Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 22
Capitulo 21 - King's Cross tensa para um'A Toca inesquecível


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS:
Hey, pessoinhas! Aqui estou eu oferecendo mais um capitulo fresquinho para vocês, como segui o meu plano na tentativa de me redimir :3

Queria dizer pra vocês que estou trabalhando em outra Fanfic, Eles & Elas. Então passa lá no meu perfil e dá uma olhada, ainda está no inicio, mas acho que vocês vão curti a ideia.

Beijocas e aproveitem a leitura!



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Scorpius & Rose

Capítulo XXI - King's Cross tensa para um'A Toca inesquecível.

Como de costume, vários pais esperavam por seus filhos na plataforma 9¾ na estação de King’s Cross, Londres. A fumaça branca do Expresso Hogwarts não demorou a invadir o ambiente e seu apito soar avisando sua chegada. As portas foram abertas e apressados os estudantes foram saindo, um a um, para o encontro com suas famílias. Um grupinho de característicos de adultos de cabelos ruivos esperavam inquietos pela saída de seus filhos do trem.

– Não consigo ver nenhum deles. – A voz de Gina soou bem ansiosa enquanto ela esticava o pescoço na tentativa de olhar todas as portas de uma vez. – E Harry tinha que inventar de vir no Expresso também? Ele podia ter vindo mais cedo!

– Ginevra, acalme-se! – Rony pediu abraçando Hermione por trás. - Pare de agir como se seus filhos estivessem ausentes por anos.

– Você é pior que a mamãe, Gina – George reclamou.

– Bem pior – Gui completou

– Ah... Deixem-na, meninos, somos mães! – Hermione intercedeu pela cunhada.

– Obrigada, Mione... Ah! Ai estão eles!

Um atrás do outro, os primos e irmãos foram saindo do trem. Gina apressou-se para envolver James e Lily num só abraço e Hermione fez o mesmo. George beijou a testa dos filhos e Gui abraçou os seus. Ron ficou um pouco atrás das boas vindas, encarando a filha sem nenhuma expressão, depois de responder os questionamentos de sempre que Hermione fazia, Rose o olhou de canto de olho, preocupada com o que estava por vir.

– Vocês esqueceram-se do seu pai? – o ruivo ergueu a sobrancelha para os filhos. Hugo, uma cabeça menor que Ron, o abraçou enquanto Rose caminhava até ele cheia de tensão – Vem aqui logo, princesa – Ron disse envolvendo os filhos num só abraço.

– Depois eu que sou grudenta... – Gina soltou depois de alguns minutos, ainda procurando alguma coisa na multidão – Onde está aquele idiota que vocês chamam de pai, meninos?

– Mãe! – Lily a repreendeu.

– Não se preocupe, não se preocupe! Bem aqui! Estou bem aqui! – Harry saiu da multidão para perto da família, plantando um beijo na esposa antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.

– Eca! – James fez cara feia, mas logo em seguida piscou para Dominique do outro lado da roda. Apesar de ser um namoro com consentimento da família e tudo mais, Jay não era nem louco de abraçar, tocar ou encarar a filha de um domador de dragões por muito tempo na frente dele, por mais que este fosse seu tio.

– Hey, cadê o meu outro filho?

– É uma boa pergunta, mamãe – Lily se deu conta que não via Albus desde o café da manhã.

– Está faltando outra pessoa por aqui também... – Ronald comentou lançando um olhar bem sugestivo para filha.

– Ron... Nós já conversamos sobre isso. – Hermione o repreendeu mantendo Rose debaixo do seu braço agora.

– O que eu posso querer de mal? É pedir muito que eu conheça o namorado da minha filha?

– Papai, só não seja tão durão.

Mas ele não teve tempo de responder, com uma expressão bem hesitante, Scorpius se aproximou dos Weasleys e dos Potters. Rose engoliu em seco quando o pai se pôs entre os dois. Nenhum dos adultos disse nada, mas as risadinhas foram quase impossíveis de ser controladas da parte dos adolescentes presentes.

– Bom dia, Sr. Weasley. – Scorpius tomou coragem e estendeu a mão, trabalhando bem para não deixá-la oscilar nenhum milímetro.

– Bom dia, jovem Malfoy. – Rony foi clássico e aceitou o aperto de mão, se surpreendendo um pouco com a força e confiança que o garoto tinha posto ali.

Enquanto as pessoas iam indo embora, os dois ficaram se encarando, ninguém da roda disse nada, mal sabiam o que esperar daquilo tudo. O único a se mexer foi Harry e apenas para um aceno de cabeça amigável para os pais de Scorpius, que estavam um tanto afastados, afim de causarem menos estresse em Ron. O moreno não só acenou, como agradeceu e assegurou que qualquer movimento que o melhor amigo fizesse contra o filho deles, Harry impediria.

