Medicine... escrita por Killua Zaoldyeck


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Serve o copo de marafo e começa a bater o atabaque, porque a entidade aqui está de volta!
QUE SAUDADE!
Bom, aqui estou eu, novamente, e dessa vez eu cheguei com uma nova fic!
YEEY!
Bom, eu não planejava postar até estar terminada, mas estava ouvindo "Medicine" e me bateu essa vontade incontrolável, então, tá aí.
Well, eu não gostaria de escrever uma fic tooooda para que no fim das contas, ninguém a lesse...
Espero que gostem!
Esse é só o prólogo, uma introdução à história, que eu espero que vocês gostem...
Isso é tudo o que eu tenho dessa fic até agora poooorqueeeeee... EU ESTIVE ESCREVENDO INSIDE!
HÁ!
Falei que não abandonaria a fic...
Enfim, eu espero realmente que vocês gostem e que comentem, porque eu sinto uma falta enorme de responder reviews e, obviamente, dos meus leitores.
Para novos leitores, um grande olá!
Para os velhos, uma graaande mordida na bunda! :3
Ah, estarei marcando todos aqueles leitores que favoritarem/marcarem nos acompanhamentos mas não comentarem porque não quero escrever para ghosts.. ^^
Aos costumes, meu povo! Foi betado pela coisa mais maravilhosa da minha vida, dona do meu coração, Lally!



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– Otouto! – Gritou uma voz rouca vinda do corredor. – Você poderia fazer o favor de ir comprar pão? – Pediu, recebendo um grunhido do seu irmão mais novo. Interpretou como um sim.

E de fato era um sim. Uchiha Sasuke espreguiçou-se na cama e lentamente foi se situando de volta no mundo real. Praticamente se arrastou até o banheiro anexo, onde fez suas necessidades, ajeitou de forma casual os cabelos negros e lavou seu rosto com água fria para espantar o sono que ainda habitava seu corpo.

Em sua mente, praguejava o péssimo hábito familiar de acordar cedo e pensar que ele também tinha que fazê-lo. Não eram seis horas da manhã. Tudo bem que ele tinha que ir à escola, mas seu horário de levantar era 6h:30min. Para ele, isso era tempo de sono desperdiçado. Não se discute com a lógica de um Uchiha.

Sasuke calçou meias e suas pantufas e desceu até a cozinha, encontrando seu irmão mais velho que o acordara anteriormente, Itachi, e seu pai, o sempre sério Uchiha Fugaku. Sua mãe, Uchiha Mikoto, falecera alguns anos atrás em decorrência de uma doença que contraíra em uma viagem a um país tropical. Foi um choque para todos. Choque que não tinham superado totalmente, e que, quem sabe, nunca superariam. Mikoto era encantadora.

– Ohayou, musuko. – Fugaku saudou, desviando o olhar rapidamente para o filho mais novo, que descia as escadas de forma arrastada, trajando uma calça de flanela preta e uma camiseta branca qualquer.

– Ohayou, otou-san. – Coçou a nuca. – Itachi... – Murmurou preguiçoso.

– Bom dia, Bunda-Mole. – Respondeu o mais velho que estava de prontidão ao lado da cafeteira. – Sai dessa preguiça e como pedi antes, vá comprar pão.

O mais novo fez uma careta e mostrou o dedo do meio para Itachi, que sorriu provocativo quando Fugaku lhe repreendeu pela grosseria. Por mais que seu aniki o irritasse, Sasuke o amava. Acima de tudo, era seu irmão. Irritado, o caçula bufou e foi até a porta, parando apenas para trocar os calçados. Eles moravam em uma cidade pequena chamada Konoha e não seria a primeira vez a sair de casa de pijamas, e também não era o único que o fazia. Sairia de pantufas também, mas não importa o tamanho da preguiça, sempre tinha tempo para calçar seu par de rollers.

Sasuke gostava de movimento, porém, desde pequeno não demonstrou muito gosto por bicicletas ou mesmo skates. Na verdade, quando criança, ele sempre ficava admirando sua mãe se divertindo com aqueles sapatos malucos com uma fileira de rodas na sola. Despertou seu interesse e, assim como Itachi, aprendeu com ela como se equilibrar naquilo. O resultado disso é que seus rollerblades tornaram-se seus parceiros para quase tudo.

Devidamente calçado, Sasuke saiu de casa caminhando de forma cautelosa até chegar na rua, de onde seguiu patinando rumo à padaria. Observou uma movimentação na casa ao lado e sua face se torceu em uma careta. Tudo bem que a cidade não era grande, mas havia outras casas vagas. Por que aquela gente tinha que se mudar justamente para essa, do lado da sua?

Foi patinando rua abaixo, observando a cidade, despertar lentamente. Cumprimentava as pessoas com quem cruzava, desviava de alguns obstáculos e eventualmente bocejava, mas não demorou a chegar onde queria. Comprou o que lhe fora pedido e, tão rápido quanto chegou, ele saiu, mas não sem ouvir comentários sobre sua cara de sono. Teve apenas de rir e concordar.

