She and the dudes escrita por Rayssa


Capítulo 20
The start of something beautiful


Notas iniciais do capítulo

Pouco mais de uma semana, to uma mocinha aqui kkkkkkkkkk Espero que gostem e LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Os passos nervosos de Lanna ecoaram pelo Salão Principal enquanto seus olhos procuravam freneticamente por um conforto que viesse da grande plateia de alunos e era impossível não notar o seu desespero.

Aquilo era demasiado importante, ela estava apavorada.

Observei Albus encara-la, desesperado por sua atenção, obcecado por fazê-la se sentir confortável. Seus dedos apertavam a capa preta e seus olhos verdes estavam tão focados que era um pouco assustador.

Meu primo havia mudado muito nos últimos meses, estava – finalmente – se tornando uma pessoa descente, apesar de ainda ser um cretino em muitos pontos. Estava fazendo o possível para ajudar Scorpius a passar por essa situação tão delicada, apesar das brincadeiras idiotas, era incrível como ele conseguia admitir que admirava o relacionamento sólido e sincero de Lysander e Lucy.

Ele amadureceu tanto que Hugo estava pensando em contar sobre os seus sentimentos por Lily. Albus estava tentando melhorar as coisas para o meu lado, tentando agir como se nada nunca tivesse acontecido e eu tentava fazer o mesmo, não por mim, mas podia ver a mudança em seu olhar, seu amadurecimento e a tristeza que ele mantinha obscurecida, apoiando e ajudando a mulher que ele amava. Ele a apoiava em tudo.

Até mesmo na escolha de ir para a Austrália.

Lanna, ela continuava a mesma, engraçada e amável... Um pouco mais rebelde, pode se dizer. Ela sujou um pouco sua reputação perfeita, e decidiu que iria pular no lago negro ao badalar da meia noite.

Não tem muito que posso falar sobre Hugo, ele continuava a mesma pessoa, nenhuma mudança, mas aquele não era o seu último ano.

Lysander. O cara da sorte. Apaixonou-se. Sofreu. E vivia feliz com a garota que amava. Estava seguro de seu relacionamento, mesmo sabendo dos dois anos de tormento que estava preste a chegar, ele sabia que o amor deles era o suficiente.

E temos o Scorpius, nós voltamos a ser grandes amigos, e adoraria dizer que superamos tudo, mas não era bem assim. Ele me escreveu uma carta, explicando toda a situação, o porquê de tudo, explicando que me amava e tudo aquelas palavras que me fizeram chorar como uma garotinha.

Mas ele estava tão perdido em seus problemas, assim como eu, que não tínhamos a capacidade de ficar juntos. Porém, ainda estamos aqui, tentando ajudar um ao outro, como sempre fizemos. Tentando ao máximo ignorar a loucura de nossos sentimentos. Em alguns momentos, juntávamos nossas mágoas, brigávamos como loucos, até que um de nós acabássemos em lágrimas, ou meus punhos em sua face.

Eu o amava, isso era óbvio, mas não tínhamos chão o suficiente para entrarmos em algum relacionamento, o que era altamente frustrante. Queria algo sólido, algo sério, algo que eu não poderia ter, não com ele, não naquele momento.

Com os olhos presos ao palco, puder ver o olhar particular entre Albus e Lanna, forte o suficiente para dá-la coragem.

Assumindo uma postura rígida e ereta, Lanna começou a sussurrar as palavras que tocariam muitas pessoas, as palavras que saiam de sua própria alma.

