She and the dudes escrita por Rayssa


Capítulo 18
Are you mad?


Notas iniciais do capítulo

Eu tinha dito a minha amiga que postava ontem (já são mais de meia-noite), mas não deu tempo porque surgiu a oportunidade de ir assistir Cinderela s2 Aconselho a todos assistirem, é lindo. Espero que gostem do capítulo :DDD



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E aquelas palavras jogaram fora todas as minhas expectativas, jogando um balde de água fria em todas as minhas esperanças e quebrando o meu coração em mil pedacinhos. Albus era o Karich, ele era o cara com quem dei meu primeiro beijo.

A vida sempre arrumava um jeito de lembrar-me que eu não nasci para ser esse tipo de mulher que vive um conto de fadas. Uma princesa que vai encontrar seu príncipe encantado e viver feliz para sempre.

Eu era uma Mérida, não uma Ariel.

A tristeza afundou em meu peito, eu queria chorar, eu queria desesperadamente chorar. Por essa razão, apenas respirei fundo e fiquei encarando o meu primo, tentando colocar na minha cabeça que aquele idiota era o cara por quem eu estava totalmente apaixonada.

– P-por que? – gaguejei, totalmente perplexa.

– Eu não deveria estar aqui sozinho. – afirmou. – Tudo começou com uma brincadeira, minha e do Scorpius. – sussurrou, pude ver seu corpo inteiro tremer, ele estava muito nervoso. – Mas ele teve que resolver algumas coisas e... – ele deu um passo à frente, imediatamente deu um passo para atrás. – Desculpe, por favor. Comigo era uma brincadeira, você era a pessoa certa para isso. Mas Scorpius levou a outro nível, começou a colocar declarações de amor e eu não sabia o que fazer. – sussurrou baixinho, podia sentir o seu pânico.

– Q-quem... – respirei fundo, tentando me recompor. - Quem era no baile? – o frio estava desolando a minha alma naquele momento.

– Rose, você está brava? Perdão, por favor, perdão. – pude ver as lágrimas em seus olhos, parecia que iriam descer a qualquer momento.

– Quem era no baile? – perguntei séria, não iria bancar a menininha indefesa. Eu não era aquela garota e um par de esperanças quebradas não iria me tornar fraca. – É isso que eu quero saber.

– Você precisa escutar o lado da história do Scorpius primeiro, eu não sei o porquê de ele não está aqui. – sua voz era suplicante. – Nós fizemos merda, sabemos disso e estou implorando seu perdão. – ele se jogou no chão, ficando de joelhos a minha frente.

Todo o orgulho que Albus tanto presava estavam derretendo em seu rosto, indo embora com suas lágrimas e naquele momento, eu não me importava, eu queria que ele chorasse as lágrimas que eu não deixaria escorrer.

– Eu não perguntei isso. – aproximei-me. – Não quero que implore porra nenhuma. – arfei. – Quero saber quem estava naquela porra daquele baile maldito? – minha voz saiu em um tom tão estridente que eu não reconheci a mim mesma.

– Scorpius. – sua voz era tão baixa, tão desesperada.

Não, eu não ficaria com pena. Nem dele e nem de Scorpius. Sentia meu coração chorar, desesperadamente, esperando pelo momento em que ele ficaria em pé e diria "Brincadeira Rose, nunca faríamos isso com você." Porém, esse momento não chegou.

Albus estava ajoelhado a minha frente, implorando perdão e eu sabia que não poderia perdoar, não agora, não nessas condições. Albus e Scorpius eram meus melhores amigos desde sempre. Pessoas em que sempre confiei. Scorpius brincou com meus sentimentos de forma irremediável.

– Não posso. – minha voz saiu tão baixa que mal pude ouvi-la. – Eu não posso perdoar, não agora. – fechei os olhos, controlando minhas lagrimas, impedindo que elas fizessem sem caminho para escorrer em meu rosto.

