A Odalisca escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 19
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá fofys.... Presentinho de Natal, rsrssrs. Calma, calma, por favor não joguem pedras. rsrsrsrsrs Tive zilhões de outras coisas e não consegui postar antes. Me perdoem.... Capitulo dedicado a SMC1918 e Gleice Kelly por recomendarem a fic. Muito obrigada amores!! Também agradeço as lindonas que sempre me mandam mensagens perguntando pela fic. Muito obrigada a todas pelo carinho com a fic. Bjos.



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Isabella continuou imóvel, de boca aberta. A aliança parecia pesar consideravelmente, já que ela não conseguia erguer a mão na altura dos olhos para vê-la. Com a ponta dos dedos ficou girando o aro.

— Eu...eu...- sua boca estava seca - Não estou entendendo.

—  É muito simples. - disse visivelmente ainda com raiva - Eu não vou devolvê-la para Jasper, Isabella. Fiz de você minha segunda esposa. Nem meu pai, nem o Conselho poderão se meter nisso. Está legalizado. Você é minha e já lhe disse. É ao meu lado que deve ficar.

Ouvir seu nome sendo pronunciado pela boca de Al Badim foi como um balde dágua fazendo-a voltar a ter esperanças.

— Mas... você disse que...que não se lembrava de mim.

— Impossível não lembrar de você. – Al Badim colocou as duas mãos no bolso da calça e sorriu com amargura - Nem em um milhão de anos eu poderia esquecê-la. Mesmo depois de ter me abandonado, depois de ter ido embora. –sorriu com amargura. - Não há um segundo sequer que meus pensamentos não sejam somente para você.

Os olhos de Isabella começaram a ficar marejados.

— Ah Edward...- se aproximou – Por que não me disse? Não sabe como eu estava...

— Angustiada? – afastou-se não permitindo que ela o tocasse - Imaginando até quando eu cairia nessa sua farsa com o meu cunhado?

A voz áspera de Al Badim trouxe Bella de volta para o presente. Ela contorceu as mãos, negando com a cabeça, parecendo agitada, como se quisesse explicar logo aquele mal entendido.

— Não... não aconteceu nada disso. — gaguejou ela. – Você entendeu tudo errado.

— Mentirosa!!! – exclamou Edward. Uma forte onda de raiva o percorreu – Está mentindo para proteger Jasper! – imaginar que ela já amava tanto assim o amante a ponto de se sacrificar por ele o deixou ainda mais irado. Porque ele iria matá-lo, ah com certeza iria. Assim que chegasse o momento... – Agora que minha irmã está grávida, ele não quer que ela saiba que durante todo esse tempo tinha uma amante. Por isso não pode ficar com você!

A agitação de Bella aumentou e ela ergueu os olhos para encará-lo.

— Alice está grávida? – indagou incrédula por não ter percebido. Sacudiu a cabeça tentando retomar o teor da discussão – Depois eu penso nisso. Escuta Edward, escuta o que está falando! Acha mesmo que eu faria isso? Que seria capaz de manter um relacionamento com o marido de sua irmã?

— Que pena. — continuou ele, sem ouvir o que ela dizia. — Por que era isso que queria não é? Ficar ao lado dele!

Isabella abriu a boca para responder, mas então voltou a fechá-la, virando a cabeça, mas não antes que ele visse seus olhos marejados. Tudo aquilo que o sheik falava era muito duro. Sabia que ele era muito ciumento, mas agora agia como se não a reconhecesse.

— Você o ama? — o ciúme o estava deixando cego. Aproximou-se de Isabella segurando seu braço - É por isso que está chorando? – ergueu seu queixo para que ela o encarasse. A pergunta era dolorosa, mas ele precisava saber. — Você ama Jasper? — perguntou Edward com a mesma ferocidade no tom de voz.

— Não é nada disso...

— Eu estava lá... lembra-se? - Edward a libertou - Tive de suportar um a um, cada comentário lascivo, cada olhar de luxuria voltado para você. Vi como dançava para impressioná-lo. Não se importou em se tornar para Jasper uma odalisca, uma prostitu...

Isabella não esperou que ele terminasse de falar. Sua mão estalou em cheio na face de Al Badim. Ele no mesmo instante, como reflexo,  ergueu a mão contra ela, parando-a no ar. Isabella sequer se encolheu. Continuou a encará-lo, tão altiva o quanto podia. Silêncio se seguiu, e apenas o som da respiração dificultada de ambos preenchia o espaço entre eles.

— Saiba que muitas mulheres aqui foram mortas a pedradas, por ousarem bem menos que isso a seus senhores. –  Edward a olhou, a fúria crescente. Suas palavras soaram como um aviso. Isabella não se intimidou.

