A Odalisca escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 29
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee
Fofys, muito obrigada pelo carinho nos comentários e a todos que favoritaram a fic. Consegui responder alguns e estou tentando responder os outros. Me perdoem amores...continuarei tentando.



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3 MESES DEPOIS

Isabella deixou escapar um gemido de raiva quando novamente foi imobilizada por seu treinador.

— Está com a guarda baixa, princesa.

— Jura? – sua voz era sarcástica – Eu não percebi. – ela torceu as mãos para se livrar, porém Jacob já esperava por isso. Isabella já aplicara esse golpe antes, e dessa vez não conseguiu se soltar.

Deu um forte grito, fazendo sua voz repercutir em todo o ginásio, assustando seu professor. Dessa forma conseguiu livrar uma de suas mãos e atingir em cheio, o rosto do amigo.

Deu um sorrisinho de vitoria, porém cedo demais, logo ele torceu seu outro braço para trás das costas e a arrastou para frente de modo que ela atingiu a parede acolchoada. Estava presa.

— Poderia me lembrar porque merda eu tenho que aprender isso? – reclamou com o rosto rente a parede.

— Olhe o linguajar princesa. – Jacob a soltou – Vossa graça sabe. Ordens do sheik, seu marido e nosso rei.

Isabella entortou a boca. Não gostava quando o amigo, se referia a ela com todas essas palavras pomposas.

— Sim, lembrei. – se endireitou assumindo novamente a posição de ataque – Defesa pessoal. Não acredito que alguém possa me atacar com tantos seguranças ao meu redor. – apontou para os 8 seguranças em pé espalhados pelo ginásio. Ergueu o braço e por pouco não atingiu o oponente, que se esquivou.

— Cuidado nunca é demais. – Jacob respondeu se esquivando. Ela voltou a atacar com um soco e chute e dessa vez ele não teve tempo de se defender. Seu pé atingiu o lado esquerdo do seu corpo.

Depois desse treino diário, finalmente Isabella dava sinais de que estava ficando forte. E Jacob sorriu orgulhoso de sua pupila.

Parecia que ter acertado aquele golpe tinha dado a ela a confiança que precisava.

Torceu o corpo e pisou no pé de Jacob, que se recuperou a prendendo com os braços. Ela empurrou os pés contra a parede e se aproveitou para inverter as posições para se libertar. Ele agora estava com as costas para a parede e os braços presos.

“Claro que nem tão presos assim.”

Ele era mais forte e poderia se livrar na hora que quisesse. Ele a ensinava apenas as técnicas, força física ele tinha de sobre.

 Isabella sabia disso e por isso mesmo, apelava para a inteligência. Como Jacob lhe disse uma vez: “o pensar será seu maior aliado.”

E foi o que ela fez. O que mantinha Jacob imóvel era seu joelho pousado entre suas coxas, bem em cima de sua masculinidade.

— Eu não me mexeria se fosse você. – avisou ela.

— Estamos treinando princesa. Não deveria dar golpes com esse tipo de contato.

— Mas dei. – sorriu se sentindo poderosa – Afinal vocês querem que eu me defenda e tenho que usar tudo ao meu favor. – se afastou dele. -  Não foi você quem disse isso? – ela ergueu as sobrancelhas.

— Foi. – assentiu irritado – Acho que por hoje já chega de treinarmos.

— Concordo. – pegou a toalha no banquinho, secando o rosto - Ainda tenho que me preparar para a recepção de logo mais. – ela fez uma careta.

— Pensei que já tivesse acostumada. – pegou as duas pistolas que deixara no chão e prendeu na cintura – Afinal já foram quantas desde que chegamos? Onze?

— Doze. – ela fez outra careta de desagrado.

Sorriu para o amigo. Sentia-se mais segura podendo contar com alguém já conhecido naquele país longínquo. Principalmente quando Edward não podia estar ao seu lado.

— Coloque logo sua burca. Daqui a pouco o gorila chega. – eu estava vestida com uma bermuda longa de ginástica preta e um top preto. Por cima da roupa uma regata branca folgada. Depois de tanto tempo vestindo metros e mais metros de tecidos para cobrir o corpo, com aquelas roupas me sentia quase nua.

Foi só Jacob falar e lá estava ele.

— E por falar nele...

Pov Isabella

Emmet, como sempre pontual, veio me buscar após o treino para me levar ao quarto.

— Que foi? – perguntou pra Jacob - Perdeu os olhos nos meus bíceps? – beijou os músculos. – Quem sabe um dia você não chega a ficar assim. – Jack por sua vez, limitou-se a revirar os olhos para a bobeira do conselheiro.

Jacob e Emmet haviam se tornado grandes amigos durante essa mudança brusca para Omã. E eu não podia estar mais feliz de tê-los comigo.

“E pensar que aquele troglodita tinha até um pouco de senso de humor, quando o sheik não estava por perto.”

