O Preço De Sua Companhia escrita por Taynara Barbieri


Capítulo 12
Capitulo 11




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Eu ainda estou sem reação quando ele me puxa pelo o braço ate a esquina onde esta estacionada uma Kawasaki preta esta estacionada:

―Uma moto?

―Não é minha moto, mais o que isso importa a essa altura do campeonato?-Ele monta na moto e estende o capacete para mim.

―Isso nunca vai acontecer-Eu falo um pouco alto de mais, ele puxa novamente meu braço porem com uma força que chega a doer-Me solta.

―Eu estou pedindo que suba nessa moto, não me faça mandar.

Eu reviro os olhos e coloco o capacete,e em seguida ainda receosa subo na moto.Ele da a partida na moto e se eu não segurasse em seus ombros ia cair com tudo na moto.A moto ronca conforme ele acelera pela rua. Ele passa na frente da Voulez e vejo a imensidão de pessoas que ainda estão aglomeradas na frente do prédio, mas o que destaca na multidão é Ryan olhando para todos os lados,provavelmente me procurando, a sua testa esta franzida de uma maneira que eu vejo o tom de sua preocupação, eu suspiro enquanto a moto se distancia da Voulez.

Eu ainda estou perdida com os acontecimentos recentes,a três dias atras eu era uma menina normal em um trabalho de merda. Mas agora eu fui envolvida em alguma merda, e estou em uma garupa de um estranho.Eu não preciso ir para onde ele quer eu vá, essa confusão toda não é minha.

Ele para a moto no semáforo e eu penso nas consequências da ideia repentina,desço da sua garupa e corro entre os carros.Ele grita alguma coisa mais não estou disposta a ouvir,tudo que eu quero é achar Ryan e dizer que estou bem para ele tirar aquele olhar do rosto, e em seguida ter uma conversa seria com Pierre para que ele deixe tudo muito claro.Eu tiro da cabeça o capacete e entro em uma rua sem movimento nenhum,casas estão enfileiradas mostrando que é um bairro mais ou menos “nobre”.Eu procura algum lugar para me esconder, apesar que com toda correria vai ser difícil ele descobrir qual rua eu virei.

Jogo o capacete na rua e tiro o celular do bolso,disco o numero de Ryan, que atende no primeiro toque:

―Pan?Onde você esta?-Eu ouço a voz de Pierre ao fundo, mas não identifico o que ele fala.

―Eu...-Observo em volta tentando reconhecer o local,sem sucesso procuro uma placa de identificação-Eu não sei muito bem, o Adriel quase me obrigou a subir na moto com ele e eu desci e sai correndo.Não sei qual é o bairro que eu estou...

―Adriel?Mas quem é Adriel?

―O cara que eu quebrei a garrafa-Eu me distraio um pouco e encosto no moro, o suficiente para sentir alguém puxando o celular da minha mão e jogar com tudo no chão.

Me viro e vejo Adriel com um sorriso malicioso no rosto,ele coloca a mão na minha cintura e me aperta um pouco mais perto dele:

―Onde você vai querida?-Ele sussurra no meu ouvido, me causando arrepios indesejados.

―Adriel, por favor só me deixe ir.

―Eu disse para você cair fora da empresa, você me ouviu?

―E porque eu iria confiar em você?É um completo estranho que bateu no meu chefe?

―Porque eu sou charmoso?-Ele sussurra no meu ouvido novamente, eu o empurro com toda que eu consigo,e ele apenas ri-Eu só preciso propor algumas coisas para você.

―Seja o que for,não obrigada.Apenas me deixe fora da merda toda dos Le Blac.

―Eu avisei, e você toda relutante continuou com o Pierre.Por que em? A velhice dele te chamou a atenção?

―Pierre é meu chefe.

―Claro, porque é super normal depois da merda toda que você viu continuar na empresa. Qualquer uma teria caído fora.

―Eu não gosto de Pierre se é isso que você esta insinuando.

―Não estou insinuando, estou dizendo exatamente isso-Eu reviro os olhos e troco o pesos das pernas-Para uma gordinha,você corre rápido.

O comentário me faz rir e ele apenas esboça um sorriso de canto de boca:

―Você tem razão, eu devia ter caído fora. Eu quase morri queimada hoje por teimosia.

―Você é péssima mentindo, serio.No meu lugar você não acreditaria-Ele solta a minha cintura e pega o capacete do chão.

E repassando os últimos dias, eu penso...porque eu ainda estou na VoulezVous? Porque eu estou lá mesmo depois de tudo o que aconteceu entre eu e o Nicollas? Depois do que aconteceu no Bar, porque eu ainda estava lá? Era meu sonho e etc, era uma ótima oportunidade e blablabla. Mas era por isso que eu ainda estava la? Nicollas era o cara do banco que eu paquerava, mais depois que ele abriu a boca o encanto de desfez. Seria o charme de Pierre? Eu estaria na Voulez por causa dele? Se esse for o motivo, devo me internar no manicômio mais próximo. Eu tenho que acreditar que eu ainda trabalhava na Voulez pelo desafio proposto.

Eu olho para o chão meu celular com a tela trincada. Tudo que eu não precisava era de um celular quebrado.Eu suspiro e olho para Adriel que me olha:

―Eu não sou o vilão.

―Sinceramente, tudo que parece é que você é o vilão.

―Não se deixe levar pelos cabelos loiros de compridos do Pierre, ele é falso tanto quanto uma nota de três reais.

―Me lembre, porque eu tenho que confiar em você?-Começo a contar nos dedos,querendo demonstrar quantidade- Você colocou fogo na Voulez,quebrou meu celular, quase sequestrou-Faço charme,fingindo tentar lembrar mais alguma coisa -Ah,e bateu no meu chefe.

―Só acredite que nada é como parece ser.

―Esta me irritando, você da voltas e voltas e não fala o que quer.

―Sabe a Voulez?

―É claro-Reviro os olhos e ele da de ombros.

―Ela é minha.


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