Bolinho De Limão escrita por Aquela Fujoshi, Paradoxoalizar, Karu, BlossomMist


Capítulo 22
Extra: Por trás dos bastidores!


Notas iniciais do capítulo

Yo poneis da tia Nuke *-*/ com estão? Bem, como havia dito antes, passaremos a postar apenas um dia por semana, que será toda sexta-feira! Ah, esse aqui (com leram no título) é um capítulo extra, então, se NÃO GOSTA DE SHOUJO-AI, não leia! Para os leigos, Shoujo-ai é tipo um fanservice yuri, e eu sei que a maior parte dos leitores não é Yurista! Maaas, uma galera shipa ManuIzzy, então, hehe, aí está o cap! Espero que gostem!



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Manuke POV On

– Manuke-sama, você está bem? – perguntou-me Ikki.

Ele me olhava preocupado, apenas sorri e cocei minha nuca.

– Sim, estou ótima! Só um pouco ansiosa para o próximo programa! – respondi-lhe, “droga, está muito apertado! Eu não consigo respirar!”.

– Tem certeza? Você está meio pálida...

– Impressão sua! É que não dormi direito!

– Nada que uma maquiagem não resolva. Acho que o Alexy-san deve saber fazer!

– EU RECUSO A AJUDA DELE! – cruzei os braços, virando o rosto.

– Eh? Por que não gosta do Alexy-san, Manuke-sama?

– POR QUE ELE QUER ROUBAR A SUA INOCÊNCIA! – agarrei seu pescoço. – Não gosto que fique perto dele Ikkiiiiiiii!!!

– Mas nos trabalhamos juntos, é impossível...

– Não me importa! Eu não quero, E PONTO FINAL. – abracei-o com ainda mais força. – ELE QUER SEU CORPO NU!

– Muhhuaf fufhaha uf... – ele “disse”.

– O que? – ergui uma sobrancelha.

– ELE NÃO CONSEGUE RESPIRAR SUA ANTA!!! – escutei a voz esgoelada de Ari-chan.

– NÃO PRECISA GRITAR COMIGO! – larguei o garoto, que estava com o rosto todo vermelho. – tudo bem Ikki?

– S-Sim Manuke-sama...

– VIU? VIU? ELE ESTÁ ÓTIMO!

– VOCÊ IA MATÁ-LO SUFOCADO!

– O PROBLEMA É MEU!

– MAS EU TERIA QUE ESCONDER O CORPO CONTIGO DEPOIS!

– NÃO FALE COISAS DE DUPLO SENTIDO!

– MAS EU NÃO FALEI NADA DE DUPLO SENTIDO!

– ARG, MORRA KYOJIN!!!

Joguei-me em cima da Ari-chan, puxando seus cabelos.

– EU VOU ARRANCAR CADA FIO DESSA SUA CABEÇA GORDA!

– A GORDA AQUI É VOCÊ VADHEA! PARA DE CU DOCE!

– TUA BUNDA QUE FAZ CU DOCE!!!

– Izzy-san, Manuke-sama, ACALMEM-SE! – gritou Ikki.

Rosnei (?) e soltei Ari-chan, sentindo meu braço arder pela unhada que ela havia me dado (VADHEA!).

– Desculpa Ikki...

Ari-chan se levantou esfregando a cabeça (onde eu havia puxado-lhe os cabelos) e fez uma careta em minha direção.

– Rapariga de cu doce. – disse ela.

– Prostituta mal requisitada de cabaré. – respondi-lhe devolvendo o olhar.

– Você está é com inveja que EU POSSO pegar os livros na prateleira mais alta, e você não! – Ari-chan começou a rir com uma mão perto da boca. – COITADA!

– Baka no Ari-chan!!! – estirei a língua para ela.

Idade mental: Três anos.

– Pequenininha, baixinha, minúscula, anã... – ela pronunciava com um sorriso sádico. – miniatura de ser humano... – colocou uma mão sobre minha cabeça. – meio pedaço de gente... Cadê as suas sobrancelhas? Não estou vendo...

