The Avengers: My Asgardian Prince Charming escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica
Notas iniciais do capítulo
Wooow! PietraQuench que recomendação mais linda foi essa?! Muitooo Obrigada! Muito obrigada mesmo! Tinha um tempo que não ganhava uma, fiquei bem feliz. E simplesmente li seu conteúdo 'troscentas vezes *-* Sério! Seus elogios me fizeram muito orgulhosa e contente. Desculpar? Não tenho nada a desculpar ;)
Dedico esse capítulo a ti, e gosto muito dele *--*
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Espero que todos vocês se divirtam, Folks!
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Links encapsulados nas seguintes palavras:
"satisfeito estampado."---> de Imagem
"suas explicações"---> de Música
– Um, dois... Pliél... três, quatro... Sissone!... cinco, seis... Arabesque!... sete, oito... Piroutte!... nove, dez... Grand-plié! - Lola fazia os passos à medida que os nomeava.
– Que coisa ridícula. - Loki balançava a cabeça com desprezo.
– Não é nada! Isso é lindo, e se chama Ballet! - Lola defendeu a coreografia fazendo mais um "Pirouette".
– É uma dança medíocre e entediante como toda a humanidade. - Loki continuava banhado em repúdio.
– É uma dança ridícula, Steve? - Lola perguntou ao Capitão recostado na parede de braços cruzados.
Rogers se divertia cada vez menos com esses encontros insistentes de Lola com aquele asgardiano cruel. Ele balançou negativamente a cabeça para a pergunta dela e tentou forçar um sorriso.
– Por que está repentinamente empolgada com o Ballet? - Steve perguntou.
– Não é só o Ballet! São todas as danças! - Lola disse mais motivada fazendo mais passos. - Como não pude desfrutar do carro que Anthony me deu, ele resolveu me presentear com aulas de dança lá na Quinta Avenida. -.
– Por que você não pôde desfrutar do carro que ele te deu? - Rogers perguntou intrigado.
Lola parou de dançar no meio da sala, e Steve pôde ver um relance de frustração nela: um quadro de uma garota fragilizada com uma figura maligna sentada metros atrás dela, olhando-a com igual interesse para a resposta que sairia dos lábios da Stark.
– Eu... Eu... - Lola olhou o chão inspirando fundo, seus ombros caíram. - Simplesmente não estou pronta. Não sei se conseguirei dirigir um carro novamente. -.
– Oh! - Steve teve um vislumbre do motivo. - O seu acidente... Você ficou traumatizada com isso também?! -.
– Não tenho orgulho de dizer isso, mas... Sim. - Lola virou para encarar a parede.
– Fraca! - Loki exclamou.
– Como é que é?! - Lola o encarou surpresa pela acusação.
– Fraca!... Desprezivelmente fraca!... Humana nauseante!... Você deveria ter vergonha de si mesma! - Loki continuava seus insultos. - E ainda ousa dizer que seria uma boa Princesa das Trevas. Você humilha todos os antepassados que tiveram seu sobrenome um dia! -.
– Pare! - Steve exclamou, Loki o ignorou.
– Vocês humanos são apegados a sua própria fraqueza, veneram o sofrimento!... Tentam se enganar pensando que o "Amor" é o que os rege, mas a verdade é que o quê os move é a Dor e o Medo. Vocês temem seus próprios Deuses, temem a natureza, temem a morte, temem a si mesmos... São puro asco! E você... Você é um grande nada, que tenta se sentir especial na expectativa de esconder o vazio de sua vida insignificante... - O asgardiano continuava a expressar sua cruel opinião.
Lola prestava atenção enquanto era golpeada pela aspereza.
– Cale-se! - Steve advertiu se aproximando de Loki, o deus da trapaça tornou a ignora-lo.
– Fraca! Vulnerável!... Você vive seu presente temendo os acontecimentos de seu passado, e tenta esconder seu temor num mascaramento fajuto de alegria e bom humor. Você é uma péssima farsa... - Loki teve seu discurso interrompido pelo impacto de uma bofetada que uma mão do Capitão lançou nele.
– Eu disse para se calar! - Steve olhou em fúria para o rosto do prisioneiro que voltava para o lugar depois do tabefe com um sorriso perverso e satisfeito estampado.
Lola piscou apenas quando Loki foi atingido, havia perdido a noção de realidade enquanto estava inundada pelos insultos que a magoavam pela primeira vez. Ele tinha encontrado o ponto fraco dela e aproveitou disso.
Preocupado, Steve a pegou pelo braço carinhosamente e começou a guiá-la na direção da porta.
