The Avengers: My Asgardian Prince Charming escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 15
Capítulo XIV - Cada Um Tem Suas Kriptonitas


Notas iniciais do capítulo

Wooow! PietraQuench que recomendação mais linda foi essa?! Muitooo Obrigada! Muito obrigada mesmo! Tinha um tempo que não ganhava uma, fiquei bem feliz. E simplesmente li seu conteúdo 'troscentas vezes *-* Sério! Seus elogios me fizeram muito orgulhosa e contente. Desculpar? Não tenho nada a desculpar ;)
Dedico esse capítulo a ti, e gosto muito dele *--*
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Espero que todos vocês se divirtam, Folks!
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Links encapsulados nas seguintes palavras:
"satisfeito estampado."---> de Imagem
"suas explicações"---> de Música



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– Um, dois... Pliél... três, quatro... Sissone!... cinco, seis... Arabesque!... sete, oito... Piroutte!... nove, dez... Grand-plié! - Lola fazia os passos à medida que os nomeava.

– Que coisa ridícula. - Loki balançava a cabeça com desprezo.

– Não é nada! Isso é lindo, e se chama Ballet! - Lola defendeu a coreografia fazendo mais um "Pirouette".

– É uma dança medíocre e entediante como toda a humanidade. - Loki continuava banhado em repúdio.

– É uma dança ridícula, Steve? - Lola perguntou ao Capitão recostado na parede de braços cruzados.

Rogers se divertia cada vez menos com esses encontros insistentes de Lola com aquele asgardiano cruel. Ele balançou negativamente a cabeça para a pergunta dela e tentou forçar um sorriso.

– Por que está repentinamente empolgada com o Ballet? - Steve perguntou.

– Não é só o Ballet! São todas as danças! - Lola disse mais motivada fazendo mais passos. - Como não pude desfrutar do carro que Anthony me deu, ele resolveu me presentear com aulas de dança lá na Quinta Avenida. -.

– Por que você não pôde desfrutar do carro que ele te deu? - Rogers perguntou intrigado.

Lola parou de dançar no meio da sala, e Steve pôde ver um relance de frustração nela: um quadro de uma garota fragilizada com uma figura maligna sentada metros atrás dela, olhando-a com igual interesse para a resposta que sairia dos lábios da Stark.

– Eu... Eu... - Lola olhou o chão inspirando fundo, seus ombros caíram. - Simplesmente não estou pronta. Não sei se conseguirei dirigir um carro novamente. -.

– Oh! - Steve teve um vislumbre do motivo. - O seu acidente... Você ficou traumatizada com isso também?! -.

– Não tenho orgulho de dizer isso, mas... Sim. - Lola virou para encarar a parede.

– Fraca! - Loki exclamou.

– Como é que é?! - Lola o encarou surpresa pela acusação.

– Fraca!... Desprezivelmente fraca!... Humana nauseante!... Você deveria ter vergonha de si mesma! - Loki continuava seus insultos. - E ainda ousa dizer que seria uma boa Princesa das Trevas. Você humilha todos os antepassados que tiveram seu sobrenome um dia! -.

– Pare! - Steve exclamou, Loki o ignorou.

– Vocês humanos são apegados a sua própria fraqueza, veneram o sofrimento!... Tentam se enganar pensando que o "Amor" é o que os rege, mas a verdade é que o quê os move é a Dor e o Medo. Vocês temem seus próprios Deuses, temem a natureza, temem a morte, temem a si mesmos... São puro asco! E você... Você é um grande nada, que tenta se sentir especial na expectativa de esconder o vazio de sua vida insignificante... - O asgardiano continuava a expressar sua cruel opinião.

Lola prestava atenção enquanto era golpeada pela aspereza.

– Cale-se! - Steve advertiu se aproximando de Loki, o deus da trapaça tornou a ignora-lo.

– Fraca! Vulnerável!... Você vive seu presente temendo os acontecimentos de seu passado, e tenta esconder seu temor num mascaramento fajuto de alegria e bom humor. Você é uma péssima farsa... - Loki teve seu discurso interrompido pelo impacto de uma bofetada que uma mão do Capitão lançou nele.

– Eu disse para se calar! - Steve olhou em fúria para o rosto do prisioneiro que voltava para o lugar depois do tabefe com um sorriso perverso e satisfeito estampado.

Lola piscou apenas quando Loki foi atingido, havia perdido a noção de realidade enquanto estava inundada pelos insultos que a magoavam pela primeira vez. Ele tinha encontrado o ponto fraco dela e aproveitou disso.

Preocupado, Steve a pegou pelo braço carinhosamente e começou a guiá-la na direção da porta.