— Não sou nenhuma dessas mulheres e muito menos você é o meu senhor!– disse entredentes – Nunca mais ouse me desrespeitar dessa forma! Atravessei meio mundo para estar aqui com você. Fiquei enclausurada numa casa para aprender sobre sua terra, aprender sobre sua vida. Aprender o porquê você ter que abrir mão de tudo pelo seu povo!

— Você foi embora! – Al Badim a acusou. Isabella ergueu o rosto para o teto e balançou a cabeça de um lado para o outro.

— O que esperava que eu fizesse? Estava com muita raiva de você. É claro, estava muito magoada também, mas principalmente meus pais precisavam de mim naquele momento. Mais que tudo. - ela pausou, lembrando-se dos pais no leito do hospital e depois de como ficou ao ter que se afastar deles e encarar as inúmeras mudanças que passara para voltar a ficar ao lado do sheik. - Sim, fui embora. Porém, após um mês, descobri que não podia sobreviver sem você, que precisava estar ao seu lado.

Criado para enfrentar as piores crises e guerras em um deserto. Enfrentado situações difíceis. Ficando as vezes até sem comida, sem água, para ser forte e governar seu povo, mas nada em sua vida o preparara para aquela declaração.

Isabella sentia sua falta?

 

Não, não. Não iria sucumbir ao desejo incontrolável que ameaçava dominá-lo. Era inaceitável.  Ainda assim sua mente insistia em lembrá-lo da sensação de ter sua boca colada à sua. Da maciez e delicadeza de seus lábios..

— Poderia ter me ligado. – pela primeira vez a raiva e o ciúme cederam lugar a outro sentimento: mágoa. - Simplesmente mudou de nome, endereço até de aparência, para que eu não a encontrasse.

— Edward - murmurou ela suavemente. — Não era para ter acontecido daquela forma. Cada hora, ouvia uma notícia sua pela televisão, não sabia ao certo o que encontrar caso viesse assim, do nada. Não tive escolha. Iria me apresentar apenas para você. Só nós dois e tudo foi tão rápido, tão de repente. Alice me disse que você queria uma apresentação para o Conselho...

— Você teve escolha. E escolheu Jasper. – o ciúme retornara e deixava Al Badim cego e surdo, como se o que Bella havia dito a pouco esvaísse como fumaça - Escolheu ser a amante dele a viver comigo.

—Isso não é verdade. – repetiu ela - Eu cheguei na Turquia a pouco tempo! Não foi assim...

— Não? Como foi então? - ela reprimiu as lembranças. Como Edward podia fingir que não compreendia? - Sabe como eu me senti naquela cama de hospital? Tem idéia de como é ver todo o conselho o olhando com pena e pensando: "Pobre sheik, se envolveu com uma mulher inglesa, deixando o coração pensar e agora está manco precisando de uma bengala para guiá-lo." Por outro lado, ainda assim eu só pensava em encontrá-la. Sabia que eles fariam de tudo para que nunca mais a visse, por isso fingi perder a memória. – ele voltou a olhá-la – Mesmo eu lhe prometendo tê-la como minha única mulher na cama, na minha vida, você não acreditou em mim. Mesmo quando lhe ofereci o mundo, o nosso mundo, você me abandonou. Mas nem isso foi o bastante para você, não é? Porque, não contente em me humilhar diante de todos no palácio, você teve de triturar meu amor na poeira! Dançando...

Isabella meneou a cabeça irritada.

— Eu já lhe disse. Também estava magoada. Você me seqüestrou, levou-me a força para o Egito, me colocou com todas suas odaliscas.

— Eu não tinha mais nada com elas! – gritou Al Badim.

— Mas teve um dia! – berrou Isabella.

Ela balançou a cabeça novamente, cobrindo a boca com as mãos. Alguém precisava se manter calmo ali.

— Eu não quis magoar você.

Edward bufou com incredulidade.

— Você se deleitou nisso.- Edward andou até a janela olhando a madrugada escura que cobria toda a cidade. Estava irritado, cansado e por mais que quisesse, seu orgulho não o deixava dar o braço a torcer.

 

Isabella contou até 20 mentalmente.

Nossa! Como era difícil manter algum tipo de diálogo com ele assim. Parece que estou falando uma língua alienígena. Ele não entende!”

Isabella buscou toda a paciência como se explicasse para uma criança de três anos pela milionésima vez. Lembrou-se que a culpa não era dele por ter entendido tudo errado. Tudo havia sido muito confuso até pra ela mesma. Na verdade ninguém tinha culpa de nada.