– Não n-n-nos o-od-deie. – quando abri os olhos, Albus estava praticamente jogado ao chão, com a cabeça baixa e eu podia ouvir os soluços de seu choro. E parte de mim sentia nojo daquele garoto por ser tão cruel, ele merecia isso, porém outra parte implorava para que eu fosse sensata, lembrando-me de como ele era importante para mim, de quão próximos éramos.

– Eu não odeio. – aquela voz nem mesmo parecia a minha. – Eu amo vocês. – afirmei e quando ele levantou o rosto, tive que levantar o olhar. Não queria olhar em seus olhos. – Mas nesse momento, estou magoada demais para sequer olhar em seu rosto e ter uma conversa sincera. – encarei as estrelas, podia ver a Sirius ali, rindo da minha cara.

– Pode me bater, quebrar meu nariz, me espancar até que eu fique inconsciente. – sussurrou Albus. – Eu mereço, só não me abandona Rose. A Lanna já fez isso e eu não posso perder mais ninguém. – senti um bolo em minha garganta começar a se formar.

Era tão difícil estar ali, viver aquela situação.

– Eu não tenho a menor vontade de te bater, mesmo que tivesse, não estou com humor para isso. – sussurrei baixinho. – Eu não vou te abandonar Potter, só não estou disponível para conversas nesse momento.

Após dizer isso, eu saí dali praticamente correndo, ouvindo o choro de Albus e seus pedidos de desculpas ecoarem por minha cabeça. Eu estava tão perdida, tão magoada, tão decepcionada. Não sabia o que fazer, como agir.

Scorpius nem tivera a decência de aparecer. O quão engraçado deveria ser tudo isso para ele?

Mordi o lábio com força, tentando segurar o choro, porém, foi inútil. Eu sentia o meu corpo tremer, minhas lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto, ensopando-o. Minhas pernas perderam a força, acabei por me jogar em uma parede e cair ao chão, deixando os soluços escaparem de meus lábios.

(...)

Minha mente estava meio nebulosa quando acordei. Não sabia bem onde me encontrava. Não parecia meu dormitório ou o de Lanna. Era a enfermaria? Não, não era tão claro quanto lá.

Sentei-me sobre a cama macia e me deparei com uma cena levemente chocante.

Estava em um quarto um tanto sombrio, não muito aconchegante. As cortinas cinzas impediam boa parte da entrada de luz, mas havia uma faixo de luz que iluminava o ambiente. Era um local bem formal, como se não pertencesse a ninguém. Apenas uma mesa, um guarda-roupa, uma estante de livros, a cama e duas poltronas.

A alguns metros de distância, Ikarus Krum estava adormecido em sua poltrona. Usava calças sociais pretas e uma camiseta vermelha de mangas longas. Aquela posição parecia muito desconfortável e ele provavelmente acordaria com dor nas costas.

A noite passada ainda parecia um borrão, mesmo assim, decidi que estava na hora de ir para o meu dormitório e tomar um banho, assim como estava na hora de Ikarus deitar em sua própria cama.

Quando arrastei-me pela cama, pude observar que estava enrolada em duas capas. A minha e a dele. Os acontecimentos da noite passaram a voltar a minha mente. Albus e Scorpius eram o Karich. Eu chorei feito um bebê no corredor e então o professor apareceu.

Ele parecia tão preocupado, todavia, não perguntou o que aconteceu, apenas colocou sua capa sobre os meus ombros, quando percebeu que eu tremia, e deixou que eu chorasse em seu ombro, molhando completamente aquela área do tecido da camiseta.

E aquela era minha última lembrança.

– Está melhor? – quando ouvi a voz de Ikarus, meus olhos correram em sua direção.

– Estou sim, muito obrigada. – afirmei baixinho, ainda consumida pela tristeza de antes.

Seus cabelos bagunçados retiraram aquela ideia de professor formal e mostrava o quão jovem ele era, talvez uns dois anos mais velhos que eu. Combinando isso com os olhos azuis e a camiseta vermelha, ele estava deslumbrante.

Todavia, estava muito triste para prestar a devida atenção.