– Vamos sair daqui. - Ele disse. Lola não tentou protestar, permitiu ser afastada de Loki. - Não ligue para as coisas que ele falou. Você já passou tempo o suficiente perto dele para perceber que ele faz de tudo para atingir todos nós. - Rogers a confortava quando a porta se fechou atrás deles e os dois se encontravam no corredor com os guardas.

Lola bateu as pálpebras rapidamente dissipando a água salgada que havia se formado em seus olhos, impedindo-se de chorar.

– Mas ele está certo. Eu sou fraca. - Lola disse com amargura olhando o chão. As palavras de Loki doeram tanto porque quando se referiam a garota Stark (excluindo o discurso chulo sobre a humanidade) ela as consideravam verídicas em seu profundo interior consciente.

– Não é verdade. Você não é fraca, ok? - Steve começou a defendê-la de Loki e de si mesma.

– Não?! - Ela ficou em frente a Rogers esperando que ele comprovasse com argumentos o que Lola desejava fortemente acreditar.

– Não. - Steve desceu a mão que ainda estava no braço dela até a sua mão, e continuou seu discurso. - Desde pequena você foi obrigada a passar por coisas demais nessa vida... -.

Lola o olhava e ouvia tristemente.

– Você não teve um pai por tempo bastante... Você assistiu e sobreviveu ao massacre de grande parte da sua família... Você sofreu um acidente de automóvel que quase te matou... Você foi congelada e acordada numa época onde quase todos os seus entes queridos estão mortos. - Rogers narrava os piores acontecimentos da vida dela, e Lola voltava a encarar o chão. - É claro que haveria sequelas psicológicas, porque você é humana! Mas isso não tem nada a ver com fraqueza. Pelo contrário! É o seu subconsciente tentando sobreviver após tanta carga de sofrimento. Você não é fraca, Lola... Você é uma lutadora! - Ele disse, mas ela continuava frustrada olhando o chão.

– Você só está dizendo isso na tentativa de fazer eu me sentir melhor. - Lola fez uma observação.

– É claro que estou! Mas isso não diminui o fato de ser a verdade. - Rogers afirmou, e ela continuava tristonha.

Steve livrou-se do escudo que estava na outra mão, recostando-o na parede, e tocou o rosto de Lola erguendo-o para que ela o olha-se nos olhos; enquanto os dedos da outra mão apertavam a dela transmitindo força.

– Olhe para mim. - Ele disse e ela assim o fez. - Você pode ter os seus traumas que a impedem de viver tudo normalmente como as pessoas que nunca passaram pelas mesmas experiências que você, mas o que prova a sua força é sua capacidade de vencê-los aos poucos. -.

Lola franziu sua testa confusa. O que é que ela estava vencendo e não sabia?

– Uma vez você me disse que não poderia ser amiga do Capitão América. E bem... Aqui estou eu tocando em você, e não tentou me impedir por um segundo qualquer! Você disse que me odiava em uma época. E aqui está você querendo ouvir de mim o porquê de eu não te achar fraca... Olhe para mim! Estou vestindo o meu traje e você não está se importando... E lembro bem que quando você me viu pela primeira vez nele, pude ver o tamanho da sua repulsa através de seus olhos. Os dias foram se passando e a sua aversão transparecida neles foi reduzindo gradativamente, até agora que olho para eles e não consigo a encontrar... - Steve tentava fazê-la perceber a realidade.

Lola deu uma breve olhada e notou que ele estava mesmo todo trajado com a sua vestimenta oficial, até o capacete Steve usava, e ela nem tinha percebido; havia caído num hábito. Rogers prosseguiu com suas explicações.

–... Eu poderia muito bem te trazer aqui para ver Loki sem esta roupa, o escudo seria mais do que suficiente para tentar nos defender caso um contratempo ocorresse, e enquanto os outros vingadores não fossem convocados ao nosso auxílio pelas câmeras; mas eu preferi vir sempre vestido para provar a você que pode superar e está superando a parte dos seus traumas que envolve o nosso país. - Steve já sabia que o país era "nosso" e não "dele", porque Tony contou a Rogers que Lola não era cubana de verdade.

– Acho que o papai deveria ter gastado mais esforços tentando te trazer para me dar lições pessoalmente, ao invés de por meio daqueles filmes ridículos. - Lola brincou. Em seguida entristeceu-se de novo desviando o olhar de Steve.

Ele tratou de chamar a atenção para si outra vez.

