Scorpius & Rose (vol. 1) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 15
Capitulo 14 - Ele está domando!


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! To bem animada então decidi fazer um esforço para não demorar!

Boa leitura e um beijos... Obrigada por todos os comentários, que já passaram de 100. Eba o/ Rumo a mais reviews!



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Scorpius & Rose

Capitulo XIV - Ele está domado!

– Pois bem alunos, agradeço a compreensão de todos vocês pelos motivos da minha ausência e volto a informar que Lílian estará de volta logo mais na sexta-feira. – A turma voltou a celebrar quando o professor Potter avisou o retorno de sua filha para a turma do sexto ano. Era fato que a ruivinha era querida por todos na escola e a cada dia mais a falta que ela fazia ia aumentando.

A aula já havia começado há uns quinze minutos e enquanto dava saudações Harry sentiu falta de um trio em especial, apesar de ter conhecimento de que uma certa ruiva que fazia parte desse trio estar hospitalizada, ainda tinha esperança que ela aparecesse para assistir aula, e enquanto aos outros dois, estava muito surpreso com a ausência ou atraso deles.

– Bom, temos muito o que recuperar, então vamos dar continuidade na aula – falou o professor dando a volta em sua mesa e pegando um dos livros sobre ela – Estou com um livro diferente aqui, mas o conteúdo é o mesmo do de vocês. Por favor, abram na página...

– Desculpe professor – interrompeu Albus Severus arfando parado no batente da porta da sala de aula – Mas será que ainda posso assistir a sua aula?

– Posso saber o porquê do atraso? – Harry perguntou ajustando o óculos com o dedo mindinho.

– Eu perdi à hora, tive um pequeno imprevisto – o moreno se explicou.

– Você pode assisti a aula sim, afinal, ela começa agora. Mas quero lhe ver na minha sala depois, estou curioso quanto a este imprevisto tão importante capaz de fazê-lo chegar atrasado em uma aula.

– Sim, senhor.

Albus se acomodou em uma carteira diferente da que costumava sentar, jogando a mochila no chão depois de alcançar o livro, abrindo na página indicada pelo seu professor logo em seguida, mas não antes de saudar Louis. Ele não sentaria ao lado de Scorpius, como sempre fazia, tinha certeza que não seria a melhor companhia no momento. Rio ao pensar nisso.

Quando Harry iria iniciar a introdução sobre algumas leis do Ministério, foi interrompido mais uma vez por duas figuras, um sonserino e uma grifinoria respirando com dificuldade no batente da porta de sua sala, o que o deixou um pouco irritado.

– Não me digam que também tiveram um imprevisto? – ironizou.

– Desculpa, professor Potter. Mas é que Madame Pomfrey demorou a me liberar – mentiu Rose ficando vermelha. Já tinha se arrependido de ter ido assisti uma aula que não havia sido permitida, deveria ter voltado para cama assim que seu objetivo que a fez sair dela estivesse alcançado. Seus pulmões estavam queimando por ar depois da correria que fez depois de se separar da boca de um loiro que buscava tanto quanto ela por ar ao seu lado.

– E você, senhor Malfoy? Acredito que não estava na enfermaria, caso contrário eu teria sido informado.

– Foi mau professor. Imprevisto, sabe? – o loiro se desculpou olhando rapidamente para Rose e sorrindo para ela.

– Uma segunda-feira de imprevistos... Interessante. Vocês podem assistir minha aula, mas assim como o Sr. Potter ali, vão ficar para conversar comigo depois dela. Sejam bem-vindos.

A ruiva e o loiro se entreolharam rapidamente e se acomodaram em uma das últimas cadeiras da sala. Tiveram muita vontade de rir enquanto pegavam os livros nas mochilas e quase explodiram no esforço para se controlar. Sentiam-se leves, sem problema algum para se preocupar. Havia uma vontade inexplicável de rir de tudo e comentar sobre tudo, sussurravam sobre o conteúdo que preenchiam a aula, faziam piadas e davam risadinhas sem se importar com os olhares repreendedores do professor Potter. Rose nunca deu um pio em sala de aula que não fosse perguntas sobre o conteúdo administrado no momento, sempre tomou muito cuidado para não sair do foco nesse horário de aprendizado, mas ali, naquela ensolarada segunda-feira, ela não estava nem aí.

A situação de Scorpius não era de nada diferente. Seu coração parecia nunca ter sido tão completo como era naquele momento. Rose estava ali, sentada do seu lado, sorrindo com ele, estudando com ele, segurando a mão dele. Alem de todas as confusões e situações estranhas, só foi necessário mais algumas palavras ditas no tom certo de certeza e um único beijo apaixonado para finalmente se tocarem do que estava bem debaixo de seus narizes.

A sala inteira queria olhar para trás para ter certeza que o que estava acontecendo era real, mas aula do professor Potter era tão tentadora quanto. O homem realmente ensinava e muito bem, um conteúdo aparentemente tedioso como as leis do Ministério se tornava bastante interessante e de fácil compreensão na voz dele.

Uma aula tranquila se passou, especialmente para um inicio de semana. Os alunos foram liberados assim que deu o horário, ficando apenas três de pé diante do gabinete na sala do professor. Estavam de ombro a ombro, Albus na esquerda, Scorpius na direita e Rose no meio.

– Então? – o Prof. Potter ergueu uma sobrancelha, se encostando no apoio de sua cadeira e juntando as mãos abaixo do queixo.

– Tínhamos um assunto pendente para resolver – Rose começou.

– Ei! Me inclui fora dessa! – Al reclamou.

– Que assunto tão importante era esse que não podia esperar o almoço? – insistiu Harry.

