A Odalisca escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 11
Capitulo 11




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– Está pronta? – Al Badim perguntou ao segurar sua mão.

– Com você ao meu lado, sempre estarei.

Ela olhou nos olhos de Al Badim enquanto ele beijava sua mão.

– Não tenha medo. – pediu ele.

Isabella passou os braços ao redor do pescoço dele, tomando cuidado para não amassar a requintada seda de seu traje.

– Nunca. Nem em um milhão de anos. – sorriu – Só um pouco nervosa. Acho que isso é normal quando se torna uma rainha.

Edward deslizou seus dedos ao longo do contorno do rosto dela.

– Acho que você já passou por muita coisa. – disse ele – Foi um ano cheio de emoções.

Bem, ele poderia fazer de novo. E de novo, de novo, quantas vezes seqüestrá-la fosse necessário para fazê-la enxergar que foram feitos um para o outro.

O noivado tinha causado uma excitação previsível na imprensa internacional. Uma menina humilde de uma pequena cidade na Inglaterra casando-se com um dos membros da realeza mais ricos do mundo, sempre seria uma grande historia para os jornais.

Mas o relacionamento deles também tinha comentários preocupantes na imprensa, muito deles dando ênfase ao fato de que o Oriente parecia abraçar o mundo moderno ao admitir que as leis antigas poderiam e deveriam ser mudadas, permitindo o casamento entre classes diferentes e de outros países.

E Isabella ainda considerava a idéia um pouco extravagante de casamento Cinderela. Quando viu que Rosalie parecia um tanto indignada, deixou-a que cuidasse dos preparativos. A agora irmã, como se chamavam por dividir o mesmo marido havia ficado agradecida por poder viajar de férias em compras com um cartão de credito sem limite pelo mundo, sem se preocupar com o papel político que deveria desempenhar e não se importando em que o sultão passasse todas as noites ao lado de uma única esposa, de Isabella.

A família Al Badim surpreendeu a maior parte da comunidade do deserto anunciando que muitas das suas antigas leis seriam reavaliadas.

A cerimônia teve lugar no belo palácio de seu pai, o emir Carlisle Al Badim e contou com a presença de sheiks e primeiros- ministros, além de reis e personalidades hollywoodianas. Seu cunhado Jasper e irmã Alice também estavam lá com seus dois filhos gêmeos recém-nascidos. Todos estavam felizes e ali, em seu país, em seu reino, Omã, eles poderiam viver tão perto da liberdade quanto um monarca e sua esposa jamais poderiam viver.

A paisagem era magnífica, deslumbrante! Poderia criar em paz, em segurança o mais novo membro da família que Isabella carregava no ventre.

Edward tocou a delicada barriguinha da esposa que abrigava seu rebento.

– Eu te amo. – sussurrou para ela – Você me fez o homem mais feliz desse mundo.

Ela tocou os lábios dele e encontrou o sorriso em seus olhos.

Ele podia não imaginar, mas não havia amor maior que o dela por ele nesse mundo. E com a chegada de seu primeiro filho esse amor apenas aumentava ainda mais.

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Os músculos de Edward queimavam de tão tensos que estavam. Eles haviam acabado de sair do aeroporto e seguiram direto para o palácio. O sonho que teve durante o vôo serviu apenas para irritá-lo ainda mais. Como queria que tivesse sido verdade! Como queria ter sua aldi em seus braços, sem brigas, lutas e... ahhh... um filho, Como queria que ela lhe desse um filho. Queria ser o pai do filho dela, e que ela fosse mãe de seus filhos. Mas isso não poderia. Segundo as leis, eles jamais poderiam.

Tivera que viajar as pressas até o Iraque para um encontro com Fuad Masum, governante do país, na tentativa de acabar com lideranças contrárias que vinham recrutando jovens para seus exércitos de homens bombas. Pessoas que acreditavam fielmente que ao se sacrificarem entrariam nas portas do paraíso com a alma purificada e merecedores de toda a glória.

Não acreditavam na união dos países para um Oriente onde todos tivessem condições no mínimo aceitáveis para um ser humano. Seguiam cegamente lideres terroristas e cada dia se infiltravam ainda mais em outros países não só do Oriente como agora do Ocidente.

A programação da excursão do casamento era que percorressem primeiro a capital e depois as regiões mais abastadas do país provando que a união era real e que estavam muito, muito bem casados. Precisavam primeiramente convencer os ministros dos conselhos para ai então passar ao povo, que já acreditava, na força e liderança do emir. De cidade em cidade, as aparições variavam pouco. Edward e Rosalie apareciam diante de uma multidão reunida, geralmente entusiasmada, e depois ouviam graciosamente discursos de líderes e canções de trovadores.

