She and the dudes escrita por Rayssa


Capítulo 4
Bad idea


Notas iniciais do capítulo

Cheguei meus lindos sz Demorei? Sim! Mas, estou com excelentes novas ideias, e to fazendo um vídeo para fic .-. Não é dos melhores, claro, eu não sou lá muito boa nisso, maaaaaaaas, eu to tentando kkkkkkkkkkkkkkkkk



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– ROSE! ESPERA CARALHO! – Albus gritou, enquanto tentava me segurar. Não tive problema algum em meter o meu cotovelo em seu nariz. Ele urrou de dor, e eu continuei meu caminho.

Cada passo que eu dava, parecia que o chão iria afundar em baixo do meu pé. Arg, aquela patricinha mimada ia me pagar! Eu estava só esperando encontra-la para socar o seu estomago até ela vomitar aquela ideia ridícula e estupida.

– ROSE! ALGUÉM PARE ESSA GAROTA! – berrou atrás de mim, contudo, não dei atenção. Esperava, do fundo do meu coração, que o nariz dele estivesse jorrando sangue. Eu realmente não me incomodaria.

Duas mãos seguraram meus braços, impedindo que eu continuasse o meu caminho.

– ME SOLTA AGORA! – estava pronta para pisar no pé do infeliz, quando...

– Relaxa Rosa, o que aconteceu? – meu corpo gelou completamente.

Respirei fundo, tentando me acalmar.

– Lanna Longbottom aconteceu. – ele soltou meus braços, e eu os cruzei sobre os seios. Ele fez contornou o meu corpo para ficar de frente para mim.

– Vou fingir que não vi a cotovelada que você deu no Albus, afinal, você já ganhou uma detenção... – abaixei a cabeça, sentindo aquela sensação novamente. Que merda de sensação idiota. – O que a senhorita Longbottom fez? – ainda de cabeça baixa, mordi o lábio.

– Ela me colocou entre as selecionadas do pós-halloween. – sussurrei, sentindo me raiva ir embora. Dois dedos tocaram meu queixo e o levantaram com delicadeza.

– Espera, isso não é aquela venda de garotas completamente machista, é? – balancei a cabeça, afirmativamente. – E como ela te colocou, sem a sua permissão?

“- Rose, por favor, isso é muito importante para a Lanna. E não é como se você fosse ser escolhida, praticamente impossível! – Albus praticamente me implorava, enquanto me mostrava um pergaminho e uma pena melada de tinta. – Eu prometi que iria conseguir, ao menos, dez nomes. – eu não fazia ideia do que ele estava falando.

– O que é isso? – o imbecil deu de ombros e sorriu amarelo.

– É como um abaixo assinado, você só precisa assinar. – apesar de sentir que estava sendo enganada, puxei os dois, e assinei rapidamente.”

– Eu fui enganada por aquele... ARG! – grunhi e percebi um sorrisinho divertido em seus lábios.

– Se eu pudesse participar, compraria você, só para te livrar dessa. – abaixei a cabeça novamente, sentindo minhas bochechas colarem. Perna bambas: Check; Estomago embrulhado: Check; Voltando de agarrar o pescoço do professor de DCAT enquanto meus lábios se grudam ao deles - por mais doente que isso seja -: Check!

Merda! Estou ficando maluca que nem o Lysander.

– Eu não vou participar disso. – afirmei. Nem que eu tenha que espancar Lanna até que ela desista.

– Bem, se por acaso, a senhorita tiver que participar, tenha uma coisa em sua mente... – ele tocou minha têmpora suavemente. – É por uma boa causa. – arregalei os olhos.

– Como? – perguntei, curiosa.

– A senhorita Longbottom faz parte da fundação Gilderoy Lockhart. – franzi o cenho, não, não podia ser.

– Esse não é aquele professor de DCAT que ficou demente? – assim que terminei de falar, tive que lutar com o instinto de colocar a mão sobre a boca.

– Sim, é aquele que perdeu a memória. – Ikarus deu de ombros, e sorriu de canto. – Ele teve danos permanentes na memória e essa fundação arrecada fundos para ajudar nas pesquisas para que esses danos sejam curados. Ele pode ser uma pessoa desagradável, contudo, ajudaria muito outras pessoas que precisam disso. – imediatamente, meus avós maternos apareceram em minha mente. Mamãe nunca conseguira ter os pais de volta.

É, parece que a Longbottom se livrou de uma surra.

– De todo jeito, não é como se alguém vá me comprar... – sussurrei, dando-me por vencida. Nunca fui atraente o bastante.

– Eu acho que você vai ser a garota mais cara da venda... – ele fez uma pequena pausa. – Se você for participar, claro. – após dizer isso, piscou para mim, e se retirou, deixando-me atônita.

Por que comigo? E logo ele?

X

Era agora ou nunca!

Aproximei-me da garota que estava totalmente alheia ao que acontecia ao seu redor. Certo. Não deveria ser tão difícil. Era apenas mais uma garota, como qualquer outra. NÃO! Caralho, ela não era. Aquela garota era completamente incrível. Seus cabelos castanhos contrastavam sua pele pálida, dando um ar angelical ao seu rosto. Pequena, em cada mínimo detalhe, e, apesar de suas tendências a delinquência, delicada.