– Vish! Não sei se cheguei numa boa hora! – Albus estava ofegante, parecia que tinha corrido uma maratona.

– Hey, onde você se meteu, mocinho? – Gina quebrou o clima pondo as mãos na cintura.

– Oi mãe! Bom, isso não é importante... E ai, tio Ron? Já conhece Scorpius eu presumo... – O moreno disse passando o braço pelo ombro do amigo e puxando a mão dele para se soltar da do tio. O loiro teve que segurar o longo suspiro de alívo. – Não tem com o que se preocupar, estou de olho nele para o senhor. Fora que é um ótimo rapaz.

Rose revirou os olhos com o tom divertido do primo. Ela sabia muito bem que ele estava rindo da cara deles por dentro.

– Ah, olá Al... Já o conheço sim.

– Que bom! Mãe?! – E então ele se virou para a ruiva, ainda mantendo Scorpius preso. – Tem uma pessoa que queria convidar pra passar o natal com a gente, pode ser?

– Bem... Pode, ué. Onde ela está?

– Hm... Vou buscá-la. Scorpius e Rose, querem me acompanhar?

– Hey, espera...

– Daqui a pouco a gente se fala, tio Ron. Mas pegar a convidada é uma certa questão de urgência.

Sem esperar mais nem um segundo, a ruiva pulou para o lado do primo que a puxou junto com o amigo e os três voltarão para dentro do fluxo de pessoas que ainda havia ali, mesmo que pouco.

– Mas eu nem falei com o garoto... – Ron fez careta.

– Nem precisa, querido, pelo menos agora não. – Mione o consolou – Vamos, pessoal, vamos para os carros guardar toda essa bagagem. Eles vão saber onde estamos.

A família seguiu para a passagem entre as plataformas, sumindo um a um ao atravessar a parede. Enquanto isso, Albus, Rose e Scorpius seguiam para o lado oposto.

– Ei! – Uma voz lhes chamou a atenção – Aonde vão com tanta pressa? E pelo que sei a saída para o mundo trouxa não é por ai...

– Ah! Já, já voltamos, pai. Vamos só achar uma pessoa. – Scorpius disse parando por um momento perto dos pais.

– Olá, Sr. e Sra. Malfoy! – Rose sorriu timidamente ficando um pouco atrás do namorado.

– É um prazer, Rose – Astoria lhe sorriu acolhedora. – Você não sabe o quanto fico feliz ao receber as cartas do meu filho, ele fala muito bem de você...

– Ah é? – a ruiva ficou mais vermelha do que de costume.

– Bom... Com licença. – Al interrompeu – Vocês dois podem ficar aqui, eu vou pegá-la e volto pra te pegar, tá bom, Rose?

A prima assentiu e o moreno continuou seu caminho.

– Então, você vai dá um pulo lá em casa nesse feriado? – Foi Draco quem quis saber, apesar de não demonstrar com clareza, ele estava animado.

– Não acho que o pai dela vá concordar com isso, pai. Eu já fiz esse convite e é sempre a mesma história. – Scorpius fez graça se mal dizendo.

– Seu mentiroso. – Rose bateu no braço do namorado. – Você só me pediu uma vez!

– Quer dizer que se ele pedisse mais algumas vezes você iria, querida?

– Bom, Sra. Malfoy... De fato depende muito do meu pai e eu também não acho que ele vá dizer sim.

– Viu? Eu disse! A mesma história.

– As nossas famílias tiveram desavenças bem sérias no passado. Mas ao longo do tempo as coisas foram mudando. Caso você queira passar uma tarde com a gente, solicite-me uma carta para que eu possa fazer um pedido formal ao seu pai. – Draco sorriu para o casal de jovens.

– Eu adoraria! – A ruiva disse, surpreendendo Scorpius.

– Sério? – Ele mal podia acreditar.

– Com a condição que você vá me visitar n’A Toca.

– Fechado!

– Então, estamos combinados! – A senhora Malfoy sorriu segurando o braço do marido.

– Hey, está pronta, tomatinho? – Al apareceu de mãos dadas com Lara Finnigan. Cumprimentou os pais do amigo pedindo desculpas pela má educação de inicio em não ter os cumprimentado antes e repetiu a pergunta a Rose, que nem se incomodou com o apelido que tanto odiava, já que estava feliz de mais pra perceber.

– Sim! É... Foi um prazer! – Ela sorriu para o casal Malfoy e piscou para o namorado depois de lhe dá um selinho rápido, se afastando logo em seguida.

