Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 8
Capitulo 7 - Um corpo destroçado, aparentemente sem vida


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Olá galera, queria pedi desculpas pela demora e pela postagem irregular, já que era para ser no próximo fim de semana ou só nos fins de semana. O negócio é que estou em início de semestre e minha vida inteira está desregulada.

Enfim, criei um grupo para a fanfic e se quiserem participar dele é só me enviar uma solicitação para o link do face que criei recentemente (https://www.facebook.com/profile.php?id=100008341459317&fref=ts), depois me manda por in-box ou mensagem no painel que vocês querem participar do grupo e aí eu add vocês, ok? A iniciativa é bem legal, não deixem de participar.

Ei, você viram a nova capa? Achei ela bem melhor que as outras... Espero que gostem. Aproveitem o capítulo e boa leitura!



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Scorpius & Rose

Capitulo VII - Um corpo destroçado, aparentemente sem vida

Era dia de jogo, Grifinória contra Corvinal. O início da semana estava repleto de adrenalina e prometia muitas surpresas. O Salão Principal estava uma bagunça, no bom sentido da palavra. As pessoas estavam ansiosas para o início da partida, que seria no final daquela tarde.

Rose, James, Lily, Louis e Hugo estavam sentados em grupo na mesa da sua casa, os cincos já estavam uniformizados e com os olhos pregados no relógio mais próximo (que estava no braço de Lily). Estavam nervosos e não paravam de tagarelar.

– Ainda nem sinal do Fred ou da Ellen – a ruiva menor comentou. Sentada entre o irmão e a prima, olhando de um lado para o outro constantemente, procurando algo indefinido até para ela.

– Isso está me preocupando, eu realmente não vi os dois desde ontem à tarde – Rose disse rapidamente.

– Provavelmente estão se agarrando por aí. – Louis comentou muito interesse.

– Hãm? De onde você tirou isso, criatura?

– Isso mesmo, Z. Os dois andam sumindo constantemente e no mesmo intervalo de tempo. É bem suspeito, não acha?

– Mas por que eles querem esconder isso? – Hugo intrigou-se.

– Não sei, priminho. Responda-me você, por que esconderia um relacionamento? – James desafiou, agravando a voz mais do que o normal.

– Acho que sua irmã é a melhor pessoa para lhe dar essa resposta – o ruivo respondeu sem demora..

O clima pesou instantaneamente e o silêncio reinou. Rose estranhou quando flagrou os olhares nada agradáveis que Hugo e Lily lançavam um para o outro, mas ignorou isso parcialmente.

– Vamos combinar uma coisa, o.k? – falou – Estamos em clima de jogo. Seja lá o que estiver acontecendo com vocês agora, esqueçam!

– Acho que estou perdido aqui – Louis avisou confuso.

– Bom, pelo menos eu não sou o último a saber do casinho desses dois – Jay ralhou bebendo sem vontade um gole do seu suco de abobora.

– Não é um casinho - Hugo argumentou sarcástico - Segundo sua irmã, Jay, isso se chama Grande Erro.

– Vocês todos, calem a boca! – Lily reclamou se levantando – E você Hugo, vá pro inferno.

James, Louis e Rose ficaram boquiaberto enquanto olhavam a ruiva se retirar do Salão Principal, Hugo apenas bufou. O silêncio se estabeleceu novamente, pois ninguém sabia o que dizer ou perguntar para ele. O relacionamento dos dois já era bem confuso quando estava em seus dias de ouro e só piorava quando a situação era de trevas.

– Qual foi o motivo da discussão? – Scorpius perguntou a Hugo enquanto se aproximava do grupo acompanhado de Albus. Eles tinha se esbarrado com a fúria da casula dos Potter – Porque eu sinceramente não consigo achar motivo plausível para fazer Lilían Luna se irritar com algo ou alguém. Principalmente com o namorado.

– Ela não é minha namorada.

– Como assim? – Rose quis saber em meio a suspiros aliviados dos primos.

– Ela mesmo disse isso pra mim. Falou que foi tudo um erro, que nunca devia ter começado essa “brincadeira de criança”.

– Espera aí que até eu me assustei – Severus pediu se sentando – Minha irmã falando assim? Mas ela não é sempre a garota feliz e gentil?

Rose estreitou os olhos para o irmão se levantando bruscamente e se inclinando sobre a mesa para encarar Hugo bem de perto.

– Z, o que você está fazendo? – Scorpius perguntou, com uma careta confusa e assustada para a posição que a ruiva se encontrava.

– Desembucha, pirralho! – ela cuspiu para o ruivo a sua frente, ignorando qualquer um ali – O que diabos você fez?