– Lucy... – chamei, fazendo com que seus olhos castanhos entrassem em foco, e virassem em minha direção.

Eu nunca entendi como eu fui me apaixonar por aquela garota, ela era o oposto dela.

– Ah, oi. – sua voz era seca, e ela se voltaram para o livro sobre a mesa, praticamente me ignorando.

– Você quer ir ao baile de halloween comigo? – soltei, não queria ter rodeios, se fosse para levar outro fora, que fosse mais rápido e menos doloroso.

– Você não entendeu da primeira vez? – exclamou, enquanto se levantava. Chamando a atenção de várias pessoas ao nosso redor. – Eu não saio com imbecis que só sabem sair pegando geral. – cruzou os braços, seus olhos queimando de raiva.

Apertei o pacotinho em minha mão, respirando fundo.

– Eu não sou assim. – um sorriso irônico surgiu em seus lábios.

– Ah, qual é, essa coisa de garoto misterioso não cola comigo. – bufou. Seu rosto estava avermelhado, o que a deixava ainda mais bonita.

– Eu não sou misterioso, eu só... – senti que meus olhos estavam ficando mais molhados do que eu gostaria. Droga. – Por que você me odeia Lucy? – sussurrei, mais baixo do que gostaria. Essa pergunta a pegou de surpresa.

– Eu... – suspirou pesadamente. – Você e a sua trupe, não odeio só você. Com exclusão a Rose, são todos imbecis. – seus olhos pareciam viajar longe.

Perfeita. Como alguém poderia fazer isso? Ser tão... Má e ao mesmo tempo apaixonante?

– Tudo bem. – suspirei. – Não vai significar nada, só... – estendi o pacotinho. – fica com isso, ok? – Lucy esticou a mão, e o segurou.

– O que é isso? – perguntou.

– Era da minha mãe... – sussurrei. – Como ela não pode mais usar, acho que vai ficar melhor em você do que em uma caixa qualquer. – coloquei as mãos nos bolsos, e sorri torto.

– Lysander, eu... – neguei com a cabeça.

– A gente se vê. – virei-me, e sai de lá.

Talvez fosse exatamente o fato delas serem tão diferentes e ao mesmo tempo parecidas. Talvez ela me desprendesse de memórias que eu não gostava de vivenciar e ao mesmo tempo me aproximasse das que eu gostava. Fosse o que fosse, eu ficaria muito feliz se ela usasse aquilo.

X

– Pensei que você quisesse matar a Lanna... – a voz de Scorpius me fez pular.

– Credo Malfoy! – coloquei a mão sobre o peito. – Quer me matar do coração? – ela abriu um sorriso sarcástico.

– Talvez um dia. – Scorpius caminhou até o meu lado, e passou o braço pelos meus ombros. – Vamos faz um trato? – virei-me e ele abriu um enorme sorriso. – Se você me comprar no leilão masculino, eu te compro no feminino, o que acha? – franzi o nariz. Ao menos alguém pagaria alguma coisa.

– Acho que não vai rolar... – dei de ombros. – Vou pedir a Lanna para me colocar na versão masculina, acho que mais mulheres vão me querer que homens. – uma gargalhada estrondou de seus lábios.

– Você é mais bonita do que a maioria e você pensam, ruiva. – me empurrou levemente para o lado e eu arregalei os olhos.

– Pelas barbas de Merlin, cadê o Malfoy de verdade? – o garoto revirou os olhos.

– Não posso ser uma pessoa sensível de vez em quando? – mordi o lábio inferior.

– Ahn... – fingi pensar. – Nem pensar! – ele gargalhou mais uma vez.

– Rose... – ele virou meu corpo, para que eu o encarasse. – Sinto que as coisas estão mudando em você. – franziu o cenho, enquanto falava. – Devo me preocupar? – seus olhos cravaram nos meus, de uma forma que eu não pude desviar, ou mentir.

– Eu não sei... – minha voz saiu como um suspiro. – Quem dera saber. – bufei.

– Sabe, acho que essa é nossa primeira conversa, desde os treze anos, que nenhum palavrão é dito. – nunca tinha percebido o quão bonito Scorpius ficava quando sorria daquele jeito. – Talvez isso seja um bom sinal. – instintivamente, sorri. Não era como os outros sorrisos, eu não lembrava de sorrir assim a muito tempo.

– Ou, talvez, seja um sinal de que eu não sou a Rose, e sim uma versão polissuco dela. – dessa vez, a sua risada foi apenas uma tremida de corpo, e seus braços me envolveram de uma forma que a anos ninguém, nem mesmo minha mãe, fazia.

Um abraço terno, como se eu fosse uma coisa delicada.

E, por mais esquisito que parecesse, foi incrível.

*


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Notas finais do capítulo

O que acharam? '-' Primeiro momento LuLy da fic sz Devo admitir que sou fissurada neles sz
Beijooooooooos ;*