– Rosa... – chamou baixinho. – Vai ficar tudo bem, seja o que tiver acontecido. – apenas assenti, sentindo o bolo voltar a se formar em minha garganta.

Com as lágrimas rolando por meu rosto, eu desabei e desabafei, mesmo sabendo que isso iria soar infantil, eu tinha que contar tudo o que estava me afligindo para alguém e esse alguém não poderia ser Lanna, não agora que sabia que Albus era realmente o Karich.

Quando terminei de falar, Ikarus caminhou até o lado de sua cama, estendeu a mão em minha direção, um pedido silencioso para que eu ficasse de pé, aceitei a sua mão e ele me ajudou a ficarmos frente-a-frente.

– Eles são uns filhos da mãe por isso. – grunhiu. – Você é uma garota incrível e se seus melhores amigos não acham isso, talvez esteja na hora de você encontrar pessoas que realmente entendam o tipo de pessoa que você é. – sua mão afagou o meu rosto e seus olhos prenderam-se aos meus.

Mas esses são eles, pensei em dizer, eles se importam comigo e me entendiam. Porém, não ousei dizer, porque ele estava certo. Como alguém brincava com meus sentimentos dessa forma se importava comigo? Me conhecia e compreendia?

– Obrigada. – sussurrei.

Logo seus lábios tocaram a minha testa e sua mão afagou a minha nuca, provando um arrepio longo e sensual em meu corpo, o que foi bem diferente aos que estava acostumada. Abri os olhos rapidamente e percebi que ele me encarava com admiração.

– Acho melhor você ir. – sussurrou a contragosto. – Se alguém pega você aqui, eu sou levado a Azkaban e você é expulsa. – arregalei os olhos.

Ele estava realmente disposto a ir a Azkaban? Ele havia me levado até ali, deixando que eu dormisse em sua cama e "cuidado" de mim. Ikarus estava sendo tão gentil, tão bondoso que meu coração havia se derretido novamente, apesar de a tristeza permanecer ali.

– Obrigada mesmo. – fiquei na ponta dos pés e beijei a sua bochecha. – Muito obrigada. – sussurrei, afastando-me. – Bom dia.

– Bom dia Rosa – sussurrou de volta, pude sentir seus olhos em mim, enquanto saia do quarto dele. – Vejo você mais tarde minha Rosa.

Não tive certeza se havia ouvido certo, já que acabara de fechar a porta quando ouvi isso. Era estranho sentir essa conexão com meu professor, contudo estava feliz por tê-la. Ele havia me ajudado quando ninguém mais poderia fazer e eu seria eternamente grata.

Naquele dia, eu não fazia ideia de onde isso iria me levar e da saudade que estava prestes a sentir.

X

Scorpius:

– Você está com muita raiva? - suspirei pesadamente.

– Eu já esperava por isso. – afirmei, sem diminuir o ritmo.

– Você não está triste? Eu chorei feito um bebê depois de tudo o que ela me disse. – ele também continuou mantendo a postura e correndo ao meu lado.

– Claro que estou triste, tenho muitos motivos para estar triste, não somente esse. – murmurei. – Só que eu ferrei tudo Al, eu não poderia achar que iria acabar tudo feliz. – dei de ombros.

– Mas você a ama. – ele lembrou.

– Eu sei, eu a amo e dai? – senti a necessidade de correr mais rápido. – Eu queria ter ido, mas uma emergência familiar me impediu de estar lá. – lembrei. – Nossas escolhas fodem a nossa vida e nós temos que aceitar. – praticamente grunhi as palavras.

– Então, você não está bravo? – quando ele perguntou isso, parei abruptamente no meio do campo.

– Por que merda eu estaria bravo com você? – perguntei quando ele parou a minha frente. – Por dizer a verdade e fazer o que eu pedi? Não conta para ela sobre eu a amar? Credo Albus, você é meu melhor amigo e você teria que fazer uma merda muito grande para me deixar bravo. – dei de ombros. – Principalmente na situação de fudida em que você está, eu nunca te abandonaria nesse momento. – ao terminar de falar, pude ver um leve sorriso nos lábios do meu melhor amigo.