– Esse é o início de algo lindo. – começou em um tom gentil, praticamente cantarolando as palavras. – E ao mesmo tempo, o fim de algo tão belo quanto. De anos incríveis, memórias inesquecíveis. Talvez os melhores anos de nossas vidas. – pigarreou. – Antes de começar o ano, meu irmão chegou para mim e disse "Esse é o ano que muda tudo." Eu nunca acreditaria nisso até vivenciar todas essas mudanças com meus próprios olhos. Em apenas um ano, mudamos mais do que durante os outros seis anos e agora podemos perceber isso. – suas mãos apontaram para toda a multidão e seus olhos de prenderam em seus grandes amigos, em outras palavras, nós. – Muitos encontraram novos amigos, outros perderam os melhores amigos. Muitos encontraram o amor. - puder observar o sorriso de Lysander se abrir largamente. – Outros perderam demais. Mudamos, lutamos, sofremos, amadurecemos, vivemos mais intensamente, é o último ano, a última chance. – seus olhos se encheram de lágrimas. – Somos jovens e bobos, e essa é a nosso último momento assim, porque a parti do momento em que nós entrarmos naquele expresso amanhã, é a vida real. – um soluço franco saiu de seus lábios.- As escolhas que fizemos dentro dessas quatro paredes vão importar. Não temos mais um ano para brincar, brigar e perdoar. É o fim, é uma nova etapa. Quer tomemos as decisões certas ou erradas, com ou sem arrependimentos, é a hora de viver essas últimas horas com a intensidade de uma vida inteira. Para que, quando olharmos para trás, possamos dizer que não fomos covardes, que tentamos. – as lágrimas começavam a correr pelo seu rosto, e pelo meu. E não éramos as únicas, muitas pessoas estavam na mesma situação – Eu vi pessoas se perderem e vi pessoas se encontrarem, vi o amor prevalecer e desvanecer. Pessoas que escolheram a felicidade, que escolheram o arrependimento e pessoas que escolheram não escolher. Se você decidiu não escolher. Pare. Pense. E escolha, porque essa é a sua última chance de tomar essa decisão ou a vida tomará por você, não deixe que isso aconteça, tome as rédeas e faça suas escolhas.– um sorriso enorme estava em seus lábios, enquanto as lágrimas escorriam por suas bochechas. – Sejam bem-vindos a nova etapa, bem-vindos ao mundo dos adultos, somos o futuro e o agora, e, só hoje, somos imortais. Obrigada.

Assim que ela se abaixou, em uma leve saudação, todos os alunos – independente das casas – levantaram, gritando, aplaudindo e assobiando. E meu cérebro simplesmente entrará em colapso, era o fim, sete anos da minha vida estavam ficando no passado.

X

POV'S Albus

Os olhos castanhos estavam cravados nos meus, ela estava sendo ovacionada por todos, inclusive por mim, porém – naquele momento – sabia que ela voltara a ser minha, minha Lanna, meu tudo, meu mundo, pelo menos, aquele momento era nosso.

Ficamos conectados até ela ser obrigada a sair de meu campo de visão, e quando ela se foi, percebi os cutucões de Lysander em minhas costelas, e o filho da puta tava praticamente me socando.

– Tu não devia tá do lado do Scorpius? – resmunguei baixinho.

– Rose. – apontou o garoto.

Quando virei para a garota que estava ao meu lado, percebi que a menina de cabelos ruivos bem arrumados estava chorando, não sorria, não gritara, não aplaudira. Estava sentada, com os olhos esbugalhados e banhados a lágrimas.

Scorpius estava sentado ao seu lado, segurando a sua mão.

– O que houve? – sussurrei, voltando a sentar-me ao seu lado.

Não houve resposta, nada. Ela ficou em silêncio, como se nem estivéssemos ali. Rose estava atordoada, e ninguém conseguia compreender o que estava acontecendo.

E então, entre todas as lágrimas, um sorriso apareceu, um sorriso cheio de graça, que logo se tornou em uma gargalhada alta. Ela teve que colocar as mãos sobre os lábios para abafar o seu som.

– Eu sou uma idiota.

Em um movimento rápido, passou os braços ao redor de mim e de Scorpius. Um sorriso amável dominando o seu rosto, um sorriso que eu não via a muito tempo. Ela estava uma bagunça, sua cabeça era tão confusa que nem mesmo um gênio conseguia compreendê-la, e não era a única, o meu colega de dormitório estava na mesma situação.

– Eu amo vocês, seus cretinos. – seus olhos se encheram de lágrimas. – Você também Ly. – piscou para o garoto que estava ajoelhado a sua frente. – que isso, essa amizade e todo esse amor, nunca acabem. Vocês prometem?

– Para sempre ruiva. – afirmou Scorpius.

– Yeah, promessa é promessa. – afirmei.