– NÃO FALE DAS MINHAS SOBRANCELHAS!!!

– Que sobrancelhas Manuke-sama? – perguntou inocentemente Ikki.

– AS MINHAS! ELAS ESTÃO BEM AQUI! – apontei para minha testa.

– Não estou vendo... – ele parecia perdido.

– Viu só o que eu falei? Desobrancelhada... Miniatura humana... – Ari-chan ria sadicamente.

– Te odeio sua tábua mal cortada. – fuzilei-a com o olhar.

– Não, você me ama... – gargalhou ela, Yandere do caralho...

– Quero que morra tragicamente com um guarda-chuva enfiado no anus! – bufei.

– Quer mesmo? – Ari-chan parou de gargalhar e segurou meu queixo.

– N-NÃO ME TOQUE! HENTAI NO ARI-CHAN! – me escondi atrás de Ikki.

– O que foi que você fez com a Manuke-sama, Izzy-san?

– Ela é horrível Ikki! Ari-chan é uma pervertida!!!

– Não sou não! – reclamou ela batendo o pé. – você que é muito cu doce!

– Eu odeio ela! Me tire daqui Ikkiiiiiiiiiiiii! – choraminguei.

– Não chore Manuke-sama... – Ikki suspirou.

Encolhi-me ainda mais atrás dele e vi Ari-chan revirar os olhos, com as duas mãos na cintura.

– Ai que frescura... – disse ela.

– Não quero mais me aproximar de você Ari-chan. – inflei as bochechas.

– Nos trabalhamos no mesmo programa sua EDEOTA! Isso é impossível!

– Hunf. Não me importa! – virei o rosto.

– Manuke-sama, Manuke-sama!

Ergui o olhar e vi Armin vir correndo em minha direção.

– O que foi?

– Tem uma garota querendo entrar! Ela disse que veio te ver!

– Como ela é?

– Tem olhos pretos, e o cabelo azul como o do meu irmão, passando da cintura...

– Hm... – coloquei uma mão sobre o queixo. – deve ser a Nat-chan!

– Nat-chan? – Ari-chan ergueu uma sobrancelha.

– Aquela garota que vai fazer cosplay comigo, eu de Shun, e ela de Hyoga!

– O QUE?

Ela foi interrompida por Nat-chan que entrou no corredor.

O cabelo dela havia crescido, estava na altura da cintura, a cor azul havia ficado bonita, lembro-me que antes ela havia pintado-o de vermelho.

– NAT-CHAN! – corri em direção há ela. – HÁ QUANTO TEMPO! – me joguei em seu pescoço.

– Yo Nuke... – ela disse calmamente acariciando meus cabelos. – você alisou os cabelos?

– Sim! Adeus aos meus cachos! – sorri.

– Ficou muito bom. – elogiou.

Nat-chan sempre era tão gentil, e fofa, e meiga e...

– ~AHAM~ - escutei Ari-chan dar uma tosse forte. – essa é a tal “Nat-chan”?

– Sim! Ela não é linda? Parece uma bonequinha, é perfeita para fazer cosplay! – sorri agarrando-me mais ao pescoço da azulada. – isso é injusto, você está mais alta!

– E seus peitos estão maiores, isso não é justo! – rebateu Nat-chan.

– Nat-chan você está falando que nem a Ari-chan! – reclamei. – isso me dá medo...

– Com assim “que nem a Ari-chan”? – a morena rosnou. – E NÃO ME CHAME ASSIM!

– CHAMO COMO EU QUISER A-R-I-C-H-A-N!

– CALADA NUKE!

– NÃO ME CHAME DE NUKE!

– CHAMO SIM: N-U-K-E!

– ARI-CHAN EU TE ODEIO! – virei à cara.

– É RECIPROCO! – ela fez o mesmo.

Nat enroscou os dedos no meu cabelo e disse, como sempre, calma:

– Qual o problema em ser chamada de Nuke? É só um encurtamento do seu apelido, seu verdadeiro nome não tem nada haver com isso...