– Se não estivéssemos no meio do campo de quadribol, em frente a todo o time, eu te daria um abraço. – revirei os olhos. – Você sabe o que iriam falar. – levantei as sobrancelhas.

– Fodam-se Potter, não aprendeu com a Rose? – passei o braço pelos ombros do meu melhor amigo. – Se eles acham gay, isso é problema dele. – sorri abertamente com isso. – Você sabe que te amo cara. Nesse momento, você é, provavelmente, a única pessoa com quem posso contar, estamos nessa juntos, sabe disso, não é? Você não é o único que está na merda. – um risinho sarcástico saiu dos lábios dele.

– Nós estamos em todas juntos, na verdade. – de repente, senti um tapa em minhas contas. – Deixa de moleza Malfoy. – voltou a o seu posto de capitão do time. – VAMOS CORRER PORRA! - praticamente berrou.

Nem pestanejar, voltei a correr.

(...)

Eu deveria estar na aula de herbologia. Eu deveria estar na aula de herbologia. Eu deveria estar na aula de herbologia. Eu deveria estar na aula de herbologia. Eu deveria estar na aula de herbologia. Eu deveria estar na aula de herbologia. Eu deveria estar na aula de herbologia.

– Rose... – chamei baixinho.

Os olhos azuis viraram em minha direção, encaixando-se nos meus com a mesma perfeição de sempre. Merlin, ela estava linda. Seus cabelos vermelhos estavam presos, deixando o seu lindo rosto a mostra. Eu podia ver todas as sardas de seu rosto, todas.

– O que quer Malfoy? – o seu tom foi gélido.

– Eu queria conversar. – sentia meu corpo tremer pelo nervosismo. Nunca me imaginei nessa situação, nunca imaginei que perderia Rose.

– Eu não. – ela levantou as sobrancelhas. – E acho que você também não deveria. – cruzou os braços. – Se formos conversar agora, não acho que nada de bom vá sair dessa conversa. Você e aquele filho da mãe do Potter fuderam com a minha cabeça, fiquei tão confusa e tão emotiva. Me encheram de pensamentos estúpidos e depois os arrancaram de mim. – sua expressão parecia dura como pedra. – Eu estou tentando ser sensata. – afirmou. – Por que vocês são meus melhores amigos, contudo, agora não é o momento. E por hora, eu não posso ser sua professora de herbologia, então, vá assistir aula.

Ela não esperou que eu respondesse, apenas voltou a sua atenção para o livro que estava jogado na mesa da biblioteca. Eu fiquei encarando seus ombros trêmulos. É, eu merecia aquilo. Respirei fundo, duas, três ou quatro vezes, antes de tentar tocar o seu ombro.

– Vá embora. – sua voz anasalada pediu, antes que eu pudesse tocá-la.

– Tudo bem... – fechei as mãos em punhos.

Sentindo as lágrimas invadirem os meus olhos, eu saí de lá. Eu não iria para mais nenhuma aula naquele dia, não tinha cabeça para aquilo. Por essa razão, praticamente corri de volta para o salão comunal da sonserina, fechei a cortina que separava a minha cama das demais e me enfiei embaixo das cobertas.

Eu não queria chorar, não podia chorar.

Porém, meus motivos para chorar iam muito além de Rose Weasley, não tive controle das minhas lágrimas. Minha família estava desmoronando e eu teria que assumir o lugar do meu pai, mesmo que eu não o quisesse e tudo que eu queria era que aquele fosse o melhor ano da minha vida, por isso, não deixei que nenhum dos meus amigos soubessem.

Se eles soubessem, não me tratariam como sempre trataram e eu não conseguiria esquecer de todos os problemas que tinha em casa. Karich foi a melhor válvula de escape que eu pude encontrar. Eu não brincava com os sentimentos de Rose, eu apenas escrevia o que sempre quis dizer e que ela nunca aceitaria se saísse de meus lábios.

