The Avengers: My Asgardian Prince Charming escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 14
Capítulo XIII - Jornal "Vingadorial"


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vão meus Midgardianos favoritos?!
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Os pedidos de capítulos maiores estão sendo recebidos com sucesso. E aceito o desafio para quando for escrever a terceira temporada ;)
Só não posso mudar os tamanhos desses da segunda, mas até o fim, os tamanhos vão ficando maiores porque não quis aumentar mais ainda o número de capítulos rsrs'
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Capítulo pequeno sem o Nosso Deus Da Trapaça, mas ele pode brilhar num lindo Gif *-*
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Enjoy =*
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Lola, Natasha, Steve"



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Lola, Natasha, Steve e Emily Crane estavam em uma das salas do prédio, reservada a alguns momentos de distração para os agentes que eram forçados a residir por certo tempo lá graças a missões específicas.

Natasha e Steve permaneciam sentados em um sofá com formato geométrico retangular alinhado, enquanto Emily e Lola estavam respectivamente abrigadas em duas poltronas, uma de cada lado, de forma perpendicular.

Assistiam ao noticiário na televisão de noventa polegadas; na verdade, Emily, Natasha e Steve assistiam, Lola estava mais interessada no desenho do Papa-Léguas e do Coiote que viria a seguir.

Como a Stark havia prometido a Loki, não o estava visitando por esses dias, entretanto, uma coisa relevante se passava na vida dela rompendo o tédio que já estava se estabelecendo devido a rotina maçante de tantos treinos e testes: a consequência do passeio que ela havia feito com Bruce e a agente Crane (a encarregada de ensinar-lhe sobre as mudanças no mundo desde que ela passou anos congelada).

Bruce era tímido, mas Emily era decidida nas coisas que queria, logo, ela e o Dr. Banner tiveram mais outro encontro, sozinhos, fora dos domínios da SHIELD. Eles estavam a um passo de começar a namorar, e isso fez Lola se sentir A Cupido em pessoa.

Empolgada, querendo dar um empurrãozinho na formação de novos casais, ela começou a encher o saco de Romanoff e de Barton. Comentava com Natasha o quanto Clint era bonito e deveria ter a mira certeira com "outro" tipo de "flecha" também.

Para Barton, Lola dizia o quanto Romanoff era interessante, e dizia diretamente que ele deveria chamá-la para sair um dia desses. Os dois Vingadores eram cúmplices há anos, e comentaram entre si as atitudes que a Stark estava tomando para tentar gradativamente "juntá-los".

E de repente, tendo Steve e Lola juntos numa mesma sala, Romanoff achou que seria uma boa ideia dar o troco, afinal, eles não eram capazes de disfarçar os sentimentos crescentes um pelo outro para as outras pessoas, quanto mais para uma espiã astuta como a Viúva Negra.

Quando o noticiário fez uma pausa para o comercial, Natasha puxou uma conversa:

– Então, Lola...

– Sim, Tasha?! - A Stark tirou o rosto da TV para encarar a ruiva ao lado de Rogers.

– Você anda se preocupando muito com a vida amorosa alheia, mas e a sua? - Natasha interrogou.

– O que é que tem a minha? - Lola virou rapidamente para a televisão tentando fingir estar se distraindo como se não estivesse querendo fugir dos olhos de Crane, Rogers e Romanoff.

– Ah! Você sabe... Anda interessada em alguém? - a Ruiva sorriu maliciosamente.

– Não. Estou focada nos meus testes, não há tempo para essas coisas! - Lola olhava para a TV e se encolhia ao afundar mais ainda no acolchoado de couro do móvel.

– Claro que há! Sempre há tempo para dar uns beijinhos em alguém! - Emily Carne começou a ajudar Natasha sem perceber.

Lola ficou vermelha.

– Por que ficou com vergonha? Não é como se Natasha tivesse perguntado se anda fazendo sexo por aí. - Carne questionou.

Natasha avaliou o jeito como a Stark ficou mais envergonhada ainda.

– Oh Meu Deus! Você nunca fez isso?! - Romanoff disse chocada.

Lola explodiu.

– Okay! Nunca fiz! Uma vez eu tentei beijar um menino só que ele fugiu de mim porque ele era gay! Mas pelo menos eu tentei! - a Stark encontrou acidentalmente os olhos de Steve, depois desviou-se para a TV, mais uma vez sem graça.

Não era o tipo de conversa que ela achava que deveria estar tendo na frente dele, entretanto, foi até um estranho consolo olhar para Rogers e ver que não era a única com vergonha.

– Oh!... - Natasha e Emily ficaram boquiabertas em coro.

– Quando eu perguntei, estava pensando que você nunca tinha tido relações sexuais, não pensava que você era tão... tão... - Romanoff tentava encontrar a palavra certa no meio de um sorriso zombeteiro.

–... Principiante assim?! - Emily completou com o mesmo sorriso irritante da ruiva.

– Você nunca BEIJOU! - Romanoff caiu em uma gargalhada.

– Meu Deus! O cúmulo da inocência! - Emily ria também.

– Vocês são muito indiscretas. Não precisam falar essas coisas na frente de um menino! - Lola se rendia a esconder o rosto com uma almofada.

– Um "menino"?! Doce inocência! - Natasha zombou mais ainda em risadas.

