Young and Beautiful escrita por Anne Masen


Capítulo 4
Capítulo 3




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CAPÍTULO TRÊS

Dez horas da noite era cedo para os padrões de Edward Cullen para chegar em casa, mas, mesmo assim, ao adentrar a cobertura onde morava sentia que seu corpo já começava a implorar por algumas horas de descanso. Tratou de afrouxar a gravata e retirar o pesado paletó antes mesmo de chegar à sala de estar, o cômodo mais próximo do elevador privativo que dava acesso ao apartamento.

Estava tudo em silêncio, até os empregados já haviam se recolhido. Com movimentos lentos, deixou a maleta e o paletó em cima da mesa mais próxima e seguiu pelo corredor que levaria a outros cômodos, passando pela cozinha e encontrando ninguém, tal como o silêncio do lugar sugeria.

Edward estava prestes a se direcionar ao seu quarto quando pela primeira vez ouviu um barulho que não era dos seus próprios passos - era bem baixinho, mas foi ficando mais alto à medida que ele se aproximou da sala de vídeo.

A primeira coisa que viu foi a televisão ligada exibindo “Alice no País das Maravilhas”, a animação da Disney. Em seguida seus olhos pousaram na imagem de Isabella e Anne deitadas no sofá, ambas imersas no mais tranquilo sono. A pequena Anne usava um pijama cor-de-rosa e encontrava-se deitada sobre o peito da mãe. Esta, por sua vez, ainda não vestia sua roupa de dormir. Havia papéis e lápis coloridos espalhados pelo chão, e Edward deduziu que esta deveria ter sido a atividade desempenhada mais cedo pelas duas. Isabella sempre fazia tudo o que Anne pedia, ele sabia, e isso também incluía participar de qualquer brincadeira que a menor quisesse fazer.

Pela segunda vez naquele dia, ele tomou um tempo para admirar a esposa, que parecia um verdadeiro anjo naquele momento, com as feições relaxadas repletas de serenidade. Isabella era jovem, e parecia ser mais ainda em instantes como aquele, sem que nenhuma preocupação cotidiana nublasse seu semblante.

Ela sempre fora mais sorridente que ele. Nos tempos de faculdade, distribuía sorrisos a todos, e pequenas coisas arrancavam-lhe uma boa risada. Isso fora um dos motivos pelos quais ele se deixou apaixonar por ela. Por sua leveza, sua graciosidade e seu constante bom humor.

Mas mesmo ela deixara ser como antes e a vida a obrigara a guardar seus sorrisos para si mesma. Ambos foram forçados a crescer rápido demais e as coisas mudaram, tornando raros os momentos em que a palavra “serenidade” realmente significava alguma coisa.

Uma movimentação no corredor atrás de si fez com que o Cullen tomasse conta de onde estava, e ao virar o rosto, encontrou uma acanhada Ângela de olhos baixos trajando um robe felpudo por cima do pijama. Não sabia muito sobre a jovem, apenas que ela deveria ter um pouco mais de vinte anos e que era bem tímida, não falava muito — ao menos não em sua presença — e passava a maior parte do seu tempo cuidado de Anne. Suas informações acabavam aí.

— Eu ouvi um barulho... — disse a menina em voz baixa. Ângela ficava nervosa na presença do patrão, e não só por ele ser quem era, mas porque ela nunca soubera como se comportar diante de pessoas atraentes, como ela e muitas outras julgavam ser o caso de Edward. — O s-senhor vai querer comer alguma coisa? Eu posso...

Edward interrompeu seu discurso nervoso com um aceno de cabeça. Ele não daria trabalho a ninguém àquele horário.

— Não se incomode, eu não comerei nada.

— Sim, senhor.

Alguns segundos se passaram sem que nenhum dos dois dissesse uma palavra, e a jovem Ângela classificou aquele momento o como um dos mais sinistros da sua vida. A presença marcante do Cullen era impossível de ser ignorada, e vez ou outra ela pegou-se olhando para ele, desviando os olhos quando ele parecia que ia virar na sua direção.

— Ângela, ajude-me com uma coisa. — a voz do patrão fez com que ela pulasse de susto.