– Não podemos ter esses momentos sem o Hugo, acho invalido is... – as pernas de Rose ganharam vida própria, chutando o estomago de Lysander.

– Se você estragar esse momento, eu enfio a sua cara na parede! - Exclamou, irritadinha.

O sorriso nos lábios de Lysander era gigantesco, assim como o meu e o outro sonserino. Sem pensar, nós três nos jogamos em cima da ruiva, fazia tempo que não éramos ameaçados pela garota, era bom tê-la de voltar.

– Seus idiotas, saiam! – ela empurrou, gargalhando. – Mentira, fiquem aqui. – pediu, baixinho.

Soluços baixos começaram a invadir o ar, não eram só de Rose, vinham de todos nós, um choro coletivo, quatro amigos que compreendiam bem os sentimentos um do outro.

É, realmente, tudo ficaria bem.

(...)

– Eu sabia que estaria aqui. – a doce voz da garota cantarolou atrás de mim.

– Eu sempre venho aqui. – murmurei, virando em sua direção. – É o nosso lugar. – dei de ombros.

– Um tanto irônico o nosso esconderijo secreto ser a sala de aula do meu pai. – gargalhou alto, sentando-se sobre a mesa da estufa. – Tornava tudo mais divertido.

– Tenho que concordar. – sorri, aproximando-me lentamente da garota, encaixando-me ao lado de suas pernas. – E seu pai nunca imaginou. – um rubor tomou conta de suas feições delicadas.

– Eu contei... – mordeu o lábio em seguida. – Contei hoje, antes de fazer o discurso. Sobre nós, sobre tudo. Eu não quero arrependimentos e esse seria um deles.

A luz do luar que entrava pelo teto da estufa fez o seu rosto ficar completamente iluminado, deixando seus fios ainda mais dourados e seus lábios muito mais convidativos. Eu a desejava intensamente, eu necessitava sentir suas mãos em volta do meu pescoço.

– Eu fui um grande babaca. – coloquei uma das mãos em meu bolso, e passei meus dedos livres entre as mechas macias de seus fios de ouro, repreendendo-me por querer ir rápido demais. – Você merecia e merece muito mais do que eu jamais serei. – abaixei a cabeça, olhando para suas pernas compridas e torneadas, lindas pernas.

– Que pena...- seus dedos finos encaixaram-se em meu queixo, levantando-o. Olhos nos olhos novamente, aquela mesma sensação. – Eu vou ter que viver com isso. – seus olhos eram cobertos de amor, cobertos de algo que eu não conseguiria compreender. – Eu disse que não queria arrependimentos Albus, e não vou deixar que você seja um deles. – sua outra mão encaixou-se em meu rosto. – E foi por isso que falei para o meu pai, eu não quero voltar no tempo, eu quero um recomeço. – franzi o cenho, completamente perdido.

= E a Austrália? – sabia que meus olhos estavam arregalados, assustados, pela forma gentil e cheia de compaixão que seus olhos me encaravam.

– É o meu arrependimento, a barreira que teremos que enfrentar para sermos felizes juntos. – sua mão escorregou pelo meu braço, até chegar em minha mão. – Você acha que vale a pena lutar?

A minha resposta não poderia ser mais sincera. Segurei o pulso, de sua mão que estava em meu rosto, com gentiliza, puxando a sua mão até o meu peito, onde o meu coração batia freneticamente. Após isso, juntei nossos lábios, selando um acordo que não precisava ser dito.

Merlin, eu faria qualquer coisa por essa garota. Naquele momento, ela era tudo o que eu precisava, tudo que queria. A conexão de nossas bocas era tão certo, era tão incrível, era como se ela fosse a continuação do meu corpo, a parte de mim que faltava.

– Eu te amo. – essas palavras saíram de seus lábios, obrigando-me a abrir ainda mais o meu sorriso. Era um olá e um adeus, e eu precisava aproveitar cada minuto.

– Eu te amo. – selei seus lábios. – Amo de verdade. E saber que você me ama de volta, isso me basta. É apenas um ano de nossa eternidade. – só em ver aquele sorriso e aqueles olhos cheios de lágrimas, eu sabia que valia a pena.

Valia totalmente a pena.

X

POV'S Scorpius.