– Vamos sair daqui. - Ele disse. Lola não tentou protestar, permitiu ser afastada de Loki. - Não ligue para as coisas que ele falou. Você já passou tempo o suficiente perto dele para perceber que ele faz de tudo para atingir todos nós. - Rogers a confortava quando a porta se fechou atrás deles e os dois se encontravam no corredor com os guardas.
Lola bateu as pálpebras rapidamente dissipando a água salgada que havia se formado em seus olhos, impedindo-se de chorar.
– Mas ele está certo. Eu sou fraca. - Lola disse com amargura olhando o chão. As palavras de Loki doeram tanto porque quando se referiam a garota Stark (excluindo o discurso chulo sobre a humanidade) ela as consideravam verídicas em seu profundo interior consciente.
– Não é verdade. Você não é fraca, ok? - Steve começou a defendê-la de Loki e de si mesma.
– Não?! - Ela ficou em frente a Rogers esperando que ele comprovasse com argumentos o que Lola desejava fortemente acreditar.
– Não. - Steve desceu a mão que ainda estava no braço dela até a sua mão, e continuou seu discurso. - Desde pequena você foi obrigada a passar por coisas demais nessa vida... -.
Lola o olhava e ouvia tristemente.
– Você não teve um pai por tempo bastante... Você assistiu e sobreviveu ao massacre de grande parte da sua família... Você sofreu um acidente de automóvel que quase te matou... Você foi congelada e acordada numa época onde quase todos os seus entes queridos estão mortos. - Rogers narrava os piores acontecimentos da vida dela, e Lola voltava a encarar o chão. - É claro que haveria sequelas psicológicas, porque você é humana! Mas isso não tem nada a ver com fraqueza. Pelo contrário! É o seu subconsciente tentando sobreviver após tanta carga de sofrimento. Você não é fraca, Lola... Você é uma lutadora! - Ele disse, mas ela continuava frustrada olhando o chão.
– Você só está dizendo isso na tentativa de fazer eu me sentir melhor. - Lola fez uma observação.
– É claro que estou! Mas isso não diminui o fato de ser a verdade. - Rogers afirmou, e ela continuava tristonha.
Steve livrou-se do escudo que estava na outra mão, recostando-o na parede, e tocou o rosto de Lola erguendo-o para que ela o olha-se nos olhos; enquanto os dedos da outra mão apertavam a dela transmitindo força.
– Olhe para mim. - Ele disse e ela assim o fez. - Você pode ter os seus traumas que a impedem de viver tudo normalmente como as pessoas que nunca passaram pelas mesmas experiências que você, mas o que prova a sua força é sua capacidade de vencê-los aos poucos. -.
Lola franziu sua testa confusa. O que é que ela estava vencendo e não sabia?
– Uma vez você me disse que não poderia ser amiga do Capitão América. E bem... Aqui estou eu tocando em você, e não tentou me impedir por um segundo qualquer! Você disse que me odiava em uma época. E aqui está você querendo ouvir de mim o porquê de eu não te achar fraca... Olhe para mim! Estou vestindo o meu traje e você não está se importando... E lembro bem que quando você me viu pela primeira vez nele, pude ver o tamanho da sua repulsa através de seus olhos. Os dias foram se passando e a sua aversão transparecida neles foi reduzindo gradativamente, até agora que olho para eles e não consigo a encontrar... - Steve tentava fazê-la perceber a realidade.
Lola deu uma breve olhada e notou que ele estava mesmo todo trajado com a sua vestimenta oficial, até o capacete Steve usava, e ela nem tinha percebido; havia caído num hábito. Rogers prosseguiu com suas explicações.
–... Eu poderia muito bem te trazer aqui para ver Loki sem esta roupa, o escudo seria mais do que suficiente para tentar nos defender caso um contratempo ocorresse, e enquanto os outros vingadores não fossem convocados ao nosso auxílio pelas câmeras; mas eu preferi vir sempre vestido para provar a você que pode superar e está superando a parte dos seus traumas que envolve o nosso país. - Steve já sabia que o país era "nosso" e não "dele", porque Tony contou a Rogers que Lola não era cubana de verdade.
– Acho que o papai deveria ter gastado mais esforços tentando te trazer para me dar lições pessoalmente, ao invés de por meio daqueles filmes ridículos. - Lola brincou. Em seguida entristeceu-se de novo desviando o olhar de Steve.
Ele tratou de chamar a atenção para si outra vez.