– Você vê? Você é capaz de superar!... Mesmo que bem lentamente. Não é uma escrava das limitações causadas pelas coisas que a traumatizaram. Você É forte! - Steve queria enfatizar a atenção e colocou as duas mãos ao redor do rosto dela. - Não escute o que aquele infeliz disse. Ele sim é fraco! Escravo da própria perversidade cega. Você é humanamente... Linda... - Rogers notou de forma repentina o quão próximo havia ficado. Seu batimento cardíaco entrou em um colapso acelerado. Era o mais perto que ele já havia chegado.

Lola também percebeu a proximidade repentinamente, estava mergulhada na empolgação motivadora do Capitão. De início ela não soube bem como reagir, ficou paralisada, apenas expirando e inspirando de forma pesada.

O tronco dela estava colado no tronco fardado dele; ela até podia sentir a estrela branca em autorrelevo contra sua pele. A única coisa que os separava eram poucos centímetros entre as faces.

– Lola... - Ele disse parecendo que ia se desculpar pela aproximação, mas não se afastou.

– Steve... - Ela conseguiu sussurrar, era um pedido implícito e involuntário para que ele não se distanciasse.

Rogers varreu o rosto dela com os olhos. Lola engoliu em seco acompanhando o movimento do olhar dele. Steve acariciou uma bochecha da garota com um polegar e ousou deslizar uma mão até a nuca dela. A Stark o olhava com expectativa, suas mãos pousaram sobre as laterais das costelas dele.

Lola mal podia esperar. Seria agora, ela sabia! Seria agora o seu primeiro beijo. E por ironia do destino, quem a beijaria seria o Capitão América. Que se dane o destino! Ela queria beijar ele. Queria muito!

Nem Lola, e nem Steve parecia se importar com as duas colunas de agentes do lado de fora da porta de Loki, no corredor junto a eles, que podiam muito bem vê-los de camarote. Esses agentes eram tão cobertos e treinados para ficar imóveis, que a Guarda Real inglesa era menos estátua do que qualquer um deles.

Os dois se sentiam sozinhos ali e no mundo. Rogers fechou os olhos e se inclinou na direção dela. Lola fez o mesmo, enquanto apertava a farda azul embaixo de seus dedos. As respirações entraram numa mesma constância fundida e os lábios estavam a nanômetros de se encostarem, quando alguém pigarreou chamando a atenção dos dois, atrapalhando-os.

Steve e Lola quase pularam se separando. Acabaram encarando envergonhados Natasha Romanoff. Há quanto tempo ela estava ali os observando? Nenhum dos dois a notou chegar em momento algum.

– Está na hora do meu turno. - Romanoff explicou com um sorriso malicioso no rosto os olhando.

– Err... Ah... É... Eu já estava indo lá para cima almoçar! - Lola desapareceu num vulto pelos corredores sem olhar para trás.

Natasha olhou para Rogers com uma cara risonha.

– Steve, Steve... - Ela o recriminava de brincadeira. - Você, Lola e fondue? - A ruiva provocou cruzando os braços.

– Não sei, talvez o Barton saiba. - Rogers devolveu a provocação pegando seu escudo.

– O que é que tem o Barton? - Natasha tentou fingir não entender.

– Não sei... Eu não sei de nada, me diga você. - Steve a olhou fingindo inocência sobre esse assunto.


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Notas finais do capítulo

Eu até colocaria um trailer do próximo capítulo (Capítulo XV - Se Você Não Agarrar Eu Agarro), mas não quero dar a oportunidade de distrair mais com o conteúdo do teaser e fazer esquecerem de comentar sobre o capítulo.
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Okay... Recapitulando os acontecimentos acima, caso a última cena tenha te atordoado:
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01) Loki esculhambando nossa mais nova bailarina cubana
02) Steve consolando
03) Steve contando que se vestia de Capitão América de propósito
04) e 05) Beijo/Não Beijo e Romanoff
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Hey! Comentem please! Até semana que vem, e digo adeus para vocês com esse trecho dessa música linda *----*
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"Eu me lembro do que você vestiu no nosso primeiro encontro
Você entrou em minha vida
E eu pensei: "Hey, sabe, isso poderia ser alguma coisa"
Porque tudo o que você faz e palavras que você diz
Você sabe que tudo isso me deixa sem ar
E agora eu fui deixado sem nada
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Lembro-me de cada olhar ao seu rosto
O seu jeito de revirar os olhos, o seu sabor
Você torna difícil respirar
Porque quando eu fecho os olhos eu vou longe
Penso em você e tudo fica bem
Agora finalmente eu estou acreditando
.
Talvez seja verdade que eu não posso viver sem você
Bem, talvez dois seja melhor do que um
Há muito tempo para desvendar no resto da minha vida
E você já me pegou definhando
E eu estou achando que dois seja melhor do que um"
.
♪♫ Two Is Better Than One - Boys Like Girls feat.Taylor Swift ♪♫