– Eu não gosto!

– Mas eu sempre te chamei de Nuke e você nunca reclamou.

– Você é diferente Nat-chan. – choraminguei. – ARI-CHAN QUE É UMA BAKA NO HENTAI!

– MAS EU NÃO TO FAZENDO NADA!

– MAS FEZ!

– QUANDO VOCÊ VAI ESQUECER AQUILO?

– NUNCA!

– Do que estão falando, Nuke?

– Nada que precise ser dito em voz alta. – murmurei desviando o olhar da morena. – vem comigo! Quero te mostrar o set. Tenho certeza de que também vai amar os bastidores!

A azulada deu um sorriso de apenas curvar os lábios e me acompanhou.

Droga... Daqui a pouco vou ficar sem ar...” pensei enquanto puxava Nat-chan pelo braço.

Manuke POV Off

Izzy POV On

"Como ela se atreve a chamar a minha Nuke de Nuke?!"

Alexy havia se juntado ao "tour pelo estúdio", junto a mim, a uns cinco passos de distância dos outros.

– E aqui é o palco! – disse Ikki, nosso guia provisório.

Nuke largou a cintura de Nat-não-muito-chan.

– Eles reagem a tudo o quê a gente faz – ela se virou para a mundiça da plateia – E QUE ENTRE SEBASTIAN MICHAELIS!

A plateia faz estardalhaço.

– Viu? – Ela se pendurou no braço da azulada.

– Quer dizer que se surgir um maníaco do parque esse povo vai começar a fugir? – Nat riu, já seguindo Ikki, que nos levava aos bastidores.

Eu devia estar fazendo uma enorme carranca, pois Alexy perguntou:

– Tá com dor?

– Hã? Não, eu hein...

– Então qual é o alvo dos pensamentos assassinos da vez?

Espera! Como ele sabia dos meus pensamentos?

– É essa tal Nat-chan-san?

– Hum, é. Acho que é aquele cabelo pintado. Mainha não deixa eu colorir esse bagaço de laranja – puxei o cabelo para o lado. (N/A Manuke: Laranja?) (N/A Izzy: Esqueça isso e deixe a estória continuar... *facepalm*)

– Você não pensa assim do meu, pensa?

– Não, porque você é ohmi. Bem, mais ou menos.

Alexy me olha de cara feia.

– Tá, desculpa.

– Mas esse não é o real motivo do ódio, e?

– ARG! NÃO INTERESSA MEUS MOTIVOS!

Sai de perto dele batendo os pés e me juntei ao grupo da frente.

Nuke estava roxa tentando respirar.

– E aqui é a copa – Ikki fez um gesto de desdém em direção à porta – mas não interessa no momento.

– Ah, eu tô com fome... – disse Nat apertando a barriga.

– Podemos fazer uma boquinha, não, Ikki? – disse Nuke com os olhos brilhando, essa garota só pensa em comida?

– Acho que não tem problema. – Armin respondeu no lugar do pequeno.

Entramos todos na copinha (que de "inha" nada tinha). Alexy e Armin sentaram um de cada lado de Ikki numa mesa mais do canto e eu, Nuke e Nat sentamos numa mais no centro.

A Tia da cantina nos trouxe sanduíches naturais.

– Não vai comer o seu? – Nat perguntou, apontando para o sanduíche intacto da Nuke.

Revirei os olhos e me levantei, indo para trás de Nuke.

– Kirida, você diz que os peitos dela estão maiores, mas você não viu nem a metade – coloquei as mãos nos ombros dela, adentrei os dedos indicadores pela gola e segurei as alças – Ela não consegue nem respirar direito com isso... – puxei as alças levemente.

– Ngh...

–... Quanto mais comer – puxei de novo.

– A-Ari-chan...!

– Vocês poderiam, por favor, não se matar na minha frente?

– ARG!

Grunhi e furtei sutilmente (só que não) o sanduíche e fugi para uma mesa mais afastada.