Com o rosto corado, ela o acompanhou para dentro da sala de vídeo. Edward tomou cuidado para não fazer nenhum barulho e com uma mão apontou na direção de Anne. Ângela entendeu a mensagem de imediato e passou a frente dele para tirar Anne dos braços de Isabella o mais delicadamente possível.

As pálpebras da pequenina tremularam conforme ela ia sentindo falta do aconchego do corpo da mãe, e as mãozinhas chegaram até a tatear o ar em busca da maior. Ângela, para evitar que ela ficasse completamente desperta e por consequência não conseguisse voltar a dormir, murmurou palavras tranquilizadoras para ela, e sacudiu levemente o corpo em seus braços, ninando-o.

Quando as duas mais novas saíram da sala, foi a vez de Isabella começar a despertar. Edward observou ela puxar a manta do sofá junto ao corpo, só então se dando conta de que sua filha não estava mais ali. Os olhos cor de chocolate abriram-se preguiçosamente.

Os pensamentos da morena ainda estavam nublados pelo sono quando ela sentiu o estofado afundar perto de si e em seguida braços envolverem sua cintura, puxando-a para cima. Quando reconheceu que era o marido tomando-a no colo, instantaneamente relaxou e passou os braços em volta do pescoço dele, apoiando a cabeça em seu ombro. O cheiro da colônia masculina desgastara-se durante o dia, mas ainda havia resquícios da fragrância, misturado ao cheiro natural do corpo de Edward.

Um rápido flashback a respeito daquele dia, e do porque ela encontrava-se sozinha em casa quando Anne retornou da escola passou diante dos olhos de Isabella enquanto ela era levada para o quarto, e foi como se alguém desligasse um interruptor imaginário que mantinha a calmaria dentro dela. Lembrou-se da raiva, e também do medo.

Lembrou dos aproximados trinta minutos que passou diante do espelho em seu quarto que permitia-lhe ver todo o corpo. Os olhos estavam pregados no rosto pequeno, mas sem realmente ver, seus pensamentos continuavam voltando-se para a conversa com Edward ao telefone, e ela não conseguia evitar o embrulho no estômago com a ideia de que alguma coisa estava errada. Edward passava mais tempo fora do que em casa, e sim, sabia que era boa parte pelo trabalho, mas e quando o encontrava desocupado com outros? Ele costumava chamá-la para essas eventualidades, porque ela conhecia seus amigos, porque ele sabia que ela não se incomodaria de comparecer, porque ela era sua esposa e ambos apreciavam a companhia do outro. Mesmo que se tratasse somente de um encontro de amigos, só o fato de Kate fazer parte dessa lista, e não ela, deixava-a inquieta.

Quando Edward colocou-a sobre a cama de casal, ela não estava mais com sono ou cansada, e por isso sentou-se no colchão assim que ele se afastou. Queria falar com ele sobre a decisão feita no café da manhã, a respeito do aniversário de Anne, e sua língua também coçava para tocar no assunto daquela tarde, mas não falou nada de imediato. Abraçou os joelhos junto ao peito e observou Edward se livrar das roupas que vestia.

— Como foi seu dia? — Isabella perguntou quando silêncio no quarto tornou-se incômodo.

Enquanto ele retirava o colete e em seguida a camisa social branca, Isabella não conseguiu desviar o olhar. De costas, tudo o que ela via eram as costas dele, mas isso bastava, pois eram costas dignas de serem admiradas, assim como todo o corpo de Edward. Ele nunca fora uma massa concreta de músculos, no entanto sempre se mantivera em excelente condição física com exercícios e séries que praticava pelo menos duas vezes por semana. Era algo que ambos tinham em comum, a prática de exercício físico, e quando não havia tempo de ir a uma academia fora dali, Isabella e Edward contentavam-se em utilizar os aparelhos do prédio onde moravam, dispostos para os moradores.

Bella já havia visto muito mais que as costas nuas do marido, mas por algum motivo corou e olhou para o outro lado quando Edward virou-se para ela.

— Foi… bom. — Edward crispou os lábios e encolheu os ombros, sem elaborar mais a resposta. — O mesmo de sempre, na verdade.

A não ser pela saída no almoço, completou Isabella em pensamento, sem conseguir evitar. O que ela disse de verdade foi:

— Ah, sei.