— Vamos Emmet. Antes que sua alteza chegue e eu ainda não esteja pronta. – era costume almoçarmos juntos.

Agora que Edward era rei de Omã, sempre se deitava muito tarde quando eu já estava quase caindo de sono ou acordava muito cedo, quando eu mal havia acabado de pregar os olhos. Mas em todas as vezes, ele era sempre muito intenso, como se todos os momentos fossem os últimos. Pensar na profundidade de suas atitudes, as vezes fazia com que arrepios involuntários subissem por minha coluna.

— Ele mandou dizer que não poderá almoçar com a senhora. Irá lhe esperar no salão de baile.

— Ah...- foi tudo o que consegui dizer ante a decepção. Hoje foi uma daquelas dias em que não nos vimos. Geralmente nos dias mais corridos almoçávamos juntos, mas hoje nem isso.  – Entendo. Hoje ainda tenho a reunião a tarde no hospital.

— Até mais Jack. – acenei para meu amigo. Emmet, os seguranças e eu seguimos até meu aposento.

Quando cheguei, antes de tomar uma ducha, peguei meu caderno. Havia sido idéia de Alice, quando eu quase enlouqueci ao saber que queriam me envenenar. Outro assunto que Edward também achava que eu não sabia.

“Aro, rei do Líbano, tentou lhe envenenar.”

Foram as palavras de Jacob naquele dia. Senti meu corpo quase convulsionar de tanto que tremia. Meu coração parecia que iria sair pela boca e se Alice não tivesse comigo, acho que teria surtado e saído do quarto, gritando pelos corredores do palácio no Egito.

Esses eram assuntos que deveria manter bem afastado de Edward. Não queria que ele soubesse que eu já estava ciente de tudo o que se passava a minha volta.

Se nas vezes em que eu perguntei, ele não quis me dizer. Alice por outro lado, junto com Jacob, achou melhor que eu soubesse em que terreno eu estava pisando e só assim eu pudesse também me defender.

Meus dias em Omã estavam longe de ser monótonos. Sempre tinha alguma reunião, encontro ou palestras que participava. O palácio ficava em Mascate, capital do sultanato de Omã.  

Visto como a nação mais aprimorada em desenvolvimento do mundo e isso, soube depois, devido a esforços que Edward vinha fazendo durante os anos, quando foi eleito príncipe governante do reino.

 Mesmo distante, no Egito, ele já era o responsável pelos investimentos no país, também conhecido pelo turismo e a riqueza em pesca. Além de claro, as vastas reservas de petróleo.

Eu tenho ciência que onde estamos está bem longe do conflito que assola o país durante anos, nas fronteiras. Não só aqui, como vários países do Oriente assolados pela guerra. Eu, como princesa e esposa do rei, tento estar sempre junto dessas pessoas que sobreviveram aos ataques e que hoje buscam refúgio em outras cidades.

 Alimentos, roupas, água, as vezes tudo o que eles querem é alguém que os escute. Querem se sentir seguros. E isso eu tenho me esforçado para fazer por eles. A noite quando posso estar com Edward, falo sobre tudo o que aprendi, e o que me falaram. Buscamos de algum jeito ajudar ainda mais o povo e é tão estranho, mas mesmo que não me sinta uma verdadeira princesa, e sei que não sou, sinto que gostaria de ser e de poder fazer mais por eles, que tanto esperam de mim.

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Pov Isabella

21:00 hs

Perambulei pelo corredor ouvindo o som das pessoas no suntuoso salão de baile. Ainda não tinha me acostumado com tantas portas e passagens aqui. O palácio de Omã era tão grande como o do Egito, só que lá havia vários andares, enquanto aqui em Omã, apenas dois. Era plano e por isso parecia não ter fim.

Chegamos ao país a três meses e ainda ficava um pouco nervosa em grande acontecimentos como esse, principalmente por ser o foco das atenções. Naturalmente quem deveria estar ali era Rosalie, porém Carlisle havia ordenado que a princesa ficasse com ele no Egito até segunda ordem, ela, como segunda esposa, tinha que ser a estrela.  E eu também são sei se iria querê-la aqui.

Após a morte da rainha Esme, Carlisle havia entregue para o filho o reino de Omã. Todos estavam muito abatidos com a tragédia e Edward a princípio rejeitou por saber que precisava mais do que nuca se manter firme ao lado do pai naquele momento. Porém o emir disse que agora ele seria ainda mais útil, ao lado do seu povo, mostrando que ele estava ali e os ajudaria a se recuperar da terrível guerra em que eram castigados durante todo esse tempo.

Não é preciso falar o quanto o povo comemorou alegremente por ter finalmente seu regente por direito. Desde então faziam de tudo para que Rei Edward  eu nos sentíssemos como as pessoas mais queridas do mundo. E embora o sheik ainda estivesse sentido pela morte da mãe, não podia negar que toda demonstração de afeto, vinda de seu povo, servia como acalanto para seu coração entristecido.

