The Avengers: My Asgardian Prince Charming escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 3
Capítulo II - Irmãos


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeee, que loucura foi essa? Eu tava tendo ataque de nervos com Nyah! fora do ar... Tinha medo de perder as histórias, ou sei lá.. kkkkkk
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Ufa! Que bom que está tudo bem...
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belsfck, eu me lembrei do seu aniversário e teria postado se o Nyah! não tivesse "bugado", sei que é atrasado, mas dedico esse capítulo ao seu aniversário. Tudo de bom para você!
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Espero que todos aproveitem a leitura
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Link encapsulado na seguinte palavra:
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"Então"---> Link de Música



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Lola olhava o cemitério se afastar da janela da BMW conversível que Anthony dirigia. Ela não tinha perguntado antes, a dor da certeza de nunca mais ver seus pais a anestesiou momentaneamente quanto ao sentimentos de se importar com qualquer outras pessoas, mas agora voltou a ser capaz de se preocupar, Lola perguntou:

– E quanto aos meus amigos?... Eles estão bem?

– Quais amigos, querida? - Tony começava a guiar o carro pelas ruas de Washington.

– George... Samuel... Conchita... Raúl... Newton?! - Ela citava.

– George e Conchita se casaram, acho que vivem em Chicago agora, se não me engano tiveram dois ou três filhos... Newton casou-se com a Margareth, mas ela já faleceu, então você ainda tem chance com ele se quiser... - Tony deu uma risada imaginando a irmã com o coroa, Lola ignorou o comentário, Tony sempre quis casá-la com o Newton porque este comprava o apoio do pequeno Stark com caramelos.

Depois do breve riso, Anthony fez uma pausa dramática acidentalmente, que Lola não pode evitar em perceber.

– E o Raúl, e o Sam? - Ela perguntou sobre os filhos de seu antigo motorista, Roberto, e de seu babá-mordomo, Stu.

– Eles já morreram... O Raúl foi 4 anos e o Samuel foi 7 anos depois depois do seu acidente...

– Oh, Meu Deus! Me sinto tão insensível, nem perguntei nada sobre ele para o Stu...

– Ele com certeza entendeu o motivo da sua falta de atenção. - Tony tentou fazê-lá se sentir melhor.

–... E o Roberto? - Ele faleceu também... Lola inspirou tristemente. - São tantas mortes...- Ela encostou a testa no vidro da janela. -... São tantas pessoas para se chorar por... Sinto que perdi muito mais do que se é aceitável...

– Mas você ainda tem a mim, Lolita... - Ele tirou uma mão do volante para pousar sobre o ombro dela.

– Sim, eu tenho... - Ela deu um sorriso fraco.

–... Vou tentar valer por todos eles... - Tony consolava.

–... Não precisa, você já é problema o suficiente sozinho, seu riquinho egocêntrico! - Lola riu parafraseando alguém.

Tony também riu.

– Isso só pode ter saído de algum discurso sobre honra e dignidade do Rogers. - Ele concluiu.

– Mas ele está certo? - Lola sorria.

– Completamente. - Tony confirmou e os dois caíram em gargalhadas cúmplices.

[...]

Lola se jogou na poltrona do avião logo após Tony ter se sentado a sua frente. Ela queria mais do que tudo fugir do clima sombrio criado pela sua visita ao túmulo de seus pais.

– Então... “Lightning Bird”? (Pássaro Relampejante) – Ela perguntou zombeteiramente. -... Não tinha um nome mais original para batizar um jatinho?

– Eu pensei em “Thor, A Princesa Guerreira”, mas o nome já estava em uso. – Tony deu uma piscadinha para a irmã.

A garota começou vagamente a relembrar um hábito antigo dos Starks, disputas. Nesse momento era disputa de sarcasmo.

– Por que não “Floppy”?! – Ela levantou uma sobrancelha.

– Você nunca vai esquecer dele, não é?! – Tony revirou os olhos.

– Só quando o inferno congelar. – Lola piscou para ele com um sorriso cínico querendo brotar em seu rosto. -... Mas enquanto isso não acontece, que tal me explicar porque te chamam de “Homem de Ferro”?

– Não te contaram? – Ele ficou meio boquiaberto mergulhado em fingimento. – Eu sabia!... Pepper me deve um strip-tease agora! – Tony comemorou maliciosamente.

Lola fez uma cara de nojo, mas ainda assim não pode conter sua curiosidade:

– Quem é Pepper?

– Sério?! O Pirata do Caribe não te contou nadinha sobre a minha vida hoje em dia? – Agora ele estava mesmo surpreso.

– Eu não quis perguntar... – Lola começou a explicar. -... Entrei numa brincadeira com o Steve, não queria contar quem eu era, então não quis indagar sobre você para não estragar o meu mistério... – Ela dizia rindo ao se lembrar de suas bobagens.

Tony cerrou os olhos e a fitou analiticamente.