Sabia que estava adiando o assunto que mais interessava naquela conversa aparentemente inocente, mas a jovem não sabia muito bem como começar. O temor de mais cedo, de que Edward desaprovasse a festa de Anne, a envolveu novamente, a maneira como ele reagiria ainda lhe era um mistério e ela estava odiando que o fosse. Desejou ter o superpoder de ler mentes. Infiltrar-se na cabeça de Edward seria interessante por várias outras motivações e tornaria tudo mais fácil, já que evitaria aquele momento desconfortável. Se isso virasse uma discussão a qual ela saísse perdendo, tendo que cancelar os planos comemorativos, ela nunca se perdoaria. Preferiria ser apunhalada no coração a contar à sua filha do fim da festa que mal teve um começo.

Isabella estava tão absorta no seu debate interno que nem percebeu o momento que Edward aproximou-se dela, sentando na beirada da cama perto o suficiente ao ponto de não ter tido dificuldade em levantar o queixo dela com a ponta dos dedos e depositar um beijo nos lábios dela. Outro beijo surpresa — não que ela estivesse reclamando.

— E como foi o seu dia? — quis saber Edward.

Ele ainda estava muito perto — e sem camisa — para que Isabella conseguisse formular uma resposta coerente com rapidez suficiente. Exigiu muito esforço de si para manter os olhos no rosto dele, e não em outras partes descobertas.

— Estive com Rosalie essa manhã. Na loja. — sussurrou após organizar seus pensamentos.

Edward sorriu pequeno e inclinou-se para trás, deitando de peito para cima no colchão macio e colocando ambas as mãos na parte de trás da cabeça.

— E eu estive com Emmett. — ele manteve os olhos na esposa, encarando-a com tamanha intensidade que Bella se viu obrigada a desviar o olhar dele mais uma vez. — Eu e ele vamos trabalhar juntos novamente.

A jovem achou que ele estava distraindo-a de propósito, mesmo sem saber o que ela pretendia, e ela temia que estivesse obtendo sucesso. Fazia alguns dias, quase uma semana, que o casal não mantinha uma relação sexual, o que fazia Isabella sentir falta de um contato mais íntimo com Edward, tanto quanto o próprio em relação a ela, no entanto, Isabella se encontrava lutando contra a própria vontade de aceitar o convite implícito no sorriso torto no rosto do marido.

Sabendo que não conseguiria resistir caso a proximidade entre eles fosse tão grande como agora, ela muito a contragosto obrigou-se a jogar as pernas para fora da cama e colocar alguns metros de distância entre eles ao se dirigir ao banheiro anexo ao quarto. Como desculpa para seu repentino deslocamento até lá, ela pescou o frasco do creme hidratante que passava todas as noites antes de dormir e começou a fazer uso dele.

— Isso é bom. Tenho certeza que vão se sair muito bem, seja lá qual forem os seus planos. — Isabella disse enquanto espalhava o creme pelos ombros, se referindo ao que o marido dissera sobre trabalhar com o cunhado e amigo de longa data. Um rápido olhar na direção da porta e ela encontrou a cama vazia, para logo em seguida Edward aparecer no seu campo de visão, vindo a até ela.

Ela xingou mentalmente quando ele parou na soleira da porta e ficou encostado ali com os braços cruzados, observando-a, fazendo com que fosse quase impossível para Isabella ignorar a sua presença. Se ele continuasse com esse joguinho, ela não conseguiria falar nem metade das coisas que tinha para dizer a ele antes de se jogar em seus braços, como era sua vontade. A respiração dela já se encontrava irregular e, se era possível, viu o seu rosto ficar ainda mais vermelho no reflexo do espelho no momento em que ela teve que passar o creme hidratante nas coxas descobertas pelo vestido leve que usava. Edward acompanhava cada movimento de suas mãos como se fosse um felino apreciando sua presa antes de atacar.

Quando terminou com a hidratação do corpo, Bella quase suspirou de alívio. Ela só não esperava pelo que veio a seguir. O Cullen veio lentamente posicionar-se atrás dela, e após pegar o frasco do creme de cima do balcão de granito, colocando um pouco do conteúdo nas mãos, disse:

— Faltou aqui.

