Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 21
Capitulo 20 - Constrangimentos


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mais cedo do que esperavam ein, jujubinhas? Então, nesse cap temos a ansiedade para as comemorações natalinas e cenas um tanto quentes nesse frio que faz :3

Pois bem, sei que ainda não estou perdoa, mas estou tentando me redimir, então não custa caprichar nos comentários.

Bjs e boa leitura!



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Scorpius & Rose

Capitulo XX - Constrangimentos

O dia amanheceu sem demora, os raios de sol despertaram alunos ansiosos e loucos pelas festividades, independente de serem comemoradas dentro ou fora do castelo.

Ainda antes do café, o dormitório feminino já estava desperto. Rose terminava de por suas coisas na mala ao passo que Dominique saia do banho e Rox vestia seu suéter. Fechando tudo, a ruiva arrastou o malão torre a baixo, encontrou-se com Lily no Salão Comunal e as duas seguirão para o saguão, descansaram suas malas por lá e foram tomar café. Era uma manhã de neve tranquila, as pessoas comiam sua refeição um tanto sonolentas, mas ainda sim animadas com o feriado. Rose varreu o olhar pelo Salão Principal em busca de um loiro de olhos acinzentados, sentindo uma ponta de decepção ao não achá-lo.

Hugo avistou as duas e estendeu a mão chamando-lhes a atenção afim de que elas se juntassem a ele na mesa da Grifinória.

– Bom dia, flores do dia! – Ele lhes sorriu animado. – Então, ansiosas?

– Não tem como não está, Hugo. – Rose respondeu não se deixando abalar pela falta de Scorpius – Afinal, é A Toca!

– Ela tem razão, namorado. – Lily sorriu servindo-se de suco de abobora – Hey, que jogo foi aquele ontem?! Mesmo com a derrota, foi emocionante!

– Achei que você seria a próxima a passar uma temporada no hospital, Rose. – Hugo comentou.

– Também pensei, maninho. Foi por pouco.

– Bom, fiquei feliz de qualquer forma, estar de volta aos campos me deixa bem animada e aquele seu movimento, Rose, me fez lembrar do porque eu amo tanto esse esporte. O Dr. Malfoy chegou a me dizer que talvez eu devesse esquece essa possibilidade de retorno aos campos quando estava internada.

– Não quero me lembrar ou pensar nisso, Lily.

– Hey, Hugo! Sem vibe ruim, estou aqui não estou?

O ruivo a encarou ainda com aquela ponta de culpa no olhar, Lilian não aguentava ver aquilo então se aproximou dele e depositou um beijo terno em seus lábios. Rose revirou os olhos.

– Eu sei que você está fazendo careta, Z – a ruivinha riu quando descolou a boca da do namorado. – Como se não fizesse isso também com a Doninha Jr.

– Por falar nele, onde vocês se meteram ontem à noite? – Hugo disparou desconfiado.

Rose engoliu em seco e comeu uma fatia de bolo para ganhar tempo. Tinha certeza que não podia comentar nada sobre o que aconteceu noite passada, não era um segredo seu. Um suspiro aliviado escapou quando Albus do nada sentou-se do seu lado.

– Bom dia, humanos. Em que pauta estamos? – o moreno quis saber com um ar despreocupado, roubando o pedaço que restava da fatia na mão de Rose.

– Ah, só queria saber onde minha irmã se meteu com o namorado...

– Você parece bravo, priminho. Mas relaxa, sua irmã estava comigo, perdi algo no castelo e tinha que achar antes de viajarmos, ela e Scorpius estavam me ajudando.

– E deu certo? – Lily perguntou inocente.

– Sim – Rose respondeu – Nós achamos sim.

O casal de ruivos aceitou aquilo sem suspeitar (até porque eles estavam mais interessados neles mesmo na realidade), Albus piscou para a amiga a agradecendo e Rose o abraçou afim de fazer o mesmo e de consolá-lo. Apesar do ar descontraído que ele sempre trazia consigo, ela podia ver em seus olhos que ele não estava tão bem quanto aparentava.

– Então, onde está Scorpius? – ela perguntou o soltando.

– Ele estava logo atrás de mim, mas teve que retornar ao dormitório, ele esqueceu alguma coisa lá.

– Hm... E você, está bem?

– Estou trabalhando nisso.