Albus tivera a brilhante ideia de começar com isso, era para ser uma provocação. Ele escreveu o nome de Rose com as rosas no campo de quadribol, eu apenas as mudei e coloquei aquele pedaço de papel.

Depois disso, ele quis continuar para não magoa-la após o que aconteceu no grande salão e sabendo que eu realmente gostava dele, era a minha chance. Nós dois estávamos a favor disso, nós dois concordamos, porém, sabíamos que o fim para situação iria terminar mal e ainda assim continuamos.

Lanna não conversa comigo, depois do que eu disse na venda masculina, ela teve certeza que eu sabia de tudo sobre o Albus gostar da Rose. Rose está profundamente magoada. Hugo queria me matar quando eu voltei e Lysander está ao lado dele. Não havia chance dela não contar para o próprio irmão, principalmente triste do jeito que está. Minha mãe está grávida e meu pai...

Um soluço alto escapou dos meus lábios e a minha cortina foi aberta com força.

– Isso é muito gay. – a voz de Noah me surpreendeu.

Eu não respondi, não estava afim de conversar, apenas me afundei mais entre as cobertas.

Ele fez questão de puxá-las.

– Não seja marica Malfoy! – ele cruzou os braços. – Isso é pela Rose, não é? – arregalei os olhos. – Qual é? Pensou que eu não saberia? Qualquer retardado consegue ver que você está apaixonado por ela.

– Não quero falar sobre isso. – tentei puxar o cobertor e ele arrancou de minhas mãos, jogando pelo quarto.

– Porra, se liga. – Zabine bateu na própria testa e apontou para mim. – Rose não é mais o machinho da escola e existem vários garotos atrás dela. Ao invés de chorar como um bebê, deveria arrumar uma forma de conseguir sua garota de volta. – pigarreou.

– Não é só por ela. – afirmei. – E eu fudi tudo, não tem concerto. – grunhi.

– Claro que tem, vocês são amigos a sete anos, não seja imbecil. – ele revirou os olhos. – Nós vamos dar um jeito nisso! Seu pai gostaria de te ver desistir?

Pelo seu olhar, eu entendi. Ele sabia sobre tudo o que estava acontecendo, nossos pais eram amigos e nós éramos amigos.

– Você tem razão.

(...)

Noah teve uma brilhante ideia, se eu conseguisse comprar a Rose na venda, ela teria que passar a noite inteira comigo... Mas se ela descobrisse que era eu quem estava a comprando, ela poderia desistir de tudo. Era exatamente ai que o Noah se encontrava.

Eu iria comprar a Rose e Albus iria comprar a Lanna.

Certo, já havia se passado um mês que tudo aquilo aconteceu e eu esperava do fundo do meu coração que as coisas já estivessem melhor entre nós dois, eu desejava que ela já pudesse me perdoar e pudéssemos voltar ao que éramos antes.

Nós trocávamos algumas palavras durantes as aulas de grifinória com sonserina, e só.

Observei a rosa vermelha e a que estava ao lado da minha vassoura. Eu não iria nem aparecer pela venda para não levantar suspeitas. Eu queria muito que Rose me perdoasse, mesmo que nunca mais cogitasse a possibilidade de gostar de mim além da amizade... Sua amizade era tudo o que eu sempre precisei e eu estraguei tudo.

Eu já estava pronto, esperando o fim da venda, quando uma coruja começou a bicar a minha janela. Uma coruja bem conhecida por mim e por toda a minha família, Rustle, a coruja da minha mãe.

Abri a janela, com o coração aos pulos, não poderia estar acontecendo de novo, não agora que eu poderia resolver tudo.

Eu não podia fuder tudo de novo.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Sejam sinceros!!! E, por favor, dêem a sua opinião, ela é muito importante mesmo :D
Quero saber uma coisa, com quem vocês gostaria que a Rose ficasse?
( ) Ikarus
( ) Scorpius
( ) Albus
A decisão já foi tomada, mas quero saber o que você querem!