No momento em que sentiu a mão dele levantar a barra do vestido e tocar a pele por debaixo da peça, Bella deu um pulo para longe do marido.

Edward levantou uma sobrancelha para ela, sem entender seu comportamento. Não fazia sentido para ele aquele comportamento da parte dela, levando em conta que naquela manhã a encontrara tão disposta a ficar com ele.

— E-eu queria conversar sobre uma coisa. — murmurou a morena com os olhos baixos. Era o melhor que ela conseguira falar enquanto a vergonha ainda tomava conta do seu corpo.

Ela ouviu Edward soltar com força a respiração e em seguida ligar a torneira da pia para lavar a mão que continha o creme hidratante. A energia entre eles tornou-se pesada, e ela suspeitava que sua tentativa de ter uma conversa tranquila com ele fora por água abaixo. Pediu forças para seguir em frente. Por Anne, e por ela mesma.

— Posso ao menos tomar um banho primeiro? — Edward murmurou minutos depois. Isabella limitou-se a menear a cabeça em concordância, ainda sem encará-lo, e retornou ao quarto.

Durante o banho de Edward, ela pensou no que diria a ele. O aniversário de Anne era sua menor preocupação. O que mais incomodava seu íntimo inseguro era uma certa loira com quem Edward passava a maior parte de seu tempo.

Aproveitou o tempo que teve sozinha para trocar de roupa, substituindo seu vestido de ficar em casa pela sua camisola azul favorita. Havia acabado de se trocar quando ouviu a porta do banheiro ser destrancada, saindo de lá um Edward envolto em um roupão branco e com a expressão sombria, o que fez com que um arrepio descesse por sua coluna.

Ele pousou brevemente os olhos nela antes de se dirigir ao closet para pegar suas roupas.

Segundos depois Edward se juntou a ela novamente, vestindo uma calça de moletom cinza com uma camisa simples branca e encontrando a esposa remexendo nervosamente as mãos uma na outra.

— E então…? — ele incentivou enquanto passava uma toalha branca pelos cabelos a fim de secar os fios.

— É sobre a festa de Anne. — a voz de Isabella soou mais baixa do que o normal.

— Ah, isso. Você pareceu bem decidia essa manhã. — apontou Edward.

Depois de respirar fundo, ela ergueu o rosto para fitá-lo nos olhos, reunindo toda a coragem dentro dela.

— Não quis ofender você, quero que saiba disso. Sei que não é muito fã dessas coisas. Mas eu peço que compreenda o meu lado também, porque sou eu que ano após ano vem negando o pedido de Anne, e sou eu quem vê o quanto isso a magoa, embora ela não demonstre isso com malcriações. Pode não parecer grande coisa pra você, Edward, mas ela é só uma criança, além de muito merecedora do que está pedindo. — Bella precisou de um momento para recuperar o fôlego, e também para avaliar a expressão de Edward, que se encontrava inalterada.

Ela esperou pela irritação ou um tom elevado, mas nada disso veio. Edward estava completamente imóvel na sua frente.

Ao contrário de como se sentia antes, Isabella não temia mais nada agora, tomada por uma coragem que ela não sabia de onde vinha. Estava ciente de que não ganhara a discussão que mais se assemelhava a um monólogo, a julgar pelo silêncio de Edward, mas agora ela não se deixaria abalar facilmente. Como o próprio Edward dissera, ela estava decidida.

— Muito bem, então. Que haja a festa. — declarou Edward. Isabella mal conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Ficou congelada no lugar, sem conseguir pensar no que dizer. Edward não ficou alheio ao seu estado. — Não sei se notou, Isabella, mas em nenhum momento eu me mostrei contra a sua decisão. Você tomou suas próprias conclusões.

Isso ela não pode contestar, pois de fato, ele não dissera nada a respeito. No entanto, Edward não podia culpá-la por tirar conclusões precipitadas, considerando que ela tinha como base outras conversas entre eles que acabaram em discussão por Isabella tomar decisões sem consultá-lo.

— Então... está tudo bem pra você? — ainda sem acreditar, Isabella perguntou. Parecia fácil demais.