– Para nós também, querida! E Al, senti sua falta nesse verão, vá nos visitar se puder! – Astoria gritava enquanto os garotos se afastavam.

– Hey, Lara! Que surpresa! – Rose falou depois de atravessar a parede encantada.

– É, também estou bastante surpresa. – Ela sorriu corando e focando o chão enquanto andava.

Al parou ficando na frente dela, erguendo o seu queixo com o dedo indicador.

– Ei, mocinha. Nós ainda temos muito o que conversar, mas por enquanto quero que você pense apenas no quanto esse natal será divertido. – Ele lhe sorriu, a encantando e a aquecendo com aqueles dentes brancos perfeitos e bem alinhados.

– Ele tem razão, Lara. Os natais n’A Toca são inesquecíveis. Você vai amar.

.:x:.

Nos feriados natalinos, o refúgio dos Weasleys estava sempre cheio e constantemente animado, não havia horário para dormir e muito menos para acordar. Sendo um Weasley você poderia trazer quem quiser para as festividades e este alguém seria tradado da mesma forma, ou melhor, do que qualquer um da família. O que nos faz esperar, que mesmo estando em uma situação muito mal explicada aos olhos dos primos mais chegados, a convidada de Albus foi tratada como uma princesa pelos anfitriões.

Eles, Arthur e Molly Weasley eram dois senhores de muita idade estampada em seus rostos enrugados, mas apenas isso mudou, isso e o estoque de história que eles tinham sempre para contar desde que a Guerra acabou. Ainda possuiam a mesma disposição e alegria da época em que seus filhos passavam pelo estresse de Hogwarts e não seus netos.

Assim que todos chegaram da Estação de King’s Cross, os primos foram conversar entre si, matar a saudade de quem já não estudava mais e de quem estudava em outra escola. Lara logo foi introduzida ao circulo dos jovens, ainda que tímida. Lá fora, os homens adultos montavam as barracas no gramado para oferecer mais espaço fresco a todos enquanto as mulheres trabalhavam na cozinha, exceto Gina e Fleur – nenhuma das duas tinha predileção para cozinhar, então preferirão ajudar os maridos.

Os adolescentes decidiram de inicio se reunir na sala para jogar conversa fora, acomodaram-se numa roda, com exceção de uma ruiva e um moreno.

– Vai me contar o que houve? – Rose sussurrou para Albus. Os dois estavam sentados no sofá, enquanto o restante ria alto mal prestando atenção neles.

– O que você quer saber? – Ele sussurrou de volta.

– Quero saber como conseguiu trazer Lara até aqui e o que pretende com isso? – Rose sussurrava seriamente, mas continuava sorrindo como se tivesse prestando atenção e se divertindo com tudo que era dito entre os demais. O momento para trocar as palavras que queria com Albus era aquele e não estragaria aquela privacidade instável chamando atenção enquanto apenas cochichava.

– Você sabe que não é nada bom o que ela fez, Rose. E tenho certeza que isso vem da família dela, achei que um natal longe deles a faria feliz.

– Conseguiu conversar com ela na cabine?

– Ela não me disse muito, mas também não acho uma boa hora. Sei que temos que conversar, mas eu quero que ela fique feliz e não preocupada agora.

– Avisou pros pais dela?

– Pedi para o papai enviar uma carta no nome dele. Não acho que alguém vá negar um pedido desses ao próprio Harry Potter. – O moreno comentou. – Fora que o Sr. Finnigan estudou e lutou ao lado do papai, sabe que não a trataremos mal.

Os dois ficaram em silêncio e disfarçaram um riso para acompanhar uma piada besta que Jay havia acabado de contar.

– Você gosta mesmo dela, não é? – a ruiva questionou baixinho depois de um trempo.

– Nem eu tenho ideia do quanto. – Albus foi sincero, enquanto encarava uma Lara sorridente no meio de seus primos.

– Então não faça besteira, Severus. Não sabemos o que rola entre os Finnigan, mas Lara já parece ter esgotado sua cota de idiotas.

– Eu sei, Rose... – Ele suspirou. – Você não sabe o quanto está sendo difícil. Mas desde que admitir pra mim mesmo que faria o que pudesse pra ajudá-la e vê-la sorrir com frequência, não vejo como decepcioná-la.

– Assim espero, Severus... Assim espero.


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Notas finais do capítulo

O que acharam, pessoinhas? Comentem e dê sua opinião, sugestão e ideias! Vocês são importantes para a continuação dessa história.

Ah! E próximo cap tem uma Rose na casa dos Malfoy e um Malfoy jantando n'A Toca! É importante vocês estarem ligados... Porque quando as aulas retornarem, a maré de sorte vai está bem baixa! Huuuu...



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