E Alexy veio junto.

– É sério, qual foi o problema?

– Eu queria ter uma catapulta pra jogar essa garota lá no cafuné de Judas – murmurei.

Alexy riu.

– Qual é a graça?

– Você tá com ciúmes.

– Ciúmes a tua cucuia. Aquela garota é tão educada que da ânsia de vômito, tem algo de errado nela.

– Tá bom, você não está com ciúmes.

– Não tô.

– E você não foi com a cara da Nat-chan-san.

– Nem um pouco.

– E você quer a Manuke de volta porque ela é só sua.

– Com certeza... O QUÊ?

Alexy riu com gosto.

– Pára com isso! – estapeei o braço dele.

– Tá bom, mas é melhor você fazer alguma coisa em relação a isso.

– Obrigada... – bufei.

Me levantei e fui até a mesa das duas, enterrando a bunda na cadeira entre elas, é impressão minha ou essa “Nat-alguma-coisa-chan” me olhou feio?

– Então... – falei.

– Não vai me enforcar, vai? – Nuke me olhou de esgueira.

– Nyão.

Nat riu.

– Vocês duas se dão muito bem, não?

– Pffffff – comecei – GYAHAHAHAHAHAHA... No.

Nuke deu uma tapa na própria testa.

– Essa lombriga aqui não me dá sossego.

– A mãe da tua mãe!

– QUIÉ QUE TEM VÓINHA, HEIM?

– Ela é lecau.

– Hum.

– Mas o teu pai...

– Meu pai O QUÊ...?

– Também é lecau.

– Aham...

– Ai, ai... – Nat riu.

Ikki chegou perto da mesa.

– Podemos continuar, Manuke-sama?

– Podhemos xim, meu fofintchu! – Nuke agarrou o pequeno num abraço apertado.

– Então, né... – me levantei apressadamente, puxando Nuke comigo – Podemos voltar para o camarim?

– NÃO ME TOQUE! – ela me empurrou e se agarrou ao braço da Nat.

Fiz o meu melhor olhar 43 e fui até ela. Segurei seu queixo e olhei de maneira profunda e intimidadora nos olhos dela.

– Eu te toco quando eu bem entender, Gabi.

Nuke choramingou.

– MALVADA!

– Manuke-sama...

Alexy se apressou em separar-nos.

– É, Izzy-sama tem razão. Vamos voltar para os bastidores – ele nos empurrou para longe da copinha, fazendo questão de me puxar para longe – Não precisava apelar!

– Eu não ‘tava apelando!

– Não mesmo.

Mostrei a língua para ele.

– Belém, Belém, nunca mais ‘tô de bem.

Idade mental: 2 anos.

Alexy revirou os olhos.

Chegamos aos bastidores quando Nat tirou um IPhone do bolso – pra piorar minha situação – e anunciou:

– Ah, já tá na hora de eu ir. Outro dia a gente se vê, Manuke!

Nuke se pôs na ponta dos pés e mordeu carinhosamente a bochecha dela.

Revirei os olhos. Quase tendo uma ânsia de vomito coma cena.

Nat saiu, acenando para todos.

– UHN! – urrei de alívio.

– Ela é legal, não acha? – disse Nuke, sorrindo

– É – cruzei os braços e olhei de esgueira para Alexy – Muito.

Alexy saiu com Ikki para o camarim masculino.

Me dirigi a uma poltrona e me sentei, deitando a cabeça na mesa ao lado e voltando a desenhar.

Nuke se sentou na poltrona de frente e apoiou a cabeça nas mãos e os cotovelos na mesa.

– Você podia parar de me humilhar – disse ela, simplesmente.

– Como assim? - ergui uma sobrancelha.

– Ari-chan... – sussurrou. – não é por que gosto de BDSM, que gosto de ficar submissa o tempo todo... Você é muito explosiva...

– Olha quem fala...

– É sério Izzy. – desviou o olhar. – não gosto quando você fica estranha desse jeito.

