Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

EU RESSURGI DAS TREVAS!!!

Sim! Eu voltei!
Claro depois de uma década de enrolação e de teimosia , cá estou eu escrevendo mais um capítulo pra vcs.
Eu fiquei esse tempo todo sem postar nada pelo simples fato de ter um enorme bloqueio, não sabia como continuar a história e nem sabia mais do porque de ter feito aquilo no último capítulo, sem contar nos problemas com o meu computador- ainda estou sem, mas estou fazendo chantagem com o meu irmão pra poder usar o dele- , e o colégio. Mas Voilá , ESTOU DE FÉRIAS, ou seja, capítulos novos toda a semana - vou tentar ao máximo pra cumprir essa meta-. Agora, sem mais delongas... > Capítulo 8



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Oh, Santo Hades... proteja o maldito Lancaster , porque quando eu sair daqui ele vai morrer!

Não sei ao certo quando foi que eu acordei, você acaba perdendo o sentido do tempo quando é drogada e jogada num porta-malas apertado e fedorento. Minha mente fazia questão de puxar os acontecimentos que pra mim, não passava de um pesadelo, um pesadelo pior do que um bolinho gigante tentando te devorar.

Meus dedos estavam dormentes, minhas coxas estavam ardendo e minha cabeça parecia que estava prestes a estourar. Fiz um movimento grosseiro com as pernas, na esperança de conseguir chutar a maldita porta daquele cubículo. Mas a única coisa que consegui foi uma dor nas costelas.

Carranca, prefiro mil vezes minha Carranca.

Tentei focar minha mente com pensamentos positivos, sabia que gritar não adiantaria nada. Eu, como amante de filmes de ação, sei que isso não funciona. Como também sei que diferente dos filmes de cinema, essa minha história não vai ter um final feliz.

Passaram mais alguns minutos ou horas-realmente não sei-, quando o carro começou a desacelerar. Estreitei os olhos e tentei acalmar meus sentidos, o carro finalmente parara e escutei a porta do motorista ser aberta e passos andarem na direção do porta-malas, na minha direção.

Minha respiração ficou rápida demais. Pude escutar meu coração pulando no meu peito. Meus olhos, apesar de não enxergarem nada graças á escuridão daquele lugar, estavam arregalados e voltados pra porta.

Então, como um passe de mágica , o monstrengo que me atacara perto do Bluns abre o maldito porta-malas. Meus olhos se estreitaram involuntariamente por causa da claridade que varrera meu rosto, e é claro , que mesmo quase cega e com dor no corpo todo o meu plano era dar o fora dali.

Forcei minhas pernas a se moverem, joguei-as para fora do carro e tentei correr.

Só tentei, porque mãos gigantes cercaram minha cintura me impedindo de ir mais que trinta centímetros de distância.

– Aonde pensa que vai, mocinha? - A voz do monstrengo era ridiculamente fina.

–Seu infeliz, me larga agora!-Gritei, arranhando as mãos dele que nem se moveram do meu corpo.

Ele suspirou, talvez já estivesse acostumado com esse negócio de sequestro. Com nenhum esforço aparente, o monstrengo me levou de volta ao carro, ainda me pressionando ele pegou um saco preto que estava preso no seu cinto e enfiou na minha cabeça.

–Agora cale a boca! Ou vou ser obrigado a te drogar de novo.

Absorta naquela escuridão, ele me pôs sob seus ombros e começou a caminhar apressadamente.

Eu poderia dar uma chave de braço no pescoço dele agora. Mas alguma coisa me disse que ele não seria tão delicado comigo case conseguisse me pegar mais uma vez. Suspirei e agucei os ouvidos em busca de algum som ameaçador tipo uma serra elétrica ou um som de espadas sendo puxadas prontas para me cortar ao meio mas o que eu ouvi foram apenas vozes, tilintar de copos e risos desengonçados. Franzi a testa por baixo do saco escuro, o que diabos estava acontecendo?

O monstrengo me pôs no chão, minhas mãos já estavam indo em direção a minha cabeça pra arrancar o saco mas outra pessoa fez isso por mim.

Quando meus olhos se acostumaram - mais uma vez- com a claridade do recinto, eu não acreditei no que estava vendo : aquilo era uma espécie de bar, todo grupo de bad boys estavam ali, inclusive Lancaster e o Cara de Rato. Tinha muita gente, cerca de oitenta pessoas. Todos caras trajando casacos de couro e um sorriso displicente no rosto.

–Bem Vinda ao Clube dos Bad Boys, Ana.- Lancaster gritou, levantando o copo de cerveja fazendo os outros descerebrados fazerem o mesmo e uma gritaria e aplausos se iniciarem.

Então, eu percebi o que estava acontecendo. Aquilo devia ser um tipo de "iniciação" ao grupo. Tentei respirar com calma, manter a pose e tudo mais mas aquele filho da puta havia me enganado - e não era a primeira vez-, eu realmente achei que minha família estava correndo riscos e que eu teria que casar com o filho do chefe da máfia.

Fuzilei-o com tanta raiva que eu poderia queimar a cabeça dele só com o olhar. Quando percebeu que eu estava caminhando até ele, o sorriso desaparecera de seu rosto e quase pude ouvir ele dizer um "Ai que merda"

Tudo aconteceu muito rápido: eu caminhei até ele , enfiei minhas mãos em seus cabelos e forcei a cabeça dele contra o balcão. Soltei uma das minhas mãos da sua cabeça e com a outra fiz seu rosto se virar para o meu.

–Seu filho da Puta!

E dei um soco bem no centro daquele rosto.


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