A viagem que duraria três dias se prolongara por sete longos dias. Uma semana de debates políticos, visitando feridos de guerras em hospitais, pronunciamentos, almoços com lideres dos Estados e...

Uma semana longe dela.

Havia incumbido sua segurança à um homem leal. Sabia que se dependesse de Jacob ele a defenderia com a própria vida assim como ele.

Desde aquele dia ele não a via. Não suportava mais a maldita viagem. Se ao menos ela tivesse ido, tudo poderia ter sido diferente.

Rosalie, ao contrário, amara a primeira viagem juntos como marido e mulher. Deleitara-se em acenar para as pessoas pelas ruas, com uma escolta fortemente armada até os dentes, sendo aclamada por onde passava, porém se recusara a visitar crianças e idosos em asilos. E pior ainda, em visitar doentes e idosos em asilos e hospitais onde mulheres e crianças mutiladas pela guerra esperavam ter um ultimo alento antes da morte que vinha lenta e dolorosa. Tivera que ir sozinho aos locais onde ela deveria estar.

“-Se eu pegar uma doença daquelas pessoas imundas?!!! Não... não vou. Esperarei aqui, por favor.” – pegou uma revista de moda e começou a folheá-la enquanto uma das criadas do hotel colocava um pouco mais de chá em seu copo.

Edward preferira deixá-la ali. Não estava com cabeça para faniquitos da princesa.

Ela surpreendera-o muito, embora já soubesse o quanto ela era fútil. Esperava um pouco mais de humanidade daquela mulher que tanto gostava de receber atenção, não se importando se viessem de pessoas extremamente miseráveis que quase sempre já haviam perdido tudo, restando-lhes apenas a roupa do corpo.

Rosalie gostava de receber elogios a seu corpo, seu cabelo, seu sorriso. De fato era uma mulher incrivelmente linda.

Exclusivamente em sua casca.

Por dentro não passava de uma mulher oca, totalmente vazia. Incapaz de ajudar a seu povo, quer com palavras ou simples gestos. A servidão de toda aquela gente que tinha esperança, fé de que o casal eleito nas escrituras fosse capaz de acabar com a guerra entre os reinos que todos os dias vinha destruindo famílias, cidades, reinos. Uma guerra que já durava séculos.

Depois que entraram no palácio, Rose seguiu como uma sombra ao seu lado.

Isso sim ela desempenhava muito bem.

Seu papel de esposa recatada, submissa, fiel. Como deveria ser qualquer mulher com seu marido.

Então porque ele sentia tanta falta dela?

Isabella era atrevida, petulante, nem um pouco recatada e muito menos desalmada. Com certeza se visse os pobres daquele lugar não só teria tirado a roupa do corpo como chamado a todos para um almoço regado a carne, pães e leite no hotel. Teria abraçado-os, os beijado e exigido médicos para curar-lhes as feridas. Melhores condições de vida à eles. O que geraria um atrito direto com os detentores do poder local. Realmente ela não servia para sua esposa. Não enquanto agisse como dona do próprio nariz.

Tão logo encontrou a primeira criada, pediu que acompanhasse a esposa até o aposento. Tinha que ir primeiro em um lugar. Uma semana afastado dela sentia-se nervoso, tenso, louco imaginando como ela estaria.

Havia dado uma missão a um dos empregados de seu pai. Jacob. Era de extrema confiança do emir.

Edward seguia pelo corredor que o levaria até o harém. Por nada confessaria seu nervosismo embora implorasse em seu intimo que não fosse novamente rechaçado por ela. Quanto mais próximo chegava do aposento, mais o corpo se aquecia, como se fosse possível reconhecer o tão próximo ela estava dele agora. Ele provara de varias mulheres pelo mundo e não conseguia acreditar que a única mulher que o abandonara, o fazia correr atrás como um cachorrinho louco por carinho. Desconfiava que ela era mesmo uma feiticeira.

Virou no mesmo instante para o corredor assim que passos pesados chamaram sua atenção. Seu conselheiro e grande amigo andava apressado com a leveza de um gorila.

– Que bom que te encontrei a tempo. – Emmet colocou as mãos nos joelhos se recuperando da pequena corrida até o sheik. Não haviam guardas por perto então ele não se preocupou em reverenciar o amigo mantendo as aparências. – Estava procurando você para contar.

Al Badim sorriu com desgosto. Não queria ser interrompido justamente quando Isabella estava há alguns passos dele.

– O que houve Emmet? Vou logo lhe avisando, não estou com cabeça...

– Seu sogro Aro...está aqui no palácio!- Emmet disse com clareza.

– Não pode estar falando sério! – Edward tinha uma expressão tensa - O que aquela maldita cobra está fazendo aqui? E por que não fui avisado que ele viria?