– Tio, o senhor quer mesmo saber... É uma coisa muito pessoal – a ruiva murmurou.

– Um dia, um homem me ensinou que quando se tem um segredo nesta escola, está se iludindo. Todos já devem saber – brincou o mestre abandonando a expressão de carrasco – Olha, isso não pode se repetir. Nem o atraso e principalmente o que aconteceu no fim de semana, ouviram?

Os três assentiram.

– Tomei a liberdade de ler o que Hugo escreveu pra sua mãe – continuou – e não gostei nadinha, mas agradeci e espero que vocês façam o mesmo, por não ter chegado as mãos de Ron...

– Então quer dizer que o meu pai não sabe?! – Rose arregalou os olhos.

– Não – afirmou Harry – Mas se estão mesmo juntos ou pretendem ficar, como eu já observei durante toda minha aula, é bom que você comunique a ele. Sei que ele permitirá, com certa relutância, mas não há nada que ele possa fazer mesmo. Porém, que seja por você que ele saiba disso, ok Rose?

– Sim, eu vou escrever pra ele o quanto antes.

– E você, Sr. Malfoy... Tome bastante cuidado, estou de olho em você. Saia da linha e você conhecerá o Harry Pai Potter.

– Sim, senhor – Scorpius respondeu rapidamente, mas não pode deixa de rir daquela expressão que de ameaçadora não tinha nada na cara do seu professor.

– Agora podem ir e que não aja mais nenhum imprevisto antes da minha e de qualquer outra aula, estamos entendidos?

– Sim! – os três responderam em couro, já se virando para sair.

– Ah! Rose! – Harry chamou alcançando uma de suas gavetas e tirando três envelopes de dentro dela, os estendendo a ruiva logo em seguida – Três cartas para você. Seu pai, sua mãe e Lily manda dizer que ainda existem.

– Obrigada, tio – Rose corou pegando os envelopes – Até mais tarde.

Os três saíram em silêncio pela sala de DCAT e caminharam lado a lado pelos corredores, teriam horário vago até o almoço, então se dirigiram para os jardins. Timidamente, Scorpius entrelaçou sua mão com a de Rose, o que a fez corar e sorrir um pouco.

– Como vocês estão agora? – Al perguntou caminhando com as mãos nos bolsos.

– Estamos bem – a ruiva respondeu de bom grado.

– Estão namorando, então?

– Não exatamente – foi Scorpius quem falou franzindo a sobrancelha e olhando confuso para a parceira – Como estamos mesmo, Rose? Sim, porque você terminou de me beijar e me largou para ir vesti o uniforme, depois me agarrou de novo e me arrastou em seguida para aula... Eu estou meio confuso, sabe?

Rose e Albus explodiram na gargalhada com a expressão sincera de confusão no rosto do loiro. Os três pararam debaixo de uma árvore, enquanto Albus se jogava no chão apoiando a cabeça nas mãos e focando o teto de folhas acima dele, Rose entrelaçava seus braços no pescoço de Scorpius sorrindo.

– Estamos só curtindo, okey? – disse o beijando rapidamente.

– E por que não namoram logo? – o moreno murmurou lá de baixo.

– Por falta de pedidos é que não foi! – o loiro argumentou.

– Ah, por favor! Eu sei que a gente demorou pra se entender, mas vamos devagar mesmo assim. Eu nunca foi boa em relacionamentos, eu não quero estragar tudo! – Rose fez biquinho.

– Estragar o que, ruiva? A gente sempre vai dar certo, aceite! Viva com isso.

– É, Rose! Deixa de ser mole! Meu Merlin, nunca vi nada igual!

– Severus você não está ajudando. Não podemos esquecer que ambos temos temperamentos bem complicados. Eu quero curti, tá bem? Eu quero poder ter um relacionamento que preste do inicio ao fim!

– E que disse que vai ter fim? – Scorpius quase pulou juntando as sobrancelhas.

– Foi só um modo de falar, okey? – Rose se desculpou – Acredite, eu quero que isso dure.

Enquanto o casal desembestava em sussurra, murmurar ou dizer coisas fofas e melosas um pro outro, Albus revirou os olhos e sentiu vontade de vomitar diante daquilo tudo. Mas como não estava afim de andar de volta até o castelo e deixar aquela grama e sombra fresca, decidiu se fazer presente.

– Eu tenho uma pergunta! – anunciou.

– Hum... – Scorpius murmurou durante um beijo.

– Já que vocês estão só curtindo, vale relacionamento aberto? Por que eu adoraria continuar levando o Scorpius para distrair outras meninas enquanto eu trabalho nas melhores amigas delas.

Rose se desvencilhou do loiro em pulo, seu rosto estava em chamas, vermelho de raiva. O dedo indicador erguido para face de Scorpius com firmeza, este estava perdido naquela ação toda, por reflexo, suas mãos estavam espalmadas ao alto.

– O que... – tentou começar.

– Scorpius Malfoy, se você ousar me trair...

– Ei, ruiva! – ele a interrompeu puxando pelo braço erguido e a apertando ainda mais contra o seu corpo – Fora você, só tem homem nessa escola para mim agora e você sabe muito bem, que homem é a praia do seu primo.

A ruiva se derreteu instantaneamente abrindo um largo sorriso focando faminta a boca do loiro. O moreno, largado no chão, morria de tanto rir ignorando a ofensa, bolando de um lado para o outro sem poder se segurar.

– Ele está domado! Scorpius Malfoy foi domado! – anunciava entre gargalhadas.


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Notas finais do capítulo

E ai? Domando? Será? E Rose? Vai perde esse medo?
Beijocas, até o proximo cap! Comentem!