Um novo silêncio chegou, agora era uma coisa apreensiva. A parte da turma de amigos que observava Rose naquela posição assassina e com aquele olhar assassino para o irmão lembrou-se instantaneamente da surra que ela deu em Amanda Zabini. A última vivia enchendo o saco dos novatos, mas tinha Lily como seu alvo especial. Rose não pensou duas vezes quando viu Amanda derramar uma tigela inteira de caldo de abobora fervente nos lindos cabelos da prima e atacou. Albus e James até tentaram chegar o mais rápido possível ao socorro da irmã, mas era tarde demais, Zabini já jazia no chão com dois olhos roxos e um nariz quebrado. Foi muito difícil cuidar das cicatrizes de Lily, mas para sorte de Amanda, elas nem eram muito visíveis hoje em dia. Rose pegou detenção pelos 30 dias seguidos, porém se a prima ficasse com qualquer marquinha constrangedora, teria passado muito mais.

– Não me faça perguntar de novo, Hugo Weasley!

– Eu não tenho culpa se ela acha que pode me proibir de conversar com meninas, principalmente quando toda Hogwarts acha que estou solteiro!

– Maninho, não brinque comigo! Sabe muito bem que ela não é assim – Rose não se convenceu – Quem era a garota?

Silêncio.

– Amanda Zabini – Hugo resmungou, abaixando a cabeça e cruzando os braços logo em seguida. Ele queria abrir um buraco no chão e passar o resto do dia ali, sabia muito bem que tinha pisado na bola.

Os demais trocaram olhares questionadores entre si, tentando descobri qual seria a reação de Rose.

– Acho que devemos ir para a concentração, Rose – James tentou chamá-la.

– Eu super concordo com ideia – Louis falou claramente assustado, pois a prima estava inexpressiva e isso não era um bom sinal.

– Ei, Rose – Albus chamou – Lily vai ficar bem, desencana. Já-já esses dois voltam no segredo que todo mundo sabe e fica tudo bem.

Ninguém esperava que a ruiva apenas se retirasse da mesa devagar, mas ainda continuando parada ali, no corredor marcado por bancos de madeira. Os demais alunos estavam exclusos da discussão, pois apesar de intensa era silenciosa. Apenas a movimentação os chamava a atenção e mesmo assim era pouca

– Você é um babaca, sabia?

– Eu tenho culpa se aquela louca fica se jogando em cima de mim por aí? Não tem uma vez que eu não a veja que ela não fique se insinuando para mim e para o meu azar, Lily flagra tudo isso na maioria das vezes!

– É exatamente isso que ela quer, atazanar Luna! – Rose exclamou – Afaste-se dela!

– Como se eu não estivesse tentando!

– Não está tentando o bastante, seu idiota!

– Ei, Rose! Pega leve com o cara! – Scorpius interrompeu pelos os outros.

– Você está defendo a Zabini? – a ruiva rosnou se virando para o loiro.

Louis, Albus, Hugo e James reviraram os olhos. Mulheres, pensaram.

– Não! Estou defendendo seu irmão. De onde você tirou essa? Que dizer... De onde você tirou essas? Hugo não é o tipo de cara que sai com o tipo de garota que é a Zabini e o que te faz pensar que com minha última frase eu virei advogado dela?

Rose se calou, estava perdendo o controle. Não estava raciocinando nada que prestasse, não sabia o que estava sentindo, muito menos o que estava falando. Só sabia que essa mudança repentina e essas perguntas idiotas só podiam ser culpa do Malfoy. Merda!

– Bem, foi mal... Só estou pilhada com o jogo e com a Lily – disse a Scorpius e depois se virou para o irmão – Vou te ajudar a dar um jeito nisso, mas nada de idiotices até lá.

Hugo assentiu aliviado. Não seria morto naquela tarde.

James percebeu que o assunto polêmico do qual ele não gostava nadinha estava encerrado.

– Pois bem, vamos esquecer de tudo agora e vamos nos concentrar no jogo. Depois continuamos com essa novela mexicana.

– Novela Mexicana?

– É coisa de trouxa, Malfoy – Albus se adiantou enquanto checava o relógio de pulso – Acho que vocês deviam estar no vestiário agora, falta 40 minutos para o início do jogo.

– Já? – Louis espantou-se.

– Bom, a discussão aqui fez o tempo passar pelo que parece.

Os quatro jogadores se levantaram e se apressaram para sair do salão, mas Rose percebeu que Albus e Scorpius não estavam os acompanhando.

– Vocês não vêm?

– Já-já, o moreno galanteador só tem que pegar a garota do dia – Scorpius debochou.