– Nossa! Ainda não estou acreditando. Minha sobrinha de quinze anos não é nem virgem, quanto mais B.V.! Quantos anos você tem mesmo? - Emily perguntou tentando parar de rir.

– Sessenta e um. - A voz de Lola respondeu abafada pela espuma da almofada.

– Isso não é algo para se envergonhar... - Steve tentou vencer sua timidez para confortar a Stark e tentar defendê-la das hienas maldosas.

Lola abaixou um pouco a almofada revelando seus olhos que encaravam Rogers esperando que ele continuasse tentando fazê-la se sentir melhor.

–... Somos de outra época, nossos costumes são menos promíscuos que os atuais. Tenha orgulho disso, Lola, não ligue para as risadas delas. - Ele continuou.

– Mesmo? - Lola disse tirando a almofada completamente da frente de seu rosto.

– Sim, e saiba que isso significa que você espera pela pessoa certa, e isso é uma coisa boa, te admiro mais por isso a partir de hoje. - Rogers sorriu ternamente.

– Falou o outro "Virgenzão"! - Romanoff ainda ria.

– CA-PI-TÃO! Diga que Natasha não está falando a verdade! - Emily segurava sua risada.

– Não tenho porque mentir. - Steve disse com orgulho em sua voz, como se o título fosse um de seus maiores bens preciosos.

Lola ficou surpresa. Steve era o doce Steve sempre, ela não tinha dúvidas de sua gentileza e bondade, mas aquela nova informação era algo realmente surpreendente para ela, afinal, açucarado ou não, ele era um homem não esperava tal comportamento.

Até porque, ela possuía essas determinadas "inocências" por falta de oportunidades. Lola nunca beijou porque uma das poucas pessoas que despertaram tal vontade nela fora Samuel, o filho de seu babá Stu, mas como ela explicou, quando esta havia avançado para beijar o amigo, este fugiu graças a sua homossexualidade.

Talvez se seu melhor amigo não fosse gay, a Stark teria dado o seu primeiro beijo, e talvez, se eles iniciassem um relacionamento amoroso ela até deixaria de ser virgem mesmo sem ter casado. Porque Lola tinha um espírito natural rebelde, "ter" que fazer algo que a sociedade de sua época esperava, se guardando até o casamento, nunca fora de seu feitio.

Quanto aos sentimentos de Lola por Samuel, não era amor ou paixão, ela nem acreditava muito que eram reais essas emoções. Dolores adorava o amigo, ele era sua única companhia em boa parte de sua adolescência, e ela tinha uma queda pela beleza dele; Samuel era seu tipo, também um cientista nerd, magro sem músculos muito definidos, cabelos negros e com uma altura mediana entre o comprimento dela e o de Steve.

Samuel era aquele que a fazia rir, a graça na vida daquela garota assombrada pelos testemunhos de uma única noite de assassinatos. Perto das loucuras de Sammy, Lola era até uma pessoa "certa", fora ele quem a ensinara a se proteger do mundo com uma personalidade feliz, pois ele também sofria. Nunca teria coragem de se assumir, pois Lola e seu amado pai eram tudo o que ele mais amava, e não seria capaz de dar esse desgosto a ele, seu querido pai conservador.

– Tá aí... Um casal que eu apoiaria! - Romanoff provocou maliciosamente.

– Qual? - Emily perguntou rendendo-se as risadas.

– Lola e Steve, claro! Os dois santos, os dois virgens. Os dois estranhos de épocas "menos promíscuas". - Dessa vez Natasha foi cruel com os dois tímidos.

Tanto Rogers quanto Stark ficarão mais vermelhos que a armadura do Anthony. Mas é impossível negar que na cabeça dos dois aquilo ficou ecoando por um tempo.

Lola & Steve... Steve & Lola... Lola & Steve... Steve & Lola...

Parecia algo tão distante, mas tão certo ao mesmo tempo, tão... Possível. Tão palpável. Por que não era concreto? Por que não era fisicamente real?

"Capitão América"– Os dois se lembraram e o comercial do noticiário acabou.


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Notas finais do capítulo

Quem acha que já tá na hora de STOLA parar de c* doce e deixar de ficarem "frescando" por aí, levanta a mão o
Pois é... Aposto que até o Loki também acha shuahuashuasuhasuhas
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TRAILER - "Capítulo XIV - Cada Um Tem Suas Kriptonitas"
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— Que coisa ridícula. - Loki balançava a cabeça com desprezo.
— Não é nada! Isso é lindo, e se chama Ballet! - Lola defendeu a coreografia fazendo mais um "Pirouette".
— É uma dança medíocre e entediante como toda a humanidade. - Loki continuava banhado em repúdio.
— É uma dança ridícula, Steve? - Lola perguntou ao Capitão recostado na parede de braços cruzados.
Rogers se divertia cada vez menos com esses encontros insistentes de Lola com aquele asgardiano cruel. Ele balançou negativamente a cabeça para a pergunta dela e tentou forçar um sorriso.
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Ela sempre arruma um jeito de colocar o Steve no meio da conversa. Essa cegueira deles já tá irritando né?! - Só digo uma última coisa... Esse próximo capítulo, e os que se seguem até o final da temporada são os meus favoritos *-* Não sei se serão de vocês, mas são os meus *-----*
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Comentem meus "Mids" queridos ^^
Beijos e até dia 02/08 (sábado)