–É inevitável quando estou perto de você... – murmurei irritada.

– O que?

– Nada!

Nuke soltou uma risadinha discreta e puxou sua poltrona, deixando-a do lado da minha.

– O que está desenhando? – perguntou curiosa.

– No.6 – respondi largando o lápis sobre a folha. – arg... Mas deu uma preguiça agora...

– Que novidade.

Estirei educadamente a língua e Nuke retribuiu maduramente com o dedo médio.

– Estou com sono, Ari-chan...

– É por que você fica horas e horas pulando de um lado pro outro! – a senti dar tapinhas em meu ombro. – O que pensa que está fazendo? – cruzei os braços.

– Afofando meu travesseiro, dã! – falou como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– Tenho que cara de travesseiro, nanica? – sorri forçada.

– O seu ombro tem.

– Baka.

– Manuke(?). – estirou a língua.

Reclamei, mas ela nem me deu ouvidos e apoiou a cabeça em meu ombro, suspirando.

– Me acorde para discutirmos o próximo programa, depois, viu? – disse Nuke, ela estava num estado “meio dormindo, meio acordada”.

– Hm. – “respondi”.

Que droga Nuke! Você não pode ser tão besta, pode?

Ouvi um ressonar baixinho.

– Já dormiu? – olhei para ela.

É, tinha apagado de vez.

– Preguiçosa... – murmurei sentindo minhas bochechas ruborizarem.

Ok, agora e só jogar ela pra outra poltrona, duvido que acorde, essa garota tem sono de pedra!

– Hn... A... Ari-chan...

OI?

Olhei para ela, ainda estava dormindo. Estava chamando meu nome enquanto dormia? Droga Izzy, pare de corar, PARE DE CORAR!

Nuke se virou um pouco, agarrando-se ao meu braço como se eu fosse um travesseiro.

MEU BRAÇO... ESTÁ NO MEIO DOS...

– Poha... – pare de sangrar nariz!!!

– Hm... – ela se mexeu de novo.

Porra Nuke...! Pare de me agarrar desse jeito!”.

Eu conseguia ver o rubor forte das minhas bochechas refletido nos óculos dela que estava um tanto torto.

– Ei... Tire ele quando for dormir... – murmurei, mas sabia que ela não podia me ouvir. – idiota...

Afastei-a de meu braço, a encostando de volta na poltrona e retirei seus óculos, pondo-os ao lado de meu desenho.

Observei-a ressonar baixinho, o cabelo caia sobre um dos olhos e suas mãos descansavam sobre o colo.

Melhor eu ir tomar um ar” pensei perturbada.

Olhei novamente para a Nuke, a blusa branca que ela vestia estava um tanto frouxa, havia desabotoado os três primeiros botões, dava para ver a curva do...

– ARG! CHEGA! – levantei-me bruscamente. – EU PRECISO DE AR!

Automaticamente minha mente ficou um pouco borrada e minhas pernas fraquejaram.

Porcaria de vertigem!!!

Izzy POV off

Manuke POV on

Acordei com os gritos eufóricos da Ari-chan.

“Não se pode mais dormir em paz?!!!”

Movimentei-me na poltrona e percebi que estava conseguindo respirar direito.

Droga abriu! Eu devia ter comprado um do meu tamanho, esse ficou apertado demais...”.

Ergui o olhar, vendo Ari-chan cambalear com uma expressão meio drogada.

– O que foi Ari-

BAM

Ari-chan caiu com tudo em cima de mim, derrubando-me junto a poltrona.

Fechei os olhos com força ao sentir o impacto em minhas costas, aquilo havia doido muito!

– Ari-chan você é pesada... Nn... Tire o joelho daí...!

Abri os olhos, vendo Ari-chan com o rosto muito, MUITO perto do meu, ela estava com as bochechas vermelhas e um fino filete se sangue escorria de seu nariz.

– Macio... – murmurou ela.

– O qu- Nnh... E-Ei! – o que diabos...

Olhei para baixo.