Segurei um pouco a saia do meu vestido para que não tropeçasse. O vestido era verde e dourado, com muitas saias em camadas e dobras.  Ao contrário do Egito, aqui em Omã não era necessário que as mulheres andassem sempre com o véu, o que achei ótimo, já que aquilo me incomodava muito, além das lentes que ainda irritavam muito meus olhos, porém já estava mais acostumada. Uma corrente combinando estava envolvida numa trança em meu cabelo com uma esmeralda sobre a testa. Meus olhos estavam bem destacados com o delineador e as sombras escuras.

Havia desistido já das progressivas e meu cabelo estava já quase todo cacheado, meu tom de pele já voltava ao normal, ou com o sol de “80 graus” daqui, eu já estivesse assumindo o bronzeamento natural das mulheres daqui.

 Me sentia mais eu mesma e acho que Edward também sentia isso.

Dobrei o corredor e meus olhos encheram com sua presença. Lá estava ele, parado no alto da escada com as mãos no bolso. Vestido com a farda nas cores do país, vermelho, verde e branco e várias estrelas no peito que quase gritavam: “Eu sou o rei mais gostoso daqui!” Um calor abrupto e já conhecido me tomou.  Ele olhava do alto o baile que já começara ali no salão. Quando notou minha presença, se virou me lançando aquele sorriso torto que sempre fazia meu coração perder várias batidas.

— Desculpe a demora. – disse quando estava bem próxima dele. Ele me estendeu a mão e prontamente a peguei.

— Está perdoada. – beijou delicadamente minha aliança – Está linda. – sorri incapaz de não corar com aquele elogio.

— Está pronta?- pegou meu braço e envolveu no seu. Assenti sem realmente estar. Quando olhei para baixo senti o pânico me tomar. Havia mais gente do que o normal. Essa era a primeira festa na qual Edward fizera questão de receber seus súditos. Todas as outras haviam sido feitas apenas com as presenças de chefes de estado e suas esposas. Nessa agora haviam representantes do seu povo.

Era como se finalmente ele pudesse ver como estava aceitação deles em relação a seu governo e eu vi aquilo como se estivesse sendo provada pela aceitação deles.

— O que eu faço? – perguntei hesitando prosseguir. Tentei disfarçar o leve tremor do meu corpo.

Ele percebeu. Parou e se virou para mim.

— O de sempre. – tocou meu rosto – Acenar, comer, beber, dançar.  – beijou o canto de meus lábios. – Não se preocupe, estarei sempre ao seu lado.   

Ele tocou a escuta presa em sua orelha. Essa era agora uma presença constante,  e disse algo.

Logo a musica trocou para uma digna da realeza e beleza de Edward. Em momentos como esse me sentia um peixinho completo fora dágua.

Fomos anunciados. Todos os olhares se voltaram para o topo da escada. Os olhares eram receptivos e calorosos. Homens, mulheres e crianças nos sorriam e não pude deixar de sorrir de volta retribuindo toda aquela demonstração de afeto e carinho com a gente.

Edward levantou a mão livre acenando e eu imitei.

— Eles parecem felizes. – sussurrei.

— Sim. É a primeira vez que entram aqui desde a última guerra que matou meu avô aqui. Há cerca de vinte anos atrás.

— Entendi. – o cortei querendo mudar o curso daquela conversa. Era algo que sempre deixava Edward chateado por lembrar de coisas que ainda não haviam sido solucionadas ou esclarecidas por completo. Como o assassinato da mãe ou o fato de ainda estar casado com Rosalie.

Fingir todo esse tempo não saber que o chá que Esme tomou estava em meu quarto era o mesmo que surtar a cada minuto um pouco.

Edward me contou que encontraram seu corpo caído no quarto dela. Não me contou que o quarto era o nosso e nem que a bebida que tomara, era um chá feito para mim,  e só pude ter certeza através de Jacob e Alice que me fizeram prometer por tudo que era mais sagrado que não diria.

Foi fácil.  Não queria causar mais problemas para Edward e se ele não queria que eu soubesse, assim seria. Por esse motivo nossa comida era feita exclusivamente por Zafrina que ele trouxe do Egito. Apenas ela e mais dois homens eram encarregados de nossa alimentação e em casos de festas como esta, apenas eles vinham nos servir.

Eu fingia não notar que Edward não me contava tudo. Assim como o estremecimento das relações que eles tinham com países aliados do Líbano. Escondia as coisas de mim e sempre que eu perguntava, ele me olhava com aqueles olhos de cachorro abandonado e se abraçava a mim, como se a qualquer momento eu fosse sumir.

 Dizia apenas para que eu não me preocupasse, que ele cuidaria de tudo. Ele também mudara seu comportamento em relação a mim. Se antes ele era um chiclete comigo. Agora estava excessivamente mais grudado ainda. Me levava junto a ele em todos os lugares e viagens. Nas ocasiões em que ele não podia, Jacob ou Emmet estavam lá, além de é claro, dezenas de seguranças.