– Quer dizer que... Você e o Fruttare... Rola? – Ele soltou um sorrisinho insinuante.

– O que é “Fruttare”? – Lola perguntou confusa.

– Um picolé. – Tony explicou surpreso.

– E oque é “Rola”? – Lola continuava confusa.

– Aff... Deixa para lá! – Tony desistiu de provocar a irmã e resolveu começar a explicar as coisas para ela. -... Que tal começarmos em como a Pepper entrou na minha vida e depois chego a como virei o Homem de Ferro?

– Pode ser... – Lola deu de ombros.

– Tudo começou há uns quinze anos atrás, a diretoria das Indústrias Starks estava fazendo audições para estagiários no setor executivo, e como os candidatos quase sempre eram ninfetas recém-formadas da faculdade, resolvi dar a elas o ar da minha graça... Virginia Pepper Potts era a ruivinha no fim da fila com o melhor currículo, e foi a única com a habilidade de resistir ao meu charme...

Tony falava em Pepper com um olhar apaixonado. O olhar apaixonado dos Stark; contido, sarcástico e super mascarado. Lola não pôde evitar de já começar a gostar de Potts sem sequer vê-la.

...

Então meu irmãozinho se tornou um enlatado que namora um pote de pimenta...? É isso que está tentando me dizer? – Lola provocou.

Tony tentou virar o jogo.

– E a minha irmãzona se tornou uma picolézinha cubana que está se engraçando para o Picolé América? – Ele levantou uma de suas sobrancelhas.

– O quê?!... O que você está querendo dizer, Anthony? – Lola parecia ultrajada.

– Eu?... Nada... – Tony começou a admirar a decoração do interior do jato despreocupadamente. -... Apenas notei uma certa tensão entre você e o Capitão...

– O quê?!... – Lola berrou nervosa e quase histérica. -... Você está vendo coisas!... Rogers e eu somos apenas amigos...

– Ah, jura?!... – Anthony ainda falava em um tom provocativo. -... Você, amiguinha do Capitão América, logo do Capitão América?... Pensei que odiasse os Estados Unidos eternamente...

– Não odeio mais... Pelo menos não completamente... É difícil dizer os meus sentimentos agora... Eu mudei... Eu estou mudando... – Lola refletia esquecendo-se da provocação e focando em seus problemas.

– E supostamente devo acreditar que não tem nada a ver com sua mais nova amizade com o herói mais tosco da América? – Tony a encarava ironicamente.

– Steve não é tosco, e Não! Não tem nada a ver com ele!... Eu acho... Não! Não tem!... Quando eu fui acordada Tony, tudo mudou... Toda essa experiência de vida... A mamãe... O papai... Essas coisas foram tremendamente chocantes... Quer dizer... Eu criei o Projeto Fênix a partir de uma ideia louca, e acabei entrando nele... Não sei acreditar em coisas que não podem ser cientificamente explicadas, mas isso me parece tanto com a ideia que as pessoas normais têm sobre “Destino”...

Tony a escutava, seu sarcasmo havia desaparecido. Apenas prestava atenção nela.

– Ah, Anthony!... Pensar no azul, vermelho e branco ainda me dá repulsa, não rompi meu trauma totalmente, mas... Consigo enxergar hoje que as pessoas que encontro na rua não tem nada a ver com o que aconteceu comigo só porque são americanas... O ódio sempre me cegou... Hoje sei o jeito imaturo em que agia... Não posso condenar uma nação inteira pelo quê um punhado de homens fez, isso não é uma ideia correta e honrada de se acreditar...

– Credo!... Consigo ouvi-lo em sua voz... – Tony disse sério.

– Quem? – Lola perguntou confusa.

– Rogers, claro!... Isso só pode ser lavagem cerebral... Ele conseguiu fazer em poucas semanas pessoalmente, o que o papai não conseguiu fazer em anos te obrigando a assistir os filmes dele... O que houve com a garota que queria que Hitler não tivesse morrido e tivesse colocado os americanos nos campos de concentração? – Tony voltava a ironia.

– Tony! Isso era uma brincadeira, claro!... Culpa de um humor negro... Já vi que não posso conversar sobre assuntos sérios com você... – Ela se emburrou.

– É brincadeira, amendoinzinho! – Tony se levantou e sentou no braço da poltrona de Lola apertando uma das bochechas dela.

– Não me chame de amendoinzinho! Só o papai podia! – Lola continuava emburrada tendo a bochecha beliscada. Ela deu um tapa no braço do irmão para que ele se afastasse.

– Mas é sério, Lolita... Fico contente em saber que seu ódio pela América está se dissipando... Me sinto seguro, até porque sou americano. – Tony voltou ao seu acento.

– Ah, mas você sabe que eu não deixaria Hitler te colocar numa câmara de gás de qualquer jeito... – Lola voltou a brincar.

– Ah, claro! Porque você seria a mestre do Adolf. – Tony ironizou.

– Seria. Hail Lola! – Ela disse rindo.

