Young and Beautiful escrita por Anne Masen


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Ai, que saudade que eu tava daqui! ♥ Depois de mil anos, fic nova, aêeee!
Nos falamos melhor nas notas finais, espero que gostem! :)))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503054/chapter/1

PRÓLOGO

Fora uma ótima ideia ter escolhido short jeans e blusa sem mangas para vestir durante a visita ao parque, constatou Isabella ao olhar para o céu e encontrar o sol acima de sua cabeça, brilhando tão forte que ela protegeu os olhos com a mão. O calor que aquecia seu rosto não a incomodava, contudo. Na verdade ela até preferia assim. Era uma adoradora dos dias em que o clima frio e deprimente não se fazia presente na cidade de Nova Iorque.

Olhou para o lado e fitou o perfil do rapaz que vinha sendo seu namorado por dois anos e meio. Edward era, sem dúvida, o rapaz mais bonito que ela já tivera a oportunidade de conhecer, e mesmo depois de tanto tempo na sua companhia ela ainda se perguntava como ela conseguira conquistar alguém como ele. Não que ela sofresse com a insegurança - sabia que era bonita e que chamava a atenção de uma quantidade significativa de estudantes da NYU. Entretanto, se considerava uma grande sortuda por ter sido a escolhida entre as tantas outras garotas que morriam de amores e jogavam-se aos pés de Edward.

Mais do que a sorte de ter encontrado alguém de tamanha beleza, Bella teve a sorte de encontrar alguém que a completasse e que também gostasse dela. E ela sentia no fundo do seu coração que Edward era a pessoa certa para ela - ninguém a fazia se sentir tão amada e bem como ele.

— Um dólar pelos seus pensamentos. — a voz de Edward fez com que ela abandonasse seus pensamentos e percebesse que ainda olhava, ou melhor, encarava o namorado. Desviou os olhos rapidamente, constrangida e com o rosto corado.

— Pensava na minha sorte. — respondeu somente.

Edward levantou uma sobrancelha e interrompeu a caminhada dos dois.

— Ainda estou curioso. Se quiser levar o um dólar terá que fazer melhor que isso. — retrucou ele em tom de brincadeira.

Isabella não conseguiu conter um sorriso.

— Não quero seu dinheiro, mas direi o que quer saber. — ela não tinha nada a esconder, afinal de contas. — Você deve ter consciência das milhares de garotas que dariam tudo para estar no meu lugar, quero dizer, como sua namorada. — ela fez uma pausa, esperando algum comentário do maior, mas não houve nada. — Sendo assim, eu não deveria me considerar uma grande sortuda?

Ao contrário do que ela esperava, Edward riu.

— Você fala como se eu fosse algum tipo de celebridade que valesse um milhão de dólares.

— Bom, não. — ela franziu o nariz. — Mas é quase isso.

Ele riu mais uma vez, dessa vez passando os braços em volta da namorada e virando seu pequeno corpo para que ela ficasse de frente para ele. Ela de bom grado o fez, uma vez que isso possibilitava fitá-lo melhor, tal como apoiar a cabeça no vão do seu pescoço e apreciar o perfume que tanto gostava.

— Não é uma questão de sorte ou azar, Isabella. — disse Edward enquanto acariciava suas costas delicadamente. — Eu não joguei o nome de várias garotas dentro de um pote e peguei um aleatoriamente como se fosse um jogo de bingo. — pensar nisso fez Isabella soltar uma risadinha. — Escolhi você porque você é diferente.

— Diferente como? Por que fui a única que não tentou se enfiar na sua cama no momento que o viu?

— Também — Edward sorriu torto. — Mas principalmente porque você pareceu gostar verdadeiramente de mim. — ele depositou um beijo cálido nos lábios róseos da menor. — Apesar de ter levado quase um ano para conseguir fazer você admitir isso.

Aquilo era verdade, ela não tinha como negar. Isabella se sentira atraída por Edward não muito tempo depois de os dois terem se conhecido no campus da NYU, mas ela reprimiu seus sentimentos porque julgou Edward como um cara mesquinho e metido, que achava-se o tal só porque fora presenteado com uma aparência semelhante à dos deuses gregos. Entretanto, as várias tentativas de aproximação de Edward ao longo o primeiro ano na universidade foram convencendo-a do contrário aos poucos.

— Fico feliz que não tenha se cansado de correr atrás de mim. Fui uma idiota por quase um ano mas você continuou tentando. — ela disse baixinho, como se estivesse desculpando-se pelo modo como agira no passado. — Não sei o que faria se percebesse que estava errada ao seu respeito só depois que o tivesse perdido de vez.

— Você valia cada tentativa, então a não ser que você tivesse entrado com um pedido judiciário para que eu mantivesse distância, eu estaria disposto a fazer de você minha namorada.