É claro que eu gostava de todo esse cuidado dele, de ser e me sentir amada pelo homem que eu amava, porém eu também queria ser útil para ele, queria poder protegê-lo. Dizer que ele jamais iria ficar sozinho. Queria ser forte o suficiente e fazer das palavras que Alice me disse meses atrás. Queria ser seu porto seguro. Por isso tentava ser forte, em meio a tudo aquilo que sentia e sabia que ele estava passando. Evitava falar ou questionar, ser a esposa  ideal para ele e a princesa impecável para seu povo.

Passamos as horas seguintes circulando e conversando um pouco com todos. Não era o momento para conversas serias com Dignitários, diplomadas ou chefes de estado sobre negociações. Ali era apenas o povo com seu rei. E todos queriam agradar a Edward.

E agradá-lo significava entreter sua segunda esposa e princesa também daquele reino. Talvez um ou outro tenha deixado ali insinuações sobre Rosalie, de como a esperavam para que governasse Omã junto ao seu rei, só que muito delicadamente, quando notavam a careta que Edward fazia com o comentário, desconversavam.

Queriam conversar comigo. Como se eu fosse influente e importante. E acho que eu realmente era, só que não me via assim.

Em Omã era tudo tão diferente do Egito.

— Me concede essa dança? – Edward perguntou.

Olhei para a pista com o chão de mármore e os casais elegantes que rodopiavam ali.

— Será uma grande honra, meu sheik. – segurei sua mão enquanto ele nos conduzia para o centro. Os demais casais abriram espaço para o casal real.

Ele me enlaçou começando a rodopiar e o desejo me inundou na mesma hora. Não importa quanto tempo estivéssemos juntos, eu sempre o desejaria.

Uma luz azulada nos iluminou, nos colocando em posição de destaque.

— Ah meu Deus... – disse em meio a um rodopio, me sentindo constrangida em ser novamente o centro das atenções. Queria que abrisse um buraco para enfiar minha cabeça.

— Não core princesa. – Edward piscou um olho pra mim. O divertimento em sua voz. Eu sabia que estava corando e ele dizer aquilo só aumentava ainda mais o rubor da minha face.

— Acho que nunca vou me acostumar.

— Pois devia. – ele sorriu – É a mulher mais linda deste reino e acredito que de qualquer outro reino. Sempre será o centro das atenções com tamanha beleza.

— Edward...- ralhei. Ele já dissera isso em outras ocasiões, porém agora me emocionava mais. Significava muito pra mim. - Se sua intenção era me transformar em tomate, conseguiu.

Ele me puxou para si e murmurou m meu ouvido.

— Sim, habibit, é meu desejo fazê-la corar ainda mais, só que em nossa cama. – beijou meu pescoço não se importando com os olhares em nossa direção. – E gemer meu nome bem alto enquanto me perco dentro de você.

Quando se afastou seus olhos escuros pareciam menores, com chamas dançantes atrás de sua íris.

— Agora...?- perguntei, já sabendo a resposta.

— Hoje mal a vi. – ele me apertou mais ao seu encontro – Não vejo a hora de tê-la em nosso quarto, sobre nossa cama, só para mim.

— Mas e a festa?

— Não se preocupe. Já falamos com todos. – sorri me sentindo uma completa fora da lei, por não permanecer na recepção. Em meio a mais alguns rodopios, Edward nos levou para longe da multidão.

Os seguranças que nos viram saindo, começaram a se movimentar indo atrás da gente.

Edward apertou a escuta.

— Jacob, estou me retirando... – avisou – Cuide do restante...

Depois de poucos instantes, os seguranças pararam de nos seguir.

Continuamos pelos corredores até chegarmos ao jardim, coberto por flores e palmeiras. Dali era só o cruzarmos e já estaríamos em nossa suíte. Ele parou e me encostou a um muro que separava o jardim do restante do palácio. Tinha um sorriso travesso nos lábios.

— O que vai fazer?

 Edward se abaixou e nossos lábios se encontraram Ele me beijou com força.

Suas mãos me apertavam de encontro a seu corpo e as minhas se perderam na suavidade de seus fios escuros. Quando nos faltou o ar, nos separamos.

— Eu te quero tanto. – Edward disse. Segurou meus quadris puxando-me para mais perto.

Notei que os seguranças distribuídos pelo jardim e em algumas torres viraram, ficando de costas, quando notaram as intenções reais ali.

Edward segurou minha nuca não permitindo que me afastasse. Seus dedos se enrolando em minha trança a desfazendo.

— Habib... espere... – disse ainda em sua boca. Sorri pelo seu toque urgente e voltei a olhar para os seguranças que permaneciam ali de costas, como estátuas, ocultas e silenciosas na noite.

 Edward seguiu meu olhar e pareceu se dá conta de nossa pequena platéia. Em seguida lançou um sorriso de desculpas.

— Tem razão habibt, chega de espetáculos por hoje.