 Aproximou-se do sheik lentamente.

— Habib, por favor... – ela o abraçou por trás. Ele não se afastou.

“Já era um bom sinal.”

De modo delicado suas mãos acariciavam sua barriga e seu tórax sobre a camisa.

 - Não faça isso com a gente. Estivemos separados por tanto tempo. - ela fechou os olhos com força, sua cabeça apoiada nas costas do sheik - Demorei para reconhecer. – disse com sinceridade – Não consigo viver sem você. Estava definhando pouco a pouco de tanta saudade que sentia. – seus braços o envolveram e dessa vez o sultão segurou com carinho as mãos de Isabella, firmando-as em seu corpo. - Se realmente não se esqueceu de mim como diz, se realmente se lembra de mim, - sussurrou Isabella - sabe que jamais faria um papel desses se não fosse por você. – Edward soltou um suspiro. Estava cansado de discutir. Queria apenas abraçá-la, mas seu orgulho ferido o impedia. -  Meu habib, voltei unicamente por você. - seus braços o apertaram tanto o quanto podia.  – Por que não acredita em mim? - Al Badim olhou para baixo. Suas mãos pequenas entrelaçadas o envolviam num aperto delicado. Ele estava sendo um idiota. Tantas vezes imaginou que ela o perdoasse por ter sido um imbecil tratando-a como fez e agora ela estava ali com ele, dizendo que havia voltado apenas por ele. Por seu amor.

Ele se virou ficando de frente para ela. Respirou fundo novamente.

— Tenho agido como um tolo. – disse. Uma de suas mãos envolvia sua cintura e a outra acariciava o rosto de Bella. – Me perdoe... me perdoe por favor, minha habibit. - Perdoe-me por ser tão tolo. Um ciumento tolo e imbecil. Um completo imbecil, - tocou seu rosto acariciando toda a extensão - Por favor me perdoe minha habibit, me perdoe....

Tão linda!

 Mesmo com a pele mais morena, os cabelos lisos, continuava sendo a mulher mais linda que ele já vira.

Seus lindos olhos verdes estavam escondidos atrás do castanho enquanto cílios escuros beijavam-lhe as faces, e a boca generosa continha a promessa de um beijo. No calor seco, o sangue de Edward começou a esquentar. Seus olhos ardentes a esquentaram de imediato.

 

“Como podia ser tão estúpido!”

Perdendo tempo quando já podia tê-la em seus braços. Era surpreendentemente bom tê-la ali, aninhada junto ao seu corpo, cada curva feminina. Um convite ao pecado.

 

“E nem seria pecado, afinal ela era agora minha esposa.”

Ela olhou fixamente para ele, com os dedos entrelaçados aos deles.

 

“ Meu Deus, como ele era bonito. Mais bonito que qualquer homem tinha o direito de ser.”

Os cabelos negros ainda úmidos refletiam o brilho das luzes da sala. Uma magnífica pele cor de oliva. Para não falar do seu corpo esguio, rijo e masculino.

 

Mas o mais atraente de tudo ainda eram seus olhos, aqueles olhos que neste exato momento estavam incandescentes com um calor e uma fome que desafiava todo seu pouco controle restante.

O seu próprio sangue se inflamou, fazendo toda a sua pele eriçar-se. Seu cérebro borbulhava com uma excitação febril com os pensamentos mais luxuriosos que já tivera. A idéia de que logo ela poderia estar tocando-o, e sendo tocada por ele, quase levou-a a um estado de derretimento. Isabella sentiu seu rosto começar a queimar.

— Está corando. – ele afirmou fascinado e ao mesmo tempo curioso – Está corando comigo?! De novo?

 Isabella sorriu sem graça abaixando os olhos.

“O que estava acontecendo comigo? Parecendo uma menininha em seu primeiro encontro.”

— Sabe que isso não é culpa minha.

— Sim. Eu sei. - Edward segurou seu queixo dessa vez delicadamente inclinando para que pudesse olhar em seus olhos. Ela estava vermelho cereja. – Mas não tem noção o quanto fica ainda mais linda, senhora Al Badim. – ouvir pela primeira vez aquele nome a deixou deliciada. E muito mais confiante.

— Não tanto quanto você, meu sheik. – suas mãos envolveram a face de Al Badim. - O que deseja de mim, Alteza? — disse ela resolutamente tentada a apimentar o resto da noite que tinham. Afinal quanto tempo já aguardavam por esse dia? Seu coração acelerava e seu estômago se agitava.

Os olhos escuros de Al Badim brilharam de modo ameaçador.