Bella queria dizer algo, mas estava emocionada demais com as palavras de Edward. Era diante de momentos como aquele, em que Edward demostrava todo o seu afeto por ela, que a jovem tinha certeza de que não podia ter encontrado ninguém melhor que ele para ser seu companheiro. Sentia seu coração se apertar de felicidade e o estômago agitado como se abrigasse milhares de borboletas eufóricas dentro de si. Sentia-se semelhante a uma garotinha de 13 anos diante do seu primeiro beijo.

Edward, vendo que a mais nova não estava em condições de proferir palavras, aproveitou a oportunidade para fazer aquilo que o motivara a convidar Isabella para um passeio no Central Park. Colocou a mão dentro do bolso da calça jeans e pescou a caixinha preta guardada lá a manhã toda.

Não deixou que Bella visse o pequeno objeto ainda, só depois de estar de joelhos na sua frente, mostrou-a o que tinha em mãos. Viu Isabella prender a respiração e levar uma mão de encontro ao peito, como se para impedir que seu coração saísse do lugar. Reunindo toda a coragem dentro de si, e mirando o rosto pelo qual tinha tanta admiração, deslizou a tampa da caixinha para cima, expondo o fino anel prateado.

Podia sentir o olhar das outras pessoas do parque sobre si e Isabella, mas não de deixou intimidar.

— Levou um tempo para tê-la como minha namorada, mas eu finalmente consegui. Agora, dois anos depois de conquistar seu coração, eu ficaria honrado em ter você ao meu lado como minha esposa. Isabella Marie Swan, aceita casar-se comigo?

Os olhos cor de chocolate abriram-se abruptamente, fitando o teto do quarto escuro. Apesar de ter sonhado com a lembrança de um dos momentos mais felizes da sua vida, Isabella tinha lágrimas nos olhos e sentia um aperto opressor no peito. Saudade, seu subconsciente lhe dizia. Saudade do tempo em que tudo era fácil e ela não tinha tantas incertezas assombrando-a.

O espaço ao seu lado na cama de casal estava vazio, e aquilo só entristeceu-a mais. Edward não dormira no quarto que eles costumavam dividir de novo. Por que ela ainda se surpreendia? Não era isso o que vinha acontecendo há o quê, três noites? Deveria ter se acostumado.

Mas sabia que não era capaz, não enquanto seu coração insistia em nutrir sentimentos pelo marido, apesar dele já não ser o mesmo do seu sonho lembrança.

Respirou fundo algumas vezes para reprimir a vontade de cair no choro. "Não é hora de ser fraca", disse rispidamente a si mesma. Ainda estava meio confusa com o sonho que acabara de ter, mas ao ouvir o choro que vinha da babá eletrônica no criado-mudo, despertou.

Sem se preocupar em cobrir o corpo revestido com apenas a camisola, ela foi até o quarto ao lado, entrou e pegou no colo o pequeno bebê que se parecia tanto com o pai. A criança acalmou-se conforme a mãe ninava-a, e quando as mãozinhas foram afoitas em direção ao seio da maior, ela não negou-lhe o alimento.

Isabella sentou-se na poltrona ao lado do berço e esperou sua filha ficar satisfeita. Fitou o rostinho da primogênita durante todo o tempo, e não conseguiu evitar as lágrimas outrora reprimidas. Como queria que a paz ainda reinasse no seu relacionamento com Edward. Como queria que ele estivesse ali ao seu lado enquanto ela dava de mamar à filha dos dois. Como queria a alegria do passado no seu presente. Eram tantas as frustrações, e ela estava tão cansada de não saber lidar com elas...

Um movimento na porta do quarto chamou a sua atenção, e ela rapidamente tratou de secar as lágrimas quando seus olhos encontraram Edward observando-a no escuro. Talvez o choro do bebê também tenha acordado-o e ele resolvera ver do que se tratava. O peito de Isabella encheu-se de esperança e ela pensou em chamá-lo para juntar-se a ela.

Mas ele já havia partido, tão rápido quanto aparecera. E Isabella se perguntou por mais quanto tempo aguentaria conviver com aquele abismo entre eles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, essa é uma fic que eu comecei tem um tempo atrás, durante as minhas "férias" no mundo das fanfics. Eu particularmente gosto muito dela, e eu espero que vocês se sintam do mesmo jeito. Não é a primeira história que eu posto aqui, então alguns de vocês já devem me conhecer - ou não -, e pra esses, eu queria dizer que é um prazer estar de volta. ♥
Eu não tenho muitos capítulos prontos, então eu peço a paciência de vocês. De qualquer jeito, eu vou me esforçar pra manter uma postagem regular. :)
Por último, eu vou pedir pra vocês deixarem o comentário de vocês, que é de extrema importância pra mim! Essa história só vai pra frente se vocês me ajudarem nesse quesito. Eu vou adorar lê-los e respondê-los. :)
Um abraço enorme pra minha amiga Debora que revisou o capítulo pra mim ♥ e um muito obrigada a todas que me apoiaram com y&b. ♥
Até mais!
p.s: Happy b-day, Amanda!