Manter-me são estava sendo uma desgraça. Tudo que eu queria eram os macios, doces e inexperientes lábios de Rose Weasley, um sentimento que me sufocava e, juntando com todo o meu estresse pessoal, acabavam comigo, levando-me de um gatinho machucado à uma arara no cio.

Quando se irritava, Rose acabava com o resto de sanidade que me sobrava.

Eram alfinetadas que se tornavam xingamentos, até chegar ao palavrões que eram gritados com a leveza de uma bigorna caindo a 200 km/h.

Todos eram capazes de ver.

Eu queria coloca-la em meus braços, beijá-la, cuidar de cada parte quebrada de seu coração, mas suas defesas não deixavam-me sequer aproximar-me dele. A menor menção ao Karich seria um chute entre minhas pernas ou um nariz quebrado.

Quando eu tentava me aproximar, o mundo ruía, e, enquanto ela me ataca, tudo o que eu quero é colar meus lábios nos seus, pedir que se acalme, dizer que a amo e que tudo ficará bem. Mas não posso fazer isso, o que é tão frustrante que me deixa irritadiço, raivoso e, por fim, irado.

– Você está aqui, na torra de astronomia, sozinho, sofrendo e na amargura, o que aconteceu? – perguntou aquela que possuía parte do meu coração e nem sabia disso.

– Apenas pensando em tudo o que aconteceu esse ano. – sussurrei baixinho.

– Seus pais? – sua voz era cheia de delicadeza e curiosidade.

– Na verdade, não. – mentiras me colocaram em minha situação, e eu não repetiria o meu erro. – Estava pensando em você. – afirmei, sentindo o coração palpitar. Era um medroso idiota.

– Em mim? – ela estava bem surpresa. – O que exatamente?

– Acho que você não vai gostar da resposta. –e, por mais delicado que eu tentara ser, ela considerou aquilo uma afronta.

– Por que age como se soubesse tudo sobre mim? – sua voz era áspera.

– Eu não faço isso. – afirmei. – Só que, ultimamente, conversar com você é como pisar em ovos.

– Digo o mesmo. – retrucou irritada. – Você fica irritado com tudo. – seus ombros se curvaram em minha direção e puder ver em seus olhos a acidez que era tão característico dela nos últimos dias.

Doeu em meu coração vê-los tão cruéis.

E era a minha culpa, eu incluíra aquela amargura em seu bravo coração.

– Sabe o que é engraçado? – seus olhos viajaram em minha direção, encaixando=se aos meus, como sempre fizera, porém, a sensação era excruciante e não apaixonante.

– O que? – sabia que meu tom era ríspido, não estava com raiva dela, estava com raiva de mim.

– Você sente-se culpado por me tornar a pessoa que sou hoje. - enquanto falava, seu corpo aproximou-se desafiadoramente de mim. Tudo em sua postura mostrava que ela estava me testando e ambos sabíamos que eu não estava em condições de passar por isso. – Você disse naquela carta que me amava cada parte de mim, cada detalhe do meu rosto e do meu corpo...

Era verdade, eu amava cada parte, cada sarda, cada sorriso ou expressão irritada. Cada detalhe.

– Mas... – seu rosto estava a centímetros do meu, nossas respirações estavam fundidas em uma única. – Como pode amar cada parte de mim e se sentir tão mau por ter me transformado nessa pessoa? Ou você simplesmente amava a pessoa que eu era e a quer de volta?

Havia uma crueldade e uma letalidade em seu olhar. Merlin, eu quase podia sentir o sangue em seu corpo borbulhar de ódio por mim. A mágoa estava ali, tão presente, tão perturbadora.

– Eu te amei com toda a minha alma, sem você ao menos imaginar isso. – grunhi. – Cada garota que estava ao meu lado, cada beijo, cada toque, eram para você! Eu sonhava com o dia que seria você em meus braços e sabia que esse dia não chegaria. Eu amei cada mudança em sua personalidade, amei a sua nova aparência, amei cada leve mudança em seu corpo, amei e continuo amando cada parte debilitada de sua alma. Não existe nada que possa me impedir de te amar, nem mesmo a sua ira, sua magoa, sua raiva. Amarei enquanto você estiver perto ou longe. A minha culpa não é a pessoa que você se tornou, a minha culpa é por vê-la perdida, amedrontada, uma mágoa permanente em seu olhar. Isso me machuca, isso me irrita. Mas minha irritação é destinada a mim. Eu fico revoltado porque eu destrocei você, quando tudo o que eu sempre quis foi cuidar de você, amar você, prendê-la em meus braços, curar cada ferida em seu coração...

