Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 25
Capitulo 24 - Ela podia ver estrelas


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS:

Rá-Rá! Eu disse que tinha capítulo seguido! Esperam que curtam bastante esse aqui e não amoleçam esperando o próximo, porque será tão hot quanto esse, mas um hot fofinho... Tá! Chega de spoilers...

Boa leitura!



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Scorpius & Rose

Capitulo XXIV - Ela podia ver estrelas

Ao fim da refeição e depois de mais alguns bate-papos, o adulto se retiraram e os jovens foram encaminhados para a sala de jogos. Conversaram vivamente, jogaram xadrez e riram. Albus estava aliviado por Lara estar mais comunicativa e feliz, não havia nenhuma sobra em seus olhos e isso o deixava bem. Scorpius tinha Rose sempre sentada ao seu lado com seus braços enlaçados a sua cintura, tinha que aproveitar o máximo de tempo que podia com ela.

– Scorpius? – Albus chamou.

– Sim?

– Sei que está tarde, mas será que eu poderia mostrar os jardins para Lara?

– Ah! Sim, faça isso... Você vai adorar aquele lugar, Lara! Acho que papai manteve a iluminação esta noite, mas eu recomendo que se houver lua cheia elas sejam desligadas, sabe onde é a casinha, não sabe Albus?

– A de energia? Sei sim! Quase morremos lá uma vez.

– Ótimo, mas tente não morrer hoje se você decidir desligar tudo.

– Vejo vocês daqui a pouco então, mas não vão profanar o solo sagrado da casa dos seus pais, Malfoy – Albus sorriu maroto levantando-se do sofá e puxando Lara para fora da sala, rápido o bastante para não serem atingidos pela almofada que Rose jogou.

No fim só sobraram Rose e Scorpius sobraram, abraçados no sofá em frente a lareira da sala de jogos.

– Fico tão feliz que esteja aqui... – Ele lhe disse.

– Eu também.

– Já comentei de como está linda?

– Sim, durante o jantar inteiro.

– Não consigo acreditar que seu pai deixou você passar uma noite no “covil dos Malfoy” – Scorpius beijou sua bochecha.

– Você nem imagina o quanto estou surpresa também. – Rose virou o rosto rapidamente, prendendo os lábios do Scorpius nos seus.

Ah, aquele beijo! O beijo é uma arte, que transporta toda uma cumplicidade, um sentimento fortíssimo, um amor, um carinho e a redenção de uma obra. Beijos parecem iguais o tempo todo, ao ver dos que só assistem os comparam com outro que viram na praça semana passada, mas para um casal eram sempre diferentes, cada beijo era um beijo, cada beijo transportava e despertava coisas diferentes em ambos os corpos, escravos daquela doçura que só é conhecida por aqueles que beijaram como se fizessem arte.

O clima não demorou a esquentar e sem folego, mesmo que não quisessem, tiveram que se afastar para respirar...

– Seus pais podem descer a qualquer momento... – Rose lembrou com a testa colada na de Scorpius. Os olhos presos um no outro.

– Eu sei... – Ele disse com pesar.

– E já basta o flagra que Albus nos deu. Não preciso sentir vergonha diante dos seus pais também.

– Tem toda razão. – Ainda respiravam com dificuldade.

Inspiraram fundo, fechando os olhos e se descolando por completo. Rose passou os pensamentos dos últimos dias uma última vez e abriu os olhos, encarando seriamente o namorado.

– Escute, Rose. – Ele começou nervoso. – Em nenhum momento tive a intensão de pressioná-la. Se não estiver pronta, eu entendo... Nós podemos esperar, eu posso. Porque quando for a hora, eu quero que seja verdadeiro e que você confie em mim mais do que nunca.

– Tenho tentado não pensar nisso desde aquela manhã ainda em Hogwarts. – A cabeça da ruiva agora estava baixa, ela olhava pros próprios dedos estendidos na saia do seu vestido. – E tem dado certo, mas desde essa tarde eu não consigo pensar em outra coisa.

– Rose... Por favor, me perdoe se lhe causei algum desconforto, mas é que você me deixa sem rumo, mal consigo pensar em controle. Mas não quero que faça isso porque acha que deve ou porque acha que eu ficarei feliz, quero que nós façamos isso seguros de nós mesmo. Quero que confie em mim, Rose, quero que confie em mim porque quando a hora chegar o seu único pensamento deve ser aquele de que eu jamais lhe faria mal algum, eu só lhe amaria e...

Ele não pode terminar. Rose já estava à beira da perda de controle por si só e aquelas palavras mescladas com a verdade que Scorpius expressara no olhar a condenaram para sempre, o beijo ardente foi inevitável.

Sem descolar os lábios famintos, ele a ergue nos braços e a carregou escada acima, fazendo o percurso sem esbarrar em coisa alguma. Encontrou seu quarto no fim do corredor do primeiro andar, Rose passeava as mãos pequenas e delicadas pela camisa e os cabelos de Scorpius enquanto ele tentava trancar a porta atrás de si com uma mão só, já que a outra a suspendia no ar. Quando o fecho estava selado, ele a pôs no chão, interrompendo o beijo por um segundo.

– Parece... Que... Parece que as minhas palavras... De nada serviram pra... Pra você... – Ele tentava dizer sem fôlego.