– Você sabe que estou aqui, não é? Não é uma coisa muito leve pra você carregar, Severus, mas eu sei que é isso que você quer fazer, então eu vou esta aqui pra te ajudar. – Rose sorriu acolhedora enquanto o primo apenas assentia. Ele não iria comentar nada sobre o que estava por vir ainda, ele não era assim em relação a coisas novas que apareciam no seu coração e ninguém mais do Rose Weasley sabia disso. – Eu vou lá, preciso vê-lo e apressá-lo. Não faça nenhuma besteira enquanto eu estiver fora.

– Tá, sua grudenta – Albus tirou onda – Só vê se não perde a hora.

Rose piscou e se levantou, correndo em direção as masmorras.

.:x:.

Tinha que está em algum lugar, o pacote tinha que está em algum lugar. Não poderia se despedir sem entregá-lo. De baixo da cama não estava, nem no malão ou na mochila de couro de dragão, não estava em nenhum lugar do quarto.

Quando Scorpius começou a se desesperar, a porta do dormitório foi batida três vezes, depois entre aberta devagarzinho, Rose colocou a cabeça para dentro quando já havia espaço suficiente.

– Olá – ela sorriu quando o encontrou no meio do quarto – Severus me disse que você ainda estava aqui...

– É estou procurando algo, mas acho que é caso perdido – ele sorriu tristemente para ela abrindo os braços para que ela se aproximasse.

– Talvez eu possa ajudar. Só não podemos demorar, as carruagens sairão daqui a pouco – Rose dizia enquanto se aconchegava nos braços de Scorpius.

– Bom dia, mocinha – ele lhe beijou o topo da cabeça.

– Tenho uma coisa para você – ela se afastou um pouco para encara-lo.

– Ah é?

Rose sorriu e depois colou os lábios nos dele, as línguas se encontraram logo depois enquanto as mãos de Scorpius seguravam a nuca e a cintura de Rose ao passo que as dela acariciavam os cabelos loiros e úmidos dele.

Ao se afastarem um tanto ofegantes, a ruiva tirou um embrulho pequeno do bolso da calça jeans e o depositou em uma das mãos do namorado, Scorpius não disse nada até tirar um colar do pacotinho de presente. Ele passou a encarar encantado um águia de prata abrindo suas asas majestosas, ligadas a uma corrente fina do mesmo material.

– Feliz natal! – Rose disse por fim tirando do suéter a mesma corrente presa ao seu pescoço, porém, com um tigre de prata feroz como pingente.

– Rose, isso é perfeito! – Scorpius parecia uma criança boba colocando ao vesti o presente. – Como você sabia?

– Eu lembro de uma dos nossos passeios em Hogsmeade no ano passado, nós mal nos falávamos... Eu gostava de passear sozinha e então eu vi você treinando seu patrono perto da casa dos gritos. Era magnífico.

O loiro agora sorria como um bobo para a namorada, os olhos de ambos bem focados uns nos outros.

O inebriante cinza no azul.

Rose se embriagava quando aquilo acontecia e quase não percebia quando os lábios se encontravam. Era extinto mover os músculos da boca quando Scorpius a beijava.

A menta se misturava perfeitamente com o morango.

De inicio era como os beijos que sempre trocavam, apaixonados e cúmplices, mas estão Scorpius pressionou ainda mais seu corpo contra o dela e os dois acabaram cambaleando até baterem com as pernas em uma das camas e se desequilibrarem, caindo sobre ela. O beijo parou por um minuto enquanto eles procuravam algo nos olhares, ambos acharam desejo.

De repente ficou mais quente e quase impossível que as línguas se separarem. Rose encontrou a barra da camisa de Scorpius e suas unhas entraram por ali, arranhando lhe o abdômen com força, um gemido escapou da boca dele quando a dor lhe veio a cabeça. Pondo-se em cima dela, ele lhe pressionava contra o colchão e Rose podia sentir toda a pulsação no meio das pernas. Não demorou para a camisa dele sumir e a ruiva, fora de si, começar a morde-lo em toda a extensão do tórax. A pele branca de Scorpius já estava vermelha e ele não se conteve em inverter as posições, deixando Rose montada em si e se livrando do suéter dela. Ele quase teve um treco quando ela, em um único movimento, fez o mesmo com o sutiã.

Rose era a garota mais linda que ele já havia visto.

Ela viu a admiração nos olhos do namorado e se inclinou para beijá-lo com paixão, na mesmo passo em que um Albus despreparado entrou no quarto.

– AH MERDA! – Ele exclamou virando-se de costas. – QUE MERDA É ESSA?

Num pulo quase tão rápido quanto a luz, Scorpius empurrou Rose para debaixo dos lençóis e se levantou, no calor do momento ninguém percebeu que um pacote branco caia no chão.