Pov Narrador

Caminharam apressados pelo corredor, com Edward a puxando pela mão. Sem se importar com a presença dos guardas, já na metade do caminho Al Badim a tomou nos braços. Isabella quase escondeu o rosto em seu peito, envergonhada pelos olhares discretos dos seguranças quando viram seu rei tão afoito. Antes disso, o sheik roçou seus lábios nos dela, num beijo intenso e profundo.

Com um chute, abriu a porta do quarto. Ele a colocou no chão e ela segurou a gola de sua farda, o puxando para mais perto.

— Quero fazer algo, que não faço a muito tempo habib. – sussurrou em seu ouvido.

—Não sei se conseguirei esperar, amor meu. – a abraçou e com dedos ágeis, soltou o primeiro botão que prendia a saia do vestido. - Hoje eu estou um pouco impaciente.

Ainda com os olhos fixos no dele, ela o empurrou até a cama.

— Sente. – pediu ela. Ele obedeceu sem deixar de fitá-la. – Tire a farda, habib, e não se mexa. – ordenou.

Ele começou a desabotoar os botões, mas logo se enervou por ter tantos ali, e puxou a camisa pela cabeça, ficando apenas com a calça.

Isabella deu um passo para trás e soltou os outros dois botões que prendiam a saia, deixando cair e revelando algumas camadas de véu presas no corpete. A seda revelava pouco de sua pele, mas Al Badim achava isso muito erótico. Tão sexy que mal conseguia respirar.

A cada movimento que ela fazia, as aberturaa entre um véu e outro, revelavam suas coxas bem torneadas. Estava ligeiramente suada, e gotas brilhantes escorriam entre seus seios, deixando o sheik muito excitado.

Ela começou a ondular os quadris de um lado para o outro em movimentos controlados. Com os movimentos, a trança já frouxa se desfez, deixando o cabelo cair por sobre os ombros e cintura.

O balançar de seus quadris seguia um ritmo da musica que mantinha na mente, mas que Edward quase podia ouvir. Isabella lançou a cabeça para trás, envergando o corpo, os braços para cima, ondulando os dedos. Al Badim se remexeu sentindo a excitação aumentar.

Isabella aumentou o ritmo dos quadris, e começou puxando um a um dos véus, jogando-os no chão. No ritmo da música imaginária, foi se aproximando da cama, se aproximando do sheik. Deslizou os dedos pelo rosto dele, e o desejo ameaçou descontrolar Edward de uma vez por todas. Isabella retirou o resto das roupas, deslizando pelos ombros e cintura até que se libertou de tudo. Apoiou um joelho sobre a cama e aproximou os seios dos nos lábios dele.

Edward apertou os lençóis em seus dedos, usando todo o controle para não se mover, aguardando o que ela planejara a seguir.

A tentação era doce e torturante. Ter sua mulher nua a sua frente e não tocar... era intoxicante.

Isabella se inclinou e soltou o cinto de Edward. Para ajudá-la, ele se ergueu um pouco na cama enquanto ela abaixava a cueca e calça de linho dele. Roçou a ereção que se projetava para a frente. Ela afagou o órgão pulsante entre os dedos. Al Badim gemeu.

Ela sorriu com os olhos castanhos brilhando, fitou-o como se fosse um super herói ou um deus grego perdido ali no deserto.

Quando seus lábios beijaram a ponta do pênis já molhada, Al Badim não se conteve e suas mãos agarraram seus cabelos.

— Não pode se mexer. – Isabella sorriu, mas na verdade não se importou com o toque. Ajoelhou-se no chão entre as pernas do sheik. Abaixou a cabeça e Al Badim quase desmaiou quando sua boca tomou grande parte do seu órgão.

Ele gemia alto envolto em tanto prazer. Agarrou os cabelos dela querendo ditar os movimentos ao mesmo tempo que queria levá-la para longe dali antes que explodisse.

— Pare. – pediu – Quero penetrar você.

Isabella levantou devagar e com a mão no peito de Al Badim o obrigou a se deitar. Subiu na cama e sentou com uma perna de cada lado do corpo dele.

 O fez penetrá-la. Ele a segurou pela cintura e arremessou os quadris para cima, penetrando-a mais fundo ainda. Ela gemeu e o fitou.

— Sim, habibt, olhe pra mim. –passou o dedo por seus lábios e ela o mordeu de leve.

Começaram a se mover no mesmo ritmo que ia se intensificando a cada segundo. Os gemidos de Isabella iam ficando mais altos e sentia seu interior se contrair, envolvendo o órgão de Al Badim, até ela alcançou o clímax. Ele mantinha seus quadris firmes entre os dedos, intensificando os movimentos. Deu mais duas estocadas beijando-a na boca e também alcançando o auge do prazer.

Isabella deitou seu corpo sobre o dele e ele a apertou contra si com os corações batendo como um só, numa perfeita harmonia.