As mãos dela... Estavam... Ali...

– Macio... – repetiu, apertando as mãos com força.

– Izzy... – minha voz fraquejou. – n-não...

– Nu... ke...

– Nhn... A-Ari...

BAM

– O QUE ACONTECEU???!!! – Alexy havia quase arrombado a porta do camarim.

Atrás dele pude ver uma macha que devia ser Ikki vir correndo e Armin caminhando logo atrás.

Vi Izzy olhar para Alexy como se ele fosse comida estragada na geladeira e o mesmo empalideceu, com o olhar amedrontado.

– Manuke-sama, tudo bem? – Ikki finalmente nos viu e ruborizou. – d-desculpe... N-Não queria atrapalhar...!

Minhas bochechas esquentaram, QUE VERGONHA!

– HENTAI NO ARI-CHAN!!!

Empurrei-a com toda a força que possuía e corri até Ikki.

– Eu odeio ela...! – choraminguei.

– Está tudo bem Manuke-sama! – Ikki afagou minhas costas. – venha, vamos dar uma volta...

– Não! Eu quero ficar sozi- AI!

– O que foi? – ele me olhou preocupado.

– Machuquei minhas costas... – respondi fazendo uma careta. – está doendo muito!

– Posso te levar até a enfermaria Nuke-sama. – Armin se prontificou.

– Obrigada! – suspirei aliviada.

– Espere um segundo! – disse Ikki.

Ele entrou correndo no camarim e voltou.

– Toma! – estendeu meus óculos.

– Hm, obrigada.

Mas antes que eu pudesse pega-los, Armin o fez por mim.

– Aqui... – disse o moreno baixinho.

Ele limpou as lentes com a barra da camisa e afastou o cabelo de meu rosto, pondo-me os óculos.

Armin sorriu de canto e senti minhas bochechas esquentarem um pouco.

– Venham logo! – nem havia reparado que Ikki estava bem mais a frente que nós no corredor.

– Hm! Vamos!

Armin me colocou em suas costas e se pôs a caminhar enquanto eu apoiava a cabeça em seu ombro.

– Agora sei por que gosta de andar assim com o Alexy! – falei para Ikki. – é divertido!

– Né? – o azulado sorriu.

Olhei de canto para trás, vendo Ari-chan olhar de um jeito estranho para Armin.

Já falei que às vezes ela meio que me assusta?

Manuke POV off

Izzy POV On

"Porcaria de anemia..."

Estendi os braços, sonolenta, tentando me agarrar no vazio para me levantar, quando vi o borrão colorido me ajudar a me colocar de pé.

– O quê aconteceu? – perguntou Alexy, me segurando as costas.

– Não lembro.

Ele me sentou na poltrona, colocando a mão em meu pescoço.

– Eu não ‘tô com febre! – afastei a mão dele, sem força nos braços.

– Então...

– Vertigem.

– Ah.

Balancei a cabeça fortemente, meio como acordando de um transe.

– Alexy – chamei –, você controle seu irmão, viu?

– Hum.

– Nós, digo, eu fiz o favor de controlá-lo para você – puxei a gola da camisa dele – e eu não quero que (ah, eu preciso de água) ele se intrometa entre nós.

– Tá bem...

Alexy se soltou e foi pegar água no bebedouro.

– Fala sério, eu me livro de uma pra me aparecer outro...

O azulado voltou com um copinho de plástico cheio na mão e me entregou.

– Obrigada.

– Hum – Alexy olhou para o relógio da parede – Faltam cinco minutos.

– Cinco minutos pra qu- AH TÁ!

Me levantei e corri até a porta, não sem antes cair de cara no chão de novo.

Izzy POV Off


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Notas finais do capítulo

Duas coisas: Vocês preferem que o nome seja ManuIzzy, IzzyManu ou (original do Kazekun xD) NukeAri (pode ser AriNuke também u.u)? AH, E MANDEM SUAS PERGUNTAS DE DEATH NOTE!!! Ja nee~