Rose riu da piadinha e do efeito que ela causou no primo, virou-se logo em seguida e continuou seu caminho para a partida mais surpreendente da sua vida.

Os azuis e prateados foram os primeiros a serem anunciados, usaram bem seus 5 minutos de exibição até os vermelhos e dourados serem recebidos pela torcida. Não se podia negar que aquela atual formação do time era querida por toda a escola, até corvinos baixavam um pouco seus narizes para admirá-los. James e Lily foram os primeiros a serem recebidos pela explosão de aplausos e gritos eufóricos, os irmãos voavam lado a lado em um ritmo rápido, sobrevoando todas as arquibancadas e exibindo manobras magníficas. Em seguida Fred e Ellen - que graças a Merlin já estavam esperando o resto do time do vestiário - roubam a atenção com suas brincadeiras em meio ao campo de vôo, brincadeiras bem perigosas por sinal. Hugo aparece logo depois, sendo recebido por um monte de gritinhos femininos descontrolados, ele sobrevoa devagar toda a extensão das arquibancadas oferecendo acenos e sorrisos divertidos para suas “fãs”. Rose é a última a ser banhada pelo carinho de sua torcida, logo ela acompanha Hugo na trajetória de acolhida, sem perder a oportunidade de alfinetá-lo.

– Acho que Lily não está gostando muito dessa brincadeira – disse alto para que o irmão ouvisse.

– Tem certeza? – gritou de volta.

– Sim!

– Então está funcionando!

– O que eu falei sobre nada de idiotices?!

– Foda-se tudo isso agora, Rose! Estamos jo gando!– e saiu em disparada para mais uma volta em torno do campo. Seus cabelos repicados até o meio do pescoço formaram uma chama sobre sua cabeça.

Rose foi rindo até o seu lugar de costume, um pouco mais alto do nível dos outros jogadores, a tensão a abandonava devagar. Ela procurava uma coisa em toda extensão em sua volta, ou melhor, alguém. Nem percebeu quando Lorcan Scamader, da Corvinal, anunciou o início do jogo e nem quando um monte de vassouras loucas passou a correr aos seus pés. Ela sabia que o Pomo de Ouro ainda estava longe de ser visto e também não queria encontrá-lo tão cedo se essa tarefa coubesse a ela e não ao outro apanhador, precisava que a Grifinória atingisse uma certa diferença de pontos.

Os leões, apesar da recepção calorosa, começaram em desvantagem de dez pontos. Rose deixou sua busca de lado e começou a prestar atenção total na partida. Talvez Hugo fosse o problema, mas ele estava muito centrado no seu posto. O caso era que os corvinos foram subestimados, erro grave da Grifinória.

Lily começou a jogar de verdade, vedando todas as distrações da sua mente, porém o primeiro ponto foi marcado por James, que usava da mesma estratégia. Fred e Ellen estavam se desdobrando, a marcação em Hugo e nos apanhadores estava aumentando com a ameaça que representavam. Mais cinqüenta pontos foram marcados.

Exatamente no momento em que James marcava mais sessenta pontos, Rose viu o Pomo brincando ao redor dos professores. Não demorou nada para sua Firebolt atravessar o campo em disparada e a torcida chegar ao delírio. O apanhador da Corvinal a pegou no movimento e passou a segui-la. A bolinha dourada estava a centímetros das cabeças dos professores, Rose calculou o momento certo de desviar e preparou sua mente para mudar de rumo no último minuto, já que o Pomo poderia escapar para qualquer lado.

Todos ali arregalaram os olhos quando viram a vassoura se aproximando rápido demais, aparentando descontrole, inclusive o Profº. Potter. Rose esperava precisar desviar no último momento, era o que todo mundo esperava, mas o que ninguém deduziu foi que enquanto o pomo ficava pairando sobre o mesmo local até se encaixar perfeitamente na mão da ruiva sem pestanejar, Lílian Potter se chocava violentamente contra Andrew Chang, o artilheiro da Corvinal.

Só ouve um barulho, entre todo o silêncio súbito de todos presentes, a única coisa a ser ouvida era o som do choque de coisas se quebrando e em seguida caindo de uma altura consideravelmente perigosa no chão. Rose desviou para direita com o Pomo na mão, mas não havia comemoração. Quando ela finalmente focou o centro do campo, uma dor imensa a invadiu, seu corpo congelou.

Lily estava largada como um fantoche quebrado no gramado. A maior parte do seu corpo estava coberta de sangue.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de registrar sua opinião, ela é de suma importância e participem do grupo. Com ele fica mais fácil nossa comunicação e sua participação na construção dessa fanfic! Beijocas



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