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Pov Isabella

Apertei os olhos para a luz fraca que entrava pelas frestas da janela. Tateei meu lado da cama, só para ter certeza que Edward não estava lá.

Levantei um pouco a cabeça olhando para os lados.

— Que horas devem ser? – murmurei pra mim mesma.

Nessa hora ouvi o chuveiro ligado. Então ainda era muito cedo, já que Edward ainda estava ali. Sorri com uma idéia maliciosa se formando na minha mente. Talvez eu pudesse participar do banho com meu sultão.

Sentei na cama e não sei se o movimento foi muito rápido, só senti que uma tontura desnorteante e um enjôo súbito me tomaram de imediato.  Precisava ir pro banheiro.

Tomei impulso. Me apoiei com dificuldade na parede, tentando ignorar a tontura.

“Por favor que eu chegue no banheiro antes...que eu chegue ao banheiro antes...”

... Não deu tempo. Me curvei no carpete, com as mãos na barriga.

Um gosto horrível tomou minha boca ao mesmo tempo que todos os canapés que havia comido na festa da noite anterior eram postos pra fora.

— Ah meu Deus...- murmurei sentindo minha boca salivando e uma nova ânsia. Minha cabeça começou a doer e implorei mentalmente para desmaiar logo.

— Bella...Bella...- ouvi a voz desesperada de Edward mas ainda não conseguia levantar a cabeça. – Você comeu alguma coisa agora? – ele estava aflito, mas eu não conseguia dizer nada. Voltei a curvar meu corpo, e um outro jato nojento saiu da minha boca. Senti sua mão gelada do banho sobre minha testa afastando meu cabelo do meu rosto.

Uma nova ânsia de vômito, seguida por várias outras.

Quando começaram a ficar menos freqüente, Edward me carregou me levando correndo para o banheiro.

Me colocou sentada na tampa do vaso.

— Isabella, você comeu algo agora? – sua voz estava desesperada e aflita. Sabia que ele se referia ao que tinha acontecido meses atrás.

— Edward eu não fui envenenada. – disse ofegante ainda com os olhos fechados para que ele se acalmasse. Ao menos era o que eu esperava. Minha cabeça doía de forma latejante e achei que faltava pouco para ter um derrame.

Senti uma toalha úmida senda passada por meu rosto. Abri os olhos devagar e respirando um pouco melhor. Edward estava com uma toalha enrolada na cintura e me olhava como se eu estivesse em chamas.

— Quero lavar minha boca...- disse me levantando. Edward segurou meu braço e me levou até a pia. Abri a torneira e joguei bastante água no rosto e na boca.

Peguei a escova de dentes e o creme dental.

— Se sente melhor?- sua voz era muito preocupada.

— Um pouco. – respondi meio abafado com a escova em meus dentes. E me arrependi no mesmo instante. Minha cabeça voltou a latejar com o som da minha própria voz.

Chacoalhei a água na boca e me encarei no espelho. Meu cabelo parecia um ninho e meu rosto estava o pior possível.

— Preciso de um banho. – disse e como se tivesse sido uma ordem, Edward passou um braço em minha cintura, acho que imaginando que eu pudesse cair a qualquer momento e me conduziu até o box. 

Eu estava vestida apenas com uma camisola então foi fácil Edward a tirar de mim.

Sempre me segurando, ele abriu o chuveiro e fechei os olhos sentindo a ducha morna em meu rosto.

Ele pegou a esponja e ensaboou meu corpo.

Já me sentindo uma completa inútil, peguei o shampoo e espalhei por meu cabelo.

Após o banho, como se eu não pudesse fazer mais nada, Edward me envolveu na toalha fofa e me carregou de volta para a cama.

— Está se sentindo melhor? – voltou a perguntar. Passava suavemente outra toalha secando seus cabelos.

— Só com dor de cabeça. – toquei com os dedos a região dolorida na fronte. – Você não tinha uma reunião com os ministros hoje de manhã?

— Do que esta falando? – ele indagou como se tivesse sido insultado. - Acha mesmo que sairei do seu lado hoje?

Me senti de súbito feliz com aquela declaração, mas não podia ser para ele um peso. Ele, como rei, não poderia ficar ao meu lado um dia inteiro, com tantas vidas sob sua responsabilidade.

— Eu já me sinto melhor. – tentei tirar a toalha das mãos do meu marido para provar que estava mesmo sentindo-me melhor – Não pode...

— O que eu posso ou não, não está em discussão aqui. – ele parou de falar quando ouvimos batidas na porta.

— É o médico. – ele caminhou até a poltrona e pegou um robe azul turquesa de seda, e ajudou-me a vesti-lo.

— Médico? – perguntei um tanto abismada, imaginando em que momento ele havia chamado um.

— Sim. -ele pegou uma calça no chão e vestiu. Abriu a porta e um senhor gorduchinho entrou no aposento.

Ele fez uma breve reverência para a gente e depois se virou para Edward.

— Aqui estou alteza.