As lágrimas queriam teimar em cair dos meus olhos e estava sendo quase um inferno força-las a não descerem. Não queria perder a visão dos olhos surpresos e a guarda desmoronada de Rose. Seu rosto estava vermelho e sua respiração tão acelerada quanto a minha.

– Então é isso, agora você tem a sua resposta... – não ouse desviar o olhar. – Peço perdão por não poder fazer nada disso, peço perdão por não ser o cara certo para você, mas sei que jamais haverá alguém que a amará do jeito que eu amo. Eu tentei te conquistar, tentei te seduzir, tudo em uma tentativa estupida de que você me visse como um cara e não seu irmão. Funcionou, mas eu arrisquei demais e perdi você, agora vou deixa-la ser feliz, amando-a do jeito que sempre deveria ter sido. Nossa história de amor acaba aqui, dois corações partidos que irão se recuperar. – quando seus olhos perderam a compostura e derramaram-se, senti cada cicatriz se abrir novamente, as cicatrizes que tanto me esforcei para unir. – Eu te amo demais para vê-la sofrer por meus atos, eu te amo demais para perde-la, prefiro tê-la ao meu lado, uma amiga por quem tenho sentimentos platônicos do que arriscar novamente. Perdoe-me Rose, perdoe-me. – o meu pedido de perdão não era por algo que havia feito no passado, era pelo agora, pelo que estava prestes a fazer.

Em um movimento dolorosamente lento, juntei meus lábios aos dela, havia uma eletricidade entre nós, como se meu corpo gritasse por mais contato, como se cada parte de minha alma quisesse unir de forma irrevogável à dela.

Minhas mãos agarraram a sua cintura, prendendo o seu corpo ao meu, sentindo cada pequena curva de seu delicado corpo unindo-se ao meu, em uma sensação maravilhosa, era tão confortável, tão real, tão elétrico, tão perfeito.

Um arrepio percorreu toda a minha espinha quando seus dentes atrevidos prenderam e puxaram o meu lábio inferior, foi delicado, sútil e audacioso, um simples gesto que fez todos os meus sentidos entrarem em um alerta cheio de desejo. Eu queria acaricia-la, beijá-la, mimá-la, amá-la.

Suas mãos afundaram em meus cabelos, era uma tentativa – inútil, porém bem aceita – de colar ainda mais nossos corpos e aprofundar o nosso beijo. Estávamos seguindo o nosso ritmo, uma dança unicamente nossa. Sentia meu coração martelar em meu peito, contra o seu peito.

Seus lábios se afastaram dos meus por uma fração de segundos, mas foi o suficiente.

– Eu te amo. – eu ouvia sua voz, sentia o seu corpo tão entregue ao meu. – Eu te amo Scorpius. – e sob a luz do luar do nosso lugar, a nossa torre, o nosso momento.

Deslizei minha mão pelo seu corpo, até chegar ao seu rosto. Não importava o que acontecesse amanhã, ela era minha hoje, e isso era tudo. Não havia a possibilidade de que ela não pudesse ver a paixão e o desejo em meu olhar, eu não precisava falar nada, nós nos compreendíamos.

Seu rosto afundou em minha mão, as bochechas ruborizadas e a respiração pesada, apressei-me a provar o sabor da pele em seu pescoço, beijando e sentindo suas mãos agarrarem o meu cabelo. Um suspiro, um gemido.

Se era para desistir daquilo que mais amei, pelo menos eu poderia amá-la uma única vez.


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Notas finais do capítulo

Antes que cês pensem ACABOU IKAROSE! Ainda nem começou IkaRose, então, fiquem de boas e esperem, blza? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Gostaram? Odiaram? Amaram? Não querem mais ler? Digam, pls