– Al... Al... – O loiro gaguejou tateando o chão atrás da camisa.

– Acho melhor você calar a boca, Scorpius. Você não sabe o quanto quero enfiar a mão na sua cara! – O moreno ainda estava de costas – É melhor você se vestir, Rose. Antes que eu decida me virar e bater no seu namorado enquanto você está seminua tentando nos separar!

Scorpius jogou o suéter para Rose que se vestiu com rapidez por debaixo das cobertas, tremia de vergonha e pelo que tinha acabado de acontecer, a adrenalina ainda lhe consumia. Já pronta, mesmo que assanhada e com a roupa desregular ela sussurrou algo rápido pro namorado e sumiu dali.

– Seu filho da puta! – Albus se virou para o amigo, com uma cara pra lá de assustadora.

– Eu... Não era o que você tava pensando... – Scorpius tentava dizer ainda perdido com todo o alvoroço.

– Ah, deixe-me ver. Você está quase transando com a minha prima e eu devo pensar que vocês estavam fazendo o que? Testando pra ser medibruxo?

– Meu Merlin, Albus! Fala baixo!

O moreno segurou a cara de assassino por mais alguns segundos, até cair na gargalhada.

– Você... Você devia... Devia ver... A sua cara agora – ele tentava dizer enquanto se inclinava e se apoiava com as mãos nos joelhos. Rindo feito um abestado. -

– Ah, seu ridículo! – Scorpius fechou a cara e pegou o malão, saindo pisando duro do quarto. - Vá se danar

Albus veio logo atrás com a caixa branca na mão.

– Tá aqui o que você veio procurar – ele entregou ao amigo ainda rindo – Apesar de ter achado coisa bem melhor...

– Idiota! – Scorpius resmungou andando em direção ao saguão com Albus ainda morrendo de rir no seu ouvido.

.:x:.

Logo a paisagem que cercava Hogwarts ia sumindo enquanto o Expresso fazia o caminho de volta a Londres.

Ainda vermelha de vergonha, Rose estava com a cara quase colada na janela da cabine que dividia com o namorado e o primo, tentando o máximo possível prestar atenção em qualquer coisa na paisagem que não fosse o interior da sua cabine. Scorpius, por sua vez, estava acomodado do outro lado do banco, de cabeça baixa, frustrado por uma série de coisas. Dentre eles: o fato de quase, infelizmente quase, ter um dos momentos mais especiais com Rose, o fato de Albus ter flagrado tudo e o fato de não consegui olhar para cara de nem um dos dois. Além do pensamento de encarar o sogro na estação de Kings Cross, com uma cara de “Faz algumas hora que vi sua filha nua e nossa... que trabalho bem feito o senhor fez”, ser assustador.

Esquecendo facilmente do constrangimento dos amigos, Albus se perguntava como uma certa garota estava se sentindo naquela manhã. A informação que ele tinha era que ela havia conseguido uma cabine vazia no último vagão e o joelho dele não pararia de subir e descer se ele não aparecesse por lá. Sem dizer nada, foi o que fez e assim que fechou a porta atrás de si, Rose suspirou aliviada.

– Eu não consigo nem encarar meu próprio primo! – ela exclamou virando-se pro namorado.

– Eu não consigo nem chegar perto de você, Rose! – Scorpius quase gritou deixando sua frustração fluir. – Caramba, onde a gente está com a cabeça?

– Eu não sei! Só sei que quando estamos próximos demais eu esqueço todo o resto... Merlin, isso é loucura!

E os dois se encararam quase desesperados. A real é que eles eram só dois adolescentes cheios de hormônios incontroláveis com tudo a flor da pele no meio de um relacionamento.

O riso foi impossível de ser controlado e os dois gargalharam juntos até cessar, depois ficaram se encarando.

– Pare de me olhar assim. – Rose lhe pediu.

– Assim como? – Scorpius franziu as sobrancelhas.

– Como se tivesse me visto nua.

– Mas eu vi!

– É! Mas meu pai não precisa saber, muito menos de você e desse seu olhar.

Scorpius engoliu em seco, seu rosto ficou mais pálido do que o normal.

– O que? - Rose quis saber preocupada.

– Acho que vou fazer a viagem de volta para Hogsmeade...

– O que? Por quê?

– Vou evitar meu próprio assassinato.


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Notas finais do capítulo

E então, pessoinhas? O que acharam? Comentem suas opiniões e preciso de sugestões, sobre qualquer contexto, sobre o que deveria acontecer e tals. Participem!



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