Sasuke poderia não ser uma pessoa que se pode chamar de simpática, mas era bastante respeitoso com os mais velhos, principalmente idosos, então era benquisto pelos vizinhos e comerciantes locais. Todavia, não era bem visto pelos seus colegas. Pelo menos não pelos garotos, porque entre as meninas ele tinha seu charme, não que ligasse muito para isso. Era quieto. Era sozinho.

Quando chegou em casa, largou o pão sobre a mesa e subiu para seu quarto, onde se arrumou para a escola, para só então voltar para o térreo e tomar o café da manhã.

– Nossos novos vizinhos chegaram. – Comentou Itachi, que olhava discretamente pela janela.

– Sim. Começo a achar que nós temos talento para atrair gente estranha. – Fugaku resmungou. – Os maconheiros se mudam e no seu lugar vem essa pequena aberração. – Bufou. – Fiquem longe deles, entenderam? – Soltou em tom casual, mas sem deixar de soar como uma ordem.

Sasuke deu de ombros. Não queria se incomodar mais do que o necessário com essa história de novos vizinhos. E ele tinha certeza que ia se incomodar. Assim que terminou seu café, o caçula dos Uchiha acabou de se aprontar e não tardou em sair mais uma vez sobre suas rodinhas, mas desta vez rumo a escola. Outra vez bufou ao ver o movimento na casa ao lado. Havia homens descarregando móveis de um caminhão. Não fizera questão alguma de cumprimentá-los; apenas seguiu seu caminho, irritado e indignado.

Tudo bem, a cidade não era grande, mas o garoto aidético não tinha outro lugar para ir morar? Não queria acreditar quando a moça da farmácia ali perto comentara com ele sobre isso dias antes quando ele fora no estabelecimento comprar aspirina para Itachi.

Praguejava Deus e o mundo em sua mente.

Com seus rollers nos pés, não demorou muito para adentrar os portões imponentes do lugar em que estudava. Lá, sentado em um banco, calçou um par de tênis comuns que havia trazido na mochila e depois seguiu direto para a sua sala, segurando o seu “meio de transporte” em uma das mãos. Com exceção dos dias chuvosos, quando ele ia caminhando ou de carona para a escola, fazia praticamente a mesma mesma coisa todos os dias.

Na classe, era alvo de olhares com os mais diversos significados e também de comentários sobre si, o que ele preferia ignorar. Prestava máxima atenção em todas as aulas. Era um aluno aplicado: fazia todas as tarefas solicitadas, suas notas eram sempre altas e era querido por todos os professores. Avaliações em duplas ele geralmente fazia em parceria com Ino. Não sabia ao certo quando isso começou. Certo dia foi cobrado uma tarefa em dupla e a garota perguntou a Sasuke se poderia fazer par com ele e o moreno concordou.

Ino era legal. Não fazia isso por interesse em nota ou no próprio Sasuke, afinal ela tinha namorado. Ela o fazia porque sabia o quanto ser deixado de lado poderia ser doloroso, pois também já havia passado por isso. A loira tentou por diversas vezes se aproximar mais do Uchiha como amiga, mas ele demonstrava não querer isso e ela não insistiu. Continuavam apenas como bons colegas.

Depois das aulas, Sasuke punha novamente os seus patins nos pés, fones nos ouvidos, mochila nas costas e rumava sem pressa para sua casa, onde almoçava sozinho, pois seu pai e seu irmão estavam trabalhando e só voltavam à noite. Passava a tarde na internet, jogando vídeo games ou dando voltas de patins pela cidade. Gostava de jardinagem, então cuidar das plantas do jardim era algo que também fazia, e com prazer.

Cantarolando mentalmente alguma canção, o mais novo dos Uchiha chegou em casa, não sem antes se distrair com o barulho da casa ao lado. Calçou um chinelo e foi direto para a cozinha, jogou qualquer coisa no micro-ondas para aquecer e usou esse meio tempo para levar o lixo para fora. Era tarefa de Itachi, mas ele sempre se esquecia de fazê-la, sobrando assim para o mais novo.

Estava distraído socando o saco na lata de lixo que ficava ao lado da casa quando uma tosse seca lhe causou um arrepio agoniado na espinha. Encarou com repulsa e com o cenho franzido a cerca que separava sua casa da casa vizinha, perguntando a Deus o que fizera para merecer isso.

Bufou.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Captaram sobre o que será a fic? Acho que sim...
Bom, é isso aí gente.
Eu espero realmente que tenham curtido e que deem uma chance para a fic!
Comentem muito, me digam tudo o que pensaram!
Caso estejam curiosos, essa fic seguirá a linha uma linha mais ou menos como a de Blue Eyes...
Será algo curto e, bom, espero que bacana!
Ah, para quem estiver interessado, não estou 100% bem ainda, mas estou melhorando! :D
Falem da fic pros amigos, pros inimigos, mas ajudem a divulgar! :D
Beijãããão do Tio Killua, seus lindos.
Nos vemos nos reviews! ^^
Jaa ne!