 - Desejo apenas você. – ele disse se abaixando ficando na mesma altura que ela. Seu hálito quente e refrescante era um convite já aceito por ela. Ela diminuiu a distancia colando seus lábios aos dele. Tentou manter o equilíbrio, mas nesse momento seria pedir demais ao seu cérebro. Apenas agiu por impulso. Não era mais hora para se recriminar. De nada. Por nada.

Quando sua boca encontrou a de Isabella foi como tivesse chegado ao paraíso de Alá. A sensação do perfeito encaixe provocado pelo delicioso atrito de seus lábios.

— Desse jeito? – ela disse quando suas bocas se afastaram para recuperar o ar.

— Sim. Desse jeito. – disse enquanto sua boca já descia novamente de encontro a seus lábios. As mãos do sheik apertaram o corpo de Isabella num abraço. Embora a diferença de tamanho, era como fossem feitos perfeitamente para o encaixe de um com o outro. Ele agarrou seu traseiro a suspendendo. Ela congelou assustada, mas a esta altura o leve tremor em seu corpo foi perfeitamente encoberto pelo sexo protuberante dele, e sua boca abriu-se um pouco. A língua dele imediatamente escorregou para dentro, ainda mais profundo.  Sem que parassem o beijo, os braços de Isabella envolveram o pescoço dele enquanto suas pernas envolviam a cintura.

Ela soltou um gemido, quando sentiu as mãos grandes do sultão rasgarem as costas do vestido. Um som sensual que lhe dizia que era toda sua. Ela afastou seus lábios ante a surpresa, mas mesmo assim ele não a soltou. Ao contrário, começou a carregá-la em direção ao quarto.

— Beije-me — ele murmurou. — Continue me beijando, por favor.

Isabella mordeu os lábios já inchados e sorriu de leve. Os olhos de Al Badim estavam tão entregues, manifestando toda a emoção que sentia, com as pálpebras pesadas de excitação.

— Pra sempre. – disse voltando a beijá-lo.

Logo sentiu algo macio em suas costas. Estava na cama. Dessa vez foi o sultão que se afastou, apenas para que sua língua lançasse sobre o pescoço de Isabella. Um arrepio intenso desceu por sua espinha.

— Incrível. – murmurou Edward usando toda a concentração para terminar de tirar o farrapo que se tornara o vestido. – Minhas mãos estão tremendo. – riu com desgosto. – Parece que você conseguiu  me transformar num adolescente nerd sem experiência alguma.

— Se é assim então, – ela disse empurrando de leve Edward para que suas costas tocassem o colchão – é melhor eu comandar essa relação. – sentou sobre sua ereção enquanto desabotoava sua camisa.

—Gostou disso, não gostou? — disse ele agarrando seus quadris provocando um delicioso atrito. A fricção deixou Bella com a mente anuviada. Dessa vez foi ela que lutou para encontrar a voz. – Gosta de estar no comando?

— Sim... gosto. – disse finalmente ao conseguir soltar o ultimo botão.

As mãos dele não se importaram mais em ser gentis. Segurou com força a gola do vestido rasgando-o de uma só vez. Ela o olhou confusa.

— Pensei que se sentia inexperiente.

— Você me curou. — ele acrescentou antes de seus dedos passarem para as peças intimas. Seus olhos ardiam sobre sua nudez. 

À medida que ele olhava, ela ficava mais ardentemente ciente de seu corpo feminino do que jamais estivera. Sua pele parecia irradiar calor sob seu olhar incandescente. Seus seios ficaram mais excitados. Seus mamilos se retesaram ainda mais. Quando o olhar dele se dirigiu um pouco mais para baixo, sua barriga se contraiu. O sheik abaixou o rosto depositando beijos até o seu púbis descoberto.

 

— Você é bonita demais por si só — murmurou ele. No mesmo instante sua feição endureceu. – Aqueles miseráveis...

— Pensei que já tivéssemos passado dessa fase. — Bella voltou a se sentar passando a mãos pelos cabelos macios do sheik.

— Não quero nem pensar...

— Então não pense. -  ela pronunciou enquanto passava a camisa pelos braços do sheik. — Só o que importa é o agora. É que estamos juntos.

— Está certa. – ele disse após um breve instante. Voltou a deitá-la nos lençóis finos de seda cor de pêssego. – Irei me redimir com você. Serei agora o homem perfeito para você. Apenas me perdoe. Por tudo que a fiz passar...

— O que quer que tenhamos passado. Já não me importa. Só você e eu agora. – disse com tamanha doçura que ao sheik só restou voltar a beijá-la loucamente. Outra hora pensaria num jeito de se tornar o melhor homem para ela. Por hora, queria apenas fazê-la mais uma vez dele. Como sempre fora.