– Você vê? Você é capaz de superar!... Mesmo que bem lentamente. Não é uma escrava das limitações causadas pelas coisas que a traumatizaram. Você É forte! - Steve queria enfatizar a atenção e colocou as duas mãos ao redor do rosto dela. - Não escute o que aquele infeliz disse. Ele sim é fraco! Escravo da própria perversidade cega. Você é humanamente... Linda... - Rogers notou de forma repentina o quão próximo havia ficado. Seu batimento cardíaco entrou em um colapso acelerado. Era o mais perto que ele já havia chegado.
Lola também percebeu a proximidade repentinamente, estava mergulhada na empolgação motivadora do Capitão. De início ela não soube bem como reagir, ficou paralisada, apenas expirando e inspirando de forma pesada.
O tronco dela estava colado no tronco fardado dele; ela até podia sentir a estrela branca em autorrelevo contra sua pele. A única coisa que os separava eram poucos centímetros entre as faces.
– Lola... - Ele disse parecendo que ia se desculpar pela aproximação, mas não se afastou.
– Steve... - Ela conseguiu sussurrar, era um pedido implícito e involuntário para que ele não se distanciasse.
Rogers varreu o rosto dela com os olhos. Lola engoliu em seco acompanhando o movimento do olhar dele. Steve acariciou uma bochecha da garota com um polegar e ousou deslizar uma mão até a nuca dela. A Stark o olhava com expectativa, suas mãos pousaram sobre as laterais das costelas dele.
Lola mal podia esperar. Seria agora, ela sabia! Seria agora o seu primeiro beijo. E por ironia do destino, quem a beijaria seria o Capitão América. Que se dane o destino! Ela queria beijar ele. Queria muito!
Nem Lola, e nem Steve parecia se importar com as duas colunas de agentes do lado de fora da porta de Loki, no corredor junto a eles, que podiam muito bem vê-los de camarote. Esses agentes eram tão cobertos e treinados para ficar imóveis, que a Guarda Real inglesa era menos estátua do que qualquer um deles.
Os dois se sentiam sozinhos ali e no mundo. Rogers fechou os olhos e se inclinou na direção dela. Lola fez o mesmo, enquanto apertava a farda azul embaixo de seus dedos. As respirações entraram numa mesma constância fundida e os lábios estavam a nanômetros de se encostarem, quando alguém pigarreou chamando a atenção dos dois, atrapalhando-os.
Steve e Lola quase pularam se separando. Acabaram encarando envergonhados Natasha Romanoff. Há quanto tempo ela estava ali os observando? Nenhum dos dois a notou chegar em momento algum.
– Está na hora do meu turno. - Romanoff explicou com um sorriso malicioso no rosto os olhando.
– Err... Ah... É... Eu já estava indo lá para cima almoçar! - Lola desapareceu num vulto pelos corredores sem olhar para trás.
Natasha olhou para Rogers com uma cara risonha.
– Steve, Steve... - Ela o recriminava de brincadeira. - Você, Lola e fondue? - A ruiva provocou cruzando os braços.
– Não sei, talvez o Barton saiba. - Rogers devolveu a provocação pegando seu escudo.
– O que é que tem o Barton? - Natasha tentou fingir não entender.
– Não sei... Eu não sei de nada, me diga você. - Steve a olhou fingindo inocência sobre esse assunto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu até colocaria um trailer do próximo capítulo (Capítulo XV - Se Você Não Agarrar Eu Agarro), mas não quero dar a oportunidade de distrair mais com o conteúdo do teaser e fazer esquecerem de comentar sobre o capítulo.
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Okay... Recapitulando os acontecimentos acima, caso a última cena tenha te atordoado:
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01) Loki esculhambando nossa mais nova bailarina cubana
02) Steve consolando
03) Steve contando que se vestia de Capitão América de propósito
04) e 05) Beijo/Não Beijo e Romanoff
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Hey! Comentem please! Até semana que vem, e digo adeus para vocês com esse trecho dessa música linda *----*
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"Eu me lembro do que você vestiu no nosso primeiro encontro
Você entrou em minha vida
E eu pensei: "Hey, sabe, isso poderia ser alguma coisa"
Porque tudo o que você faz e palavras que você diz
Você sabe que tudo isso me deixa sem ar
E agora eu fui deixado sem nada
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Lembro-me de cada olhar ao seu rosto
O seu jeito de revirar os olhos, o seu sabor
Você torna difícil respirar
Porque quando eu fecho os olhos eu vou longe
Penso em você e tudo fica bem
Agora finalmente eu estou acreditando
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Talvez seja verdade que eu não posso viver sem você
Bem, talvez dois seja melhor do que um
Há muito tempo para desvendar no resto da minha vida
E você já me pegou definhando
E eu estou achando que dois seja melhor do que um"
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♪♫ Two Is Better Than One - Boys Like Girls feat.Taylor Swift ♪♫