— Sim. — confirmou Edward, encaminhando-se para a cama.

Bem, isso foi estranho. Eu quero brigar agora. O lado cheio de coragem de Bella resmungou, principalmente porque ela tinha outros assuntos a tratar com ele. Assuntos que, naquele momento, estavam guardados no canto da sua mente.

E ela decidiu deixá-los lá, pois não queria estragar o momento. Pensou que não seria tão difícil, afinal, não era a primeira vez que ela deixava seus sentimentos para depois.

Ela limitou-se a assentir e a segui-lo até a cama. Estava tentando a todo custo não deixar que um sorriso vitorioso rasgasse seu rosto, não queria parecer orgulhosa demais, embora sentisse o corpo leve como uma pluma por ter conseguido o que queria.

Edward estava deitado de peito para cima, e de repente sentia o corpo cobrar algumas horas de descanso. Ele só desejava sucumbir ao sono.

Ficou surpreso quando Isabella o rejeitou no banheiro e isso serviu como um balde de água fria, que acabou por mandar toda sua excitação para longe, dando lugar a uma frustração que o deixara ainda mais exausto. Foram necessários alguns minutos embaixo do chuveiro para que sua mente ficasse clara outra vez.

Deitada ao lado de Edward, Bella estranhamente não soube como agir. Deveria agradecê-lo? Virar as costas e dormir? Não. Não parecia certo, e ela não conseguiria relaxar se não fizesse algo.

— Anne vai ficar muito feliz. — sussurrou Isabella após alguns segundos em silêncio, os olhos pregados no teto.

Edward olhou na direção dela pela primeira vez após a conversa e fitou o rosto da jovem. Ele não podia ver muita coisa na penumbra do quarto, mas para a sua sorte, um pouco da luz da lua atravessava a janela, iluminando parte do rosto de Isabella, bem na direção dos seus olhos, fazendo com que o mar de chocolate parecesse mais intenso que o normal.

— Aposto que sim. — sussurrou de volta.

Ela sorriu para ele, deixando-o ver que ela também estava feliz. No fundo, Isabella sabia que não era a conquista que espalhara alívio pelo seu corpo, mas o fato de que não houve discussão entre eles. A noite acabaria em paz.

Movida por esse pensamento, ela se aproximou dele e pôs um braço por cima de seu peito, apoiando a cabeça no ombro de Edward. Não queria brigar. Queria mais momentos como aquele. Era essa a mensagem que ela queria passar.

Ele, pego de surpresa, não fez nenhum movimento a princípio. Mas quando a familiar eletricidade de quando estavam juntos o envolveu, abraçou-a de volta.

Edward recebera o recado, mas sabia que ainda não era o fim. A mágoa na voz da esposa na conversa ao telefone ficara marcada na sua memória, e o casal ainda precisava resolver isso. Conheciam-se e, na maioria das vezes, sabiam quando algo não estava bem. No entanto, isso não tornava as coisas mais fáceis. Para ultrapassar as barreiras, um deles teria de ser corajoso o suficiente para dar o primeiro passo.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários no capítulo passado. :)
Esses primeiros três capítulos foram mais como uma introdução a fic, pra mostra pra vocês qual é a atual situação que Bella e Edward vivem, e embora alguns pontos ainda não estejam totalmente claros, eles serão desenvolvidos melhor a partir de agora. Vocês verão que o Edward não é de todo babaca assim, hahah Ou que ao menos ele tem os motivos dele. Digamos que a fanfic propriamente dita comece daqui em diante, rs.
Lembrando: Não é que o Edward não goste da Anne, porque ele gosta e não é indiferente a ela ou a Bella (sobre essa última eu acho que já deu pra ver isso né, rs); a questão é que, eles não desenvolveram a relação pai-filha que a gente tá acostumado a ver e os motivos para isso serão mostrados nos próximos capítulos.
Outro ponto: eu tô entrando em semana de prova, e se eu quiser me sair bem, eu preciso reservar um tempinho pros estudos. Eu vou tentar postar semanalmente, se não, no máximo com quase duas semanas entre as postagens, tudo bem? Espero que entendam, rs.
É isso, vejo vocês nos comentários, sim? :) Até a próxima!