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O emir Carlisle levantou atordoado e suando frio. Puxou o lençol enroscado em sua perna, vestiu a calça e saiu para a varanda de sua suíte.

O céu estava cinza e os primeiros raios de luz ainda estavam distantes, mas ele podia ver as pessoas, empregados e seguranças se movimentando no jardim do palácio. O vento soprava o seu rosto e o seu peito nu, mas ele não se mexia.

Três meses já haviam se passado, desde que sua rainha havia morrido. Nem mesmo em sua dor pudera se concentrar envolto em tantas outras responsabilidades que tinha. Era seu dever como responsável por aquela nação, responsável por todas aquelas vidas. E de quebra, seu corpo reclamava já chegando no limite com noites de insônia e nos poucos minutos em que conseguia dormir, pesadelos o perseguiam.

Pela primeira vez na vida sentiu medo. Não medo de perder sua vida, mas o medo real de que algo pudesse acontecer com sua prole, com seus filhos. O neto a caminho, filho de Alice, era agora o refúgio em que buscava se concentrar. Mas até que ponto poderia mantê-los em segurança? Achava que dentro de sua casa, de seu reino, fosse o lugar mais seguro de sua vida. O lugar para que sempre pudesse voltar e se sentir aquecido pelos braços de Esme, sua rainha. E agora, ali na penumbra do quarto pode ver que em nada valeu, ser um rei bondoso, amoroso, e que tentava manter os laços de amizade com todos os reinos.

Pelo poder eles sempre fariam o impossível e inimaginável para conquistá-lo. Para ter o maldito poder!

Novamente a sombra pairou sobre sua cabeça. Era sempre assim agora. Primeiro a insônia que o privava de quase todas as horas da noite, logo em seguida o pesadelo e depois a sombra. Sabia que nada mais era do que uma crise de pânico que vinha tendo. Pânico por não se achar capaz de defender sua família.

O medo envolveu-o em suas garras, deixando-o sem ar. Agarrou a grade da varanda e tentou controlar o tremor, mas não conseguiu e deslizou lentamente até o chão.

Ele era o rei Carlisle Al Badim, descendente dos Al Badims. Por mais de quinze séculos sua família possuía histórias valorosas, repleta de lutas, conquistas e vitorias sobre as areias quentes do deserto. E ele agora, Carlisle Al Badim, estava reduzido a isso, aquela sombra assustada, que temia não poder mais manter o bem estar dos seus.

Quantas coisas mais ele iria evitar, quantos deveres iria adiar por ter medo de não ser bom o bastante, por recear que alguém ou algo o empurrasse ainda mais pra escuridão. Não agüentaria mais aquilo. Não permitiria que seus inimigos tirassem o que ainda sobrara de sua família.

Nem que para isso tivesse que entrar de vez naquela maldita guerra. Vidas inocentes perdidas, cidades inteiras destruídas. Tentou evitar tudo isso durante seu reinado. Entretanto aquelas calamidades nunca acabavam. Sempre estavam a espreita, esperando uma chance. O motivo para isso, ele sabia bem. Nunca conseguiam atingir o verdadeiro inimigo, aquele que tinha o real poder de perpetuar o mar de sangue no qual o deserto era banhado ano após ano, geração após geração. Usando todo o resto de seu auto controle, segurou na grade se apoiando. Empurrou as sombras de volta para a escuridão e pediu a Alá que por lá ficassem até que ele conseguisse por fim aquilo tudo. Ficou de pé. Respirou fundo algumas vezes e com passos resolutos caminhou até o telefone celular que guardava no interior de sua gaveta, usado apenas para falar com ele.

— Vossa graça.- respondeu o conselheiro Emmet no primeiro toque.

— Quero que avise Edward para voltar imediatamente. Faremos a primeira reunião de intervenção nas tropas inimigas, o exército de AL Taeda.

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A princesa Rosalie Al Badim estava sentada em uma cadeira avermelhada e muito bem acolchoada, no salão principal do palácio do Egito. Ficava em cima de uma base e servia para que ela tivesse um olhar superior em direção aos guardas que se ajoelhavam em sua presença.

Tanisis era um dos guardas que ela pedira mais cedo que fosse em direção ao emir, verificar pela quinta vez essa semana se ele poderia recebê-la.

— Levantem-se. – ela ordenou e os homens obedeceram. – E então, o emir, meu sogro poderá me receber? – indagou impaciente por terem demorado tanto em trazer a resposta.

Eles trocaram um olhar rápido e por fim Tanisis falou.

— Ele disse que assim que possível...

— Basta! – o berro que Rosalie deu em nada tinha a ver com sua condição de realeza. – Impossivel! Como não tem dez minutos de seu tempo para falar comigo?- indagou aos homens como se eles pudessem de fato responder.

Se sentia ultrajada. Quem ele pensava que era para deixá-la tanto tempo esperando? Se ele era o emir do Oriente, ela também tinha sua posição ali. Além de ser filha do rei do Líbano, também era casada com o sheik, herdeiro direto do trono dos Al Badins e portanto, ela também era uma herdeira.