– Não me faça pensar, Malfoy... Eu quero você e quero agora... – Ela comia a boca do loiro com uma fome de leão. – Não me faça pensar...

E foi quando um gemido escapou pelos lábios carnudos que ela possuía que Scorpius também perdeu completamente o chão. Suas mãos firmes agarram a cintura de Rose, apertando-a ainda mais contra si, ele a beijava como um vampiro sedento por sangue, deixando marcas por toda linha do pescoço, passando a língua afiada e saliente no lóbulo da orelha e chupando cada centímetro da boca de Rose como se fosse a sobremesa mais deliciosa que já provara.

Ergueu-a de novo e a depositou na cama com delicadeza cobrindo o corpo dela com o seu, mas sem interromper nenhum toque. Sua camisa foi a primeira a se perder no chão acompanhada por botões voadores, os olhos da ruiva arderam ao encontrar o peitoral do loiro e logo o ajudou a remover sua calça, sobrando só a cueca box. Rose passou a língua nos lábios com uma sede aparentemente insaciável ao ver tudo aquilo em cima de si, Scorpius riu com aquela expressão.

O vestido foi a próxima vítima, sumiu tão rápido nas mãos do loiro quanto a luz num apagão. E ali ele teve que fazer uma breve pausa para se ajoelhar no meio das pernas flexionadas de Rose, ali ele ficou a admirá-la. A timidez que antes a assombrava fora substituída por um calor comparado a dois sóis, sua lingerie branca a transformava em um anjo ruivo, sua pele rosada o deixava ainda mais louco.

Scorpius nunca viu uma coisa tão sexy na sua vida.

Rose se sentia poderosa, segura e maravilhosamente maravilhosa, porque Scorpius a olhava com um olhar de comer fotografia. Porém, por mais magnifico que aquilo fosse, ela tinha um pouco de pressa. Se inclinou como uma gatinha mimada erguendo o quadril, induzindo-o a beijá-la da base da barriga até o meio dos seios. Ali ele desabotoou o seu sutiã lentamente, se livrando dele logo em seguida. Scorpius beijou cada seio com carinho, parte por parte, demorando propositalmente nos mamilos, fazendo Rose se contorcer até seus ossos estralarem debaixo dele.

Depois ele fez o caminho de volta para a base da barriga, se demorando no umbigo, sorrindo a cada gemido que provocava em Rose. Quando removeu a calcinha branca, deslizando carinhosamente a renda pelas pernas dela, a ruiva já podia ver estrelas. O prazer de Scorpius estava ali, a reação de Rose ao seu toque o deixava cada vez mais excitado, seus dedos voltaram para a área sensível entre as pernas dela, estava húmido e era tentador. Um único movimento dos dedos de Scorpius fez Rose chegar ao ápice pela primeira vez. Ela gemeu alto, sua boca formando um O perfeito, as costas se descolaram do colchão com a descarga elétrica que ela recebeu.

– Tem que falar mais baixo, gatinha... Assim as pessoas vão ouvir. – Scorpius sorria voltando a pôr seu corpo por completo em cima do dela, mas seus dedos ainda brincavam lá embaixo.

Rose não conseguia dizer nada, estava maravilhada demais para esboçar alguma palavra. Seus olhos estava vidrados nos de Scorpius, era a única forma de comunicação.

– Você é perfeita, Rose. – Ele lhe disse chutando a cueca longe – E eu amo você.

Então enfim ele estava dentro dela, devagar e suave. Um desconforto foi inevitável para ela, mas não durou mais que alguns segundos. As unhas da ruiva cravaram nas costas trabalhadas do loiro e os lábios selaram o momento.

Como peças de um quebra cabeça, eles se encaixavam perfeitamente bem. Cada movimento era uma nova explosão de prazer, o peito de Rose pegava fogo e Scorpius não sabia explicar como seu coração ainda não havia explodido.

De início ele teve cuidado com os movimentos que fazia, mas logo ela queria mais, ela pedia por mais, beijava por mais, gemia por mais. Foi inevitável não aumentar o ritmo, quanto mais ele penetrava, mas o quadril de Rose se inclinava de encontro ao dele. Uma mão dele passou pela sua nuca, as bocas também pediam por mais, e a outra segurava sua cocha, trazendo-a cada vez mais ao seu encontro.

O êxtase da fusão foi inevitável e Scorpius uivou tão alto que Rose teve que beijá-lo mesmo sem folego para calá-lo. As testas ficaram coladas até os batimentos cardíacos estabilizarem e as respirações se acalmassem. Trocaram um olhar cansado, mas indescritivelmente feliz. Rose envolveu o rosto de Scorpius e lhe deu um último beijo, terno e apaixonado, então ele saiu dela causando um rápido choque para os dois.

Exausto, ele deitou-se ao seu lado, puxando para embalá-la junto ao seu peito e quando já estava pegando no sono ele ouviu:

– Eu amo você, Scorpius Malfoy...

Rose nunca havia dito aquilo claramente para ele e provavelmente já dormia quando disse agora, então o choque foi compreensível, assim como o tempo que ele precisou para responder.

– Eu também amo você, Rose Weasley. – Scorpius disse por fim, abraçando-a mais forte e os cobrindo com o cobertor.


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Notas finais do capítulo

LEIAM AS NOTAS:

Please! Digam-me o que acharam? Ficou bom, ruim? Sei lá! Comentem!

Beijos!



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