Edward não entendeu porque o emir não avisara- lhe de tão importante encontro. Teria viajado no mesmo instante para ficar ao seu lado

– Ninguém sabia que ele viria. – desculpou-se o amigo - E tem mais. – o conselheiro o encarou – Não só ele, como vários representantes dos conselhos estão reunidos com seu pai.

Algo havia acontecido e tinha certeza de que Aro estava envolvido nisso. Aro era um líder sanguinário e temido por seu povo. Esse tempo de trégua se devia unicamente a sua união com os Al Badim que haviam erguido a bandeira branca pedindo a união dos reinos.

– Sabe por que estão aqui? – Edward perguntou.

– Tentei ouvir o máximo que pude, mas seu pai mandou que eu o encontrasse o mais rápido.

Voltou a olhar para o outro lado do corredor que o levaria até sua aldi.

Tão perto dele e ao mesmo tempo tão distante.

Teria que esperar.

–Acho que vou me juntar a eles então.

– Concordo plenamente alteza. – o conselheiro lançou-lhe um olhar preocupado. - Tenha cuidado.

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Edward se dirigiu à sala onde ocorria a reunião com seu pai, ao lado do grande salão. Não se preocupou com a deselegância de interromper uma reunião tão importante, apenas entrou direto.

Haviam duas dúzias de homens na sala e todos os olhares se voltaram para ele.

–Ahh, sinto muito. – ele disse sem de fato se importar – Estou interrompendo alguma coisa? – sorriu de forma sarcástica.

A presença de Aro no palácio o enfurecia mais do que havia percebido até o momento. Sentia uma necessidade repentina e violenta de afirmar sua posição de príncipe e herdeiro do trono de seu pai e enxotar o sogro a pontapés de volta para o Líbano.

– Este – anunciou o emir de seu assento – é meu filho, o príncipe Edward Al Badim.

Em vez de uma expressão indignada por conta da entrada grosseira para um príncipe, no rosto do emir havia um pequeno sorriso nos lábios.

Ao lado dele, Jasper, seu cunhado deu um breve aceno com a cabeça para o amigo e cunhado.

– É uma grande honra conhecer o príncipe. – proferiu uma voz masculina, desconhecida. – Eu sou Caius Manfred, embaixador da Inglaterra e este aqui – apontou para seu lado, onde um homem baixinho e bigodudo remexia em sua barba - é o general Mark Collins, secretário de segurança de nosso país.

– A honra é nossa, embaixador Caius. – Edward disse de maneira controlada – Bem vindo ao Egito. Lamento não ter vindo antes. Estava em viajem com minha esposa pelo Iraque, nosso país aliado.

– Já os avisei sobre sua ausência meu filho, não se preocupe. Por que não se junta a nós agora? - pediu o emir.

Al Badim andou pela ostentosa sala sendo seguido por todos os olhares que ali estavam. Sentou- se na única cadeira vaga, de frente ao sogro e seus assessores.

– Chegou um pouco tarde, meu genro. Já estávamos concluindo a reunião.- mesmo com todos os anos de sua existência, ficava claro que Aro continuava com a saúde de ferro. Os cabelos longos e escuros, tingidos, estavam a mostra. No rosto bronzeado pelo sol escaldante do Deserto, havia linhas de expressão, e seus olhos escuros expressavam sagacidade.

– Teria chegado na hora se tivesse sido avisado com antecedência. – Edward se conteve para não fazer mais observações irônicas sobre uma reunião, no mínimo duvidosa e de ultima hora, preparada pelo sogro.

– Devemos deixar seu filho a par do que discutimos até agora? – o embaixador Caius perguntou.

– É claro. – A atenção do emir não desviara de seu filho desde que ele adentrara a sala. Mesmo sem vê-lo diretamente, Edward sentia seu olhar como se ardesse sobre ele, pedindo que se controlasse.

– Tivemos um pequeno incidente há dois dias na Inglaterra.

Lamentável.– Aro afirmou com a voz falsamente comovida.

Era um grande ator mesmo! – Edward concluiu com nojo.

– Procuramos não interferir em varias ações de vocês aqui no Oriente, porém como foi dito a seu pai, o rei Carlisle, dois de nossos cidadãos foram envolvidos.

– O que o embaixador está tentando dizer cheio de pompa e floreio é que um atentado, com ... – o general Collins,pegou um dos vários papeis a sua frente – Sr Charlie e sra Renné Swan, ingleses legítimos, foram alvos de terroristas e segundo as investigações, soldados esses vindo do Líbano.

Um rastro frio de suor percorreu a espinha de Edward. O que estavam dizendo?Isso significava que os pais de Isabella estavam mortos?

Mortos?