— Quero que me levem até ele agora!- ordenou aos guardas saindo do trono.

— Como desejar, vossa graça.

Rosalie ajeitou o vestido e começou a caminhar seguindo os guardas. Três meses já haviam se passado e ele ainda a proibia de viajar para Omã, para o lado de seu marido. Ocupar sua posição de direito.

Ele não podia fazer isso. Achava que com a morte de Esme, ela ocuparia as funções dela no palácio. Só que ele a reduziu a nada ali. Não tinha sequer dinheiro para seus gastos e viagens pelo mundo a fora.

Por mais que fosse o rei dali, ela era a princesa e primeira esposa de Edward. Assim que chegasse ao país tomaria seu lugar como rainha.

As notícias que chegavam até ela era de que Amirah, a segunda esposa, tomava pouco a pouco seu lugar no trono. Só que ela não perdia por esperar. Quando chegasse em Omã, iria colocar aquela puta no seu devido lugar.

Dispensou os guardas que a acompanhavam e ignorou os que estavam de prontidão nas grandes portas. Sem esperar que fosse anunciada, tocou as maçanetas escancarando as duplas portas.

Todos os ministros e conselheiros estavam sentados na enorme mesa oval. Vários papéis, mapas e relatórios espalhados. O emir ocupava a cabeceira da mesa.

Com um sorriso discreto, Rosalie se curvou fazendo uma breve reverência ao emir. Não se importou com os olhares atravessados ou comentários ofensivos direcionados à ela.

Se ele não queria recebê-la por bem, que fosse forçado então.

— Meu senhor...- começou – perdoe-me, não sabia que estava em reunião. – não esperou que ele a expulsasse dali. Caminhou rápido para o lado do sogro. – Prometo que serei breve.

O emir a encarava com uma sobrancelha erguida, talvez um pouco surpreso por seu atrevimento, embora já esperasse por isso. E até acreditou que custou a acontecer. Carlisle manteve o olhar fixo nela por mais um instante antes de falar.

— Acho que os guardas lhe informaram que não podia lhe atender agora.

— Sim. Só que tenho tentado falar com o senhor há alguns dias e como...

— Saia! Agora! – o emir ordenou.

Rosalie, de tanta raiva, mordeu o lábio inferior com tanta força que chegou a sentir o gosto do sangue. Mesmo assim continuou.

— O sheik Edward é meu marido e meu direito é estar ao lado dele em Omã...

—Será que esqueceu a surra que levou alguns meses atrás? – Carlisle a cortou. Juntou as duas mãos sobre a mesa.

Irritada, Rosalie sentiu as costas arderem com a lembrança. Mesmo que com acesso aos melhores médicos do reino, muito pouco tivesse de cicatrizes para lembrá-la.

— Não. – disse entre dentes.

— Uma interrupção como esta pode custar-lhe o triplo de chibatadas. – avisou-a.

Aquelas palavras fizeram com que o ódio que sentia pelo sogro aumentasse de forma exorbitante. Queria humilhá-la ainda mais. Só que isso não ficaria assim. Ia lhe custar a vida. E isso era uma promessa que fazia ali, em sua mente. Um plano surgindo. Levasse o tempo que fosse necessário, o rei do Egito iria cair do seu trono. E quando isso acontecesse ela estaria lá de pé para aplaudir sua derrota.

— Perdoem-me senhores – curvou-se - Já estou de saída.- marchou com o toc toc alto dos sapatos que atingiam o piso pela força demasiada.

— Sábia escolha. –disse o emir antes que ela fechasse a porta.

Não acreditava que Aro teria provocado o envenenamento de Esme sozinho. Ele tinha espiões e aliados ali no palácio e sua filha era um deles.

E pensar que quando aceitou o casamento entre seu filho e ela, abriu as portas para o próprio inimigo.

“Essa cobra não perde por esperar.”

 Foi o que pensou antes de voltar para a reunião.


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Notas finais do capítulo


Finalmente Al Badim se tornou rei e viram que o povo ama nosso sheik gostosão mais que tudo?????
Bellinha graças a Santa Alice e São Jack, já está sabendo que o veneno era pra ela e vem tentado não pirar na batatinha em meio a tantas mudanças. E o que será que ela comeu gente para passar mal daquele jeito? Será que vocês advinham heim????
Dou um doce pra quem acertar...rsrsrsrsrsrs.
Carlisle coitado, não tem ninguém pra desabafar e agora está beirando uma depressão e nossa mais amada de todas a super poderosa princesa Rosalie já planeja fazer mais uma vítima. Muáááaááááá´( risada maligna)
Agradeço a todas (e todos)flores do meu jardim pelo carinho com a fic e lindos comentários. Leio todos com o coração pulando de alegria...
Um grande bjo e até o próximo capítulo.... fuiiiii.