significar nada, mas o sonho... será que tinha? Nunca tinha tido um sonho daqueles e aquela era a segunda vez que tinha o mesmo sonho. Só que desta vez ele foi mais visível já que vi mais coisas. O que tudo isso quer dizer?

Com todos aqueles meus pensamentos doidos já ia me esquecendo que a Tonks iria me encontrar no Floreios e Borrões. Mas não iria mais, já que tinha saído de lá.

Acabei trombando com alguém. Meus livros, que estavam debaixo dos meus braços, e o embrulho do meu uniforme acabaram voando pelos ares.

— Droga, será que você não olha para onde anda?

— Acho que eu deveria estar perguntando isso, idiota — disse me levantando do chão, batendo no meu joelho e olhando para quem tinha me derrubado.

Senti um ódio naquele momento, uma vontade de estourar a cara do garoto. Já que, pelo que vi no calçado, era um homem. Ele calçava um sapato social preto bem limpinho e engraxado. Subi os olhos que estavam acompanhando uma calça social preta, mas quando finalmente decidi olhar para o rosto pulando a camisa... Todo o ódio que estava sentindo, se foi naquele momento. Ele era lindo. A primeira coisa que me fez fraquejar toda foi aquele olhar azul-acinzentado me encarando. Não conseguia tirar uma sequer vez o olhar daqueles belos olhos. Nem conseguia sequer abrir a boca, até tentei falar algo só que nem deu.

— Vai ficar mesmo parada aí como uma estátua ou vai sair da minha frente? — Aquele tom estúpido me fez despertar e me fez esquecer todo aquele charme dele.

— Desculpe, mas antes preciso pegar minhas coisas — disse com um belo sorriso debochado.

Agachei e peguei todas minhas coisas. Ele também agachou, afinal ele foi outro que fez os livros dele caírem. Terminamos e nos levantamos.

Por um momento ficamos nos olhando, ele não tirava os olhos de mim e nem eu dele, até que ouvi uma voz conhecida que fez nós dois voltarmos à realidade com as nossas ignorâncias.

— Melhor eu ir me retirando, na próxima vê se presta mais atenção, garotinha — ele disse passando por mim e me empurrando com o ombro, o que fez quase cair novamente os livros.

— Estúpido! 

— Credo, mas quem é estúpido? — Olhei para o meu lado e lá estava minha prima parada me olhando.

— É um idiota que me empurrou — bufei. — É tão lindo, mas ao mesmo tempo tão idiota que faz a beleza toda dele não existir.

— Oi? — Tonks não estava entendo nada, normal, já que ela não sabia de quem eu estava falando.

— Deixa, vamos terminar aqui logo, já quero voltar para casa — disse séria, passando por ela e outras pessoas.

— Menina, mas quanto mau humor. Por acaso o bonitinho foi o responsável por isso?

Nem me atrevi a responder, apenas revirei os olhos e continuei andando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?