Ainda que tentasse manter a calma, Al Badim estava louco de raiva. Quase cego. Alguém sabia o quanto ela é importante para ele. Alguém havia matado os pais de Isabella e fizeram isso com o único intuito de agredi-lo.

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O corredor escuro na ala há muito esquecida do palácio parecia infinito. As paredes repletas de teias de aranha, davam ao ambiente um tom ainda mais fantasmagórico.

Nem no teto e paredes haviam iluminação e a chegada até um dos minúsculos aposentos era guiada pela luz de castiçais. O silencio era tão grande que se alguém passasse por ali naquele momento conseguiria ouvir os sussurros como se fossem berros estrondosos.

Passou a ponta dos dedos pelo rosto de Victoria. Seus olhos fecharam-se aproveitando os poucos momentos de carinho que ela lhe concedia. Lembrou-se em como era apaixonada pelo sultão até conhecê-la. A princesa de coração gelado e pele quente e macia havia roubado sua alma.

Lembrou-se de como ela costumava quase a inclinar todo o corpo em direção a palma de sua mão para ter um pouco mais de seu toque. Sentiu os braços daquela mulher fecharem ao seu redor, tão mais firmes e decididos do que costumavam ser quando começaram essa relação de servidão e poder. Os lábios de Victoria foram subindo pelo pescoço até bem próximo de sua boca.

Podia ser pouco tempo para falar, mas tinha certeza que Victoria havia se apaixonado por ela.

Era apenas mais uma, para sua imensa lista de admiradores.

Tão logo seguiu para o quarto, tratou logo de procurar a serva. Sabia que o marido sumiria por horas até que voltasse para o quarto. Também já imaginava onde ele estaria.

– Então quer dizer que meu marido – tocou com os dedos os lábios de Victoria a afastando - disponibilizou o chefe da segurança real para cuidar daquela puta?

– Foi o que ouvi e vi. - respondeu Victoria sentindo o perfume dos cabelos bem cuidados da princesa do sultão. – Ele vai lá todos os dias conversar com ela, mas ela o ignora. – passou as mãos sobre os braços de Rosalie.- A sua pele é tão macia.

– Aquela charmuta tem mesmo algum valor para ele. – sussurrou se afastando da mulher que lhe entregara o coração. O pequeno aposento em que estavam ficava numa das passagens subterrâneas no palácio usadas há gerações atrás contra ataques terroristas. Como uma das mais antigas odaliscas, Victoria tinha contatos que lhe mostraram as muitas entradas e saídas do palácio. Um ótimo lugar para encontrar Rosalie sem serem vistas ou incomodadas.

– Mas a senhora vale muito mais. – respondeu a odalisca recebendo um olhar cortante de sua senhora.

Ela levou as mãos a cabeça irritada.

– Tenho que acabar o quanto antes com isso. Como vou justificar a meu pai? Enquanto ele tiver essa maldita estrangeira na cabeça não serei capaz de fazer nada.

– Só...- Victoria sorriu ao ter a atenção de sua amada novamente para si- Só se seu pai esperar quando a senhora se tornar rainha em Omã.

– Não seja imbecil! – vociferou - Ainda assim ficaria abaixo da vontade de Edward. Ele jamais me deixaria responder pelo país como o emir deixa Esme...- uma idéia começou a surgir em sua cabeça.- Há não ser que...

– O quê minha senhora?

– Nada. – sorriu satisfeita com as próprias conclusões. – Uma desmiolada como você não entenderia isso.

Havia um jeito sim, um único jeito na verdade, mas para isso teria que mexer com algumas peças em seu tabuleiro, abrindo mão de sua rainha.

Olhou para Victoria que a encarava como em transe. Admirando a coisa mais fantástica que já tinha visto em toda sua vida. Rosalie gostava de tudo isso.

Ahh como gostava!

A meia luz, o rosto já um pouco envelhecido da odalisca revelava ainda muito de sua beleza. De fato ela ainda era muito bela. Encontrou seus lábios com o dela.

E sim, também beijava muito bem.

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Notas finais do capítulo

E então... o que dizer depois de trocentos milhões de anos? Muita saudade de vocês!!!!! Me desculpem pelo atraso. Apesar de já ter alguns caps prontos estava com dificuldades para revisá-los. Estava sem ânimo e agradeço a todas e todos leitores que me mandavam MP pedindo para retornar. Vcs foram e são meu combustível!  Resolvi faltar hoje ao trabalho e Revisei até aqui decidindo postar. Espero que tenham gostado tanto quanto eu. A casa caiu para nosso sultão e agora o que será dele? Victoria danadinha atirando para todos os lados, Acho que o sultão não está dando conta do recado, rsrsrsrs.

Um grande bjo e até.