Tony também riu, mas continuou se explicando.

– Só que é verdade, Lolita. Eu aprovo essa sua mudança... Confesso que se você tivesse os mesmo pensamentos odiosos de antes me preocuparia, nada te impediria de você acabar sendo um Osama Bin Laden dois ponto zero... – Ele constatou.

Osama quem? – Ela repetiu.

– Um terrorista islâmico que queria destruir o nosso país... – Tony explicou quase dando de ombros.

– Não “nosso”, seu país. – Lola corrigiu.

– Vamos voltar às origens?! Você não nasceu em Cuba, Você nasceu nos ESTADOS UNIDOS!... Vejo que permanece ainda repulsiva, mesmo com um ódio reduzido... Pensei que havíamos evoluído bastante graças ao Rogers... – Tony voltou a irritá-la.

– Já disse que não foi por causa dele! – Lola repetiu firmemente.

– Continue dizendo isso até que você mesma acredite. – Tony sorriu.

– Anthony! Pare com essas insinuações bobas!... Eu nunca teria nada com ele... Ele é o Capitão... América! – Lola disse como se esse fosse o pior defeito do mundo.

– Nunca diga nunca. – Tony cantarolou.

Lola bufou e cruzou os braços olhando para outro canto para ignorá-lo.

– Mas seja sincera... – Tony ganhou a atenção dela novamente. -... Se ele fosse apenas Rogers e nada de América... Você se jogaria nos braços dele, não é?!

– Claro que não! – O berro dela saiu bem mais agudo do que queria, formando uma frase não muito convincente.

– Sei... – Tony a olhou de cima a baixo.

– Por que você acha essas coisas? – Lola perguntou nervosa.

– Porque eu e Pepper fomos um casal mal resolvido por muitos anos, então eu meio que adquiri um dom para reconhecer outros quando vejo, Romanoff e Barton, por exemplo, fazem meu radar interior se eriçar... E não foi diferente o que senti quando vi você e o Gelinho lado a lado pela primeira vez... – Tony se vangloriava de seus dotes.

– Natasha e Clint... Eu também percebo algo, na verdade está na cara... Mas eu e Steve? Isso já é loucura sua! – Lola se defendia.

– Loucura... É, pode ser... Mas a loucura é sua... Você é que está se apaixonando por um velho de noventa anos que faz cosplay de Olaf nas horas vagas... Apesar de quê até que faz sentido, já que você agora faz cosplay de Rainha Elsa... – Tony raciocinava.

– Eu NÃO estou me apaixonando por NINGUÉM!... E o que é Olaf? E quem é essa Rainha? – Ela franziu o cenho confusa.

– Posso te mostrar melhor do que te explicar... – Tony pegou o controle remoto e uma televisão gigantesca surgiu diante deles; enquanto um emblema da Disney surgia ele cantarolava com tom provocativo olhando para a irmã e não para o filme Frozen que começava. – “Let it go, let it go, can’t hold you back anymore...


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Notas finais do capítulo

*Tá na hora, tá na hora, tá na hora de brincar...* kkkkkkk.. mentira, zuei
Tá na hora do TRAILER nosso de cada dia ;)
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"Capítulo III - Imprevisibilidade
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— Você voltou... - Rogers os encontrou em um dos corredores, mas nem sequer olhava para Tony, ele estava quase boquiaberto, Lola estava muito mais bonita do que sua memória permita lembrar.
— Por que eu não voltaria? - Ela perguntou sorrindo timidamente, Steve não estava conseguindo disfarçar muito bem sua admiração. O cabelo de Lola pendia como cachos volumosos em seus ombros e em suas costas - com certeza Tony a levou a um salão também -, ela vestia uma calça de couro e uma jaqueta negra.
Tony revirou os olhos.
— É que... Vocês demoraram... - Steve tentava se recompor.
— Não temos obrigação nenhuma de cumprir horários. - Tony esclareceu despreocupadamente tentando causar conflitos. Não deu certo, Rogers ainda não dava atenção a ele.
— Fico feliz que tenha voltado... - Steve sorriu de uma forma singela.
— Por quê? Eu faço tanta falta assim? - Lola fingia-se de desentendida de uma forma fofa quase charmosa.
— As coisas ficaram muito paradas sem você no prédio. - Steve se desviou da pergunta sem graça.
Tony revirava os olhos outra vez.
— Será que dá pra vocês dois fazerem a Convenção Dos Picolés Carentes outra hora? Temos uma reunião importante para ir com o caolho! - Tony interferiu"
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Espero que tenham gostado :D
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Bom, agora quanto a qual dia postarei o próximo capítulo, eu não sei... Comparando a quantidade de reviews dos ultimos capítulos da primeira temporada e esses dois primeiros da segunda, as pessoas estão parando de comentar.. fiquei um pouco triste :'(
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Mas vou me esforçar para postar no próximo sábado, ou no proximo domingo..
Até lá,
Beijo