— Deixe-me então fazer um dos meus primeiros atos como seu marido. – os olhos do sheik brilhavam. Isabella sentia seu coração retumbar em seu peito. – Deixe-me lhe amar.

Quando Isabella pensou em falar, era tarde demais. Ele já estava a caminho, embora não sem um desvio imediato para os seus seios, onde ele sugou cada mamilo, deixando-os tesos e úmidos e a ela enroscando-se por dentro com a necessidade mais excruciante. Quando ele continuou a descer, ela o queria em toda parte. Em cima dela. Dentro. Beijando-a. Tocando-a.

— Ahh! — ela gemeu quando a ponta de sua língua chegou na direção do seu umbigo.

“Será que ele tinha noção do que estava provocando em mim?”

Suas mãos abaixaram para tocar o cabelo dele, correr os dedos através dele, deleitando-se em sua suavidade lustrosa. Ele olhou rapidamente para cima para lançar-lhe um sorriso antes de descer mais pelo seu corpo, lambendo a superfície macia de seu osso púbico enquanto afastava suas coxas. Sua barriga se retesou antes de sua boca chegar ao seu sexo exposto, e quando chegou lá ela quase dobrou as costas num arco sob a cama.

“Sim. Ele sabia o que estava fazendo perfeitamente.”

Sua língua agora girava em torno de seu centro e seus dedos a penetravam. As sensações eram tamanhas que o cerebro de Isabella tornou-se um vácuo completo.

— Edward— ela falou com a voz embargada, e ele imediatamente parou.

Ela quase irrompeu em pranto, mas pouco tempo para aflição, visto que ele deslizava seu corpo para trás e procurava o encaixe de seu corpo ao dela.

— Desculpe habib, mas me deixou sozinho muito tempo. - começou a penetrá-la de verdade. –Agora não consigo amá-la como merece. - sua súbita ingestão de ar foi uma combinação de prazer e surpresa quando ele começou a se mover.

Ele estava agora bem fundo dentro dela, preenchendo-a inteiramente, evocando uma percepção surpreendente da fusão de seus corpos. Quando ela elevou as pernas e enroscou-as em volta dele, ele gemeu. Ela também.

Ela gritou quando ele começou a bombear para a frente e para trás, com cada movimento atingindo o seu ponto mais intimo.

Ele parou mais uma vez.

— A machuquei. — ele disse.

— Não, não, está fantástico!

— Tem certeza?

— Simmm. Não pare.

Ele riu, e depois continuou.

Ela chegou ao clímax num instante, com grandes e torturantes espasmos de prazer, fazendo-a quase gritar de êxtase. Ele a abraçou firme junto a ele e gozou também. Sua boca abriu-se com seu próprio rugido primário.

Quando ela sentiu seu membro pulsando fundo dentro dela, uma onda repentina de paixão primitiva varreu o corpo de Isabella. Ela começou a beijar seus ombros, seu pescoço e finalmente seus lábios arfantes, colocando sua língua bem fundo na sua boca num eco erótico da maneira como ele a tinha penetrado. Ele abraçou suas costas e virou seu corpo levando Isabella junto. Encostou suas costas na cabeceira  da cama ainda com o delicioso encaixe com ela, agora sentada sobre ele.

Isso permitiria que Isabella ditasse os movimentos e a força nos impulsos. Se beijaram enquanto ela continuava se movendo, rebolando de forma vagarosa e enlouquecedora.

Ele se controlou o quanto pode, até que sentiu seu membro ser apertado em ondas prazerosas no interior de Isabella. Segurou os quadris dela trazendo-os em movimentos de vai e vem tão intensos que em segundos ambos chegaram ao clímax mais intenso que já tiveram. Ele só parou quando ela havia terminado completamente. Com certeza as marcas de suas mãos deviam estar em seu quadril como uma tatuagem.

"E quem se importava?"

Seu corpo desabou sobre o dela.

Ele era pesado, mas ela não se importou. Ambos estavam suados e ofegantes. Gostou de ser envolvida por ele. O sheik correu suas mãos possessivamente para cima e para baixo nas suas costas e tentou se lembrar por que demorou tanto para chegarem aquele momento.

"Não importava."

O sorriso que espelhavam no rosto um do outro, trazia a felicidade de uma vida. A de encontrar novamente sua alma gêmea.

E dessa vez... seria para sempre.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a todos pelos comentários que deixam. Leio a todos com muito carinho. Vocês são o nosso oxigênio e mesmo quando estou cansada ou desanimada, lembro com carinho que estão aguardando pela postagem. Um grande bjo em todos. Feliz Natal